22 de outubro de 2025
  • 09:35 Integrantes da cadeia agrícola, produtores rurais e engenheiros agrônomos são condecorados por Bruno Peixoto
  • 05:51 Fábrica clandestina de alimentos é fechada em Goiânia: ausência de higiene
  • 02:08 Transparência Internacional rebate críticas de Gilmar Mendes
  • 22:24 Agentes de saúde de Ipameri receberão honrarias em sessão itinerante
  • 18:40 GCM de Senador Canedo prende homem que esfaqueou o filho durante briga


Aumento foi aprovado pelo Conselho Nacional de Previdência Social; Lupi defendia manter limite em 1,8%

O governo federal publicou no DOU (Diário Oficial da União) desta 6ª feira (28.mar.2025), a resolução que aumenta o limite máximo de juros para empréstimos consignados concedidos a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de 1,8% para 1,85% ao mês.

Já para transações realizadas por meio de cartão de crédito consignado e cartão consignado de benefício, o teto permanece em 2,46% ao mês.

A alta foi aprovada na  311ª reunião ordinária realizada no dia 25 de março de 2025 pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social).

Com a decisão, o CNPS revoga a Resolução nº 1.367, de 9 de janeiro de 2025, que previa limites superiores. A nova regra entrará em vigor 5 dias úteis após sua publicação. Eis a íntegra da portaria (PDF).

A medida tem impacto direto sobre aposentados e pensionistas que utilizam essa modalidade de crédito, garantindo taxas mais controladas e previsibilidade financeira para os segurados do INSS.

O Poder360 mostrou que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, defendia manter o limite cobrado sobre empréstimo com desconto em folha para aposentados e pensionistas em 1,8% ao mês. Ele preside o colegiado responsável pela decisão.

O estudo do ministério sobre o tema demonstrou que não havia necessidade de uma nova elevação do teto do consignado. Em geral, há uma apresentação nas reuniões quando o assunto está em discussão. Na sequência, o conselho vota.

O CNPS é formado por 12 integrantes, sendo metade deles do Ministério da Previdência, 3 representantes de aposentados e pensionistas, 3 dos empregadores e 3 dos trabalhadores. No início do ano, o conselho aumentou a taxa de 1,66% ao mês para 1,8% ao mês.



Autor Poder360 ·


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta segunda-feira (24) o compromisso do governo com o cumprimento das metas do arcabouço fiscal, após sua fala durante um evento promovido pelo Valor Econômico causar oscilações no mercado financeiro e levar o dólar a bater R$ 5,77. Em postagem na rede X (antigo Twitter), Haddad afirmou que há uma tentativa de distorção do que foi dito, e reforçou sua defesa da estrutura atual do marco fiscal.

“Disse que gosto da arquitetura do arcabouço fiscal. Estou confortável com seus parâmetros atuais. E que defendo reforçá-los com medidas como as do ano passado. Para o futuro, os parâmetros podem até mudar se as circunstâncias mudarem, mas defendo o cumprimento das metas do atual governo”, escreveu o ministro.

Fala de Haddad sobre cenário futuro gerou reação imediata no câmbio

Durante o evento, o ministro comentou que, caso a economia brasileira atinja estabilidade na dívida pública, inflação controlada e queda da Taxa Selic, poderá haver espaço para ajustes nos parâmetros do arcabouço, mas sem alterar a estrutura principal do modelo fiscal.

“Quando você estiver numa situação de estabilidade da dívida/PIB, com uma Taxa Selic mais comportada e inflação sob controle, vai poder mudar os parâmetros. Na minha opinião, não deveríamos mudar a arquitetura”, declarou Haddad.

A declaração foi interpretada por parte do mercado como sinal de possível flexibilização das regras fiscais, o que gerou forte oscilação no câmbio nas primeiras horas do pregão. O dólar chegou a atingir R$ 5,77 às 9h45, desacelerou para R$ 5,73 após o esclarecimento do ministro, mas voltou a subir durante a tarde após Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciar a intenção de aplicar uma tarifa adicional de 25% sobre países que comprarem petróleo da Venezuela.

Entenda o que é o arcabouço fiscal e por que ele é importante

O arcabouço fiscal substituiu o antigo teto de gastos e é a base da política econômica do governo Lula. Ele estabelece metas para o resultado primário – a diferença entre receitas e despesas do governo sem considerar o pagamento de juros da dívida pública – e um limite de crescimento dos gastos públicos.

📌 Metas fiscais definidas no arcabouço:

  • Déficit primário zero em 2025

  • Superávit de 0,25% do PIB em 2026

  • Superávit de 0,5% em 2027

  • Superávit de 1% em 2028

Essas metas têm uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

Além disso, o novo regime fiscal impõe um limite ao crescimento das despesas públicas: elas só poderão crescer até 70% da variação real da receita no ano anterior, respeitando um piso de 0,6% e um teto de 2,5% de crescimento real acima da inflação.

Haddad busca equilíbrio entre responsabilidade fiscal e política monetária

A fala de Haddad reforça a postura do Ministério da Fazenda em buscar responsabilidade fiscal, mas com flexibilidade estratégica diante de possíveis mudanças no cenário macroeconômico. O mercado segue atento a qualquer sinal de alteração nas regras que regem o equilíbrio das contas públicas.

Autor # Gil Campos


A taxa de juros foi elevada para 14,25% ao ano, mesmo patamar do fim do governo Dilma, para controlar a inflação

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT) não falou sobre o aumento de 1 ponto percentual na Selic, anunciado nesta 4ª feira (19.mar.2025), durante a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Esse é o mesmo patamar do fim do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)

Gleisi Hoffmann tinha o costume de criticar os resultados do Comitê nas redes sociais logo depois dos anúncios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus apoiadores tinham duras críticas ao ex-presidente da entidade, Roberto Campos Neto. Ele foi indicado por Jair Bolsonaro (PL), adversário político de Lula.

A taxa básica de juros foi elevada para 14,25% ao ano, o mesmo patamar do fim do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Diretores do BC (Banco Central) já esperavam o aumento desde o fim de janeiro, visando controlar a inflação. O crédito mais caro reduz o consumo e a produção, o que contribui para uma desaceleração no aumento dos preços.

A última vez que o indicador havia superado esse patamar foi em agosto de 2006. Naquela época estava a 14,75%, quando o presidente da República também era Lula. A decisão contou com o apoio de indicados pelo petista, que formaram maioria na reunião.  

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Guia como se comportarão os preços cobrados em empréstimos e financiamentos do país.

Entre os governistas, até o momento da publicação deste texto, apenas o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) havia se manifestado contra o aumento. Ele afirmou que “política monetária é um equívoco com impactos nefastos para a economia brasileira e também para a questão fiscal no nosso país”.



Autor Poder360 ·


Em balanço dos 37 dias de trabalho no legislativo após a posse, a presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Andreia Rezende (Avante), destacou a intensa produção legislativa no início da nova legislatura. De acordo com a vereadora, em três sessões ordinárias, 30 projetos de lei ordinária foram apresentados, um número considerado recorde. Além disso, tramitam na Casa três projetos de lei complementar, três de resolução e dois de decreto legislativo, abordando temas variados para beneficiar a população.  

Segundo a chefe do poder legislativo, o plenário também teve alta produtividade, com a aprovação de 452 requerimentos. “São demandas identificadas pelos vereadores, votadas e encaminhadas às autoridades competentes”, afirmou Andreia. Além disso, foram aprovadas 82 indicações e seis moções. A presidente ressaltou o papel essencial dos servidores na tramitação ágil das matérias.  

As comissões permanentes iniciaram seus trabalhos, definindo presidentes, vices e titulares, além de distribuir projetos para relatoria. Alguns já receberam pareceres e devem avançar para votação na próxima semana. “Seguimos trabalhando para discutir e aprovar matérias importantes para Anápolis”, concluiu a presidente.

Novos integrantes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Anápolis estão definidos

Novos membros do Conselho de Ética

Os vereadores de Anápolis elegeram, nesta terça-feira (4/2), os novos integrantes do Conselho de Ética e do Decoro Parlamentar. A única chapa inscrita foi aprovada com 22 votos favoráveis e um contrário, do vereador Policial Federal Suender (PL). A eleição foi conduzida pela presidente da Câmara, Andreia Rezende (Avante), e o mandato do conselho será de dois anos (2025-2026).

O Conselho será composto pelos titulares Ananias Júnior (Agir), Divino Antônio (PSD), Jakson Charles (PSB), Jean Carlos (PL) e Leitão do Sindicato (Avante). Como suplentes, foram eleitos João da Luz (Cidadania) e Professor Marcos (PT). Entre os membros titulares, três são parlamentares de primeiro mandato, enquanto Jakson Charles já atuou como Corregedor-Geral.  

Agora, os integrantes do Conselho se reúnem para eleger presidente e vice. Jean Carlos, que acumula a função de 1º secretário da Mesa e líder do prefeito, também integra o colegiado. Na atual legislatura, a Corregedoria-Geral da Câmara é ocupada por José Fernandes (MDB), que exerce simultaneamente a vice-presidência do Legislativo. 

Na imagem os integrantes da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Câmara de Anápolis

Comissão dos Direitos do Servidor e Trabalho, de Educação e da Mulher, Infância e Juventude são formadas no parlamento

Nesta quinta-feira (6/2), o vereador Professor Marcos Carvalho (PT) foi eleito presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal de Anápolis. João da Luz (Cidadania) será o vice, e a composição ainda conta com Cleide Hilário (Republicanos), Seliane da SOS (MDB) e Divino Antônio (PSD). Carvalho destacou a importância da Comissão para a fiscalização e criação de políticas públicas na área educacional.

Na primeira reunião, a Comissão iniciou os trabalhos deliberando sobre três projetos. O PLO 004/2025, que inclui o calendário municipal da Conferência de Adolescentes da Assembleia de Deus (CONAD), será relatado por João da Luz. Já Cleide Hilário analisou o PLO 007/2025, que propõe a proibição do uso de celulares em salas de aula da rede municipal.

Nesta última quarta-feira (5/2), ocorreu a formação da Comissão dos Direitos do Servidor Público e Trabalho. O colegiado será presidido por Jean Carlos (PL), com Rimet Jules (PT) na vice-presidência. Também integram o grupo os vereadores Leitão do Sindicato (Avante), João da Luz (Cidadania) e Cabo Fred Caixeta (PRTB), além da suplente Seliane da SOS (MDB).  

Comissão dos Direitos do Servidor Público e Trabalho da Câmara de Anápolis foi eleita nesta semana

Jean Carlos, autor da proposta de criação da Comissão, ressaltou a relevância dos projetos analisados. O primeiro a ser discutido foi o PLO nº 081/2017, de Jakson Charles (PSB), que trata da divulgação das escalas de plantão nas UPAs. O presidente pediu vistas da proposta para reavaliá-la, considerando mudanças recentes na saúde do município.  

Outro projeto em análise é o PLO 005/2025, de Reamilton do Autismo (Podemos), que institui a Política Municipal do Emprego Apoiado. A proposta, recém-aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), foi encaminhada para relatoria de Rimet Jules. Os vereadores devem aprofundar a discussão antes de emitir pareceres finais.

Na terça-feira (4/2) a vereadora Cleide Hilário (Republicanos) foi eleita, por unanimidade, procuradora da Mulher, Infância, Juventude e Pessoa com Deficiência pela Câmara de Anápolis. A Capitã Elizete (PRD) assumirá como vice-procuradora, enquanto Reamilton do Autismo (Podemos) será o subprocurador da Infância, Juventude e Pessoa com Deficiência. A Procuradoria, criada por Cleide na legislatura passada, teve suas atribuições ampliadas recentemente.

Cleide destacou que sua eleição representa o reconhecimento de um trabalho contínuo e que a ampliação das responsabilidades reforça seu compromisso. Com a participação da Capitã Elizete, que tem experiência no atendimento a mulheres vítimas de violência, e de Reamilton, defensor dos direitos das pessoas com deficiência, a Procuradoria pretende fortalecer suas ações. “Esperamos fazer um bom mandato, cuidando das pessoas”, afirmou a procuradora.

Entre as funções do órgão estão a realização de pesquisas e eventos sobre direitos das mulheres, crianças e pessoas com deficiência, além da manutenção de programas como “A Penha vai Valer”, de combate à violência contra a mulher, e “O transporte é público, meu corpo não”, contra o assédio no transporte público. A Procuradoria também organizou anualmente o evento “Mulheres Notáveis”, promovendo debates e reconhecimento feminino na sociedade.



Autor Felipe Fulquim


Ivo Chermont, da Quantitas, afirma que as exceções de gastos fazem com que a meta fiscal tenha pouca credibilidade

O fato de o governo cumprir a regra fiscal conta pouco na avaliação de analistas de mercado porque a dívida pública está subindo, disse o economista-chefe da gestora de investimentos Quantitas, Ivo Chermont, 44 anos.

As exceções à meta fiscal, como os gastos com catástrofes, reduzem sua credibilidade. “O mercado está muito mais interessado na sustentabilidade da dívida do que se vai cumprir ou não a meta”, afirmou Chermont.

Assista à entrevista (30min20s):

Chermont avalia que há risco de a baixa popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resultar em aumento de gastos públicos.

A tendência de redução da atividade econômica eleva as chances de o governo elevar gastos, disse Chermont. “Uma grande dúvida é como o governo vai reagir à eventual desaceleração que o Brasil deve enfrentar a partir do 2º trimestre”, afirmou.

Abaixo, trechos da entrevista:

  • Selic – “[Sobre a] decisão da taxa de juros em si, acho que não tinha ansiedade do mercado. Em dezembro, eles [BC] deram o guidance tanto para a decisão de agora quanto para março. Para fugir disso [alta de 1 ponto percentual], só se algo saísse muito do normal”;
  • comunicação – “Foi mais dovish [fraca] do que eu imaginava. Dado o estado atual de credibilidade da política econômica pelo mercado, não era a hora de o BC baixar a guarda. [Poderia] puxar a expectativa, quebrar a espinha, quebrar as expectativas que estão se descolando da meta [de inflação] de novo. [O BC] deixou o leque muito aberto. Uma coisa é dizer que não sabe quanto vai subir [a Selic] em maio. Outra coisa é dizer que não sabe o que vai fazer”;
  • expectativa para a Selic – “A gente na Quantitas tem projeção de Selic a 16% ao ano para o ciclo que acaba em julho. Fica parado por um bom tempo. A maior parte das pessoas está entre 15% e 16%. [Mas] as projeções agora têm viés de baixa”;
  • consequências – “Provavelmente [a comunicação do BC] vai fazer com que a expectativa do Focus continue andando. Os inputs que ele [BC] coloca no modelo podem piorar de tal forma que ele pode ter que dar mais [no patamar da Selic], não menos. Estou bem cauteloso em recuar na expectativa de alta, porque acho que as coisas podem piorar”;
  • alternativa – “Um comunicado hawkish, mais duro, aumentaria a chance de ter controle maior. Uma das variáveis mais importantes para o modelo [que o BC usa] é a expectativa de inflação do mercado. O BC mais hawkish em dezembro ajudou”;
  •  efeito das contas públicas – “O fiscal pode contribuir para a inflação principalmente pela falta de credibilidade da política fiscal, como é o caso hoje. Acaba-se tendo movimentos da moeda muito agressivos, como a gente viu no final do ano passado. Tem também a percepção por parte do mercado de que o fiscal continuará a estimular a economia. [Isso] faz com que o mercado tenha projeções de inflação cada vez mais altas, a despeito de uma Selic também [subir]. Tem o próprio canal da demanda agregada: o fiscal expansionista, como a gente viu nos últimos 2 anos, estimulando a economia”;
  • avaliação do mercado – “Algo que evoluiu desde que entrei no mercado em 2006 é a difusão de informação. Hoje é tudo mais homogêneo. O governo tem um diagnóstico de que é injustiçado. Continua batendo na tecla que vai cumprir o arcabouço fiscal. Só que quando se faz conta, há o aumento de endividamento. Não é compatível com o discurso. Não acho que seja injustiçado”;
  • dominância fiscal – “Não é uma questão de 8 ou 80. É um processo contínuo de deterioração das contas públicas. Em algum momento, subir os juros passa a ser contraproducente porque atrapalha a sustentabilidade da dívida. A gente vai aos poucos caminhando para lá. O BC ainda tem trabalho a fazer para controlar expectativas. Não está de mãos amarradas. Ainda não”;
  • benefícios de ajuste – “Contas públicas organizadas permitem trabalhar com nível de juros mais baixo. Isso estimula investimento privado e  inovação. As pessoas ficam mais produtivas, os salários melhoram e tudo anda bem mais facilmente”.



Autor Poder360 ·


CNC indicou que, apesar do recuo de 1,1% em relação a dezembro, há leve aumento nas intenções de investimento

No início de 2025, o setor varejista brasileiro enfrentou uma redução na confiança, conforme indicado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta 3ª feira (28.jan.2025). O Índice de Icec (Confiança do Empresário do Comércio) apresentou uma diminuição de 1,1% em janeiro, atingindo 109 pontos.

Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, houve um decréscimo de 0,1%, refletindo uma moderação no otimismo dos comerciantes.

A CNC relaciona essa diminuição da confiança aos desafios econômicos enfrentados pelo país, além dos gastos elevados característicos do período, incluindo impostos como IPTU e IPVA e despesas escolares.

A análise da confederação aponta que a prudência dos empresários varejistas impactou os resultados do Icec, com recuos nas condições atuais (-1,7%) e nas expectativas (-1,7%), enquanto as intenções de investimento tiveram um leve aumento de 0,2%.

A pressão sobre os custos é um desafio, mas o avanço nos investimentos mostra o comprometimento dos varejistas em superar as dificuldades atuais,” dissJosé Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senace.

Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, destacou o nível de juros, os impostos elevados, o gasto público descontrolado e o dólar em alta como fatores que aumentam a preocupação dos empresários. Tavares sugeriu que os comerciantes adotem estratégias assertivas, como promoções e maior controle dos estoques, para enfrentar o período desafiador.

É essencial que os varejistas se adaptem para navegar com sucesso por este cenário”, disse Tavares.



Autor Poder360 ·


Nessa terça-feira, 21, a Assistência Policial Militar da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (AsPM Alego) demonstrou novamente sua eficácia e dedicação ao recapturar um foragido considerado de alta periculosidade nas proximidades do complexo legislativo. A operação é mais um exemplo do importante papel que a AsPM Alego desempenha na manutenção da segurança pública na região do Park Lozandes, onde está localizado o Palácio Maguito Vilela e outros órgãos governamentais.

A equipe do Cinturão de Segurança da Alego, composta pelo subtenente Willian, sargento Paulo Henrique e cabo Araújo, foi responsável pela abordagem do indivíduo, que possui um extenso histórico criminal. Entre os crimes listados em sua ficha, estão múltiplas ocorrências de roubo (Art. 157), lesão corporal (Art. 129), ameaça (Art. 147), injúria (Art. 140) e tráfico de drogas (Art. 33). A prisão ocorreu após a identificação de um mandado de prisão em aberto contra ele por roubo.

Esse caso reflete a vigilância constante e a competência dos policiais militares da AsPM Alego, que atuam de maneira estratégica e coordenada para assegurar que tanto a área ao redor da Assembleia Legislativa quanto outras zonas críticas de Goiânia permaneçam seguras. A recaptura do foragido remove uma ameaça iminente das ruas, e reitera o compromisso da AsPM Alego com a segurança dos cidadãos e das instituições estaduais.

A operação do Cinturão de Segurança é parte de um esforço amplo para prevenir o crime e promover um ambiente seguro através de patrulhamentos, abordagens estratégicas e ações de inteligência. A AsPM Alego é um elemento na estrutura de segurança pública de Goiás, que diariamente se dedica à proteção e ao bem-estar da comunidade.

A AsPM Alego encoraja, ainda, a comunidade a colaborar com as forças de segurança, lembrando que informações podem ser compartilhadas através do Disque Denúncias, pelo telefone (62) 99631-4390. A sociedade pode também acompanhar as atividades da AsPM Alego através do Instagram para mais atualizações sobre sua atuação essencial na segurança do Estado de Goiás.



Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Investidores tiraram R$ 36,9 bilhões de títulos ligados ao programa em 2024, com destaque dos prefixados e do IPCA+

Investidores recompraram (resgataram antes do vencimento) R$ 36,9 bilhões em títulos do programa Tesouro Direto em 2024. Houve um aumento de 21,8% na retirada de dinheiro do programa na comparação com o ano anterior. Essa é a maior variação anual desde 2019, quando a alta foi de 43,3%.

Os números são do Ministério da Fazenda e estão disponíveis no Portal de Dados Abertos do governo federal. Os valores foram corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O montante nominal de resgates antecipados foi o maior registrado na série dos dados. Ultrapassou os valores de 2020, quando somaram R$ 31,3 bilhões.

Leia o histórico no infográfico abaixo:

Nos últimos anos, uma queda na quantidade de resgates foi observada em 2021. É um reflexo dos juros baixos na pandemia.

O Tesouro Direto é uma iniciativa do Tesouro Nacional em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas com rendimento baseado em indicadores, como a inflação e a Selic (taxa básica de juros).

Os resgates se dão quando os clientes querem pegar o dinheiro que investiram antes que o papel vença. Na prática, retiram o dinheiro do fundo. 

Os recursos obtidos com o Tesouro Direto são utilizados para contribuir com o pagamento da dívida pública federal.

Dentre as modalidades dos títulos com maior volume de retiradas, os prefixados têm a maior alta (39,1%) nas recompras em relação ao ano anterior. 

Os outros com maior variação nas retiradas foram o IPCA+ (22,1%) e Tesouro Selic (alta de 20,3%), como mostra o quadro abaixo:

Rafael Dadoorian, sócio-fundador da Convexa Investimentos, diz que o movimento de alta nos resgates dos títulos pré-fixados se explica por um movimento de recomposição de renda. Os usuários do programa podem ter trocado os rendimentos do programa por um CDB (Certificado de depósito bancário) de bancos, por exemplo.

“Enquanto um Tesouro prefixado pode pagar 12% ou 13% ao ano. Um CDB com prazos similares costuma pagar 14% ou 15%. A depender do emissor, até mais”, declarou o especialista ao Poder360.

O mesmo movimento foi observado com a taxa ligada à Selic. O indicador estava em processo de queda gradual até agosto. Só voltou a subir em setembro.

“Uma vez que a rentabilidade do Tesouro acompanha a Selic e, tendo ativos bancários pagando níveis de taxas mais atrativas, fica interessante diminuir a posição em Selic”, disse Rafael.

O rendimento de muitas categorias do Tesouro Direto está em baixa no acumulado em 12 meses. É o caso da maioria dos títulos ligados ao IPCA. Naturalmente, ficam menos atrativos e os recursos são retirados.

Leia a variação dos principais títulos (aqui para abrir em outra aba):

Outra hipótese é que as taxas elevadas levaram a um rendimento interessante para os investidores ao longo do tempo. Assim, teria valido a pena retirar o dinheiro mesmo antes do vencimento.

Entenda a modalidade de cada um:

  • Prefixado – com taxa de retorno fixa, definida no momento da compra. Podem variar negativamente na hora da recompra, porque há a perda na venda;
  • IPCA+ – título híbrido que combina uma taxa fixa com a variação da inflação medida pelo IPCA;
  • Selic – atrelado à taxa básica de juros do Brasil, que varia de acordo com as decisões do Banco Central.

INVESTIMENTOS EM 2024

O economista Jason Vieira, da MoneyYou, avalia que 2024 foi um ano mais atrativo para os ativos de baixo risco, como foi o caso do Tesouro Direto. Isso se dá não necessariamente porque rendiam melhor, mas porque as categorias voláteis estavam ainda mais arriscadas ao longo do ano.

“Foi um ano para se pensar em um investimento de baixo risco, sim. Porque a taxa de juros muito elevada faz isso, também o excesso de volatilidade”, afirmou.

Professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e economista-chefe do Lide Pernambuco, Ecio Costa concorda com essa análise. A maior razão para a desconfiança dos investimentos de rendimento volátil se dá por causa do temor em relação à política fiscal do Brasil.

Um dos exemplos da desconfiança fiscal é exemplificado pela B3. O capital estrangeiro teve a maior fuga da Bolsa de Valores de São Paulo em 5 anos. 

O fechamento do Ibovespa na 6ª feira (3.jan.2024) apresentou o pior resultado desde novembro de 2023, aos 118.532 pontos.

“Isso aconteceu em 2024, deve se repetir em 2025 e se não tivermos sérias mudanças na política fiscal, vai continuar assim por um bom tempo. Então é um momento muito difícil para a renda variável, para a Bolsa de Valores principalmente”.



Autor Poder360 ·


Por Gil Campos: Goiânia, 16 de dezembro de 2024 – A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 4,84% para 4,89%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central (BC). Para 2025, a projeção também foi ajustada, passando de 4,59% para 4,6%.

As expectativas indicam que a inflação de 2024 deve ultrapassar o teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (entre 1,5% e 4,5%).

Alta nos juros básicos

Para conter a inflação, o Banco Central anunciou a elevação da taxa Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. Após um ciclo de cortes entre 2022 e 2023, a autoridade monetária retomou os aumentos no segundo semestre deste ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em novembro, foi definido um novo ritmo de alta, com previsão de incremento de 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e março de 2025.

A taxa Selic, usada para controlar a demanda aquecida e conter a inflação, influencia diretamente os custos de crédito e investimentos. Apesar do aumento nos juros, a previsão do mercado é que a taxa básica suba para 14% ao ano até o fim de 2025, sendo reduzida para 11,25% e 10% ao ano em 2026 e 2027, respectivamente.

Crescimento do PIB

O mercado financeiro elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,39% para 3,42% em 2024. O resultado reflete o desempenho positivo do terceiro trimestre, que registrou alta de 0,9% em relação ao segundo trimestre, acumulando crescimento de 3,3% no ano até setembro.

Para 2025, a estimativa do PIB aponta crescimento de 2,01%, mantendo-se em 2% para os anos seguintes.

Impacto no câmbio

A previsão para a cotação do dólar foi mantida em R$ 5,99 ao fim de 2024, com estimativa de queda para R$ 5,85 em 2025.

Análise crítica

Os ajustes nas projeções econômicas indicam um cenário desafiador para o controle inflacionário em 2024, principalmente devido às incertezas globais e à alta do dólar. A elevação da taxa Selic pode trazer maior estabilidade de preços, mas também encarece o crédito, dificultando a expansão econômica.

Por outro lado, o crescimento do PIB acima do esperado reflete a resiliência da economia brasileira, mesmo diante de ajustes na política monetária. Para equilibrar o crescimento econômico e o controle da inflação, será crucial observar as próximas decisões do Copom e o comportamento dos preços, especialmente em setores essenciais como alimentação e combustíveis.

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Autor # Gil Campos


O comércio em Goiás registrou um crescimento de 8,1% na variação interanual, em comparação com outubro do último ano. Esse resultado marca o 11º mês consecutivo de alta no setor, sequência que não acontece desde 2014, segundo o Instituto Mauro Borges (IMB).

Os dados, divulgados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o bom desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceram 40,7%. Outro destaque foi o aumento de 23,6% nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

Entre janeiro e outubro de 2024, o comércio goiano acumulou um crescimento de 6,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 5%. Esses resultados foram influenciados, em grande parte, pelas vendas de artigos farmacêuticos e pelo desempenho de hipermercados e supermercados.

Comparado à média nacional, Goiás se destacou. No Brasil, o crescimento foi de 6,5% na variação interanual, 5% no acumulado do ano e 4,4% nos últimos 12 meses.

“O registro de 11 meses de crescimento consecutivo no comércio goiano reflete o fortalecimento do setor. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia”, destacou Adriano da Rocha Lima, titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG).

A pesquisa também mostrou resultados expressivos no comércio varejista ampliado, que inclui a venda de veículos e materiais de construção. Nesse segmento, o crescimento foi de 11,2%, colocando Goiás na terceira posição entre os estados com maior alta, atrás apenas da Paraíba (11,8%) e do Amapá (18,2%).

O principal responsável por esse desempenho foi o aumento de 27,8% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) monitora o desempenho do comércio varejista em todo o país, analisando a receita bruta de empresas com 20 ou mais empregados e cuja atividade principal é o varejo.

Autor Agatha Castro