No Banner to display

26 de julho de 2025
  • 23:18 Conta de luz fica mais cara em agosto com bandeira vermelha patamar 2
  • 19:33 Grupo dos EUA se torna 1º proprietário estrangeiro de clube saudita
  • 15:49 Veter Martins pleiteia retirada de fios em desuso dos postes da rede elétrica no estado
  • 12:05 Lançada obra de reforma e revitalização do Ginásio Tancredo Neves, em Uruaçu
  • 08:21 Decreto de Trump facilita remoção de pessoas em situação de rua


Para Friedrich Merz, operações do governo Netanyahu podem enfraquecer país persa; declarações foram feitas em entrevista a TV

O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que os ataques de Israel ao Irã são um “trabalho sujo” feito em nome do Ocidente. Segundo Merz, o país persa espalha “morte e destruição” pelo mundo. 

“Só posso dizer que temos grande respeito pelo fato de o exército e o governo israelense terem a coragem de fazer isso. Caso contrário, poderíamos continuar a ver o terror deste regime por meses e anos e, possivelmente, com uma arma nuclear em mãos”, disse o chanceler na 3ª feira (17.jun.2025), em entrevista ao canal alemão ZDF, durante o encontro do G7 no Canadá. 

Para Merz, as operações israelenses podem levar ao colapso do regime iraniano. Ele afirmou que é “improvável” que o país consiga retomar a força que exercia antes dos ataques.  

O chanceler defendeu a retomada das negociações sobre o programa nuclear iraniano, interrompidas pelos ataques israelenses. “Ainda existe a possibilidade de que a parte do governo iraniano capaz de agir retorne à mesa de negociações. Se [o Irã] não estiver preparado para entrar em negociações, Israel seguirá esse caminho até o fim.”

Israel começou a bombardear o Irã depois de o país persa ter sido censurado pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) por descumprir obrigações previstas em tratado pela 1ª vez em duas décadas. A ofensiva israelense começou na 6ª feira (13.jun.2025). Tel Aviv afirma que o Irã está avançando no desenvolvimento de armas nucleares, o que considera uma ameaça direta à sua existência.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse em mensagem gravada na 6ª feira (13.jun) que o país não permitirá que Israel “escape com segurança” do “grande crime” que cometeu. 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a campanha militar vai durar “o tempo que for necessário”.



Autor Poder360 ·


Texto questiona “quão corruptos são os juízes” do Brasil e diz que nepotismo e privilégios enfraquecem o Judiciário

O jornal Handelsblatt, da Alemanha, publicou em 31 de dezembro uma reportagem em que critica o Judiciário do Brasil e as ações de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A publicação afirma que a Justiça brasileira “foi originalmente concebida com base no modelo alemão”, mas que “o serviço público se tornou uma casta cheia de privilégios”.

O Handelsblatt questionou se o Judiciário brasileiro precisava de um código de conduta e publicou uma declaração do ministro do Supremo Alexandre de Moraes dizendo que isso era algo “completamente desnecessário”, uma vez que os magistrados “já se orientam pelo comportamento ético que a Constituição lhes prescreve”. 

A publicação declarou que o STF tem “recentemente provado ser o garantidor da democracia” no Brasil. “Os juízes evitaram o pior nas tentativas do ex-presidente Jair Bolsonaro [PL] de declarar ilegais as eleições de 2022”, lê-se na reportagem.

O Tribunal também provou ser um baluarte do Estado de Direito quando os apoiadores de Bolsonaro invadiram o distrito governamental depois da eleição perdida”, diz o texto, em referência à invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023. 

Mas, conforme o jornal, “o nepotismo e o aproveitamento” tornam o Judiciário “vulnerável”. 

O Handelsblatt citou o 12º Fórum Jurídico de Lisboa, realizado em Portugal de 26 a 28 de junho de 2024. Um dos organizadores do evento é o IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), fundado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, e pelo ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho. 

Além do IDP, integram a organização o LPL (Lisbon Public Law Research Centre), da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário, da FGV (Fundação Getulio Vargas).

O evento, apelidado de “Gilmarpalooza”, reuniu na capital portuguesa juízes, procuradores, advogados, empresários e outros ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes. 

O fórum também contou com a presença de políticos e autoridades como governadores, congressistas, ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o então presidente do BC (Banco Central), Campos Neto.  

Por outras palavras, os juízes e procuradores são oficialmente convidados por aqueles que estão atualmente processando ou prestes a julgar”, afirma o jornal alemão. 


Leia mais: 


O Handelsblatt diz que o atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, “achou completamente normal ter sido contratado como consultor jurídico pela holding J&F poucos dias depois de sua aposentadoria” como integrante do STF, mesmo que a empresa tenha sido alvo constante de casos analisados pelo Supremo.

Ela foi condenada a uma das penas mais altas da história judicial brasileira, que o Supremo Tribunal Federal anulou”, lê-se no texto.

O jornal citou ainda o que seriam “privilégios” dos magistrados, como subsídios para moradia, alimentação, transporte, roupas, funerais e atendimento odontológico. Ainda, ter direito a 60 dias de férias por ano. 

Em vez de tirar férias, eles continuam trabalhando, então recebem o pagamento das férias mais o salário normal –tudo isento de impostos”, diz a reportagem. “Muitos deles têm direito a 3 meses adicionais de férias remuneradas a cada 5 anos”, afirma. 

A publicação também falou sobre os “subterfúgios” para que juízes e procuradores consigam ter salários acima do teto permitido, “constantemente inventando novos subsídios especiais isentos de impostos”. 

LAVA JATO

O Handelsblatt diz que “quem busca entender” a imagem “duvidosa do Judiciário brasileiro sempre se depara” com o caso da Operação Lava Jato.

“A partir de 2014, os advogados se beneficiaram da avalanche de processos judiciais contra os seus clientes acusados ​​de corrupção”, afirma o jornal. “No início, os juízes da capital Brasília apoiaram o trabalho das autoridades contra a corrupção. Mas depois, nas primeiras confissões, os altos juízes também apareceram nas listas de destinatários dos empresários corruptos”, continua a publicação. 

Quando, de repente, eles próprios se tornaram alvo da investigação, eles bloquearam [a operação]. O Supremo Tribunal Federal rapidamente anulou os vereditos anteriores –com argumentos frágeis e apesar de provas sólidas e confissões de todos os envolvidos”, diz.

Conforme a publicação, juízes, promotores e seus familiares se beneficiam, “porque a elite judiciária brasileira se conhece”. 



Autor Poder360 ·


Petter estava foragido no Rio de Janeiro – Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem suspeito de cometer homicídio em Goiânia foi preso no Complexo do Alemão, na Comunidade Vidigal, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil (PC), Petter Marcus Pereira Magalhães estava foragido desde de 2021. O suspeito foi encontrado pela polícia na segunda-feira (15).

Petter Marcus é investigado por matar Washington Pereira Cardozo Junior. O suspeito teria comprado um veículo do filho da vítima, mas não teria feito a transferência, o que não agradou a vítima. Os dois chegaram a discutir em função disso.

Até a última atualização da matéria o g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito para pedir um posicionamento sobre o caso.

De acordo com a investigação, ele teria pegado uma arma emprestada com Lucas Souza Silva e cometido o crime em agosto de 2021. Em 2022, Lucas, apontado como o dono da arma, chegou a ser preso, suspeito de ter praticado um outro homicídio.

Ainda segundo o inquérito, tudo começou por causa da venda de uma carro que pertencia a Washington e que não teve a documentação de tranferência devidamente realizada.

Quem estava com o veículo era Petter e ele teria gerado multas que estavam no nome do antigo dono. A vítima queria que as multas fossem pagas e teria pegado o carro de volta com a condição de devolver após a quitação dos débitos, diz a investigação.

A investigação apurou que, em agosto, a vítima estava na Praça Monte Cristo, no Setor São José, quando Petter Marcus teria atirado contra ela. De acordo com o inquérito, após ouvir testemunhas e analisar a dinâmica do crime, a polícia concluiu que no dia da discussão Lucas Souza entregou à para Petter momentos antes de Washington Pereira ser morto com um tiro.

Após trocas de informações entre as polícias de Goiás e do Rio de Janeiro, Petter foi localizado e preso na comunidade e portava uma pistola de calibre restrito. Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva pelo homicídio, ele foi autuado em flagrante pelo porte ilegal da arma.

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas, identificar fontes de prova e perquirir outros delitos porventura cometidos pelo suspeito.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor