Neste sábado, 29, a cidade de Goianésia foi palco da 3ª edição do programa Deputados Aqui, que proporcionou à população uma verdadeira maratona de serviços essenciais. O evento, realizado na Faculdade Evangélica de Goianésia (Faceg), contou com a presença de centenas de cidadãos que chegaram ainda antes das 8 horas, ansiosos por atendimentos gratuitos.
Ao longo da semana, servidores da Assembleia Legislativa de Goiás se dedicaram à divulgação e organização do evento, que se consolidou como uma importante ação social. A população, em busca de serviços de saúde, jurídicos e emissão de documentos, lotou a porta da faculdade desde o início da manhã. Entre os atendimentos mais procurados estavam as consultas oftalmológicas, a emissão da segunda via da carteira de identidade e os serviços oferecidos pela Defensoria Pública.
Participação de autoridades
A cerimônia de abertura contou com a participação de diversas autoridades, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto (UB), e os deputados Cairo Salim (PSD), José Machado (PSDB), Gugu Nader (Agir), Wilde Cambão (PSD), além do deputado federal Dr. Zacharias Calil (UB), ex-deputados Helio de Sousa e Mara Naves, e o prefeito de Goianésia, Renato de Castro (UB). A solenidade também contou com a presença de vereadores e lideranças políticas locais.
Ao abrir a solenidade do evento, o depresidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, expressou sua gratidão pela presença de tantas autoridades, parceiros, e especialmente os servidores da Assembleia Legislativa, que estiveram envolvidos na organização do evento. Peixoto também fez questão de ressaltar a atuação dos deputados estaduais em prol de Goianésia, especialmente no que se refere à destinação de emendas parlamentares. “Temos um carinho imenso por Goianésia. Estou aqui com os deputados José Machado e Cairo Salim, que, junto conosco, estão sempre buscando trazer mais melhorias pra a nossa população”, destacou.
Logo após a abertura do evento, o presidente Bruno Peixoto foi homenageado com o título de Cidadão Goianesiense, entregue pelo presidente da Câmara Municipal de Goianésia, vereador Prof. Hiago Matos. Em seu discurso, Hiago destacou o trabalho de Peixoto à frente da Assembleia Legislativa e o qualificou como “o melhor presidente de Assembleia Legislativa de todo o Brasil”. Ao agradecer a homenagem, Bruno Peixoto disse que “esse título aumenta ainda mais minha responsabilidade e motivação para continuar trabalhando em prol dessa cidade e de sua gente”.
Atendimentos diversificados e gratuitos
O evento ofereceu uma série de serviços essenciais à população. Além de consultas médicas e exames, os cidadãos puderam acessar serviços como emissão de documentos, assessoria jurídica, cursos profissionalizantes, orientação sobre empreendedorismo e até atendimento veterinário, com castração de animais.
Dentre os atendimentos, um dos destaques foi a distribuição de mais de mil mudas de árvores, com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente e do próprio presidente Bruno Peixoto, que, junto à comunidade, realizou o plantio simbólico de uma muda.
A dona de casa Lenita Maria, que procurou o evento para emitir a segunda via da identidade, compartilhou sua experiência: “Eu me separei e nunca tinha alterado meu nome. Aproveitei a oportunidade e vim aqui resolver isso. Foi muito mais fácil do que eu imaginava.”
Jaqueline Duarte, auxiliar administrativa e mãe de pet, também aproveitou a chance para castrar seu cachorro Eros, um pitbull de três anos. “Eu nunca consegui realizar a castração dele por falta de condições financeiras. Agora, vou conseguir fazer e só preciso comprar o remédio, é uma oportunidade excelente”, afirmou Jaqueline, feliz com o atendimento.
A costureira Sirlei Pereira também se beneficiou do evento. Ela foi em busca de atendimento odontológico, pois não tinha condições de ir ao posto de saúde durante a semana. “Eu consegui esse atendimento no dia que não trabalho, que é o sábado. Para mim, foi uma grande ajuda”, disse Sirlei.
Sessão solene
Durante o evento, também houve a entrega do Certificado de Honra ao Mérito, com o objetivo de reconhecer os relevantes serviços prestados ao Estado de Goiás. Ao todo, 185 pessoas foram agraciadas com a distinção, que destacou aqueles que contribuem para o desenvolvimento da comunidade goiana.
Panelão do Gugu
Uma das atrações mais aguardadas do evento foi o tradicional Panelão do Gugu, que serviu mais de cinco mil refeições. Composta por arroz carreteiro, feito com carne, linguiça calabresa e bacon. “Fizemos 500 quilos de arroz, 400 quilos de carne, 300 quilos de linguiça calabresa e 100 quilos de bacon. Nosso panelão cuida das pessoas e serve as pessoas”, destacou o deputado Gugu Nader, responsável pela preparação da grande refeição para a comunidade.
Agradecimentos
Em seu discurso de agradecimento, o presidente Bruno Peixoto ressaltou a importância da parceria entre a Assembleia Legislativa e a Prefeitura de Goianésia. “Estamos oferecendo uma gama de atendimentos à população, que vão desde serviços médicos até apoio jurídico. A cada edição, conseguimos expandir o alcance do programa e garantir que mais pessoas tenham acesso a direitos básicos”, afirmou.
O prefeito Renato de Castro também expressou sua gratidão pela parceria com o Legislativo Estadual. “A população de Goianésia está muito grata por todos esses serviços oferecidos aqui. A parceria entre os poderes tem sido fundamental para garantir a qualidade de vida dos nossos cidadãos.”
A expectativa é que as próximas edições tragam ainda mais benefícios à comunidade. A próxima edição acontecerá na cidade de Caçu, no Sudeste goiano, no dia 12 de abril.
Os preparativos para mais uma edição do Programa Deputados Aqui começaram nesta sexta-feira, 28, na Faculdade Evangélica, em Goianésia. Servidores e servidoras da Assembleia Legislativa de Goiás se dedicaram, ao longo do dia, à montagem da estrutura que receberá a população neste sábado, 29, a partir das 8 horas.
A iniciativa reúne diversos parceiros para oferecer atendimentos essenciais à comunidade, incluindo consultas médicas, exames, emissão de documentos, assessoria jurídica, cursos profissionalizantes, orientação sobre empreendedorismo, castração de animais, corte de cabelo e muito mais.
Atendimentos e parceiros
Confira alguns dos serviços que serão oferecidos durante o evento:
• Sesc Visão – Consultas oftalmológicas, exames e entrega de óculos.
• Fieg/Sesi/Senai/IEL – Divulgação de cursos, ginástica laboral e demonstrações de tecnologia com realidade virtual.
• Instituto de Identificação – Emissão de carteira de identidade (1ª e 2ª via).
• Defensoria Pública – Assistência jurídica para divórcios, pensão alimentícia, retificação de documentos e reconhecimento de paternidade.
• Equatorial e Saneago – Negociação de débitos, troca de titularidade, inclusão em programas sociais e religações.
• Sebrae – Abertura de MEI, consultoria e cursos de empreendedorismo.
• Saúde (Alego e Prefeitura) – Consultas médicas com clínico geral, pediatra, ginecologista, exames e vacinação.
• Social (Alego) – Corte de cabelo masculino e feminino.
• Procuradoria da Mulher – Atendimento jurídico e apoio às mulheres.
• Cursos variados – Oficinas de decoração com balões, marketing social, redes sociais, formação para bombeiros, entre outros.
• Castração de cães – Atendimento gratuito para a população.
• Feira do Produtor Rural – Produtos oferecidos pela Emater.
Atendimentos antecipados
Devido à alta demanda, o Sesc Visão iniciou os atendimentos nesta sexta-feira, com encaminhamentos feitos pela Prefeitura de Goianésia. Foram realizados 30 atendimentos no período matutino e 30 no período vespertino, totalizando 60 pessoas beneficiadas em um único dia.
Os atendimentos do Sesc Visão começam com a triagem, momento em que são distribuídas senhas pela Assembleia Legislativa. Na unidade móvel, os pacientes passam pelo teste de visão e participam de palestras educativas sobre as principais doenças oculares.
“A população sai daqui capacitada sobre saúde visual. Dentro do nosso caminhão, oferecemos atendimento oftalmológico completo e, para quem precisar de óculos, fornecemos uma receita”, explicou Kelly Lopes, gerente da unidade de saúde Sesc Visão de Goiânia.
Além disso, os pacientes que necessitam de óculos podem escolher um modelo de armação, e, em parceria com a Assembleia Legislativa e o Sesc Visão, recebem a doação do acessório. “A ótica leva de 25 a 30 dias para entregar os óculos para o paciente”, completou Kelly.
A costureira Gilmara Carla, mãe da jovem Andrielle Carla, conta que a filha, estudante da Escola Estadual Pedro Mendonça, foi encaminhada pela instituição para realizar um exame de vista. “Minha filha foi encaminhada pela escola, fez o exame e já saiu daqui com a armação do óculos escolhida. Estou muito agradecida”, destacou Gilmara.
Autoridades
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixot (UB), esteve presente nesta sexta em Goianésia para conferir de perto os preparativos do evento que será realizado no sábado. “Estou muito feliz de estar aqui e poder acompanhar esses preparativos. Amanhã teremos uma sessão solene de homenagem, médicos atendendo em diversas especialidades e vários serviços e, ao meio-dia, serviremos mais de 5 mil refeições de arroz carreteiro. Tudo isso para receber a população de Goianésia”, afirmou o presidente da Casa.
Bruno Peixoto também ressaltou o trabalho antecipado da equipe organizadora, destacando que a ação não se limita apenas ao sábado. “Nossos servidores estão aqui desde segunda-feira divulgando o evento e oferecendo uma gama de serviços. O sábado não é o dia que começa nosso evento, é o dia que termina. Eu convido toda a população de Goianésia e região para participar dessa grande festa da cidadania.”
O prefeito de Goianésia, Renato de Castro (UB), agradeceu ao presidente da Assembleia Legislativa pela realização do evento e reforçou o convite à comunidade. “Eu quero agradecer ao nosso presidente por esse grande evento e espero toda a população de Goianésia aqui amanhã”, declarou
O Programa Deputados Aqui reforça o compromisso da Alego com a população goiana, levando serviços essenciais de forma gratuita e acessível. A expectativa é atender centenas de pessoas ao longo deste sábado, proporcionando mais qualidade de vida e oportunidades para os cidadãos de Goianésia e região.
A chegada da covid em Goiás veio acompanhada do primeiro decreto governamental suspendendo, praticamente, todos os serviços não essenciais. Com isso, órgãos públicos, empresas, instituições, escolas, entraram em uma corrida para adequar suas atividades e conseguir realizá-las de forma remota. E a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) saiu na frente.
A primeira providência foi buscar uma solução para retomar as sessões, mas ao mesmo tempo, mantendo o isolamento social, medida tomada para desacelerar a contaminação pelo coronavírus. E ainda em março, a Casa conseguiu adotar um sistema remoto para realização das sessões. No dia 25 daquele mês, menos de 15 dias do primeiro decreto de quarentena, a Alego realizou a primeira sessão extraordinária virtual.
Como a experiência foi extremamente positiva, no dia 14 de abril, o Legislativo goiano retomou as sessões ordinárias, no horário regimental e de forma totalmente remota. Com a presença virtual de 40 dos 41 deputados estaduais, a sessão contou com a apreciação de matérias que contemplavam iniciativas parlamentares, especialmente as que tratavam de medidas relativas ao combate ao coronavírus, entre elas, a destinação de R$ 10 milhões do Parlamento goiano ao combate à covid-19, recursos extras à Saúde e os pedidos de reconhecimento de calamidade pública em função da pandemia, de diversos municípios goianos.
Adaptações
Conforme explicou o diretor de Tecnologia da Informação da Alego à época, Fagner Gonçalves, como o Legislativo goiano já tinha uma estrutura tecnológica consistente, foram necessárias apenas algumas adaptações no fluxo de internet e a capacitação de servidores e parlamentares. Tudo foi viabilizado com o menor custo possível. A plataforma utilizada já estava em uso pela Assembleia, e foi ajustada para as novas necessidades da Casa, garantindo a segurança e a transparência nas votações.
Inicialmente só era possível o voto declarado, o que limitava o trabalho, impedindo as votações secretas. Mas aos poucos a ferramenta foi sendo aprimorada e, com o apoio da Diretoria Parlamentar, a plataforma foi integrada ao painel eletrônico, que foi incorporado ao software. Assim, quando o parlamentar, utilizando seu smartphone ou computador pessoal, entrava no sistema e fazia o login, com o nome de usuário e a senha, automaticamente a presença “virtual” era registrada no painel eletrônico.
Essa integração possibilitou também a votação diretamente no painel. “Na verdade é o reflexo do que acontece dentro da Assembleia. Ali no painel eletrônico, a gente consegue transmitir diretamente pelo software. Então o parlamentar acompanha, no software, como se estivesse presente na sessão, ‘real time’”, explicou o então diretor. Além disso, o modelo garantia a lisura de todo o processo de discussão e votação das matérias, já que o voto do parlamentar era registrado eletronicamente.
As sessões eram realizadas da seguinte forma: o presidente da Casa ficava no plenário, acompanhado de um ou dois parlamentares, assessores e colaboradores indispensáveis para a realização e a transmissão das sessões. Mesmo com a equipe mínima no local, todas as orientações para evitar a disseminação da covid-19 eram seguidas, como o uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas.
A sessão, então, era aberta pelo presidente e ocorria nos mesmos moldes das presenciais, com os debates e votações. O trâmite era o mesmo anterior, a única diferença é que ao invés de usar o terminal de votação que fica dentro do plenário, na mesa de cada parlamentar, ele fazia no aplicativo do smartphone. A equipe presencial liberava a votação para os projetos e o deputado votava Sim, Não ou se abstinha de votar.
Todo o esforço feito nesse sentido resultou em ganho duplo para a população goiana: ao mesmo tempo em que a Assembleia Legislativa contribuiu com o isolamento social, mantendo o funcionamento presencial mínimo e o teletrabalho, continuou atuando em defesa do cidadão, discutindo e votando os projetos de interesse de Goiás.
A volta ao trabalho presencial foi gradual, até que depois da vacinação e da queda considerável dos casos de covid em todo o Estado, toda a rotina foi retomada. E o retorno já foi para a casa nova, o Palácio Maguito Vilela, inaugurado em abril de 2022.
Na avaliação do presidente da Comissão da Saúde, deputado Gustavo Sebba (PSDB), a Assembleia Legislativa atuou de forma muito firme, aprovando projetos emergenciais que ajudaram a ampliar leitos hospitalares, adquirir insumos e apoiar os trabalhadores da saúde, que estiveram na linha de frente do combate à covid-19.
“Há cinco anos, vivemos um dos momentos mais desafiadores da nossa história recente, com a chegada da pandemia de covid-19. Como médico e presidente da Comissão de Saúde da Alego, acompanhei de perto não só a luta nos hospitais, mas também o esforço coletivo para fortalecer o sistema de saúde em Goiás”, diz Sebba.
O tucano relembra, ainda, que a Comissão de Saúde teve um papel fundamental no enfrentamento, fiscalizando a aplicação dos recursos, ouvindo profissionais da área, realizando visitas técnicas, promovendo debates importantes e conduzindo reuniões ordinárias e extraordinárias. “Trabalhamos em parceria com os municípios e entidades de classe para garantir que as decisões fossem ágeis e eficazes”, afirma.
O parlamentar também avalia que a pandemia reforçou a necessidade de mais investimentos em saúde pública, ciência e informação. “O momento mais crítico passou, mas as lições permanecem. Nosso compromisso é continuar trabalhando para que Goiás tenha um sistema de saúde mais preparado, humano e eficiente.”
Os que não puderam parar
Se a suspensão das atividades de alguns setores foi fundamental para que a covid-19 fosse contida, na outra ponta, a atuação contínua de trabalhadores de áreas específicas, especialmente, da saúde, possibilitou que milhares, talvez, milhões de vidas fossem salvas. Foram tempos de sofrimento, dúvidas, medo, exaustão, perdas, mas também de muitas e muitas vitórias.
O fisioterapeuta Estevão Diniz esteve à frente de uma equipe que atuou diretamente com pacientes contaminados com a covid-19 e relata situações que nunca imaginou enfrentar.
Funcionário efetivo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ele trabalhou por oito anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria e, no finalzinho de 2019, antes da pandemia, foi transferido para o Hospital Regional do Gama, para atuar no setor de emergência.
Quando começaram a surgir os primeiros casos de covid no Distrito Federal, ele foi convidado pela direção da unidade para coordenar a sala vermelha, área da emergência que receberia os pacientes suspeitos e os casos mais graves de covid-19, que chegassem ao hospital. E logo no começo da organização da estrutura, apesar dos poucos casos positivos, já começaram os desafios. Uma reforma emergencial teve que ser feita para criar uma área de isolamento e 40 leitos de retaguarda, destinados a pacientes menos graves, foram abertos.
Para os contaminados de maior gravidade, havia apenas quatro leitos disponíveis, mas a Secretaria de Saúde exigia, ao menos, dez. “Então o hospital comprou 12 ventiladores novos, mas não tínhamos esses leitos, eu tive que montar ventiladores em leitos de enfermaria, e não havia uma equipe preparada para atender esse paciente de alta complexidade”, conta o profissional.
No início da pandemia, tudo aconteceu de acordo com o que estava previsto, mas ainda em meados de 2020 veio a chamada primeira onda, um aumento muito acelerado no número de casos, que sobrecarregou, completamente, a estrutura montada.
Diniz classifica esse momento como um cenário de guerra: houve falta de leitos, de medicamentos para sedação na hora de entubar os pacientes, seleção dos pacientes mais graves para serem atendidos, sobrecarga exaustiva de trabalho e muitos profissionais sofrendo de ansiedade, principalmente, por medo de se contaminar.
O profissional recorda que chegou a ver pacientes, na hora da intubação, que deveriam estar em coma induzido, que têm que estar sedado para que se consiga fazer com que ele respire no ventilador, e eles simplesmente acordarem com um tubo na boca. “E é muito ruim, muito desconfortável para o paciente ele acordar e a gente não ter medicação para sedá-lo. E aí os médicos tinham que improvisar algumas outras associações de remédios que havia lá na época para tentar fazer esse paciente ter o mínimo de conforto e voltar a ser sedado. Então eles usavam bloqueadores musculares que também faltaram, usavam outros tipos de medicação em doses maiores por falta de sedativos.”
Diniz lembra que houve momentos em que o local onde deveria ter apenas quatro leitos para pacientes graves, os profissionais tinham que colocar oito leitos. “Então onde havia um duto de oxigênio a gente tinha que colocar alguns extensores, que colocávamos como se fosse um T desses que se usam em tomada, mas é um T para oxigênio e ligava três ou quatro ventiladores”, relata o profissional.
As equipes também sofreram com a falta de máscaras e de outros equipamentos de proteção pessoal. Segundo o fisioterapeuta, em vários momentos os profissionais tiveram que reutilizar o equipamento, que deveria ser trocado, como os capotes. As máscaras específicas para a covid, que eram a N95, começaram a faltar e o hospital exigia que eles usassem a mesma máscara por 15 dias.
“Eu só poderia pegar uma outra depois de 15 dias, sendo que ela é um tecido que não pode ser lavado. Então eu usava no plantão durante as intubações, procedimentos, e eu tinha certeza que tinha o vírus da covid ali e eu tinha que levar isso, colocar em uma sacola, deixar isso guardado e num próximo plantão acreditar que eu ia pegar aquela máscara e ficar protegido. E aí mesmo quando a gente se dispunha a comprar, chegou um certo momento, que não achava, porque estavam em falta no mercado”, recorda Diniz.
O fisioterapeuta afirma que a grande carência foi mesmo de recursos humanos. “Os profissionais mais experientes, com mais tempo de carreira, que trabalhavam na secretaria há mais tempo, tinham receio da covid. E aqueles que não dependiam muito daquele salário, pediram demissão, até porque a maioria já tinha idade mais avançada. Os médicos, alguns profissionais de enfermagem também, mas principalmente os médicos, saíram. E aí começaram a entrar médicos recém-formados, residentes, que não tinham tanta experiência, e sofríamos muito durante os procedimentos, porque eles estavam ainda aprendendo a fazer os procedimentos.”
Mortes
Manter o equilíbrio emocional, diante do caos instalado, foi outro desafio enfrentado pelos profissionais de saúde que atuaram no combate à covid-19. O fisioterapeuta conta que, além dos desgastes causados pelo excesso de trabalho, pelo medo do contágio, pela falta de profissionais e de equipamentos e tantos outros aspectos envolvidos na covid-19, os profissionais tinha que lidar, diariamente, com a morte. E se havia os óbitos provocados pelo agravamento da doença, também havia mortes relacionadas, justamente, à falta de experiência dos médicos, muitos recém-formados, que também tiveram que ir para a linha de frente enfrentar a doença.
Segundo Estevão Diniz, o problema maior era no momento da intubação. Ele conta que os médicos não tinham a segurança necessária para fazer o procedimento de forma eficiente ou com a rapidez exigida. “Esse paciente não permitia que o médico errasse a intubação, porque quando ele errava, a saturação já estava muito baixa e, geralmente, ele evoluía para uma parada cardiorrespiratória e a gente não conseguia voltar com esse paciente.”
O profissional afirma que essa foi a causa de muitas mortes de pacientes que davam entrada na emergência conscientes e em bom estado aparente, mas com a saturação baixa, que exigia a intubação. “Isso era uma carga emocional e psicológica muito grande. Aconteceu comigo algumas vezes, de eu conversar com o paciente, falar que ele precisaria ser intubado, mas para ele ficar tranquilo e ele pegar na minha mão e falar: eu confio em você, vocês não vão me deixar morrer, né? E eu não tinha como garantir nada para o paciente, eu tentava tranquilizá-lo, mas, infelizmente, na hora da intubação, alguns iam a óbito.”
Estevão Diniz coleciona ainda outras dezenas de histórias que relembram o horror vivido pela pandemia, mas que, para serem todas narradas, exigiria, talvez, um livro e não uma reportagem. Aqui foram escolhidos relatos marcantes e capazes de demonstrar um pouco do impacto do coronavírus entre os profissionais de saúde.
A vacinação
O ano de 2021 talvez tenha sido o mais simbólico da pandemia. Ainda em 2020 teve início a chamada segunda onda da covid, provocada pela circulação da variante P.1, a cepa identificada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas. No Brasil, essa segunda onda foi muito mais grave e mais letal entre os jovens.
O porcentual de pessoas jovens internadas que morreu no país em 2021 chegou a quase 20%, segundo estudo publicado pela revista científica Lancet Respiratory Medicine.
O cenário trágico seguiu pelo primeiro semestre de 2021. Mais uma vez o mês de março foi marcado por números sinistros. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), no dia 10 de março, o Brasil ultrapassou 2 mil mortes diárias por covid-19, registrando 2.349 óbitos.
Em 23 de março outro recorde: pela primeira vez, mais de 3 mil mortes pela doença foram registradas em único dia, exatamente 3.251 óbitos. No dia seguinte o país atingiu a marca de mais de 300 mil mortos pela covid-19. Naquele momento o Brasil era o país com o maior número diário de mortes por covid-19 desde 5 de março. O país respondia por 11% das mortes por coronavírus de todos os países até então, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
E não parou por aí. Em abril a curva nefasta da doença continuou subindo. No dia 8, o Brasil superou novamente o número de mortes por covid-19 registradas em 24 horas, com 4.249 óbitos. Já em 26 de abril os óbitos por covid-19 em 2021 superaram o número total de vítimas em 2020. Em 113 dias de 2021, foram registradas 195.949 mortes pelo vírus, contra 194.976 em 289 dias da pandemia em 2020. Abril de 2021 ainda ficaria marcado por ser o mês mais letal da pandemia no Brasil, com 67.723 mortes confirmadas pelo Conass.
Se o início de 2021 foi o período mais mortífero e doloroso da pandemia, paradoxalmente, também foi nos primeiros meses do ano que o antídoto capaz de frear os efeitos sinistros da doença chegou ao Brasil.
Depois de muitos atrasos, no dia 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. E finalmente a vacina começou a ser aplicada. No mesmo dia, a enfermeira Mônica Calazans, que atuava na linha de frente, no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, recebeu a primeira dose do imunizante. No dia seguinte, o primeiro carregamento de vacinas chegou à Goiás.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Flúvia Amorim, recorda que quando recebeu a confirmação da chegada da vacina, ela e a gerente de imunização da pasta foram para o aeroporto receber o carregamento. Ela queria verificar, pessoalmente, se estava em todas as condições de conservação e armazenamento para o início imediato da aplicação.
A ansiedade pela chegada dos imunizantes era tamanha que o governador Ronaldo Caiado (UB), que é médico, fez questão receber a carga e aplicar a primeira vacina. Foi uma moradora de Anápolis, Maria Conceição da Silva, de 73 anos, a primeira goiana a ser imunizada contra a covid.
“A vacina, naquele momento, era como se fosse a salvação, era mudar aquela situação que a gente estava vivendo para uma situação melhor, era a luz no fim do túnel. Então, foi muito marcante, a crise de 2021 e a vacinação, acho que foram os momentos mais marcantes da pandemia”, analisa Flúvia.
A profissional ainda tem as cenas daquele dia frescas na memória. “A gente colocou um frasco da vacina em uma caixa de isopor, fomos para Anápolis e vacinamos a idosa. Depois voltamos para Goiânia para vacinar o primeiro profissional de saúde na Maternidade Célia Câmara, quase 11 horas da noite. E guardávamos aquela caixa como se fosse um diamante precioso. A gente vigiava a caixa. Acho que eram cinco doses que vinham no frasco, então tinha que guardar, porque era preciso usar todas as outras doses, não podia desperdiçar nenhuma.”
A partir daí começou a vacinação da população. Como eram poucas doses que chegavam em cada carregamento, foram definidos os grupos prioritários para receber o imunizante. Os primeiros foram os idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições de longa permanência, os profissionais de saúde que atuavam diretamente com os pacientes de covid-19 e a população indígena aldeada. À medida que mais vacinas eram fabricadas, outros grupos eram liberados para serem imunizados.
Como o mundo inteiro estava comprando vacinas contra a covid-19, os governos conseguiam comprar em pequenas quantidades. No Brasil, o Instituto Butantã fabricava a Coronavac, mas dependia de insumos vindos da China, o que fazia com que a produção fosse em uma velocidade muito inferior que a necessária para o momento. Por isso o resultado da vacinação ainda demorou para aparecer. Mas à medida que mais pessoas eram imunizadas, a curva da contaminação e dos óbitos começou a ascender.
Já no mês de maio, um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) revelou que a morte de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade, no Brasil, após o início da vacinação. O porcentual médio de vítimas nessa faixa etária era de 28% em janeiro, quando teve início a vacinação, e caiu para 13% em abril. Daí para frente, graças à vacinação, as notícias relativas à covid ficaram cada vez menos trágicas.
No dia 31 de julho, dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, apontaram uma queda de 42% nos óbitos pela doença naquele mês, uma diminuição atribuída ao avanço da vacinação na população. Até então, 96 milhões de brasileiros tinham recebido ao menos uma dose da vacina.
E assim, 2021, que começou com um escalonamento de casos e que deixou marcado na memória coletiva, especialmente, a agonia de pacientes morrendo sufocados pela falta de respiradores em Manaus, terminou com a esperança trazida pela queda drástica de casos e mortes pela covid. Tudo em função da vacina, da ciência e do conhecimento.
A má notícia é que depois de tudo que houve durante os dois anos mais críticos da pandemia, quando a situação voltou ao normal, as pessoas deixaram de ter os cuidados para não se contaminar pela doença; muitos até deixaram de se vacinar. “Vacinamos muita gente, as doses chegavam e acabavam muito rápido. E foi gerando essa proteção, muita gente vacinada, e o número de casos graves começou a baixar. Temos os dados que mostram: começou a vacinar, começa a cair as mortes. Não morre mais, a pessoa acha que não tem riscos mais, aí não vacina. Esse é o problema. No começo da vacinação todo mundo louco pela vacina, não passou um ano, tinha vacina sobrando.”
Segundo Flúvia Amorim, atualmente, dentre as doenças que causam a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a covid é a principal dela e que mais causa óbitos, especialmente, entre os idosos. “Um dos motivos que a gente está tentando melhorar, é que diminuiu a percepção de risco e isso faz diminuir a ação de prevenção. Estão deixando de vacinar. Idoso tem que tomar a vacina de seis em seis meses. É o que está preconizado. E cada ano que passa a gente vê que está diminuindo o número de pessoas que se vacinam.”
A gestora lamenta a situação. Motivada por essa situação e diversas outras vividas na pandemia e com a autoridade de quem atua em vigilância em saúde e que trabalhou diretamente o combate à covid-19, ela faz um alerta: “Não podemos esquecer”! Talvez o melhor a se dizer, seria: Não devemos esquecer.”
A última semana de fevereiro na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) foi marcada pela realização de plenárias em todos os dias. Por ocasião da antecipação das sessões ordinárias dos dias 5 e 6 de março, devido ao período do Carnaval, foram realizadas cinco reuniões deliberativas. Os parlamentares focaram esforços em debates e votações sobre a devolução de duodécimos da Casa, remuneração aos servidores públicos, calamidade financeira na Prefeitura da Capital, regulamentação de transporte, entre outros temas.
Além dos debates e votações, foram instaladas, também, várias comissões temáticas para os trabalhos do segundo biênio da 20ª Legislatura (2025-2027); audiências públicas para promover o debate entre autoridades, especialistas e a sociedade sobre temas de interesse público; sessão solene; além de workshop e eventos culturais.
Sessões deliberativas
A semana legislativa começou, na segunda-feira, 24, com a aprovação definitiva do projeto que permite a destinação da devolução de duodécimos da Casa para fundos estaduais de saúde, segurança e modernização. De autoria do deputado Coronel Adailton (Solidariedade), a proposta reforça a parceria entre Legislativo e Executivo na gestão de recursos públicos.
Na sessão, também foi concedido o primeiro aval a cinco projetos da Governadoria, entre eles a proposição que garante condições igualitárias para pequenos e grandes devedores em transações tributárias. Outra matéria aprovada foi a que modifica a legislação referente à transparência da lista de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), adequando-a à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
No Pequeno Expediente, temas como transporte alternativo, calamidade financeira em Goiânia e investimentos na saúde foram abordados pelos parlamentares.
Na sessão de terça-feira, 25, a principal pauta foi a concessão da revisão geral anual da remuneração dos servidores efetivos da Casa de Leis, com reajuste de 4,83% baseado no IPCA de 2024. A recondução da advogada Natália Maria Briceño Spadoni ao Conselho da Agência Goiana de Regulação (AGR) também foi aprovada.
Os parlamentares deram aval definitivo à inclusão de eventos no Calendário Cívico, Cultural e Turístico goiano, como a Festa Mutirão das Fiandeiras, a Topagro e o 3º Festival do Cordeiro. Deputados como Alessandro Moreira (PP), Wagner Camargo Neto (Solidariedade) e Clécio Alves (Republicanos) abordaram temas como regionalização da saúde, transporte intermunicipal e gestão financeira de Goiânia.
A plenária de quarta-feira, 26, teve como destaque a aprovação da Política Estadual de Prevenção e Controle do Câncer e do projeto que obriga maternidades a orientarem pais sobre doenças raras não detectáveis pelo teste do pezinho. Foi também aprovada, em primeira votação, a proposta de acompanhamento psicoterapêutico para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica.
Títulos de cidadania, bolsas de pós-graduação e críticas ao Governo Federal também dominaram os discursos no Pequeno Expediente. A deputada Rosângela Rezende (Agir) relatou sua viagem à Índia, enquanto Bia de Lima (PT) propôs conceder cidadania goiana ao ministro da Educação, Camilo Santana.
Com 19 processos apreciados, a sessão de quinta-feira, 27, foi marcada por votação de projetos de autoria parlamentar. Destaque para a concessão de títulos de cidadania ao pastor Renato Silva, ao ministro Gilmar Mendes, do STF, e ao advogado José Eduardo Barbieri.
Outros projetos aprovados incluem a nomeação de praças e rodovias bem como a inclusão de eventos religiosos e culturais no calendário estadual. Em primeira votação, avançou a proposta de flexibilização do transporte rodoviário intermunicipal para taxistas.
No Pequeno Expediente, Clécio Alves (Republicanos) criticou a gestão municipal de Goiânia, enquanto Talles Barreto (UB) destacou os avanços do governo Ronaldo Caiado (UB) em segurança e infraestrutura.
Encerrando a semana legislativa, a sessão de sexta-feira, 28, consolidou a aprovação de projetos voltados à saúde e ao transporte. O projeto que adequa a legislação estadual para permitir o transporte intermunicipal por taxistas recebeu aval final e agora segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.
Entre as propostas aprovadas está a que estabelece a obrigatoriedade de orientação sobre doenças raras não detectadas pelo teste do pezinho bem como a Semana Estadual de Conscientização sobre Hemofilia. Ainda em primeira fase, avançou a criação do Programa Saúde em Destaque, que premiará municípios com boas práticas na área da saúde.
Audiências públicas
Ao longo da semana, quatro audiências públicas foram realizadas na Alego. As discussões abordaram a situação da Ponte Afonso Pena, os desafios da biomedicina, os impactos da privatização da Celg e a concessão da Saneago, além dos direitos das pessoas com fibromialgia.
Na segunda-feira, 24, o deputado Gugu Nader (Avante) promoveu uma audiência pública virtual para debater a situação da Ponte Afonso Pena, que liga Itumbiara (GO) a Araporã (MG). A estrutura é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O encontro contou com a participação de representantes do Iphan de Goiás e Minas Gerais, engenheiros e do procurador do Ministério Público Federal (MPF), Raul Batista. Durante os debates, foi ressaltada a urgência na formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para viabilizar a restauração da ponte e evitar maiores riscos à população. A possibilidade de nova interdição da estrutura também foi levantada, caso não sejam tomadas medidas emergenciais.
Na terça-feira, 25, foi realizada uma audiência pública proposta pelo deputado Ricardo Quirino (Republicanos) para discutir os desafios enfrentados pelos profissionais de biomedicina. O evento reuniu biomédicos renomados e estudantes de diversas universidades goianas.
Entre os temas abordados, destacaram-se a falta de reconhecimento da profissão, a necessidade de ampliação de áreas de atuação e a inserção no serviço público. A inclusão dos biomédicos no concurso da Força Aérea Brasileira (FAB) foi citada como uma conquista em andamento. Ao final da audiência, foi anunciada uma solenidade de homenagem aos profissionais e estudantes da área, agendada para 27 de novembro.
Também na terça-feira, a Alego sediou uma audiência pública sobre as propostas de parcerias público-privadas (PPPs) na Saneago, promovida pelo deputado Mauro Rubem (PT). O encontro reuniu sindicalistas, especialistas em saneamento e parlamentares contrários à concessão dos serviços.
Durante a audiência, foi lançada a campanha “Privatizou, a conta subiu: diga não às PPPs!”, que alerta para os riscos da entrega dos serviços de saneamento à iniciativa privada. Especialistas apresentaram dados indicando que a Saneago possui capacidade para universalizar o esgotamento sanitário sem necessidade de privatização. Também foram levantadas preocupações sobre aumentos tarifários e perda de qualidade dos serviços.
Encerrando a semana de debates, na quarta-feira, 26, o deputado Paulo Cezar Martins (PL) promoveu uma audiência pública para discutir políticas públicas voltadas às pessoas com fibromialgia. O evento reuniu especialistas da área da saúde, advogados e representantes de entidades ligadas à causa.
Entre as principais pautas, destacaram-se a criação de um banco de dados estadual sobre a fibromialgia, a ampliação do acesso a medicamentos de alto custo e a oferta de atendimento psicológico e fisioterapêutico especializado. Também foi debatida a inclusão de novas alternativas terapêuticas, como o canabidiol (CBD), para o tratamento da dor crônica.
A audiência reforçou a necessidade de ações legislativas para garantir mais direitos aos pacientes, além da conscientização sobre a condição, que impacta a qualidade de vida de milhares de pessoas.
As audiências trataram de temas que são pautas prioritárias no Legislativo estadual, que segue promovendo debates e buscando soluções para os desafios enfrentados pelo Estado.
Sessão solene
Uma sessão solene extraordinária foi promovida, na Casa, na última semana de fevereiro. O objetivo foi homenagear a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Goiânia). A solenidade foi conduzida pelo presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB), e contou com a entrega do Certificado de Mérito Legislativo a representantes e usuários da instituição, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido em prol das pessoas com deficiência.
A sessão contou com a participação de autoridades, como os deputados Issy Quinan (MDB) e Lineu Olimpio (MDB), além de representantes da Federação das Apaes de Goiás (Feapaes-GO) e da Câmara Municipal de Goiânia. Durante o evento, Bruno Peixoto anunciou que ele e Issy Quinan destinarão parte de suas emendas impositivas para ampliar as Olimpíadas das Apaes no Estado.
Os discursos destacaram a importância da Apae na inclusão e defesa dos direitos das pessoas com deficiência, ressaltando a necessidade de investimentos e políticas públicas que garantam acessibilidade e igualdade de oportunidades. A solenidade também emocionou o público com os depoimentos dos autodefensores estaduais das Apaes, Vitória Almeida dos Santos e Victor Augusto Araújo Holanda, que compartilharam suas trajetórias de superação e crescimento pessoal.
A cerimônia foi marcada por apresentações artísticas, incluindo performances musicais e de dança realizadas por usuários da Apae. O evento reforçou o compromisso do Legislativo goiano com a valorização e o fortalecimento do movimento apaiano, reconhecendo o impacto positivo da instituição na vida de milhares de famílias.
Instalação de comissões
Na última semana, a Alego realizou ainda a instalação de nove comissões temáticas permanentes, responsáveis por debater e deliberar projetos de lei em suas respectivas áreas. Durante as reuniões, foram eleitos presidentes e vice-presidentes para o biênio 2025-2027, com alguns parlamentares sendo reconduzidos aos cargos.
Entre os colegiados reinstalados, destacam-se a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, presidida pelo deputado Paulo Cezar Martins (PL), que reafirmou seu compromisso com a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência; a Comissão de Educação, comandada por Bia de Lima (PT), que terá o desafio de discutir o novo Plano Estadual de Educação; e a Comissão de Segurança Pública, sob a liderança do Delegado Eduardo Prado (PL), que continuará sua atuação em prol da segurança dos goianos.
A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos teve uma mudança na presidência, com Antônio Gomide (PT) assumindo o cargo e destacando a importância das questões climáticas e da educação ambiental. Já a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor manteve o deputado Veter Martins (UB) na presidência, que anunciou a realização do 6º Seminário do Procon-GO em parceria com o colegiado.
No setor cultural e esportivo, a Comissão de Cultura, Esporte e Lazer reelegeu Mauro Rubem (PT) como presidente, que garantiu foco na fiscalização das leis de incentivo à cultura e no apoio a agentes culturais. A Comissão da Criança e do Adolescente será presidida por Alessandro Moreira (PP), que ressaltou a importância de debater o sistema socioeducativo no Estado.
Na área social, a Comissão de Assistência Social reconduziu Vivian Naves (PP) à presidência, reforçando seu compromisso com políticas públicas para mulheres, idosos e pessoas com deficiência. Por fim, a Comissão de Habitação, Reforma Agrária e Urbana será liderada por Lincoln Tejota (UB), que pretende dialogar com setores da sociedade para buscar soluções concretas para problemas urbanos.
Com a instalação dessas comissões, a Alego reafirma sua atuação na elaboração de políticas públicas e na fiscalização de temas estratégicos para Goiás, garantindo maior participação social e debate qualificado dentro do Parlamento estadual.
Eventos
A Alego foi palco de uma série de eventos ao longo da semana, reforçando seu papel como espaço democrático para debates e ações que impactam a população. Entre os destaques estiveram o lançamento da Temporada de Pesca Esportiva 2025, um workshop sobre doenças raras, o lançamento de um livro sobre sexualidade na era digital e a participação da Comissão de Turismo na tradicional Pamonhada de Jesúpolis.
Na segunda-feira, 24, a Alego recebeu o governador Ronaldo Caiado (UB) e diversas autoridades para a abertura da Temporada de Pesca Esportiva 2025, que terá início em 1º de março e seguirá até outubro. O evento, com o tema “Bora pescar. Bora pra Goiás”, marca a ampliação do número de municípios participantes para dez cidades e reforça Goiás como referência nacional na modalidade de pescar e soltar.
O presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB), ressaltou a importância do turismo para a geração de emprego e renda, destacando a atuação da Alego na aprovação de leis para o setor. Além disso, anunciou que a TV Assembleia Legislativa fará a cobertura completa da temporada, acompanhando os torneios de pesca em 17 cidades.
O governador Caiado enalteceu a parceria com o Legislativo e o impacto positivo do evento na economia e sustentabilidade ambiental. O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, frisou os investimentos estaduais na pesca esportiva e a importância da prática na conscientização ambiental e no fomento ao turismo local.
Ainda na segunda-feira, o Auditório Carlos Vieira, da Alego, sediou o workshop “Diagnóstico e Tratamento de Doenças Raras em Goiânia”, promovido pelo Instituto dos Raros Christiane Toledo (IRCT). O evento reuniu profissionais da saúde para discutir diagnóstico, tratamento e apoio às famílias de pacientes com doenças raras.
O deputado Ricardo Quirino (Republicanos) destacou a importância do tema e a necessidade de ampliar a visibilidade e o acesso ao tratamento. A deputada federal Flávia Morais (PDT) reforçou a relevância da triagem neonatal para a detecção precoce dessas doenças e a luta por medicamentos de alto custo. A vice-presidente do IRCT, Daniela Alves, enfatizou que o apoio às famílias vai além da saúde, promovendo acolhimento e assistência integral.
Já na quarta-feira, 26, o auditório do Palácio Maguito Vilela foi palco do lançamento do livro “A Liberdade Sexual na Era Digital: Além das Questões Emocionais”, do psicoterapeuta e sexólogo John Kennedy Lisboa. A obra aborda os desafios das relações contemporâneas mediadas pela tecnologia e os impactos psicológicos desse novo cenário.
Lisboa explicou que o livro, baseado em pesquisas e na experiência clínica, busca orientar adolescentes e adultos sobre os impactos das redes sociais na construção da sexualidade e nos relacionamentos interpessoais. O autor elogiou a abertura da Alego para eventos literários e ressaltou o papel do Legislativo na valorização da cultura e do conhecimento.
Encerrando a semana, a Comissão de Turismo da Alego marcou presença na 15ª edição da Pamonhada de Jesúpolis, realizada nesta sexta-feira, 28. O evento, que celebra a cultura e a economia local, distribuiu pamonhas aos trabalhadores rurais e às escolas do município para merenda escolar.
O presidente da comissão, deputado Coronel Adailton (Solidariedade), representou o Parlamento goiano na festividade, que, desde 2010, reúne milhares de pessoas. Jesúpolis foi reconhecida oficialmente como a Capital Goiana da Pamonha em 2024, por meio de lei proposta pelo deputado Amilton Filho (MDB), que destacou a importância da tradição para o desenvolvimento econômico da cidade.
As atividades na Casa de Leis, tanto no âmbito estritamente legislativo quanto nas demais realizações, são transmitidas em tempo real pela TV Assembleia Legislativa (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento estadual (portal.al.go.leg.br) e, ainda, pelo canal do YouTube. Dessa forma, a população pode acompanhar tudo o que acontece no Parlamento goiano.
No último dia 24, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) sediou a abertura da Temporada de Pesca Esportiva 2025, evento que ocorrerá em dez cidades. Além de inaugurar a temporada de pesca, o Legislativo goiano vem prestigiando a modalidade esportiva de outras formas: três projetos de lei ordinária apresentados em 2024 a abordam, e, recentemente, Coronel Adailton (Solidariedade) propôs, para junho, sessão solene sobre o tema.
Adailton é também o autor de projeto que, apresentado em março, se tornou a Lei no23.082, de 18 de novembro de 2024, que inclui, no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás, o Circuito de Pesca Esportiva Gigantes do Araguaia, realizado, anualmente, entre os meses de março e outubro.
“O Gigantes do Araguaia se tornou de extrema importância para a região Noroeste do Estado”, escreve o parlamentar na justificativa da proposição. “Além de movimentar a economia, a comunidade ribeirinha é beneficiada com ações sociais, como entregas de cestas básicas para populações em vulnerabilidade e campanhas educativas com alunos de rede pública municipal sobre a necessidade de preservação do meio ambiente”, prossegue.
Tais ações, complementa, mostram a importância da pesca esportiva para a conservação dos peixes e do rio, de onde a maioria das famílias ali tiram seus sustentos.
Sobre a pesca esportiva, o deputado pontua se tratar de uma atividade de lazer que tem entre as principais características a devolução dos peixes vivos para a água. A Goiás Turismo, ressalta Adailton, estima que a modalidade reúna mais de 9 milhões de turistas em rios e lagos goianos. “Na região do Araguaia, por exemplo, a possibilidade de encontrar peixes de grande porte, como piraíbas e pirararas, chama a atenção dos competidores”.
Em 2025, o Gigantes do Araguaia será ampliado e terá cinco etapas, ocorrendo em Aruanã, Luiz Alves (distrito de São Miguel do Araguaia), Itacaiú (distrito de Britânia), Bandeirantes (distrito de Nova Crixás) e Aruanã, onde o torneio será encerrado.
O ex-deputado Rodrigo Fernandes (Avante), que é suplente de André do Premium (Avante) e o substituiu em setembro e outubro no ano passado, também pleiteia a inclusão de evento da pesca esportiva no calendário oficial – no caso, o Circuito Goiano de Pesca Esportiva, realizado em junho no Lago Serra da Mesa nos municípios de Niquelândia e Uruaçu.
A propositura tramita como processo nº 20129/24 e está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Na justificativa, Fernandes salienta que essas cidades já abrigaram, há quatro anos, uma etapa do Circuito Goiano de Pesca Esportiva. “São esperados todos os anos cerca de 350 competidores, distribuídos em mais de 100 equipes. O campeonato reúne amantes da prática de vários estados brasileiros”, informa.
Também voltada ao tema e em trâmite atualmente na CCJ é a proposta no3171/25, de Dr. George Morais (PDT), que concede ao município de Três Ranchos o título de Capital Estadual da Pesca Esportiva. Versa artigo da propositura que “o Estado de Goiás, por meio de seus órgãos competentes, poderá apoiar iniciativas que promovam a modalidade, incentivem o turismo ecológico e contribuam para a preservação ambiental da região”.
A proposta, explica Morais, se deve ao fato de Três Ranchos ser amplamente conhecido por seu potencial turístico e pelo Lago Azul, um dos principais pontos para a prática da pesca esportiva no Estado de Goiás, sendo um local que atrai, anualmente, centenas de pescadores amadores e profissionais, promovendo competições e eventos que movimentam a economia local, geram empregos e fortalecem o setor de turismo e lazer.
O requerimento de solenidade de Coronel Adailton, a seu turno, consta no processo de no3540/25. Trata-se de uma sessão especial em comemoração à pesca esportiva, a ser realizada no Plenário Iris Rezende, na sede da Alego, em 11 junho, às 19 horas.
“A pesca esportiva é uma prática que vai além do simples ato de pescar, sendo um meio de lazer, conexão com a natureza e promoção de práticas sustentáveis”, jsutifica o deputado ao sublinhar a importância da sessão. “Ao contrário da pesca comercial, que tem como objetivo o abastecimento do mercado, a pesca esportiva é focada no respeito ao meio ambiente, no prazer de capturar e soltar os peixes e na busca pelo equilíbrio entre o ser humano e os ecossistemas aquáticos”, complementa.
O plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou, em sessão ordinária, 19 processos legislativos incluindo 14 proposições em segunda votação, quatro em primeira fase e uma em votação única. Em primeira votação, o destaque ficou para o projeto nº 3450/25, do deputado Amauri Ribeiro (UB), que propõe alterações na Lei nº 18.673/2014, regulando o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros para flexibilizar o serviço de táxi entre municípios.
O parlamentar defendeu a iniciativa, afirmando que a regulamentação atual prejudica tanto os taxistas quanto os usuários. Ribeiro destacou casos de autuações injustas em municípios turísticos, como Caldas Novas e Rio Quente, e ressaltou a necessidade de ajustar a legislação à crescente demanda por transporte individual entre municípios, sem configurar concorrência desleal ou transporte clandestino.
A principal mudança proposta é a alteração do § 2º do art. 5º da Lei nº 18.673/2014. Atualmente, a lei restringe o transporte intermunicipal de passageiros realizado por táxis autorizados pelo poder público municipal, sob o regime de fretamento eventual, ao serviço que opera na ida e na volta do município de origem da autorização. Segundo o parlamentar, essa interpretação tem resultado em multas para os taxistas, prejudicando tanto os profissionais quanto os usuários.
Com a alteração proposta, o retorno ao município de origem poderá ser feito com um passageiro diferente daquele da ida, desde que haja uma solicitação prévia comprovada. Essa solicitação pode ocorrer por meio de mensagens enviadas via celular ou por meio de um pedido de um hotel ou estabelecimento similar, localizado no município de origem, para o transporte de um passageiro residente em outro município.
Plenário chancela iniciativas parlamentares de fomento à saúde
Na sessão ordinária de quarta-feira (26/2), foram aprovadas 21 matérias, entre elas projetos ligados à saúde e à concessão de meia-entrada em eventos. Destaque para o projeto de Lucas do Vale (MDB) que institui em Goiás a Política Estadual de Prevenção e Controle do Câncer, aprovado em segunda e definitiva votação.
Entre os objetivos da política, o deputado destacou a necessidade de diminuir a incidência dos diversos tipos de câncer, garantir acesso adequado ao cuidado integral, melhorar a qualidade de vida dos diagnosticados e reduzir a mortalidade e a incapacidade causadas pela doença.
Outro destaque foi o projeto de lei nº 17542/24, de autoria do deputado Antônio Gomide (PT), aprovado em definitivo. A proposta institui, em Goiás, a Semana de Conscientização sobre Perdas e Desperdício Alimentar, a ser realizada anualmente na última semana de setembro.
Manutenção da tarifa de transporte no Entorno do DF

Durante a sessão de quarta-feira, a deputada Dra. Zeli (foto) falou sobre transporte coletivo e expressou satisfação em representar os sete milhões de habitantes de Goiás, dando atenção especial à sua cidade, Valparaíso de Goiás.
A parlamentar destacou a peculiaridade de sua cidade, onde a maioria dos moradores trabalha no Distrito Federal e enfrenta diversos problemas de mobilidade e transporte público. Ela mencionou que, na semana passada, houve um aumento na tarifa.
Imediatamente, o vice-governador Daniel Vilela demonstrou sensibilidade ao convidar prefeitos e deputados do Entorno, juntamente com Ibaneis Rocha, governador do DF, para discutir o reajuste.
Dra. Zeli fez questão de agradecer publicamente a iniciativa, ressaltando a preocupação do vice-governador com a população da região.
Audiência discute parcerias público-privadas na Saneago
Na tarde de terça-feira (25/2), a Alego sediou uma audiência pública para debater os impactos da privatização da Celg e as propostas de concessão de parcerias público-privadas (PPPs) para a Saneago. O evento foi promovido pelo deputado estadual Mauro Rubem (PT), em parceria com o Stiueg e a Furcen, e também marcou o lançamento da campanha “Privatizou, a conta subiu: diga não às PPPs!”.

Rubem afirmou que, assim como o ex-governador Marconi Perillo, o governador Caiado também quer afundar o Estado de Goiás. Segundo ele, venderam a Celg e já se viu as consequências; agora, a venda da Saneago por meio de PPPs significaria entregar o direito do povo a uma empresa privada.
O deputado destacou que a Saneago é uma empresa pública eficiente, com trabalhadores qualificados, o que torna a privatização desnecessária.
Em seu pronunciamento, Rubem ressaltou que a audiência foi organizada para lançar a Campanha SOS Saneago. Ele declarou que não serão derrotados e que pretendem derrotar o Governo e todos os que querem roubar o patrimônio do povo goiano.
A audiência pública fez parte da mobilização contra a privatização da Saneago e contra o leilão dos serviços de esgotamento sanitário previsto para este ano. Com o lançamento da campanha “Privatizou, a conta subiu”, os organizadores buscam ampliar o debate e conscientizar a população sobre os impactos das PPPs no saneamento básico em Goiás.
Reajuste para servidores e indicação à AGR
Na sessão ordinária de terça-feira (25/2), foram aprovadas mais de 50 matérias. Entre elas, destacou-se a indicação para o conselho da agência reguladora e o reajuste da data-base aos servidores efetivos da Assembleia Legislativa. Também houve discursos abordando saúde, segurança, transporte alternativo e a decretação de calamidade financeira em Goiânia.
Entre as matérias aprovadas em segunda e definitiva votação, estão o projeto do presidente do Legislativo goiano, Bruno Peixoto (UB), que institui o Circuito Estadual de Feiras do Agronegócio (no 10486/24); o pleito de Virmondes Cruvinel (UB) para o reconhecimento da Festa Mutirão das Fiandeiras em Hidrolândia (no 5057/24); e o projeto de Amauri Ribeiro, que confere a Piracanjuba o título de Capital Goiana das Orquídeas (no 11014/24).
Mauro Rubem (PT) apresentou uma política estadual de serviços ambientais (no 544/23) com o objetivo de garantir a preservação da biodiversidade, melhorar a qualidade ambiental e promover o desenvolvimento sustentável no uso dos recursos naturais. Já Bia de Lima (PT) propôs um programa de geração de renda a partir dos produtos da agricultura urbana e periurbana (no 667/23).
Ainda de autoria de Bia de Lima, foram apresentadas propostas para instituir um programa de prevenção e combate ao assédio sexual nos transportes públicos (no 961/23) e para tornar o programa Juventude Digital uma política pública estadual permanente (no 1663/23).
Todas essas matérias foram aprovadas em definitivo, assim como a proposta da Mesa Diretora da Alego para conceder a revisão geral anual da remuneração aos servidores públicos efetivos, ativos, inativos e pensionistas da Casa (no 2955/25). Essa medida representa um aumento de 4,83% nos vencimentos e subsídios, com base no IPCA de 2024, e entrará em vigor a partir do início de maio.
Eleições nas comissões temáticas
Nove colegiados que deliberam projetos de lei e aprofundam debates em suas áreas elegeram seus comandantes e vice-presidentes, alguns reconduzidos aos seus postos, para o segundo biênio da 20ª Legislatura. As comissões têm por objetivo aprofundar o debate em temas específicos e promover a democracia e a fiscalização sobre entidades da sociedade civil e o Poder Executivo.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência reconduziu os deputados Paulo Cezar Martins (PL) e Issy Quinan (MDB), respectivamente, à presidência e vice-presidência do colegiado.
Na Comissão de Educação, a deputada Bia de Lima (PT) seguirá como presidente, ao lado do deputado o Coronel Adailton (Solidariedade) como vice-presidente para o biênio 2025/2027 da 20ª Legislatura.

Outra comissão que também realizou a instalação foi a de Assistência Social. Vivian Naves (foto) foi reconduzida ao cargo de presidência e a deputada Rosângela Rezende (Agir) foi eleita para a vice-presidência.
O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) e o deputado Coronel Adailton (Solidariedade) retornarão para o segundo biênio como presidente e vice-presidente, respectivamente, da Comissão de Segurança Pública.
Já a Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos sofreu alteração na presidência. A presidente nos primeiros dois anos da legislatura, deputada Rosângela Rezende (Agir), comandou o encontro que elegeu Antônio Gomide para a chefia do colegiado e ela ocupará, agora, sua vice-presidência.
Uma das comissões reconduziu seu presidente ao cargo, a Comissão de Defesa dos Diretos do Consumidor continuará sob comando do deputado Veter Martins (UB), que esteve à frente do colegiado no biênio 2023-2025. O deputado Amilton Filho (MDB) foi eleito para o cargo de vice-presidente.
A Comissão de Cultura, Esporte e Lazer continuará sob comando do deputado Mauro Rubem, que preside os trabalhos da comissão desde o começo da 20ª Legislatura, em 2023. O colegiado também contou com chapa única e, além de Mauro Rubem na presidência, elegeu o deputado Coronel Adailton (Solidariedade), que foi reconduzido à vice-presidência, por unanimidade dos titulares.
O deputado Alessandro Moreira (PP) foi reconduzido para presidência da Comissão da Criança e do Adolescente, com o deputado Talles Barreto (UB) eleito vice-presidente.
Por fim, a Comissão de Habitação, Reforma Agrária e Urbana elegeu o Lincoln Tejota (UB) para presidente e Lucas do Vale (MDB), para a vice-presidência.
A cidade de Morrinhos está recebendo neste sábado, 22, a primeira edição do ano do programa “Deputados Aqui”, iniciativa itinerante da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que leva serviços gratuitos e essenciais à população. O evento, que acontece em frente ao Supermercado Complem, começou às 8 horas e segue até às 17 horas, com uma grande estrutura para atender às demandas da comunidade.
Reforçando a relevância da iniciativa, sobretudo, para quem mais precisa, o presidente da Alego destacou que o projeto tem feito a diferença na vida da comunidade. “Esse grande programa, além de aproximar o Legislativo goiano da população, tem feito a diferença na vida das pessoas, especialmente daqueles que mais precisam. Uma ação de cidadania, dignidade e esperança”, disse Bruno Peixoto.
Também presentes no evento, os deputados estaduais Julio Pina, Eduardo Prado, Veter Martins, Wagner Camargo Neto e Amauri Ribeiro enfatizaram a importância do programa para fortalecer a conexão entre o Poder Legislativo e os goianos. Para Pina, a ação reforça o papel da Assembleia Legislativa na sociedade. “É muito gratificante, neste retorno das atividades parlamentares, podermos levar o “Deputados Aqui” para Morrinhos. O prefeito Maycllyn Carreiro, enquanto deputado estadual, sempre nos apresentou as necessidades da cidade, e a presença marcante da população hoje comprova a importância de ações como essa”, afirmou.
Já o deputado Eduardo Prado, conhecido por sua atuação em defesa da causa animal, destacou a estrutura montada para atendimentos veterinários, incluindo consultas e castrações. “Quero parabenizar o presidente da Alego, deputado Bruno Peixoto, pela excelente estrutura oferecida aqui em Morrinhos. A grande procura pelos serviços veterinários mostra como essa causa é importante para a comunidade. Animais são parte da família, e cuidar deles também é uma questão de saúde pública”, ressaltou Prado.
Além dos serviços de saúde e documentação, o evento também conta com atividades de embelezamento, como cortes de cabelo, e apresentações culturais, que animaram o público presente. O programa “Deputados Aqui” reforça o compromisso da Alego em levar cidadania e assistência direta aos municípios goianos, especialmente em regiões que demandam maior atenção do poder público.
A iniciativa tem sido um sucesso em suas edições anteriores, e a expectativa é que, ao longo de 2025, mais cidades sejam beneficiadas com ações semelhantes, consolidando o programa como uma ponte entre o Legislativo estadual e as necessidades reais da população.
Parte do Programa Deputados Aqui, que ocorre em Morrinhos, duas ações tiveram início nesta sexta-feira, 21: a castração de cachorros macho e, para a população, exames oftalmológicos. Os serviços serão retomados amanhã, a partir das 8 horas, no estacionamento do supermercado Complem.
A castração é feita exclusivamente com os machos porque o procedimento é mais simples e célere, o que permite o atendimento de um total maior de cães, explica a veterinária Anny Caroline Bispo, servidora da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A expectativa é que, em torno de cem cães, sejam castrados no sábado, além daqueles atendidos hoje. Todos os serviços oferecidos no programa são gratuitos.
A moradora local Rosânea Mendes levou o salsicha Bob, de um ano e dois meses, que estava com uma expressão amuada dentro do colar protetor de mordida, para a castração. Rosânea ficou sabendo do Deputados Aqui pela internet e usou o intervalo no trabalho para ir até lá. Da chegada até a ida para casa, com o cachorrinho já operado, o tempo estimado estava em apenas 40 minutos.
“A gente consegue tirar esses animais de uma situação de vulnerabilidade, [a castração] previne câncer de próstata, hiperplasia prostática, doenças senis, entre outras”, salientou Anny Caroline sobre a importância da ação.
Diretor de Participação Popular da Alego, Elias Vaz explicou que as ações tiveram início nesta sexta-feira para tornar o volume de atendimentos ainda mais significativo. No caso dos exames oftalmológicos, hoje estavam sendo priorizados atendimentos de quem espera consulta junto ao serviço de saúde municipal, e amanhã o público será atendido independentemente disso.
A expectativa, explicou Vaz à Agência Assembleia de Notícias, é que até 300 óculos sejam dados aos pacientes que tenham a necessidade de usá-los demonstrada pelo exame de refração – o famoso exame que determina a capacidade de enxergar e o grau dos óculos.
Se a consulta revela ser necessário operar os olhos, por sua vez, o paciente é encaminhado ao SUS, acrescenta o diretor.
As ações neste sábado incluirão também a assistência nas áreas social e jurídica, disponibilizados pela Defensoria Pública do Estado (DPE-GO), bem como atendimentos de saúde, aferição da pressão arterial, teste de glicemia, eletrocardiograma, tratamentos odontológicos e atendimento de ortopedistas, dermatologistas, clínicos gerais, entre outros. No caso do atendimento veterinário, haverá não apenas castrações, mas também consultas.
Além disso, deve haver ainda audiência pública para debate de problemas locais, e a expectativa é que de 1500 a 2000 pessoas passem pelo evento.
A sessão ordinária desta terça-feira, 18, realizada de forma presencial no Plenário Iris Rezende, teve quatro discursos parlamentares no Pequeno Expediente, mas, posteriormente, insuficiência de quórum para aprovação de matérias na Ordem do Dia.
Primeira a subir ao púlpito, a deputada Bia de Lima (PT) se disse preocupada com a situação do Ipasgo Saúde. “Hoje, infelizmente, muitos prestadores de serviço de saúde paralisaram suas atividades por não terem recebido. Há uma preocupação imensa por parte dos servidores públicos”, afirmou. Ela disse que o presidente do instituto precisa comparecer à Assembleia para prestar esclarecimentos.
Um grupo de médicos e dentistas que presta serviços à entidade iniciou, hoje, uma paralisação com duração prevista de 48 horas. A mobilização é uma iniciativa do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que declarou que a interrupção é uma “advertência” aos gestores responsáveis que “não atenderam à pauta de reivindicações apresentada pela categoria”. Atendimentos de urgência e emergência, acrescentaram, não serão afetados.
Ricardo Quirino (Republicanos), por sua vez, sustentou que o Governo Estadual de Goiás deve criar uma secretaria estadual de políticas para as pessoas idosas. Embora as secretarias de saúde e assistência social atendam essa população, argumentou, isso não cobre todas as necessidades.
“Quem cuida da segurança da pessoa idosa? Do bem-estar, do desenvolvimento humano, da participação de pessoas que têm 60 anos ou mais em práticas esportivas?”, discursou, acrescentando: “Está tudo muito pulverizado, acaba que não há um programa específico para a pessoa idosa nem no País, nem no Estado de Goiás”.
O deputado lembrou que os idosos perfazem cerca de um milhão dos sete milhões de goianos. Mais especificamente, são 964.417 goianos nessa faixa etária entre os 7.056.495 habitantes que vivem no Estado, segundo o Censo Demográfico de 2022 (leia aqui sobre o aumento da população idosa no Estado de Goiás). “É crucial”, ressaltou ainda Quirino, “a participação de pessoas idosas nos processos que vão definir políticas públicas que afetarão suas vidas”.
Terceiro a se pronunciar, Virmondes Cruvinel (UB), que no Legislativo goiano é o coordenador da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e das Cidades Inteligentes, abriu sua fala relatando terem sido abertas, em Goiás, 38.306 empresas no ano passado e 4.450 neste início de 2025.
“Goiás tem sido um celeiro de oportunidades. A Frente Parlamentar do Empreendedorismo tem só esta semana três novos projetos de lei importantes”, disse. “Um deles apresenta uma política de desenvolvimento para o Oeste goiano, o outro é ligado ao desenvolvimento do empreendedorismo digital, com o incentivo à formação de polos em todo o Estado de Goiás, e um terceiro, baseado em uma referência do Recife, propõe criar uma rede de MEIs (microempreendedores individuais) que possam contratar com o poder público”.
Gugu Nader (Avante), por fim, agradeceu ao Iphan por diagnosticar que a Ponte Affonso Penna, em Itumbiara, está em situação de vulnerabilidade para o trânsito de automóveis. Para “discutir o que fazer para resolver a situação antes que vire uma tragédia”, afirmou o deputado, haverá na Assembleia Legislativa uma audiência pública com o Ministério Público Federal e os municípios de Itumbiara, em Goiás, e Araporã, em Minas Gerais. A ponte, de 1912, tem importância histórica e está na divisa entre os dois estados.
O rádio é um dos meios de comunicação mais antigos e importantes do Brasil. Já em suas primeiras atividades, o veículo desempenhou papel fundamental na sociedade brasileira. Era fonte de entretenimento, mas não só: também de informação, educação e política.
Neste 13 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Rádio. Um instrumento que, oficialmente, só foi inaugurado em 1922. Suas primeiras transmissões, no entanto, vieram em 1919, em São Paulo, fruto da persistência de entusiastas do ramo da tecnologia. Com o passar do tempo e o sucesso dos experimentos, o rádio se consolidou como meio de comunicação, de fato.
Mais tarde vieram as grandes marcas da radiofonia nacional, como Rádio Nacional e a Rádio Tupi, por exemplo. Essas e outras empresas garantiram transmissões em cadeia nacional e, consequentemente, desbravaram um horizonte até então desconhecido.
Não demorou muito para que a novidade conquistasse o Brasil e seu povo. Foi assim que o veículo se tornou elemento fundamental e marcante da história política do País. Durante o Estado Novo (1937-1945) chegou a ser utilizado como instrumento de propaganda do governo. Depois, com a redemocratização, se tornou também um meio de expressão da sociedade civil.
Durante a ditadura militar, que imperou de 1964 a 1985, o rádio foi um dos poucos meios de comunicação que conseguiu manter uma certa independência e crítica ao regime. Muitas rádios comunitárias e alternativas foram criadas durante esse período, oferecendo uma voz para os movimentos sociais e políticos que lutavam contra a ditadura.
Com a redemocratização do país, o rádio continuou a desempenhar um papel importante na política brasileira. Não à toa muitas rádios se tornaram importantes palcos para o debate político, oferecendo uma plataforma para que representantes, analistas e cidadãos comuns expressem suas opiniões e debatam os principais temas do país.
Não morreu, e nem vai
Por meio das diferentes estações, os relatos do jornalista Libório Santos alcançam milhares de ouvintes. Seus mais de 50 anos de jornalismo em Goiás lhe renderam diferentes histórias. Muitas delas apuradas nos corredores da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), espaço por onde transita há quase 40 anos. Diariamente, Libório transmite seu conteúdo para mais de 170 rádios do Estado.
“Comecei a acompanhar o dia a dia da Assembleia em 1977”, informa Santos, sem saber elencar ao certo os principais fatos que testemunhou nesse período: “Foram muitas histórias, muitas, muitas mesmo”.
À Agência Assembleia de Notícias o radialista rememora a cobertura da morte do deputado Costa Lima, em 1981, vítima de um acidente aéreo (mais tarde, o parlamentar foi homenageado com o nome do principal auditório da antiga sede da Alego, na Alameda dos Buritis, Setor Oeste). Também ressalta as inúmeras discussões calorosas no plenário. “Uma vez assisti a uma discussão acirrada e vi um deputado atirar um cinzeiro contra um dos colegas. Naquela época fumava-se em qualquer lugar”, lembra Santos, descontraidamente.
“Mas as coberturas que mais me marcaram foram a Constituinte (1988) e o césio-137 (1987), dois assuntos em que a Assembleia se envolveu ativamente, discutiu, se aprofundou. Foram casos importantíssimos, de amplo alcance nacional. São momentos que marcaram a história”, lembra.
Libório Santos discorre sobre a relação do deputado Solon Amaral com a imprensa goiana. O político morreu em um trágico acidente nos anos 1990. “Ele foi uma figura muito expressiva. Era jovem, comunicativo, de fácil convívio com a imprensa. Além de um grande deputado, era uma figura querida por todos. Naquela época as relações eram mais próximas, assim como o contato com as fontes. Solon foi um grande jurista e um amigo da imprensa”, rememora. O parlamentar, assim como Costa Lima, terminou homenageado. Seu nome foi dado ao espaço que abrigava a Sala das Comissões do antigo prédio da Alego.
Depois de destacar alguns dos principais fatos ocorridos aos quais acompanhou no decorrer de sua carreira, o comunicador sai em defesa da vitalidade daquele que segue como seu principal meio de trabalho. Para ele, o rádio no interior “ainda é muito forte”. Isso lhe permite dizer, sem medo de errar, que não há qualquer verdade por trás da máxima de que o veículo está com os dias contados.
“Lembro-me que quando veio a televisão o comentário era de que o rádio iria morrer. Não morreu. Depois, veio a internet e o comentário era de que a televisão morreria. Também não morreu. Ou seja, o rádio, assim como a TV, não morreu, e nem vai”, sentencia o experiente radialista Libório Santos.
Nas ondas da Casa
Ciente da potência desse instrumento, há dez anos o Paarlamento goiano investia em sua própria estação. No decorrer da 17ª Legislatura, especificamente no ano de 2014, foi lançada a Rádio Assembleia Legislativa, um movimento inovador liderado pelo então presidente da Casa, deputado Hélio de Sousa (PSDB).
O estúdio, equipado para produção e transmissão dos programas, funcionava em paralelo às atividades da TV Alego na antiga sede do Poder Legislativo, localizada no Setor Oeste, em Goiânia. A rádio era comandada por três profissionais, dentre eles Sidney Teixeira, que segue servindo à Assembelia até os dias de hoje, porém na função de mestre de cerimônias.
“A programação era transmitida para todo o prédio. Funcionava como um misto de programação musical e notícias do Parlamento. Trazíamos de hora em hora boletins com informações sobre o que acontecia nas sessões, comissões, plenário, nas atividades culturais, enfim, sobre toda a rotina da Assembleia. Tudo funcionava de uma maneira muito organizada, tive uma experiência muito satisfatória”, considera o profissional que espera ver o projeto resgatado em um futuro não muito distante.



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