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5 de fevereiro de 2025
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Família de jovem baleado pela PM em abordagem policial pede justiça

Um motociclista de 19 anos levou um tiro na boca durante uma abordagem policial, em Caldas Novas, no sul do estado. A Polícia Militar alega que o tiro foi dado em legítima defesa. Já a família de Gustavo Henrique da Silva Minduri nega essa versão.

“Ontem o médico falou pra gente que o tiro foi dado de cima para baixo, que ele [policial] atirou dentro da boca do meu neto. O rosto do meu neto está todo desfigurado”, disse a avó do jovem, Fernanda Rosa da Silva.

O caso aconteceu no sábado, no setor Santa Efigênia. Segundo informado pela avó de Gustavo na manhã deste domingo (23), o estado dele é gravíssimo. Ele está internado no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

A Polícia Militar disse em nota que Gustavo, que estava em uma moto, estaria praticando manobras perigosas próximo a um local onde era realizado um arraiá e que, em determinado momento, teria invadido o espaço destinado ao público. Além disso, a polícia afirmou que, durante a abordagem, o jovem teria atropelado um dos policiais e outras duas pessoas (veja a nota completa ao final da reportagem).

“Um policial que tentou detê-lo foi também atropelado pela motocicleta e, em legítima defesa própria e de terceiros presentes no local, efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo o condutor da motocicleta, neutralizando a ação criminosa”, alegou a PM em nota.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu saber o estado de saúde do policial e das duas pessoas que a PM afirmou terem sido atropeladas.

Motociclista Gustavo Henrique da Silva Minduri é baleado por policial durante abordagem em Caldas Novas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Polícia Militar

O caso aconteceu durante a madrugada de sábado (22). A Polícia Militar alega que após Gustavo Henrique realizar manobras perigosas como “empinar a moto, cortar giro, subir na calçada e acelerar em direção às pessoas presentes no evento”, pediu para que o jovem parasse.

No boletim de ocorrência, a polícia ainda narra que, após a ordem de parada ter sido desobedecida, Gustavo teria atropelado um dos policiais e outras duas pessoas presentes no local. Esse policial, segundo o relato, teria atirado por “legítima defesa” contra o jovem.

“Devido à dinâmica dos fatos e à velocidade da reação, o disparo acertou a boca do infrator, que ainda estava sentado em sua moto. No momento do disparo, o policial militar encontrava-se lateralizado ao motociclista, com sua perna na roda da frente da moto”, relata a PM no boletim de ocorrências.

Moto em que Gustavo Henrique da Silva Minduri estava quando foi baleado em abordagem policial, em Caldas Novas — Foto: Reprodução/PM

A família nega que a dinâmica tenha ocorrido dessa forma, ao afirmar que o tiro teria sido realizado de cima para baixo. A avó do rapaz, Fernanda Rosa da Silva, ainda contou que Gustavo teve diversas lesões internas com o disparo.

“Afetou tudo, o baço, acertou o esôfago, o pulmão”, detalhou Fernanda Rosa.

Em nota, a PM ainda afirma que o jovem tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, mas a família nega. Após a abordagem policial que resultou na internação de Gustavo em estado grave, os familiares do jovem também pedem justiça.

“Eu só quero a verdade. Eu estou pedindo justiça pelo meu neto. Meu neto está ali entubado. O policial com trabalho mal-feito, não respeitando e colocando um menino de 19 anos no hospital”, completou a avó de Gustavo.

“Durante o festival “Arraiá das Águas Quentes” , no setor Santa Efigênia, em Caldas Novas, ocorreram apresentações artísticas, dentre elas Padre Fábio de Melo e do DJ Jiraya Uai.

Ao final das apresentações, um motociclista que praticava manobras perigosas nas proximidades do evento invadiu o espaço destinado ao público.

O policiamento presente tentou realizar a abordagem e conter o motociclista, Gustavo Henrique da Silva Minduri, 19 anos, inabilitado para a condução de veículo automotor. Durante a tentativa de abordagem, o condutor fez uma conversão e retornou na contramão, acelerando na tentativa de escapar, atropelando duas pessoas na tentativa de fuga.

Um policial que tentou detê-lo foi também atropelado pela motocicleta e, em legítima defesa própria e de terceiros presentes no local, efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo o condutor da motocicleta, neutralizando a ação criminosa.

Vale registrar que o autor da direção perigosa e dos atropelamentos (que causaram lesão corporal nas vítimas) já possui passagem criminal por tráfico de drogas.

Diante da situação, a ambulância de prontidão no evento foi acionada, contando com o apoio dos bombeiros civis, que prestaram o devido socorro e encaminharam o indivíduo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O condutor da motocicleta foi transferido para Goiânia e, conforme relatório médico, encontra-se em estado estável.

O fato foi comunicado à autoridade policial, que instaurou inquérito para apurar o caso.”

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Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

“A gente vê que eles estavam com armas em punho, apontando armas inclusive, e aos gritos. Só depois do emprego dessa força, mostraram o mandado e perceberam que não eram aqueles os alvos desse procedimento”, analisou Pimentel, que é presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO).

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após o nome do alvo ser anunciado, a moradora ficou ainda mais indignada: “Quem é Jennifer Nayara? O mandado está na casa errada”, disse. A mulher procurada pela polícia mora na casa em frente a que foi invadida. Durante a confusão, ela se apresentou aos policiais e foi presa. Mas o casal registrou o boletim de ocorrência contra a equipe e procurou a corregedoria para denunciar abuso de autoridade.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o mandado foi cumprido no endereço correto, que constava na ordem judicial. Detalhou que o local foi determinado por investigação técnica, que continha informações decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco.

Disse também que os policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) bateram no portão e chamaram os moradores diversas vezes, mas não tiveram retorno e, por conta disso, decidiram arrombar o portão da casa. A decisão, segundo a corporação, está de acordo com o artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal.

A nota diz também que que “havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial”.

Jennifer Nayara foi presa em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Jennifer Nayara Caetano de Souza é advogada e alvo de uma operação contra organização criminosa. Ela está presa após ter se apresentado aos policiais durante a confusão.

A defesa de Jennifer informou que não tem conhecimento de nenhuma ligação entre ela e a família da casa invadida por engano, além do fato de serem vizinhos. Informou também que, ao perceber a confusão na casa ao lado e ouvir que seu nome foi citado, a própria se entregou à polícia.

Em nota, a OAB-GO disse que acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizados pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) em desfavor da advogada, e seguirá acompanhando o caso.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

A moradora da casa, Tainá Fontenele, diz ter ficado muito assustada durante a ação, já que uma das policiais apontou uma arma para ela.

“Foi aterrorizante. Minha filha estava atrás de mim e a policial com a arma em punho. Poderia acontecer uma fatalidade dentro da minha casa”, disse Tainá à TV Anhanguera.

Tainá afirma que nunca passou por essa situação. “Eles batiam tão forte que falei para o meu marido abrir o portão. Antes de abrir, a policial já estava com a arma em punho. Nunca passei por isso”, disse. Ela denuncia que, após perceberem o erro, os agentes foram mais agressivos e debocharam da situação.

“Fizeram sarcasmo. O policial jogou beijo, piscou para mim e disse: ‘vai lá na Corregedoria’. Eles falaram que não iria dar em nada”, lembra a empresária.

O casal registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde do último dia 11 de abril e, segundo a moradora, eles vão entrar com um processo contra os policiais e contra o estado. “Isso não é um erro que podemos chamar de errinho. Isso está acontecendo muito e com vários erros”, finaliza.

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Mulher é agredida por policiais durante abordagem no DF

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Policiais militares do Distrito Federal foram flagrados agredindo uma mulher durante uma abordagem em Ceilândia. O caso ocorreu na última quarta-feira, 27, mas imagens começaram a circular nesta segunda, 1º. Nas cenas, a mulher aparece no chão, sendo chutada e imobilizada pelos agentes.

Em nota, a Polícia Militar do DF disse que a abordagem começou depois dos agentes notarem que havia um menor de 18 anos “se preparando para usar entorpecente” na calçada na QNQ 4, por volta das 8h daquele dia. Enquanto se dirigiam ao adolescente, um motociclista sem capacete, em um veículo com placa adulterada, teria passado pelo local fazendo ameaças aos policiais.

“A equipe abordou também o motociclista que resistiu. Enquanto entrava em vias de fato com os policiais, outras pessoas da família tentavam levar a moto para dentro do lote para evitar a apreensão. Os policiais foram linchados por mais pessoas que saíram de casa. Um dos soldados teve a mão quebrada e o joelho lesionado, outros tentaram levar a arma do outro policial”, diz a corporação.

A PM chamou a família envolvida na situação de “agressores” e informou que foram presos quatro suspeitos, por adulteração de veículo automotor, resistência e ameaça. O menor de 18 anos também foi autuado por uso e porte de entorpecente, ameaça e resistência.


Sem mencionar o vídeo em que aparecem os agentes agredindo a mulher, a PMDF continua a nota dizendo que a “mãe do menor de idade” ameaçou “denunciar falsamente os policiais por agressão”. Ela também foi detida e encaminhada para a 15ª Delegacia de Polícia.

O Terra não conseguiu contato com a família envolvida no caso. O espaço permanece aberto.

Fonte: Redação Terra

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(Foto: Reprodução)

Hermes Júnior de Oliveira foi baleado na nuca perto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Policiais disseram que agiram para tentar evitar que itens proibidos fossem lançados dentro do presídio. Hermes Júnior de Oliveira foi morto após carro ser baleado por policiais penais, em Aparecida de Goiânia, Goiás
Reprodução/Facebook
Três policiais penais se tornaram réus pela morte de um jovem de 26 anos durante uma abordagem a um carro onde o rapaz estava com a família. Hermes Júnior de Oliveira foi baleado na nuca perto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
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A Justiça recebeu a denúncia na segunda-feira (18). Florisvaldo Ferreira da Silva, Alisson Marcos e Alan de Moraes Amaral respondem por homicídio doloso qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima. O g1 não localizou a defesa deles até a última atualização desta matéria.
O crime aconteceu no dia 22 de novembro de 2022, no Setor Vale do Sol. A família de Hermes contou que o carro deles foi atacado por policiais penais e atingido por diversos disparos enquanto voltavam para casa. O jovem foi atingido na nuca e morreu antes mesmo de chegar ao hospital.
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Na época, os policiais disseram que agiram para tentar evitar o lançamento de itens proibidos dentro do presídio. Após a investigação da Polícia Civil (PC), eles foram indiciados por homicídio doloso e por fraude processual porque acreditavam que pelo menos uma das armas dos policiais foi trocada.
O juiz Leonardo Naciff Bezerra recebeu a denúncia contra Florisvaldo, Alisson e Alan por homicídio, mas arquivou o crime de fraude processual por falta de provas. O g1 pediu um posicionamento da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e aguarda retorno.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/03/20/policiais-penais-viram-reus-por-morte-de-jovem-durante-abordagem-a-carro.ghtml

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