18 de setembro de 2025
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A revogação da Lei nº 17.245/2011 está contida no projeto de lei nº 20899/25, de autoria do deputado Veter Martins (UB). A legislação em vigor obriga os bancos a instalarem telefones de emergência nos caixas eletrônicos.

De acordo com o parlamentar, o intuito é tornar a legislação mais eficaz. “A Lei nº 17.245/2011 obriga os bancos a disponibilizar telefone de
emergência nos caixas eletrônicos, medida que, apesar de bem-intencionada, provoca uma falsa sensação de segurança, sem garantir a proteção necessária para os usuários e o patrimônio das instituições financeiras”.  

Martins argumenta, em justificativa, que o setor bancário já adota medidas integradas de segurança, como câmeras, alarmes sonoros e sensoriais, sensores infravermelhos, monitoramento em tempo real, rondas motorizadas e acionamento imediato da polícia. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), essas ações coordenadas reduziram significativamente os índices de assaltos e tentativas de assalto a agências em todo o país.

“Dessa forma, a revogação da Lei nº 17.245/2011 permitirá que o Estado de Goiás estabeleça novas diretrizes mais eficazes, garantindo segurança real e efetiva para usuários, funcionários e instituições financeiras”, conclui o parlamentar.  

A proposta foi enviada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa, onde será designada à relatoria parlamentar.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu nesta quarta-feira (10/9) a alegação de cerceamento de defesa usada pelos advogados dos réus da ação penal que trata de uma suposta trama golpista, que teria atuado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022.

Fux divergiu do relator, ministro Alexandre de Moraes, e de Flávio Dino, que votaram nesta terça (9) pela rejeição de todas as preliminares suscitadas pelos advogados, inclusive a de cerceamento de defesa.

Para Fux, contudo, o imenso volume de dados anexado ao processo e o pouco tempo concedido para a análise dos mais de 70 terabytes em informação configurou um cerceamento de defesa, uma vez que os advogados dos réus não tiveram tempo hábil para verificar as provas.

O ministro votou para que isso resulte na anulação do processo até o momento do recebimento da denúncia, “em razão dessa disponibilidade tardia que apelidei de um tsunami de dados e que, no direito anglo-saxônico se denomina document dumping [acúmulo de documentos]. E sem indicação suficiente e antecedência minimamente razoável para a prática dos atos processuais”, disse.

Defesas de réus acompanham julgamento no Supremo Tribunal Federal

“Apenas em meados de maio, cerca de cinco dias antes do início da oitiva das testemunhas, a Polícia Federal enviou links de acesso para as defesas”, observou o ministro.

“Como se não bastasse, novos arquivos foram incluídos, no curso da instrução processual – inclusive em 15 de junho de 2025”.

“Confesso que tive dificuldade para elaborar um voto imenso”, disse Fux.

Antes, o ministro já havia votado pela anulação de todo o processo, por entender que não é competência do Supremo julgar os réus envolvidos no caso, uma vez que nenhum deles possui foro privilegiado na Corte, se forem observadas as regras vigentes à época da prática dos crimes imputados.

Na terça (9), Moraes rejeitou essa questão preliminar afirmando que a grande quantidade de dados foi anexada ao processo a pedido das próprias defesas, ainda que boa parte desses arquivos não tenha sido útil para as investigações, a denúncia ou o juízo formado pelos ministros.

Ministro afasta crime de organização criminosa armada

O ministro é o terceiro a votar no caso, sendo o primeiro a divergir sobre questões preliminares levantadas pelas defesas e que podem anular o processo.

Na terça (8), os ministros Alexandre de Moraes, relator da ação penal, e o ministro Flávio Dino rejeitaram as questões preliminares e votaram pela condenação de todos os oito réus pelos cinco crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em uma longa exposição, Fux também votou por afastar a imputação do crime de organização criminosa armada aos réus. Ele citou em sete pontos os motivos que o levaram a afastar tal imputação, com a justificativa de que as condutas narradas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não se enquadram aos critérios previstos em lei para configurar o crime de organização criminosa.

Para ele, por exemplo, a acusação não demonstrou que a reunião entre os réus teve como objetivo a prática de um número de delitos indeterminado, como exigido em lei, mas apenas alguns delitos pontuais e predeterminados. Tal exigência já foi confirmada pelo Supremo no julgamento sobre o caso que ficou conhecido como Mensalão, apontou Fux.

“A acusação, em síntese, não indicou que os réus teriam se reunido para a prática de crimes indeterminados ou para uma série indeterminada de delitos, elemento necessário para a caracterização do crime de organização criminosa”, afirmou o ministro.

Julgamento segue até sexta-feira

Nesta quarta-feira (10), a Primeira Turma do Supremo retomou o julgamento, iniciado em 2 de setembro, que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma trama golpista que teria atuado para reverter o resultado das eleições de 2022.

O grupo faz parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela PGR, formado pelas principais cabeças do complô.

O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

A análise está prevista para durar até sexta (12). Ainda devem votar a ministra Cármen Lúcia e o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma e responsável pela condução dos trabalhos.

O grupo de réus é composto por oito figuras-chave do governo Bolsonaro, incluindo o próprio ex-presidente da República. Integram a lista o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que também foi secretário de Segurança do Distrito Federal.

Completam a relação de acusados o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o também ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de 2022 Walter Braga Netto, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Todos respondem judicialmente por suas supostas participações nos eventos investigados. (Com informações da Agência Brasil)

Autor Manoel Messias Rodrigues


Governador de São Paulo elogiou atuação do norte-americano assassinado durante discurso na Universidade do Vale de Utah

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lamentou a morte do ativista de direita norte-americano Charlie Kirk, de 31 anos, assassinado nesta 4ª feira (10.set.2025).

Em seu perfil no X, Tarcísio elogiou a atuação de Kirk e classificou o assassinato como “um atentado covarde, fruto da intolerância contra valores como o amor a Deus, à família e à liberdade”

Militante e aliado de Donald Trump (Partido Republicano), Charlie Kirk levou um tiro no pescoço enquanto participava de um evento na Universidade do Vale de Utah, em Orem, a cerca de 60 km de Salt Lake City. 

Ele respondia a perguntas sobre tiroteios em massa e violência armada quando foi atingido. O disparo partiu de um prédio localizado a cerca de 200 metros do local em que ele palestrava para alunos e integrantes da comunidade no campus. As informações são da NBC News. O diretor do FBI, Kash Patel, informou que o suspeito, que não teve seu nome divulgado, está sob custódia.

Kirk era comentarista e ativista político conservador norte-americano, fundador do grupo Turning Point USA, que promove ideias de direita e mobiliza jovens em universidades nos EUA. Era defensor da liberação de armas de fogo para “proteger os direitos dados por Deus”.

Foi uma figura importante na corrida presidencial na qual Trump chegou a seu 2º mandato. Ele conquistou apoio a partir da mobilização de seu grupo estudantil e aproximou o republicano do público jovem. Ele deixa a mulher e 2 filhos.

Apoiadores de Bolsonaro homenageiam Kirk

Além de Tarcísio, outros políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilharam notas de pesar sobre a morte de Kirk nas redes sociais.

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, criticou quem chamou Kirk de “extremista”. Completou: “Que Deus conforte a família”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que Kirk foi “mais uma vítima da esquerda”.

O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) afirmou que o ocorrido foi “mais um triste episódio contra líderes da direita”.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA, disse estar “chocado” com a morte do ativista. “Tive a honra de acompanhá-lo em seu trabalho e sei da grandeza de sua missão. Mais um conservador vítima do ódio e da intolerância”.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou que Kirk “não será esquecido”.

O pré-candidato a presidente e governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que Kirk era “um grande defensor da liberdade de expressão”.

O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), disse que a “intolerância e a radicalização nunca podem substituir o diálogo”.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desejou condolências à família e amigos de Kirk.



Autor Poder360 ·


Os deputados se reuniram no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás, na tarde desta quarta-feira, 10, onde chancelaram três proposituras elaboradas pelos pares, com relevo para a que amplia a proteção para professores e servidores de escolas públicas. Todos elas vão, na sequência, ser submetidas ao crivo do governador Ronaldo Caiado (UB). 

Foi acatado, em definitivo, o processo n° 9679/23, de autoria da deputada Bia de Lima (PT). A propositura cria o Programa de Proteção e Assistência a Professores e Funcionários da Rede Pública.

O programa tem o objetivo de garantir a segurança e a integridade física e psicológica dos professores que atuam nas escolas públicas estaduais. Entre as ações previstas está a criação de um canal de denúncias, que poderá ser acessado de forma anônima. 

Também são previstas campanhas de conscientização sobre a importância da proteção e do respeito aos profissionais da educação, uma rede de apoio e assistência psicológica e jurídica, bem como medidas de segurança nas escolas.

Iniciativas de reconhecimento cultural

Um dos processos a ser submetido ao crivo dos parlamentares foi o n° 9678/23. O projeto de lei, assinado pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), confere ao município de Itaguaru o título de Capital Goiana da Festa da Banana.

“A cidade de Itaguaru”, escreve o parlamentar na justificativa da matéria, “tem se destacado nos últimos anos pela realização exitosa da tradicional Festa da Banana, um evento que não apenas promove a cultura local, mas também atrai milhares de visitantes de toda a região” 

“O evento”, prossegue Olimpio, “conta com desfile de carros alegóricos, a participação de escolas locais, apresentações culturais e a exibição de elementos que remetem à história pioneira da produção de banana em Itaguaru”.

Para ele, este conjunto de atividades, afirma, “enriquece o evento, reforça os laços comunitários e promove a valorização dos produtores locais”.

Na lista das matérias aprovadas também está outro texto em prol da valorização da cultura goiana. Trata-se da propositura de n° 8659/24, assinada pela deputada Dra. Zeli (UB). O texto dispõe sobre o registro da Festa Social da Padroeira Nossa Senhora de Fátima, em Valparaíso de Goiás, como Patrimônio Cultural Imaterial goiano. 

A deputada ressalta que a festa, realizada anualmente na cidade, durante o mês de maio, “não apenas representa uma importante expressão de devoção religiosa, mas também é um evento que congrega a comunidade local em torno de suas tradições, valores e práticas culturais”.

Dra. Zeli aponta que o reconhecimento como patrimônio goiano garante a proteção e promoção, assegurando que as características da festividade religiosa sejam preservadas e transmitidas às futuras gerações.

Da tribuna

Durante o encontro, sete deputados se manifestaram na tribuna da Assembleia Legislativa. O primeiro deles foi Clécio Alves (Republicanos), que reverberou contrapontos à gestão do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), especialmente no que diz respeito à administração financeira da capital. 

Ao assumir o microfone, ele mencionou uma notícia recente que aponta a intenção do prefeito em contratar fundação para a gestão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). 

O deputado também destacou a suspensão, pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), de um contrato de R$ 167 milhões firmado sem licitação pelo Paço Municipal, para serviços de sinalização viária, sob suspeita de superfaturamento. 

Depois, o parlamentar declarou que Goiânia vive uma calamidade financeira e acrescentou: “Todo dia é um escândalo diferente. As suas contas não serão aprovadas pelo TCM-GO, estou avisando”. 

Na sequência, o deputado Coronel Adailton (Solidariedade) elogiou a presença do vereador Sargento Ariosvaldo Gomes, de Goianésia, que esteve na Casa para conhecer de perto o trabalho do Parlamento. 

Segundo Adailton, o vereador sugeriu a criação de um programa de estágio para aproximar os vereadores municipais da atuação da Assembleia Legislativa. O deputado também destacou a política de promoções da Polícia Militar de Goiás, agradecendo ao governador Ronaldo Caiado por cumprir, anualmente, a previsão legal de promoções de praças no dia 20 de setembro. 

“Percebi a sensibilidade da equipe do governador para realizar as promoções nas 483 vagas para 1ª sargento, 2º sargento e subtenente. Que, dessa forma, o governador saia por cima, como ele sempre diz, e que nossa Polícia Militar, o orgulho e o verdadeiro patrimônio dos goianos, seja reconhecida pelo trabalho maiúsculo que faz nas ruas do nosso Estado de Goiás”, disse.

O deputado Amauri Ribeiro (UB) também ocupou a tribuna por cinco minutos. O legislador utilizou seu tempo para reforçar seu pensamento conservador. Ribeiro comentou que portar a bandeira dos Estados Unidos não é um ato antipatriótico, criticando duramente os militantes do PT, que, segundo ele, “só agora passaram a utilizar a bandeira do Brasil como símbolo”. 

O parlamentar acusou o partido de hipocrisia, dizendo que sempre esteve alinhado a movimentos radicais, como o Hamas, e jamais valorizou os símbolos nacionais.

Por sua vez, o deputado Wagner Camargo Neto (Solidariedade) se manifestou com indignação diante do atentado contra o prefeito de Morro Agudo de Goiás, Deny Leles (MDB), baleado ao chegar em sua residência. O parlamentar relatou que o tiro atravessou o braço do prefeito e passou de raspão pelo peito. 

Ele condenou qualquer forma de violência como meio de resolução de conflitos, expressou solidariedade ao gestor e lamentou que situações extremas como essa estejam ocorrendo. 

Encerrando os discursos, a deputada Bia de Lima (PT) abordou o estremecimento das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, criticando as recentes declarações da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que sugeriu que Donald Trump não hesitaria em usar meios militares para proteger a liberdade de expressão. 

A parlamentar se disse estarrecida com a escalada de tensão e com o que considera a submissão de alguns brasileiros a interesses estrangeiros, principalmente durante o feriado da Independência. Ela também defendeu a soberania nacional e relembrou que o Brasil já superou os tempos de subserviência colonial. 

O colega de partido, deputado Mauro Rubem (PT), falou na sequência. Ele aproveitou para relatar a reunião da Frente Parlamentar de Integração Goiás–China, destacando a discussão sobre ferrovias de alta velocidade e a intenção de trazer a experiência chinesa para o Brasil. 

Segundo ele, a ideia é realizar, agora, uma audiência pública para discutir a renovação da malha ferroviária brasileira e a reativação das ferrovias do polo logístico de Anápolis, em parceria com o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) e o Dnit.

Rubem também destacou seu desejo de integrar ações com o Instituto Confúcio da UFG, oferecendo cursos de mandarim para fortalecer os laços entre os países.

O último a se pronunciar foi o deputado Veter Martins (UB). O parlamentar informou que acompanhou uma delegação da cidade de Aparecida de Goiânia, junto com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Max Coelho, em visita à Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

“Nos encontramos em um almoço, para discutir a situação das empresas no Brasil e em Goiás, em especial na cidade de Aparecida. Foi um encontro muito proveitoso e com pautas importantes. Deixo aqui minha satisfação em ser recebido pelo presidente interino, Heribaldo Egídio”, agradeceu, antes de deixar o púlpito. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


QUEDA

No momento do ocorrido, o homem não utilizava equipamentos de proteção

Homem sofre queda durante manutenção (Foto: Reprodução)

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Um homem ficou ferido após cair de uma altura superior a 4 metros, na manhã desta quarta-feira (10), em Catalão. Ele realizava manutenção no telhado do terminal rodoviário do posto JK quando uma telha de amianto se rompeu, provocando o acidente.

Segundo testemunhas, o trabalhador chegou a perder a consciência logo após a queda, mas se recuperou alguns minutos depois. No momento do ocorrido, ele não utilizava equipamentos de proteção individual (EPI).

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas e prestaram os primeiros atendimentos. A vítima estava consciente e sem fraturas aparentes, sendo encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa de Catalão para avaliação médica.

Queda fatal

Em julho deste ano, um turista morreu após cair de aproximadamente 50 metros enquanto praticava highline na Cachoeira da Usina, em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. A vítima foi identificada como Gustavo Rodrigues Guimarães.

Conforme o Corpo de Bombeiros, Gustavo foi encontrado já sem sinais vitais à beira do poço da cachoeira, apresentando ferimentos graves na cabeça.

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Autor Luanna Marques


A prefeitura de Uruaçu propõe mudanças na forma de cobrança da Taxa de Limpeza Pública, atendendo à Lei Federal nº 14.026/2020, que estabelece o novo Marco Legal do Saneamento Básico. A iniciativa busca criar um modelo mais justo para a população, garantindo a continuidade dos serviços de coleta de lixo essenciais à saúde pública e ao meio ambiente.

Atualmente, a taxa é calculada com base no peso do lixo produzido por cada residência. Embora pareça uma medida justa, o sistema pesa mais no bolso das famílias de baixa renda, enquanto comércios, indústrias e hospitais, que geram muito mais resíduos, não contribuem proporcionalmente. Por exemplo, uma família de quatro pessoas pode chegar a pagar até R$ 74 por mês.

Com a nova proposta, o custo total do serviço será dividido entre os mais de 23 mil imóveis da cidade. Considerando um custo anual estimado em R$ 12 milhões, o valor médio para cada imóvel será de aproximadamente R$ 43,48 por mês. Para garantir justiça na cobrança, será aplicado um Fator Variável, ajustando o valor de acordo com o tipo de imóvel: residências sociais pagarão cerca de R$ 26,97 por mês, enquanto comércios, indústrias e hospitais contribuirão de forma proporcional à sua produção de resíduos. A medida também prevê isenção total para aposentados cadastrados no CadÚnico que possuam apenas um imóvel.

Além de beneficiar financeiramente as famílias, a mudança garante que a coleta de lixo continue funcionando de forma eficiente e sustentável. A Lei Federal nº 14.026/2020 impõe que municípios que não implementarem a cobrança correm risco de perda de verbas federais, responsabilização fiscal e até judicial dos gestores.

Segundo a prefeitura, o novo modelo é resultado de estudos detalhados e visa equilibrar justiça social e sustentabilidade do serviço. A expectativa é que, com a cobrança ajustada, todos os cidadãos contribuam de forma proporcional, sem comprometer a qualidade do saneamento básico no município.

Autor Rogério Luiz Abreu


Advogados afirmam esperar divergência no STF e dizem que ex-presidente aguarda voto de Fux no processo do golpe de 2022

O advogado de Jair Bolsonaro (PL) Celso Vilardi disse nesta 4ª feira (10.set.2025) que o ex-presidente está “bastante chateado” com o andamento do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal). A Corte analisa a acusação de tentativa de golpe de Estado em 2022. A sessão de hoje, a 4ª do processo, começou com o voto do ministro Luiz Fux.

“Falamos com ele. Ele está bastante chateado, evidentemente. Não tem como ser diferente. E agora, vamos aguardar esse voto para depois ver a continuidade do julgamento”, declarou Vilardi. Questionado sobre o que Bolsonaro teria dito, resumiu: “Ele está chateado”.

A declaração foi dada antes do início do 4º dia de julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 pela 1ª Turma do STF. A sessão desta 4ª feira começa com o voto do ministro Luiz Fux. O relator do caso, Alexandre de Moraes, votou pela condenação do grupo. Ele foi seguido pelo ministro Flávio Dino.

O advogado também disse que a defesa mantém expectativa de divergência. “Esperamos uma divergência, vamos aguardar o voto do ministro Fux. Como eu disse ontem, a gente tem uma convicção, respeitando os votos dos ministros que foram postos, de que não existe participação do presidente no punhal verde-amarelo. Temos esperança, sim, de que haja divergência”, afirmou.

Mais cedo, o também advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, criticou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. “A delação tem que ser derrubada até para não criar um precedente de jurisprudência horroroso para o país. A delação do Cid é uma coisa que não deveria existir. É um mentiroso”, disse.

Assista ao julgamento no Poder360:

O 1º dia de votação terminou na 3ª feira (9.set) com um placar de 2 a 0 a favor da condenação do ex-presidente e de outros 7 réus acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. 

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, já havia votado pela condenação. O ministro Flávio Dino destacou que as penas do general Augusto Heleno, de Paulo Sérgio Nogueira e do deputado federal e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem (PL-RJ) devem ser menores, por causa da participação menos relevante do trio na organização da tentativa de golpe.

A expectativa é que o processo seja concluído até 6ª feira (12.set), com a discussão sobre a dosimetria das penas.

Integram a 1ª Turma do STF:

  • Alexandre de Moraes, relator da ação;
  • Flávio Dino;
  • Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma;
  • Cármen Lúcia;
  • Luiz Fux

Além de Bolsonaro, são réus:

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. 

O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. 

Se Bolsonaro for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anosSe houver condenação, os ministros definirão a pena individualmente, considerando a participação de cada réu. As penas determinadas contra Jair Bolsonaro e os outros 7 acusados, no entanto, só serão cumpridas depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Por ser ex-presidente, se condenado em trânsito julgado, Bolsonaro deve ficar preso em uma sala especial na Papuda, presídio federal em Brasília, ou na Superintendência da PF (Polícia Federal) na capital federal. 



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) promove, nesta quarta-feira, 10, duas sessões solenes extraordinárias no Plenário Iris Rezende Machado, em homenagem a personalidades e profissionais que se destacam em áreas de relevância para a sociedade goiana.

Pela manhã, às 9 horas, será realizada a sessão solene em homenagem aos profissionais envolvidos nos transplantes de órgãos no Estado de Goiás. Na ocasião, haverá a entrega do Certificado do Mérito Legislativo. A iniciativa é do presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB), que propôs a celebração como forma de reconhecer o trabalho de médicos, equipes de saúde e gestores que contribuem para salvar vidas por meio dos procedimentos de transplante.

Já no período da noite, às 19 horas, ocorre a sessão solene de entrega da Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, proposta pelo deputado Wilde Cambão (PSD). A honraria, que leva o nome do fundador de Goiânia, é uma das mais importantes concedidas pelo Parlamento goiano e é destinada a personalidades e instituições que prestaram relevantes serviços ao Estado de Goiás, promovendo avanços em diferentes áreas da vida pública e social.

Na ocasião, serão agraciados profissionais da segurança pública que se destacaram pelo comprometimento e pela dedicação em suas funções. De acordo com o requerimento aprovado, todos os agraciados cumprem integralmente as exigências para a condecoração, sendo reconhecidos pelos serviços em prol da segurança e da cidadania em Goiás.

Wilde Cambão destacou que a honraria é “um gesto de gratidão do Legislativo goiano a homens e mulheres que, no dia a dia, colocam suas vidas a serviço da proteção da população e da construção de um Estado mais justo e seguro”.

As duas solenidades são abertas ao público e transmitidas pelos canais oficiais da Alego.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Câmara Municipal de Hidrolândia realizou nesta segunda-feira (8/9) a cerimônia de posse dos 11 vereadores mirins, eleitos por meio de um projeto que incentiva a participação de crianças e adolescentes na vida política e cidadã do município. O evento reuniu familiares, autoridades locais e convidados, e foi marcado por emoção e entusiasmo.

Os vereadores mirins, com idades entre 9 e 12 anos, estudam na rede municipal de ensino e terão seus mandatos até dezembro de 2026. A eleição ocorreu no dia 3 de setembro, nas próprias escolas, seguindo o modelo das eleições convencionais, mas com votação em cédulas de papel, permitindo que os jovens experimentassem de forma prática o processo democrático.

O projeto contou com o apoio integral da Secretaria Municipal de Educação, que auxiliou na organização das eleições nas escolas e na preparação dos jovens participantes.

Jeruza Mendonça, secretária de Educação, destacou a relevância do projeto para as famílias das crianças participantes.

“Tudo o que trabalhamos com as crianças tem reflexo em suas casas, e já tivemos o primeiro retorno positivo com a interação das famílias no projeto. Os pais participaram de todas as etapas, desde os esclarecimentos até as campanhas dos nossos pequenos vereadores mirins”, pontuou a secretária.

João Lucas Martins, vereador mirim eleito, aluno da escola Argemira Matias Teles, compartilhou seus projetos com entusiasmo:

João Lucas Martins, vereador mirim eleito, aluno da escola Argemira Matias Teles // Foto: NG

“Tenho uma proposta para criar uma horta comunitária na escola, para que todos possam se alimentar de forma mais saudável e, se sobrar, vender os produtos e investir na própria escola”, idealizou o jovem parlamentar.

Durante a solenidade, a presidente da Câmara, Dra. Thaisy Mendonça (UB) e os vereadores titulares cederam temporariamente seus lugares à mesa, simbolizando o compromisso com a formação política dos jovens. Tanto os vereadores mirins quanto seus suplentes foram diplomados, recebendo certificados que formalizam sua participação no projeto.

Dra. Thaisy elencou que este projeto proporciona as crianças uma verdadeira interação com a política, princípios éticos e cidadania.

“É uma alegria ver o futuro da nossa cidade sendo representado por crianças tão conscientes e engajadas. O projeto dos vereadores mirins oferece aprendizado sobre cidadania, ética e responsabilidade social, preparando-os para serem cidadãos ativos e conscientes”, destacou Dra. Thaisy, propositora do projeto.

O programa permite que os jovens participem de sessões simbólicas, discutam projetos voltados para educação, cultura, meio ambiente e convivência comunitária, vivenciando na prática os procedimentos legislativos.

A iniciativa reforça a educação cidadã, promovendo debates sobre direitos e deveres e estimulando a participação social desde cedo. A Câmara de Hidrolândia, com o apoio da Secretaria de Educação, reafirma seu compromisso com a formação de jovens conscientes e preparados para contribuir ativamente para o desenvolvimento da cidade.

Autor Rogério Luiz Abreu


Em evento em Manaus, o petista afirmou que o ex-presidente sabe que cometeu “burrices” e mandou seu filho para os EUA falar mal do Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta 3ª feira (9.set.2025), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não é inocente. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve concluir o julgamento dele e de mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado nesta semana.

“Esses caras tiveram a pachorra de mandar gente para os EUA para falar mal do Brasil e para condenar o Brasil. Tentando dizer que o pai dele é inocente. O pai dele não é inocente, ele tentou dar um golpe de Estado, estava arquitetando matar o Lula, matar o Alckmin, matar o Alexandre de Moraes”, disse durante um ato em Manaus realizado enquanto Bolsonaro era julgado pelo STF.

Segundo o petista, o Brasil vive um momento delicado, com ameaças dos Estados Unidos incentivadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Nós estamos vivendo um momento delicado no Brasil. Você está vendo brasileiro, que foi candidato eleito pelo povo brasileiro, que cometeu as burrices que cometeu, que sabe que cometei, está sendo julgado e que mandou o filho para os EUA pedir para o governo Trump taxar o país”, disse.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nesta 3ª feira (9.set.2025) que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) não tem “receio de usar força econômica e militar para proteger a liberdade de expressão” no Brasil e ao redor do mundo.

A resposta foi dada depois de ser questionada se o governo considera a imposição de outras sanções ao Brasil diante da possível condenação de Bolsonaro. Leavitt defendeu a liberdade de expressão como uma prioridade do governo norte-americano.

Na 2ª feira (8.set), o subsecretário da Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, afirmou que o governo do presidente Trump continuará tomando medidas contra Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. A publicação do assessor do secretário de Estado Marco Rubio se deu 1 dia depois dos atos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no 7 de Setembro.

Nesta 3ª feira (9.set), a embaixada dos EUA no Brasil compartilhou as críticas em seu perfil no X (ex-Twitter). Afirmou que a data da Independência do Brasil, comemorada no dia 7 de Setembro, foi um lembrete do “compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça”.



Autor Poder360 ·