27 de novembro de 2025
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Arquiteta explica por que contabilidade, inovação e cultura horizontal são pilares do crescimento

Em entrevista ao PodSonhar, do Poder360, a arquiteta e fundadora da Kemp (empresa de engenharia e arquitetura que atua desde a análise de viabilidade técnica até a elaboração de projetos e o gerenciamento de obras), Barbara Kemp, compartilhou reflexões e práticas que considera essenciais para quem deseja empreender. Responsável por projetos de grande escala, como a troca de marca de 3 mil lojas em 11 meses, ela detalhou 7 pontos que moldaram sua trajetória. 

Por que empreender

Barbara afirma que o ponto de partida é entender a motivação real. “É importante saber o porquê você quer empreender”, disse. Ela relatou que decidiu abrir a própria empresa ao perceber que seu esforço como funcionária “não estava sendo remunerado da maneira que achava que poderia ser”.  

Segundo a empresária, é preciso colocar “todos os prós e os contras” e reconhecer ilusões comuns: Quero empreender porque meu chefe é chato? Está bom, mas você pode ter clientes muito mais chatos que seu chefe”. 

Estar preparado para perder no início

A fundadora da Kemp destacou que empreender exige abrir mão da estabilidade. “Antes de pedir demissão, é importante a gente considerar as perdas”, afirmou. Ela também alerta: Quem empreende não consegue tirar 30 dias de férias. Demorei 10 anos para conseguir viajar em férias”. 

Cuidado com a contabilidade

Barbara disse que demorou a entender o peso da área fiscal dentro do negócio: Fui ver isso muito tarde. Já tinha mais de 10 anos de empresa e paguei muito caro com isso”. Ela explicou que recebeu orientações equivocadas, foi tributada de forma errada e precisou arcar com valores altos.  

“Contabilidade não é matemática, apesar de ser número, disse. Por isso, recomenda que empreendedores estudem o básico e mantenham o controle direto dos tributos.  

Faça diferente

Barbara afirmou que criou a Kemp para romper com o modelo hierarquizado que viveu como funcionária. Segundo ela, a empresa nasceu com uma cultura de horizontalidade –um formato que sempre aproximou os funcionários da liderança.

Inove dentro do que você faz

A empreendedora descreveu processos de melhoria contínua, digitalização e padronização. Ela afirma que “o inovar não é você desenvolver um sistema. Às vezes é você olhar o seu processo e ver onde estão os cotovelos e os band-aids dele. 

Decida com base em dados

Barbara reforçou que a empresa só consegue usar ferramentas como a inteligência artificial se os dados estiverem organizados. Para ela, é essencial que um empreendedor seja conhecedor dos dados da sua empresa. 

“Se você não tem os seus dados corretos e estruturados, você não vai conseguir que a IA te ajude”, afirmou.

Assista ao vídeo completo (56min):

RAIO-X



Autor Poder360 ·


Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) a proposição 28942/25, assinada pelo deputado Talles Barreto (UB), para conceder a Stefane Fiúza Cançado Machado o Título Honorífico de Cidadania Goiana. Juíza substituta em 2º Grau no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e desembargadora eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), a homenageada é natural de Patos de Minas (MG).

Barreto afirma que Stefane Machado também desempenha relevante papel institucional, exercendo as funções de Ouvidoria da Mulher no TRE-GO, vice-diretora da Escola Judiciária Eleitoral de Goiás, coordenadora do Comitê Gestor de Participação Feminina no TRE-GO, ouvidora regional eleitoral substituta e integrante do Comitê de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário do Estado de Goiás.

O legislador anota que ao longo de sua sólida carreira na magistratura, a homenageada atuou com destacada competência e zelo em diversas comarcas, entre elas Planaltina, Rio Verde e Aparecida de Goiânia, onde exerceu, além da titularidade, a função de diretora do Foro, desempenhando papel essencial na gestão administrativa e no fortalecimento dos serviços judiciários.

A proposta segue em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego, onde aguarda definição quanto à relatoria para seguir seu trâmite legislativo.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Polícia Civil do Estado de Goiás cumpriu nesta segunda-feira (24/11) três mandados de busca e apreensão contra o proprietário de uma joalheria na capital. Ele é investigado sob a suspeita de receptar joias e ouro que seriam provenientes de furtos em condomínios de luxo. A ação foi deflagrada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio do seu Grupo de Repressão a Roubos.

A operação teve como objetivos a recuperação das joias e itens de valor subtraídos e o aprofundamento das investigações sobre a possível atuação de outros criminosos. Durante as diligências, foram apreendidos veículos sobre os quais recaía a suspeita de terem sido adquiridos com recursos originados da atividade ilegal.

De acordo com o delegado Altair Gonçalves, as investigações se iniciaram no final do ano passado, a partir de um furto em um condomínio horizontal da capital, crime que causou um enorme prejuízo à vítima, com mais de R$ 400 mil de prejuízo.

“A partir dessa investigação, com a prisão do autor desse furto, foi preciso aprofundar a investigação e vincular que esses objetos teriam sido destinados a esse empresário para integrar ali na atividade de joalheria que ele exerce”, explica.

Questionado sobre o destino das joias furtadas, o delegado explicou o procedimento comum: “Em razão da característica desses objetos, as joias costumeiramente são derretidas para poder incorporação em outras joias ou fazer uma joia nova para posterior revenda”.

“Então, esse objeto tem um valor agregado muito alto e o com o derretimento também o criminoso busca a desvinculação com o crime anterior, esse é o modo que costuma esse pessoal agir, com derretimento e especificação para fabricação de outras joias”, completou o delegado.

Sobre o autor dos furtos, Altair Gonçalves detalhou que ele foi preso durante a investigação do furto, preso inclusive por duas oportunidades pela Deic.

“Quando nós o prendemos pela segunda vez na região do entorno do Distrito Federal, ele tinha acabado de praticar um furto a um condomínio lá na região do Parque Rio, em Brasília”, disse.

A polícia já desconfiava que o ladrão tinha um parceiro para escoar a mercadoria: “Com o aprofundamento dessa investigação, a gente conseguiu, depois de um bom tempo de investigação, concluir que esse empresário teria, ainda no ano passado, recebido esses objetos para utilizar na sua joalheria”.

Investigação deve apontar extensão do esquema

O delegado pontuou que a investigação permanece em andamento para esclarecer a extensão do esquema.

“A princípio, foi vinculado esse empresário, mas a gente ainda apura se essas joias, esses objetos furtados, teriam como destino mais de uma pessoa ou mais de uma joalheria”, afirmou.

“Isso vai ser esclarecido agora com os dados e as informações obtidas hoje. Se a associação desse empresário com esse indivíduo foi uma associação eventual para esse fato especificamente ou se era algo permanente que envolveria outros crimes também”, acrescentou.

O proprietário das joalherias no Setor Campinas não foi preso durante a operação. As investigações continuam, inclusive com a análise de celulares e outros objetos apreendidos, para apurar uma eventual participação de outras pessoas no caso.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, também indicou haver espaço para veto do presidente Lula à proposta; impacto é de R$ 24,72 bilhões em 10 anos, segundo dados da Previdência

O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta 2ª feira (24.nov.2025) haver espaço para que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vá ao STF (Supremo Tribunal Federal) se avançar o projeto de lei complementar 185 de 2024, que regulamenta a aposentadoria especial dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias. O projeto foi pautado pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e deve ir ao plenário do Senado na 3ª feira (25.nov).

“Caso uma matéria desse tipo com esse tamanho de impacto avance, vamos ser obrigados a fazer o veto. Se o veto cair, seremos obrigados a ir ao Supremo”, disse a jornalistas. A declaração foi dada ao comentar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre, elaborado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento em conjunto com o Ministério da Fazenda. Eis a íntegra (PDF – 499 kB) da apresentação.

Alcolumbre anunciou na 5ª feira (20.nov) –logo após a indicação de Jorge Messias ao STF– que colocaria em pauta a proposta, que não indica o impacto no Orçamento nem tampouco de onde sairia o dinheiro. Para cada gasto ou renúncia fiscal, é necessário apresentar uma forma de compensação.

Segundo dados do Ministério da Previdência a que o Poder360 teve acesso, o aumento estimado nos gastos é de R$ 24,72 bilhões nos primeiros 10 anos. O impacto se daria sobre RGPS (Regime Geral de Previdência Social), administrado pelo INSS, e o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social), voltado a aposentadorias e pensões de funcionários públicos concursados.

Durigan não especificou os valores do impacto: disse ter solicitado números à Previdência. Ele pediu aos congressistas que não votem o texto.

“Faço aqui um apelo. Esse projeto de lei dos agentes comunitários de saúde tem um impacto muito grande aos cofres públicos. Ele é muito ruim do ponto de vista da economia e ele não deveria ser aprovado”, declarou.

O ministro interino enfatizou que o governo levou ao STF temas que avançaram no Congresso justamente por não ter fonte de receita.

Em sua fala, Durigan também fez um aceno ao Congresso. “Todo o resultado positivo da economia também deve ser atribuído ao Congresso Nacional porque nos ajudou muito a nos avançar na agenda”, acrescentou.

Participaram da entrevista:

  • Dario Durigan – ministro interino da Fazenda;
  • Gustavo Guimarães – ministro interino de Planejamento e Orçamento;
  • Clayton Luiz Montes – secretário de Orçamento Federal;
  • Robinson Barreirinhas – secretário especial da Receita Federal.

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Autor Poder360 ·


Tramita, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o projeto de lei nº 27217/25, de autoria do deputado Talles Barreto (UB), líder do Governo, que autoriza a instalação e o funcionamento de farmácias e drogarias integradas a supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos similares em todo o Estado.

A proposta será debatida em audiência pública, nesta terça-feira, 25, às 9 horas, na Sala das Comissões Júlio da Retífica. São esperados para discutir o tema representantes do Conselho Federal de Farmácia (CFF), do Conselho Regional de Farmácia (CRF), da Vigilância Sanitária estadual e municipal, farmacêuticos e comerciantes, além do secretário de Estado de Indústria e Comércio. A intenção, segundo Barreto, é contribuir com o debate técnico e institucional sobre o tema.

O processo está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde aguarda a conclusão do relatório por parte do deputado Veter Martins (UB).

Projeto de lei 

A proposta tem como objetivo modernizar a política estadual de assistência farmacêutica, oferecendo ao cidadão a conveniência de adquirir medicamentos no mesmo local em que realiza suas compras diárias, modelo já adotado com sucesso em diversos países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

Segundo o parlamentar, a iniciativa traz benefícios diretos à população e à economia, com impacto imediato na geração de empregos e na ampliação do acesso à saúde. Estima-se a criação de mais de 500 vagas diretas para farmacêuticos, o que representa aproximadamente R$ 33 milhões por ano em massa salarial injetados na economia goiana, sem custos adicionais ao erário público.

Talles defende que, além de valorizar a profissão de farmacêutico, o projeto também estimula parcerias com universidades, fortalece o papel técnico dos profissionais de farmácia como agentes essenciais da saúde pública e contribui para a interiorização dos serviços.

Outro ponto destacado é a expansão do acesso a medicamentos básicos e de uso contínuo, especialmente em municípios e bairros com menor presença de farmácias. Estudos citados na justificativa da matéria indicam que cada R$ 1 investido em medicamentos isentos de prescrição pode gerar economia de até R$ 7 ao Sistema Único de Saúde (SUS), por reduzir a demanda por consultas e atendimentos desnecessários.

O projeto de lei, de acordo com o legislador, ainda estimula a concorrência, o que deve resultar em preços mais baixos e maior liberdade econômica para o setor. Ao reduzir a concentração de mercado, o projeto contribui para tornar os medicamentos mais acessíveis ao consumidor final.

Talles Barreto ressalta que o texto mantém todas as exigências legais e sanitárias vigentes, como a presença obrigatória de farmacêutico habilitado durante todo o horário de funcionamento e o cumprimento integral das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos órgãos de vigilância sanitária estadual e municipal.

“É uma proposta moderna, responsável e de alto impacto social, que gera emprego e renda, amplia o acesso da população a medicamentos e moderniza o varejo farmacêutico em Goiás, sem abrir mão da segurança e da qualidade do atendimento”, destacou o deputado.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), realizou uma operação conjunta com o 45º Batalhão da Polícia Militar entre a noite de sábado (22/11) e a madrugada de domingo (23/11). A ação reforçou a fiscalização contra festas clandestinas, perturbação do sossego e poluição sonora em diversos bairros do município.

Durante a operação, duas festas irregulares foram identificadas e imediatamente interditadas no Jardim dos Ipês. Segundo a Semma, os eventos funcionavam sem autorização e descumpriam normas ambientais e de segurança, oferecendo riscos e causando incômodo à vizinhança.

Além das interdições, cinco veículos equipados com som automotivo de alta potência foram apreendidos por causar poluição sonora. Os carros foram encaminhados ao pátio da Secretaria, onde permanecerão retidos até a regularização das pendências.

Foto: Secom

As equipes aplicaram R$ 7.690,46 em multas, valor calculado com base na legislação ambiental vigente. A média foi de aproximadamente R$ 1,5 mil por veículo apreendido. De acordo com a secretaria, esse tipo de infração tem se tornado recorrente, impulsionando a necessidade de ações frequentes, especialmente nos finais de semana.

A secretária de Meio Ambiente, Pollyana Borges, destacou que o município tem registrado aumento significativo nas denúncias relacionadas à perturbação do sossego e funcionamento irregular de festas. Ela reforçou que a população conta com equipes mobilizadas 24 horas para atender ocorrências desse tipo.

“A Semma recebe diariamente denúncias de poluição sonora e festas irregulares, e nossas equipes estão atentas 24 horas para coibir essas práticas. Nosso compromisso é garantir o direito ao sossego, ao descanso e à segurança das famílias de Aparecida”, afirmou.

A prefeitura informou que novas operações conjuntas serão intensificadas ao longo dos próximos meses, sobretudo em áreas com histórico de reincidência, visando prevenir abusos e preservar a qualidade de vida da população.

Autor Rogério Luiz Abreu


Solicitação foi feita a Alexandre de Moraes, do STF, para inspecionar a carceragem da Polícia Federal em Brasília

O conselheiro Adolfo Moisés Vieira da Rocha, integrante do CDPDDH (Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do Distrito Federal), pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorização para realizar uma visita de inspeção na carceragem da Superintendência da PF (Polícia Federal) em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está preso preventivamente.

A solicitação é necessária porque a unidade está submetida a restrições de acesso determinadas pelo ministro desde sábado (22.nov.2025), no âmbito da Pet 14.129/DF, que trata da custódia do ex-presidente.

Em manifestação encaminhada ao Supremo, o conselheiro afirma que atua com independência funcional e que o CDPDDH é um colegiado autônomo, sem vinculação político-partidária. Rocha tem parentesco em 5º grau com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mas diz que o vínculo não tem nenhum efeito institucional.

“A menção é feita exclusivamente para resguardar a lealdade processual e afastar qualquer dúvida quanto à imparcialidade do ato ora requerido”, diz o documento. 

O pedido se baseia nas atribuições do Conselho, que incluem inspeções, diligências e monitoramento de unidades públicas quando houver risco ou suspeita de violação de direitos humanos. 

Rocha afirma que a vistoria tem finalidade exclusivamente técnica, voltada à verificação das condições físicas, sanitárias e estruturais da carceragem, além do cumprimento das garantias fundamentais asseguradas a pessoas privadas de liberdade. 

“A inspeção será conduzida de forma padronizada e metódica, utilizando-se o Formulário 6 – Resposta a Notícia Inédita ou em Processamento – Individual ou Coletiva de Tortura ou Maus-Tratos, instrumento de boas práticas no âmbito do Conselho Nacional de Justiça para o registro técnico, documentado e sistematizado de inspeções em locais de privação de liberdade”, diz.

A 1ª Turma do STF decidiu por unanimidade manter a prisão preventiva do ex-presidente. O ministro Cristiano Zanin e a ministra Cármen Lúcia também acompanharam nesta 2ª feira (24.nov.2025) o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino.

Bolsonaro está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde sábado (22.nov), depois que tentou violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. O próprio ex-presidente confirmou em audiência de custódia no domingo (23.nov) que agiu para quebrar o equipamento. Afirmou, porém, ter sido um momento de “surto”.

Assista ao vídeo e veja como ficou a tornozeleira de Bolsonaro (1min29s):

A sala em que Bolsonaro está preso na PF tem aproximadamente 12 m² e foi adaptada nas últimas semanas. O ambiente inclui banheiro privativo, cama, cadeira, armário, escrivaninha, televisão, frigobar e ar-condicionado.



Autor Poder360 ·


A deputada Bia de Lima (PT) é autora de projeto que propõe o tombamento das línguas indígenas das comunidades Karajá, Tapuio e Avá-Canoeiro como patrimônio imaterial do Estado de Goiás, reconhecendo suas relevâncias cultural, histórica e social. Protocolada com o n. 29448/25, a está em via de votação preliminar pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás.

A iniciativa tem como objetivos preservar e valorizar a diversidade linguística e cultural dessas comunidades; incentivar a transmissão oral e escrita das línguas para as novas gerações; promover políticas de educação bilíngue e inclusão cultural em escolas e instituições públicas; e fomentar ações de pesquisa, documentação e difusão das línguas indígenas em parceria com universidades, centros culturais e órgãos governamentais.

“As línguas Karajá, Tapuio e Avá-Canoeiro figuram entre as mais ameaçadas de extinção no território goiano, seja pela diminuição de falantes, seja pelas intensas pressões socioculturais que fragilizam a continuidade de sua transmissão geracional. A cena impõe medidas objetivas e urgentes ao poder público, para que sejam tomadas ações imediatas de preservação”, afirma a deputada.

A parlamentar destaca que essas comunidades possuem registro histórico de presença consolidada em Goiás, com vínculos territoriais profundos e tradições linguísticas que compõem parte essencial da formação cultural goiana. A proteção das línguas representa não apenas a salvaguarda de um patrimônio ancestral, mas também o reconhecimento da contribuição desses povos para a identidade do Estado.

A legisladora anota, ainda: “O tombamento permitirá a implementação de políticas públicas voltadas à documentação, revitalização, ensino e difusão dessas línguas, garantindo que seus saberes permaneçam vivos e acessíveis às futuras gerações”.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Após audiência de custódia realizada no início da tarde deste domingo (23/11), a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Conforme a decisão, foi constatado que não houve “qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais”.

Na audiência, Bolsonaro confirmou que mexeu na tornozeleira eletrônica. O ex-presidente disse que “teve uma certa paranoia de sexta para sábado em razão de medicamentos que tem tomado receitados por médicos diferentes e que interagiram de forma inadequada”. Os medicamentos apontados são o anticonvulsivante Pregabalina e o antidepressivo Sertralina.

O réu afirmou ainda que “não tinha qualquer intenção de fuga e que não houve rompimento da cinta”.

Durante a audiência de custódia, o ex-presidente, de 70 anos de idade, disse que, tão logo recuperou a clareza mental, ele parou de mexer com a solda na tornozeleira eletrônica.

“Afirmou o depoente que, por volta de meia-noite, mexeu na tornozeleira, depois ‘caindo na razão’ e cessando o uso da solda, ocasião em que comunicou os agentes de sua custódia”, relata o documento com o depoimento de Jair Bolsonaro.

O ex-presidente confirmou que estava acompanhado de sua filha, de seu irmão mais velho e de um assessor que dormiam em sua residência e que nenhum deles testemunhou o uso do ferro de solda.

Vigília não criaria qualquer tumulto, diz ex-presidente

Sobre a vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse que “o local da vigília fica a setecentos metros da sua casa, não havendo possibilidade de criar qualquer tumulto que pudesse facilitar hipotética fuga”.

Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a defesa do ex-presidente se manifestar a respeito da violação da tornozeleira eletrônica termina neste domingo às 16h30.

Nesta segunda-feira (24), o STF irá analisar a decisão da prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro do STF Flávio Dino convocou uma sessão virtual extraordinária da Primeira Turma para referendar a decisão.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na noite deste sábado (22/11) para uma vigília após a prisão dele, ocorrida pela manhã // Foto: reprodução

Prisão preventiva por risco de fuga

Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal neste sábado, após determinação do ministro Alexandre de Moraes. Na decisão, o ministro do STF citou eventual risco de fuga diante da tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica e da vigília convocada pelo seu filho senador Flávio Bolsonaro, nas proximidades da casa onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.

Na sexta-feira (21), véspera da prisão, o ex-presidente usou uma solda para tentar abrir a tornozeleira eletrônica, o que gerou alerta para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal, responsável pelo monitoramento do equipamento. Moraes deu prazo de 24 horas para que a defesa se manifeste sobre a tentativa de violação.

A defesa do ex-presidente havia solicitado, também na sexta-feira, prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Ainda assim, em 40% das situações nenhuma testemunha ofereceu ajuda, diz pesquisa do Instituto DataSenado e da Nexus

Dentre as mulheres que já viveram episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses, 71% foram agredidas na presença de outras pessoas. Em 70% desses casos, havia crianças no local, geralmente, filhos e filhas das vítimas. Ainda assim, em 40% das situações nenhuma testemunha ofereceu ajuda. As informações são de pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado e pela Nexus.

“O fato de 71% das mulheres serem agredidas na frente de outras pessoas, e, dentre esses casos, 7 em cada 10 serem presenciados por, pelo menos, uma criança, mostra que o ciclo de violência afeta muitas outras pessoas além da mulher agredida”, disse Marcos Ruben de Oliveira, coordenador do Instituto de Pesquisa DataSenado.

Na média geral, 67% das brasileiras conhecem pouco sobre a Lei Maria da Penha, outras 21% disseram que conhecem muito, 11% desconhecem totalmente e 2% não quiseram opinar.

Apesar do desconhecimento sobre a lei, 75% das mulheres acreditam que a norma protege totalmente (27%) ou em partes (48%) as mulheres contra a violência de gênero. Outras 23% das mulheres acham que a lei não protege.

A pesquisa também mostrou que, diante da violência, redes pessoais e comunidades de fé continuam sendo os principais espaços de acolhimento. Neste ano, 58% das mulheres buscaram apoio na família, 53% recorreram à igreja e 52% contaram com amigos, antes mesmo de procurar ajuda junto ao poder público.

A pesquisa é realizada a cada 2 anos e acompanha a percepção das mulheres brasileiras sobre a violência doméstica e familiar desde 2005.

A edição de 2025 teve como população-alvo mulheres com 16 anos ou mais, residentes no Brasil. No total, foram 21.641 entrevistas. O nível de confiança é de 95%. As entrevistas foram realizadas em todas as unidades da Federação, por meio de ligações para telefones fixos e móveis.



Autor Poder360 ·