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21 de setembro de 2024
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A maioria da classe da advocacia no Estado de Goiás é formada por mulheres jovens – em idade e em tempo de profissão –, brancas e atuam em escritórios de advocacia. Além disso, o interior concentra mais profissionais do que a capital. Esses são alguns dos principais dados do recorte goiano do Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira (Perfil ADV), o maior estudo já realizado sobre a classe no país. Ele foi apresentado por membros do Conselho Federal da OAB em Goiânia na segunda-feira, 8.

Realizado Fundação Getulio Vargas (FGV), o Perfil ADV mostrou que, assim como em nível nacional, a maioria da classe em Goiás é feminina: 52,91% são mulheres e 47,09%, homens. No levantamento, 53,58% se declararam brancos, 31,17%, pardos, 6,51% pretos, 2,34%, amarelos, e 0,40% indígenas.

Quanto à faixa etária, 32,36% dos profissionais goianos têm entre 31 e 40 anos; 26,17%, acima de 50 anos; 20,96%, até 30 anos; e 20,52%, de 41 a 50 anos. Em relação ao tempo de inscrição na OAB-GO, a maioria (33,03%) tem até cinco anos, ou seja, integram a chamada Jovem Advocacia. Em segundo lugar (26,42%), os que têm de seis a dez anos de profissão. Sendo que 59% trabalham em escritório de advocacia e 29%, home office.

Grupo de trabalho

O presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, criou um grupo de trabalho para aprofundar os dados da pesquisa. “Esse grupo ficará responsável por se aprofundar nos dados e trazer sugestões de medidas, ações e soluções para que esse levantamento não seja só um número guardado aqui na memória e no histórico da OAB. Mas que essa pesquisa possa ser efetivamente um norte de trabalho e, quem sabe, até a construção de ideias imediatas ou futuras para a OAB”, explicou Lara.

Encomendada pelo Conselho Federal da OAB, a pesquisa entrevistou 20.885 profissionais. De acordo com o vice-presidente do CFOAB, Rafael Horn, dos quase 1,4 milhão de advogados e advogadas brasileiros, 52.252 profissionais ativos são da OAB-GO, segundo dados do Cadastro Nacional dos Advogados (CNA).

Rafael Horn chamou a atenção de que o estudo revelou uma “forte característica de interiorização”, pois 65% dos entrevistados na pesquisa estão no interior do estado, enquanto 24% encontram-se na capital ou na região metropolitana.

O ramo com a maior concentração de advogados goianos é o Direito Civil, que atingiu o montante de 26%. Em seguida, as áreas de atuação com maior destaque estão Família e Sucessão (17%) e Direito Trabalhista (12%).

Segundo Horn, os dados coletados são essenciais para planejar o futuro da advocacia no Brasil. “Era necessário que nós tivéssemos esse diagnóstico, um diagnóstico que tem uma margem de erro de 4%, ou seja, um diagnóstico que tem bastante precisão, não apenas de administrar, mas de entregar as soluções que a advocacia merece para o enfrentamento dos seus desafios”, destacou.

Autor

Lidiane

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