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19 de maio de 2024
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No país que jorra petróleo, Mundial será no fim do ano para driblar o verão. E o dinheiro comprará tecnologia para temperatura amena em pleno deserto
No início, o Catar tinha tudo contra sua pretensão de sediar a Copa do Mundo de 2022. Temperaturas que superam os 40 graus nos meses de junho e julho, quando a Copa é realizada, nenhuma tradição na história do futebol e falta de infraestrutura de estádios. Mas os dirigentes do país do Golfo Pérsico, onde o petróleo jorra em abundância, decidiram que tudo isso podia ser superado.
Considerando viável a candidatura julgada há oito anos, a Fifa concordou em mudar a data da competição. Pela primeira vez, a Copa do Mundo será realizada em dezembro, quando as temperaturas extremas são mais clementes no Catar. Além disso, o xeque Mohammed bin Hamad bin Khalifa al-Thani, autoridade responsável pela candidatura do país, prometeu instalar tecnologia de ponta dentro dos estádios para conseguir temperaturas em torno de 20 graus. 
O que o dinheiro não é capaz de fazer num país que tem a maior renda per capita do planeta e uma das maiores reservas de petróleo e gás natural? Anunciada em 2010, a candidatura do Catar – primeiro país do Oriente Médio a sediar uma Copa do Mundo – foi muito criticada no Ocidente. Houve até mesmo uma denúncia de corrupção. Em 27 de maio de 2015, promotores federais suíços abriram investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro para as copas de 2018 e 2022. No final, tanto a Rússia quanto o Catar foram confirmados como países-sede.
O país do Golfo Pérsico tem apenas 1,6 milhão de habitantes, mas o dinheiro do petróleo pôde garantir suas pretensões, ainda que tivesse de começar praticamente do zero a construção das infraestruturas para o evento mundial. 
Até a Copa de 2022, o rico Catar tem de superar ainda alguns problemas sérios no campo político. Isolado pela associação de países árabes formada por Arábia Saudita, Egito, Bahrein, Iêmen e os Emirados, que há um ano romperam relações diplomáticas com o emirado, o Catar vai ter de provar que não financia organizações terroristas .

Blog Primeira Mao

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