8 de setembro de 2025
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Ex-primeira-dama chorou ao discursar e disse duas vezes que gravação do marido havia sido baixada, “até para não ter problema”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro encerrou seu discurso durante o ato deste domingo (7.set.2025) a favor da anistia na av. Paulista, em São Paulo, com um áudio do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Michelle afirmou duas vezes que havia baixado a mensagem da internet e que era um áudio antigo, ou seja, que não havia sido gravado para a manifestação. “Vou deixar bem claro que eu peguei da internet, tá? Até para não ter problema para o meu marido”, declarou. No áudio, foi possível ouvir a voz de Bolsonaro. Ele grita a seguinte mensagem: “Deus, pátria, família e liberdade”.

Michelle iniciou o discurso chorando. Afirmou que ela e sua família vivem uma “humilhação” com o aumento da vigilância, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na casa onde ela mora com as filhas e o marido em Brasília.

“Minha filha de 14 anos tendo que abrir o carro para a polícia verificar se tem alguém escondido […] É muita humilhação o que nós estamos vivendo, mas a humilhação é parte do processo e nós vamos sair mais fortes”, declarou a ex-primeira-dama.

As manifestações são realizadas em várias cidades do Brasil às vésperas da semana decisiva do julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A 1ª Turma do STF retoma o caso na próxima 3ª feira (9.set). Moraes lerá seu voto. Há sessões marcadas para 9, 10, 11 e 12 de setembro.

ATOS COM BOLSONARO

Relembre abaixo os atos de Bolsonaro desde 2023: 

  • 3.ago.2025reuniu 57.600 na av. Paulista, em SP;
  • 29.jun.2025reuniu 16.400 na av. Paulista, em SP –seu menor público no local;
  • 8.mai.2025 – reuniu 4.000, em Brasília;
  • 6.abr.2025reuniu 60.000 na av. Paulista, em SP;
  • 16.mar.2025reuniu 26.000 em Copacabana, no Rio; 
  • 7.set.2024reuniu 58.000 na av. Paulista, em SP; 
  • 25.fev.2024reuniu de 300 mil a 350 mil na av. Paulista, em SP;
  • 21.abr.2024reuniu de 40.000 a 45.000 em Copacabana, no Rio.

JULGAMENTO DE BOLSONARO

A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado. A análise do caso pode se alongar até 12 de setembro.

Integram a 1ª Turma do STF:

  • Alexandre de Moraes, relator da ação;
  • Flávio Dino;
  • Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma;
  • Cármen Lúcia;
  • Luiz Fux

O Supremo já ouviu as sustentações orais das defesas de todos os réus.

Além de Bolsonaro, são réus:

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. 

O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. 

Se Bolsonaro for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anos

Se houver condenação, os ministros definirão a pena individualmente, considerando a participação de cada réu. As penas determinadas contra Jair Bolsonaro e os outros 7 acusados, no entanto, só serão cumpridas depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Por ser ex-presidente, se condenado em trânsito julgado, Bolsonaro deve ficar preso em uma sala especial na Papuda, presídio federal em Brasília, ou na Superintendência da PF (Polícia Federal) na capital federal. 


Leia mais sobre o julgamento de Bolsonaro:



Autor Poder360 ·

Lidiane

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