
Líder do PT na Câmara afirma que o ex-presidente deve ser condenado por tentativa de golpe para mostrar que ninguém está acima da lei; defesa negou todas as acusações da PGR
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta 5ª feira (14.ago.2025) que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta transformar o julgamento por tentativa de golpe de Estado em uma “farsa de cerceamento” e perseguição política.
A declaração se deu depois de a defesa de Bolsonaro apresentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) as alegações finais sobre o processo. No documento, os advogados do ex-presidente classificaram as acusações da PGR (Procuradoria Geral da República) como “absurdas”.
Lindbergh defendeu que o ex-presidente deve ser condenado para mostrar que ninguém está acima da Constituição e da lei no Brasil. “O 8 de Janeiro e a trama golpista que o antecedeu não serão relativizados. A democracia se defende com memória, verdade e justiça”, declarou.
O congressista ainda argumentou que o processo não é baseado em “intenções inventadas pela imprensa”, mas, sim, em “condutas concretas” por parte dos envolvidos.
“A defesa de Bolsonaro tenta transformar um julgamento histórico em uma farsa de ‘cerceamento’ e ‘acusação sem provas’, mas o que os autos revelam é robustez probatória e coerência com a gravidade dos fatos. Nenhuma narrativa de perseguição apaga que ele articulou, instigou e deu sustentação política e logística à tentativa de golpe contra a democracia brasileira”, escreveu o petista em seu perfil no X.
O QUE DISSE BOLSONARO AO STF
Nas alegações, a defesa de Bolsonaro pediu a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e contestou a existência de decretos que indicariam uma tentativa de golpe. Segundo os advogados, o ex-presidente determinou transição, não um golpe de Estado.
“O STF não julga intenções inventadas pela imprensa, mas sim condutas concretas: reuniões, minutas golpistas, articulação com militares e estímulo a atos de força contra as instituições. A prova, direta e indireta, demonstra que não foram ‘atos preparatórios inofensivos’, mas um projeto consciente de execução criminosa para subverter o Estado de Direito”, afirmou.
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