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30 de julho de 2025
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  • 04:09 PF confirma prisão da deputada Carla Zambelli na Itália


A deputada federal Carla Zambelli (PL) foi presa pela polícia italiana na tarde desta terça-feira (29/7) na Itália. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal.

Segundo a PF, Zambelli foi levada para uma delegacia italiana, e as autoridades locais têm 48 horas para dar encaminhamento ao processo da deputada. A decisão envolverá soltar Zambelli, mandar para prisão domiciliar ou extraditá-la.

A prisão foi feita pela polícia italiana e, segundo a PF, houve intensa colaboração entre as corporações do Brasil e da Itália para efetuar a prisão.

“A cooperação internacional foi fundamental, entre a PF e policia italiana pela adidância. Foi presa há instantes e levada para uma delegacia da polícia italiana. Agora, tem 48 horas para a autoridade judiciária de lá dar encaminhamento. Se vai soltar, se vai extraditar, se vai ser prisão domiciliar”, disse o diretor geral da PF, Andrei Rodrigues, ao blog da jornalista Andreia Sadi.

O deputado italiano Angelo Bonelli denunciou um endereço em Roma no qual Zambelli estaria hospedada. Segundo ele, a deputada foi presa logo depois das 18h local, após ele passar o endereço dela para a polícia, no bairro denominado Aurélio.

“Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Dei o endereço à polícia, e a polícia já está identificando Zambelli”, publicou Bonelli na rede X.

Deputado italiano Angelo Bonelli, que informou à polícia italiana o esconderijo de Zambelli

Em 14 de maio, a deputada Carla Zambelli foi condenada por unanimidade por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por falsidade ideológica. Segundo a denúncia, ela orientou o hacker Walter Delgatti Neto a acessar ilegalmente o sistema e inserir documentos falsos, entre eles um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Após a condenação, Zambelli deixou o país pela fronteira com a Argentina e seguiu, no início de junho, para a Itália, onde possui cidadania. Dias depois, teve seu nome incluído na lista de procurados da Interpol. A 1ª Turma do STF manteve a condenação.

Além disso, a parlamentar é investigada em dois inquéritos sigilosos em tramitação no Supremo. O primeiro é o chamado “inquérito das fake news”, que apura a divulgação de notícias falsas e ataques a ministros da Corte.

O segundo é o inquérito das milícias digitais, que investiga a suposta participação de Zambelli em articulações golpistas após o resultado das eleições de 2022.



Autor Manoel Messias Rodrigues

Lidiane

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