
Motoboys e ciclistas que trabalham para plataformas de delivery, como iFood, Rappi e Uber Eats, iniciaram uma paralisação nacional nesta segunda-feira (31/3), com protestos em dezenas de cidades brasileiras. A mobilização, organizada por coletivos e associações de entregadores, reivindica melhores remunerações, benefícios trabalhistas e mais transparência nos critérios de pagamento das corridas.
Principais reivindicações da categoria:
Aumento no valor mínimo das corridas, com piso de R$ 12 por entrega;
Fim das suspensões automáticas, sem justificativa clara;
Seguro de vida e auxílio em casos de acidente**;
Transparência nos algoritmos, que definem a distribuição de pedidos;
Direito a banheiros e água, em estabelecimentos parceiros.
A paralisação, denominada Breque dos Apps, teve maior adesão em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, onde grupos de entregadores organizaram protestos em frente a sedes de empresas de delivery. Em algumas cidades, houve registros de bloqueios de vias e confrontos isolados com a polícia.
A categoria, que ganhou visibilidade durante a pandemia, ainda luta por reconhecimento legal como trabalhadores formais. Enquanto projetos de lei sobre o tema tramitam no Congresso, os entregadores prometem manter a pressão com novas paralisações caso não haja avanços.
Plataformas anunciam medidas
Em resposta à recente greve de entregadores por melhores condições de trabalho, o iFood anunciou algumas medidas para atender às reivindicações dos profissionais. A paralisação, organizada por motoboys em várias cidades do Brasil, destacou demandas como aumento nos valores das corridas, seguro de vida e maior transparência nos cálculos de pagamento.
A plataforma afirmou que está implementando ajustes, incluindo aumento no valor mínimo das corridas em determinadas regiões; criação de um fundo de auxílio para situações de acidentes ou imprevistos e maior clareza nos critérios de distribuição e remuneração de pedidos.
O iFood também destacou que mantém diálogo com associações de entregadores para aprimorar as políticas do aplicativo. A greve chamou atenção para as condições precárias enfrentadas por muitos trabalhadores, que reclamam de baixa remuneração e falta de benefícios.
Enquanto algumas categorias comemoram as mudanças, outros entregadores consideram as medidas insuficientes e ameaçam novas mobilizações caso não haja avanços concretos. O debate sobre os direitos dos trabalhadores de plataformas digitais segue em pauta, com possíveis reflexos em projetos de lei em discussão no Congresso.
A Uber Eats destacou que oferece “opções flexíveis” de trabalho, enquanto a Rappi não comentou especificamente sobre o protesto.
Autor Manoel Messias Rodrigues
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