
A chegada da covid em Goiás veio acompanhada do primeiro decreto governamental suspendendo, praticamente, todos os serviços não essenciais. Com isso, órgãos públicos, empresas, instituições, escolas, entraram em uma corrida para adequar suas atividades e conseguir realizá-las de forma remota. E a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) saiu na frente.
A primeira providência foi buscar uma solução para retomar as sessões, mas ao mesmo tempo, mantendo o isolamento social, medida tomada para desacelerar a contaminação pelo coronavírus. E ainda em março, a Casa conseguiu adotar um sistema remoto para realização das sessões. No dia 25 daquele mês, menos de 15 dias do primeiro decreto de quarentena, a Alego realizou a primeira sessão extraordinária virtual.
Como a experiência foi extremamente positiva, no dia 14 de abril, o Legislativo goiano retomou as sessões ordinárias, no horário regimental e de forma totalmente remota. Com a presença virtual de 40 dos 41 deputados estaduais, a sessão contou com a apreciação de matérias que contemplavam iniciativas parlamentares, especialmente as que tratavam de medidas relativas ao combate ao coronavírus, entre elas, a destinação de R$ 10 milhões do Parlamento goiano ao combate à covid-19, recursos extras à Saúde e os pedidos de reconhecimento de calamidade pública em função da pandemia, de diversos municípios goianos.
Adaptações
Conforme explicou o diretor de Tecnologia da Informação da Alego à época, Fagner Gonçalves, como o Legislativo goiano já tinha uma estrutura tecnológica consistente, foram necessárias apenas algumas adaptações no fluxo de internet e a capacitação de servidores e parlamentares. Tudo foi viabilizado com o menor custo possível. A plataforma utilizada já estava em uso pela Assembleia, e foi ajustada para as novas necessidades da Casa, garantindo a segurança e a transparência nas votações.
Inicialmente só era possível o voto declarado, o que limitava o trabalho, impedindo as votações secretas. Mas aos poucos a ferramenta foi sendo aprimorada e, com o apoio da Diretoria Parlamentar, a plataforma foi integrada ao painel eletrônico, que foi incorporado ao software. Assim, quando o parlamentar, utilizando seu smartphone ou computador pessoal, entrava no sistema e fazia o login, com o nome de usuário e a senha, automaticamente a presença “virtual” era registrada no painel eletrônico.
Essa integração possibilitou também a votação diretamente no painel. “Na verdade é o reflexo do que acontece dentro da Assembleia. Ali no painel eletrônico, a gente consegue transmitir diretamente pelo software. Então o parlamentar acompanha, no software, como se estivesse presente na sessão, ‘real time’”, explicou o então diretor. Além disso, o modelo garantia a lisura de todo o processo de discussão e votação das matérias, já que o voto do parlamentar era registrado eletronicamente.
As sessões eram realizadas da seguinte forma: o presidente da Casa ficava no plenário, acompanhado de um ou dois parlamentares, assessores e colaboradores indispensáveis para a realização e a transmissão das sessões. Mesmo com a equipe mínima no local, todas as orientações para evitar a disseminação da covid-19 eram seguidas, como o uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas.
A sessão, então, era aberta pelo presidente e ocorria nos mesmos moldes das presenciais, com os debates e votações. O trâmite era o mesmo anterior, a única diferença é que ao invés de usar o terminal de votação que fica dentro do plenário, na mesa de cada parlamentar, ele fazia no aplicativo do smartphone. A equipe presencial liberava a votação para os projetos e o deputado votava Sim, Não ou se abstinha de votar.
Todo o esforço feito nesse sentido resultou em ganho duplo para a população goiana: ao mesmo tempo em que a Assembleia Legislativa contribuiu com o isolamento social, mantendo o funcionamento presencial mínimo e o teletrabalho, continuou atuando em defesa do cidadão, discutindo e votando os projetos de interesse de Goiás.
A volta ao trabalho presencial foi gradual, até que depois da vacinação e da queda considerável dos casos de covid em todo o Estado, toda a rotina foi retomada. E o retorno já foi para a casa nova, o Palácio Maguito Vilela, inaugurado em abril de 2022.
Na avaliação do presidente da Comissão da Saúde, deputado Gustavo Sebba (PSDB), a Assembleia Legislativa atuou de forma muito firme, aprovando projetos emergenciais que ajudaram a ampliar leitos hospitalares, adquirir insumos e apoiar os trabalhadores da saúde, que estiveram na linha de frente do combate à covid-19.
“Há cinco anos, vivemos um dos momentos mais desafiadores da nossa história recente, com a chegada da pandemia de covid-19. Como médico e presidente da Comissão de Saúde da Alego, acompanhei de perto não só a luta nos hospitais, mas também o esforço coletivo para fortalecer o sistema de saúde em Goiás”, diz Sebba.
O tucano relembra, ainda, que a Comissão de Saúde teve um papel fundamental no enfrentamento, fiscalizando a aplicação dos recursos, ouvindo profissionais da área, realizando visitas técnicas, promovendo debates importantes e conduzindo reuniões ordinárias e extraordinárias. “Trabalhamos em parceria com os municípios e entidades de classe para garantir que as decisões fossem ágeis e eficazes”, afirma.
O parlamentar também avalia que a pandemia reforçou a necessidade de mais investimentos em saúde pública, ciência e informação. “O momento mais crítico passou, mas as lições permanecem. Nosso compromisso é continuar trabalhando para que Goiás tenha um sistema de saúde mais preparado, humano e eficiente.”
Os que não puderam parar
Se a suspensão das atividades de alguns setores foi fundamental para que a covid-19 fosse contida, na outra ponta, a atuação contínua de trabalhadores de áreas específicas, especialmente, da saúde, possibilitou que milhares, talvez, milhões de vidas fossem salvas. Foram tempos de sofrimento, dúvidas, medo, exaustão, perdas, mas também de muitas e muitas vitórias.
O fisioterapeuta Estevão Diniz esteve à frente de uma equipe que atuou diretamente com pacientes contaminados com a covid-19 e relata situações que nunca imaginou enfrentar.
Funcionário efetivo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ele trabalhou por oito anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria e, no finalzinho de 2019, antes da pandemia, foi transferido para o Hospital Regional do Gama, para atuar no setor de emergência.
Quando começaram a surgir os primeiros casos de covid no Distrito Federal, ele foi convidado pela direção da unidade para coordenar a sala vermelha, área da emergência que receberia os pacientes suspeitos e os casos mais graves de covid-19, que chegassem ao hospital. E logo no começo da organização da estrutura, apesar dos poucos casos positivos, já começaram os desafios. Uma reforma emergencial teve que ser feita para criar uma área de isolamento e 40 leitos de retaguarda, destinados a pacientes menos graves, foram abertos.
Para os contaminados de maior gravidade, havia apenas quatro leitos disponíveis, mas a Secretaria de Saúde exigia, ao menos, dez. “Então o hospital comprou 12 ventiladores novos, mas não tínhamos esses leitos, eu tive que montar ventiladores em leitos de enfermaria, e não havia uma equipe preparada para atender esse paciente de alta complexidade”, conta o profissional.
No início da pandemia, tudo aconteceu de acordo com o que estava previsto, mas ainda em meados de 2020 veio a chamada primeira onda, um aumento muito acelerado no número de casos, que sobrecarregou, completamente, a estrutura montada.
Diniz classifica esse momento como um cenário de guerra: houve falta de leitos, de medicamentos para sedação na hora de entubar os pacientes, seleção dos pacientes mais graves para serem atendidos, sobrecarga exaustiva de trabalho e muitos profissionais sofrendo de ansiedade, principalmente, por medo de se contaminar.
O profissional recorda que chegou a ver pacientes, na hora da intubação, que deveriam estar em coma induzido, que têm que estar sedado para que se consiga fazer com que ele respire no ventilador, e eles simplesmente acordarem com um tubo na boca. “E é muito ruim, muito desconfortável para o paciente ele acordar e a gente não ter medicação para sedá-lo. E aí os médicos tinham que improvisar algumas outras associações de remédios que havia lá na época para tentar fazer esse paciente ter o mínimo de conforto e voltar a ser sedado. Então eles usavam bloqueadores musculares que também faltaram, usavam outros tipos de medicação em doses maiores por falta de sedativos.”
Diniz lembra que houve momentos em que o local onde deveria ter apenas quatro leitos para pacientes graves, os profissionais tinham que colocar oito leitos. “Então onde havia um duto de oxigênio a gente tinha que colocar alguns extensores, que colocávamos como se fosse um T desses que se usam em tomada, mas é um T para oxigênio e ligava três ou quatro ventiladores”, relata o profissional.
As equipes também sofreram com a falta de máscaras e de outros equipamentos de proteção pessoal. Segundo o fisioterapeuta, em vários momentos os profissionais tiveram que reutilizar o equipamento, que deveria ser trocado, como os capotes. As máscaras específicas para a covid, que eram a N95, começaram a faltar e o hospital exigia que eles usassem a mesma máscara por 15 dias.
“Eu só poderia pegar uma outra depois de 15 dias, sendo que ela é um tecido que não pode ser lavado. Então eu usava no plantão durante as intubações, procedimentos, e eu tinha certeza que tinha o vírus da covid ali e eu tinha que levar isso, colocar em uma sacola, deixar isso guardado e num próximo plantão acreditar que eu ia pegar aquela máscara e ficar protegido. E aí mesmo quando a gente se dispunha a comprar, chegou um certo momento, que não achava, porque estavam em falta no mercado”, recorda Diniz.
O fisioterapeuta afirma que a grande carência foi mesmo de recursos humanos. “Os profissionais mais experientes, com mais tempo de carreira, que trabalhavam na secretaria há mais tempo, tinham receio da covid. E aqueles que não dependiam muito daquele salário, pediram demissão, até porque a maioria já tinha idade mais avançada. Os médicos, alguns profissionais de enfermagem também, mas principalmente os médicos, saíram. E aí começaram a entrar médicos recém-formados, residentes, que não tinham tanta experiência, e sofríamos muito durante os procedimentos, porque eles estavam ainda aprendendo a fazer os procedimentos.”
Mortes
Manter o equilíbrio emocional, diante do caos instalado, foi outro desafio enfrentado pelos profissionais de saúde que atuaram no combate à covid-19. O fisioterapeuta conta que, além dos desgastes causados pelo excesso de trabalho, pelo medo do contágio, pela falta de profissionais e de equipamentos e tantos outros aspectos envolvidos na covid-19, os profissionais tinha que lidar, diariamente, com a morte. E se havia os óbitos provocados pelo agravamento da doença, também havia mortes relacionadas, justamente, à falta de experiência dos médicos, muitos recém-formados, que também tiveram que ir para a linha de frente enfrentar a doença.
Segundo Estevão Diniz, o problema maior era no momento da intubação. Ele conta que os médicos não tinham a segurança necessária para fazer o procedimento de forma eficiente ou com a rapidez exigida. “Esse paciente não permitia que o médico errasse a intubação, porque quando ele errava, a saturação já estava muito baixa e, geralmente, ele evoluía para uma parada cardiorrespiratória e a gente não conseguia voltar com esse paciente.”
O profissional afirma que essa foi a causa de muitas mortes de pacientes que davam entrada na emergência conscientes e em bom estado aparente, mas com a saturação baixa, que exigia a intubação. “Isso era uma carga emocional e psicológica muito grande. Aconteceu comigo algumas vezes, de eu conversar com o paciente, falar que ele precisaria ser intubado, mas para ele ficar tranquilo e ele pegar na minha mão e falar: eu confio em você, vocês não vão me deixar morrer, né? E eu não tinha como garantir nada para o paciente, eu tentava tranquilizá-lo, mas, infelizmente, na hora da intubação, alguns iam a óbito.”
Estevão Diniz coleciona ainda outras dezenas de histórias que relembram o horror vivido pela pandemia, mas que, para serem todas narradas, exigiria, talvez, um livro e não uma reportagem. Aqui foram escolhidos relatos marcantes e capazes de demonstrar um pouco do impacto do coronavírus entre os profissionais de saúde.
A vacinação
O ano de 2021 talvez tenha sido o mais simbólico da pandemia. Ainda em 2020 teve início a chamada segunda onda da covid, provocada pela circulação da variante P.1, a cepa identificada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas. No Brasil, essa segunda onda foi muito mais grave e mais letal entre os jovens.
O porcentual de pessoas jovens internadas que morreu no país em 2021 chegou a quase 20%, segundo estudo publicado pela revista científica Lancet Respiratory Medicine.
O cenário trágico seguiu pelo primeiro semestre de 2021. Mais uma vez o mês de março foi marcado por números sinistros. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), no dia 10 de março, o Brasil ultrapassou 2 mil mortes diárias por covid-19, registrando 2.349 óbitos.
Em 23 de março outro recorde: pela primeira vez, mais de 3 mil mortes pela doença foram registradas em único dia, exatamente 3.251 óbitos. No dia seguinte o país atingiu a marca de mais de 300 mil mortos pela covid-19. Naquele momento o Brasil era o país com o maior número diário de mortes por covid-19 desde 5 de março. O país respondia por 11% das mortes por coronavírus de todos os países até então, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
E não parou por aí. Em abril a curva nefasta da doença continuou subindo. No dia 8, o Brasil superou novamente o número de mortes por covid-19 registradas em 24 horas, com 4.249 óbitos. Já em 26 de abril os óbitos por covid-19 em 2021 superaram o número total de vítimas em 2020. Em 113 dias de 2021, foram registradas 195.949 mortes pelo vírus, contra 194.976 em 289 dias da pandemia em 2020. Abril de 2021 ainda ficaria marcado por ser o mês mais letal da pandemia no Brasil, com 67.723 mortes confirmadas pelo Conass.
Se o início de 2021 foi o período mais mortífero e doloroso da pandemia, paradoxalmente, também foi nos primeiros meses do ano que o antídoto capaz de frear os efeitos sinistros da doença chegou ao Brasil.
Depois de muitos atrasos, no dia 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. E finalmente a vacina começou a ser aplicada. No mesmo dia, a enfermeira Mônica Calazans, que atuava na linha de frente, no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, recebeu a primeira dose do imunizante. No dia seguinte, o primeiro carregamento de vacinas chegou à Goiás.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Flúvia Amorim, recorda que quando recebeu a confirmação da chegada da vacina, ela e a gerente de imunização da pasta foram para o aeroporto receber o carregamento. Ela queria verificar, pessoalmente, se estava em todas as condições de conservação e armazenamento para o início imediato da aplicação.
A ansiedade pela chegada dos imunizantes era tamanha que o governador Ronaldo Caiado (UB), que é médico, fez questão receber a carga e aplicar a primeira vacina. Foi uma moradora de Anápolis, Maria Conceição da Silva, de 73 anos, a primeira goiana a ser imunizada contra a covid.
“A vacina, naquele momento, era como se fosse a salvação, era mudar aquela situação que a gente estava vivendo para uma situação melhor, era a luz no fim do túnel. Então, foi muito marcante, a crise de 2021 e a vacinação, acho que foram os momentos mais marcantes da pandemia”, analisa Flúvia.
A profissional ainda tem as cenas daquele dia frescas na memória. “A gente colocou um frasco da vacina em uma caixa de isopor, fomos para Anápolis e vacinamos a idosa. Depois voltamos para Goiânia para vacinar o primeiro profissional de saúde na Maternidade Célia Câmara, quase 11 horas da noite. E guardávamos aquela caixa como se fosse um diamante precioso. A gente vigiava a caixa. Acho que eram cinco doses que vinham no frasco, então tinha que guardar, porque era preciso usar todas as outras doses, não podia desperdiçar nenhuma.”
A partir daí começou a vacinação da população. Como eram poucas doses que chegavam em cada carregamento, foram definidos os grupos prioritários para receber o imunizante. Os primeiros foram os idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições de longa permanência, os profissionais de saúde que atuavam diretamente com os pacientes de covid-19 e a população indígena aldeada. À medida que mais vacinas eram fabricadas, outros grupos eram liberados para serem imunizados.
Como o mundo inteiro estava comprando vacinas contra a covid-19, os governos conseguiam comprar em pequenas quantidades. No Brasil, o Instituto Butantã fabricava a Coronavac, mas dependia de insumos vindos da China, o que fazia com que a produção fosse em uma velocidade muito inferior que a necessária para o momento. Por isso o resultado da vacinação ainda demorou para aparecer. Mas à medida que mais pessoas eram imunizadas, a curva da contaminação e dos óbitos começou a ascender.
Já no mês de maio, um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) revelou que a morte de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade, no Brasil, após o início da vacinação. O porcentual médio de vítimas nessa faixa etária era de 28% em janeiro, quando teve início a vacinação, e caiu para 13% em abril. Daí para frente, graças à vacinação, as notícias relativas à covid ficaram cada vez menos trágicas.
No dia 31 de julho, dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, apontaram uma queda de 42% nos óbitos pela doença naquele mês, uma diminuição atribuída ao avanço da vacinação na população. Até então, 96 milhões de brasileiros tinham recebido ao menos uma dose da vacina.
E assim, 2021, que começou com um escalonamento de casos e que deixou marcado na memória coletiva, especialmente, a agonia de pacientes morrendo sufocados pela falta de respiradores em Manaus, terminou com a esperança trazida pela queda drástica de casos e mortes pela covid. Tudo em função da vacina, da ciência e do conhecimento.
A má notícia é que depois de tudo que houve durante os dois anos mais críticos da pandemia, quando a situação voltou ao normal, as pessoas deixaram de ter os cuidados para não se contaminar pela doença; muitos até deixaram de se vacinar. “Vacinamos muita gente, as doses chegavam e acabavam muito rápido. E foi gerando essa proteção, muita gente vacinada, e o número de casos graves começou a baixar. Temos os dados que mostram: começou a vacinar, começa a cair as mortes. Não morre mais, a pessoa acha que não tem riscos mais, aí não vacina. Esse é o problema. No começo da vacinação todo mundo louco pela vacina, não passou um ano, tinha vacina sobrando.”
Segundo Flúvia Amorim, atualmente, dentre as doenças que causam a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a covid é a principal dela e que mais causa óbitos, especialmente, entre os idosos. “Um dos motivos que a gente está tentando melhorar, é que diminuiu a percepção de risco e isso faz diminuir a ação de prevenção. Estão deixando de vacinar. Idoso tem que tomar a vacina de seis em seis meses. É o que está preconizado. E cada ano que passa a gente vê que está diminuindo o número de pessoas que se vacinam.”
A gestora lamenta a situação. Motivada por essa situação e diversas outras vividas na pandemia e com a autoridade de quem atua em vigilância em saúde e que trabalhou diretamente o combate à covid-19, ela faz um alerta: “Não podemos esquecer”! Talvez o melhor a se dizer, seria: Não devemos esquecer.”
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
RELATED ARTICLES


Posts recentes
- Leia a íntegra do discurso de Lula a empresários no Japão
- Medida de apoio ao menor vítima de violência é autorizada
- Alckmin critica juros altos e defende que Banco Central exclua alimentos e energia do cálculo da Selic
- STF não está condenando ‘velhinhas com bíblia na mão’
- Ministros rejeitam aplicação do juiz das garantias na ação
Comentários
Arquivos
- março 2025
- fevereiro 2025
- janeiro 2025
- dezembro 2024
- novembro 2024
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- janeiro 2023
- outubro 2022
- setembro 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018