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12 de março de 2025
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Keir Starmer diz que o apoio britânico visa proteger a infraestrutura ucraniana e fortalecer o país em “busca por paz”

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste domingo (2.fev.2025) acordo de 1,6 bilhão de libras (aproximadamente US$ 2 bilhões ou R$ 11,8 bilhões) para que a Ucrânia compre 5.000 mísseis de defesa aérea por meio de financiamento de exportação.

Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, os mísseis, fabricados pela Thales, terão alcance superior a 6 km e poderão ser lançados a partir de plataformas terrestres, navais e aéreas.

“Esse apoio será crucial para a proteção da infraestrutura essencial da Ucrânia agora e para fortalecer o país em sua busca por paz”, declarou Starmer a jornalistas.

O anúncio foi feito durante uma reunião em Londres, que contou com a presença de líderes de 18 países para discutir o apoio à Ucrânia. Além de Starmer e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participaram do encontro os chefes de governo da França, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, República Tcheca, Romênia, Suécia e Turquia, além do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

A reunião ocorre em um momento de incerteza sobre o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, diante da ameaça de suspensão da ajuda militar pelo governo do presidente Donald Trump.

O presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), tem pressionado por um acordo de paz com a Rússia. Em encontro na Casa Branca, o republicano subiu o tom e acusou Zelensky de “flertar” com a possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial e declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, estaria disposto a negociar.

Desde 2022, os Estados Unidos mantiveram apoio à Ucrânia sob o governo do então presidente Joe Biden (Partido Democrata). No entanto, a gestão Trump tem sinalizado uma aproximação com Moscou.

Assista ao desentendimento de Trump e Zelensky (4min26s):



Autor Poder360 ·

Lidiane

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