26 de dezembro de 2025
  • 17:58 Governo de Goiás promove festas de Réveillon 2026 no interior
  • 14:13 Trump usa mensagem de Natal para atacar esquerda e mídia
  • 06:45 Sete mortes em Goiás nesta semana acendem alerta
  • 03:01 Trump anuncia ataques contra membros do Estado Islâmico na Nigéria
  • 19:33 GCM impede furto em escola da rede pública em Aparecida


O Governo de Goiás vai ampliar a celebração da virada de ano para o interior do estado com a edição especial do Festival do Bem – Réveillon 2026, promovida pela Goiás Turismo. A programação leva shows e atrações culturais a Inhumas, Ipameri, Itauçu, Rio Quente, São Luís de Montes Belos e São Simão, com apresentações nos dias 30 e 31 de dezembro.

A proposta integra a política de descentralização de eventos do governo estadual, estimulando o turismo regional, o comércio e os serviços locais durante o período de alta movimentação.

“Queremos que todos possam celebrar a chegada do novo ano em um ambiente seguro, acolhedor e cheio de energia positiva”, afirma o presidente da Goiás Turismo, Roberto Naves.

Ele destaca que as festas também têm impacto econômico: “Mais do que entretenimento, a iniciativa contribui para aquecer a economia, fortalecer o turismo e apoiar os empreendedores locais”, completa Naves.

Confira a programação por cidades:

Em Inhumas, o palco recebe Luiza Martins e Anna Julia no dia 30. Na noite da virada, apresentam-se Guilherme Silva e Julia Leão.

Em Ipameri, os shows do dia 30 serão de Israel e Rodolffo e Thalia e Thaleia. No dia 31, sobem ao palco Eduardo Melo e Lucas Costa.

Em Itauçu, a festa começa no dia 30 com Bruno e Denner e Maristela Muller. A virada será embalada por Chicote Luxo e Anna Julia.

Em São Simão, o público confere Rick e Rangel e Júlia Leão no dia 30, e Breno Ferreira e Cinthia Moraes no dia 31.

São Luís de Montes Belos terá shows de Guilherme e Benutto e Lucas Costa no dia 30. Na virada, a programação conta com DJ Dan Lelis e novamente Rick e Rangel.

Já em Rio Quente, os shows do dia 30 serão de Felipe Araújo e Maíra Lemos. No dia 31, apresentam-se Pedro Volt e Luiza Martins.

Roberto Naves afirma que o objetivo é oferecer opções para moradores e visitantes em diferentes regiões:

“Convidamos todos a celebrar com amigos e familiares, valorizando o que temos de melhor em nosso estado. Vamos juntos fazer deste Réveillon um momento inesquecível para todos”, conclui.

Autor Rogério Luiz Abreu


Presidente dos EUA cita caso Epstein e volta a criticar imprensa, adversários políticos e atletas trans em esportes femininos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), publicou na 5ª feira (25.dez.2025) uma mensagem de Natal em seu perfil do Truth Social. A mensagem misturou votos de boas festas e ataques sobre o caso Epstein, “esquerda radical”, e a mídia.

Na publicação, Trump desejou “Feliz Natal a todos”, mas incluiu ataques a pessoas que, segundo ele, mantiveram relações com o financista Jeffrey Epstein antes de se distanciarem do escândalo. O presidente afirmou que essas pessoas “adoravam Epstein”, frequentavam sua ilha e suas festas, e o abandonaram “como um cão” quando o caso veio a público.

O presidente tentou se desvincular de Epstein ao dizer que foi “o único que abandonou Epstein, e muito antes de isso se tornar moda”. Disse ainda que a eventual divulgação de nomes ligados ao caso faria parte de uma “caça às bruxas da esquerda radical” e que revelaria que os envolvidos “são todos democratas”.

Trump também voltou a atacar a imprensa, com críticas diretas ao New York Times, que classificou como “decadente”. Segundo ele, o jornal teria sido obrigado a se desculpar por sua cobertura eleitoral e teria perdido assinantes por divulgar informações “altamente imprecisas (FALSA!)”. O presidente afirmou que a mídia estaria repetindo esse comportamento e prejudicando pessoas “em sua maioria inocentes”.

“Aproveitem o que pode ser seu último Feliz Natal!”, finalizou Trump.

Na 4ª feira (24.dez), véspera de Natal, Trump também publicou uma mensagem de boas festas no Truth Social com teor semelhante. Na ocasião, desejou Feliz Natal “incluindo a escória da esquerda radical”, a quem acusou de tentar “destruir o país, mas está falhando miseravelmente”. 

Na postagem, o presidente exaltou ações de seu governo e voltou a criticar pautas defendidas por democratas. Ele afirmou que os EUA não teriam mais “fronteiras abertas”, nem a participação de “homens em esportes femininos”, além de mencionar restrições a direitos de pessoas trans e uma política de segurança mais rígida.

Trump também elencou indicadores econômicos que atribuiu à sua gestão, como mercados financeiros em níveis recordes, crescimento do PIB de 4,3% –que disse estar acima das projeções–, inflação 0 e queda nos índices de criminalidade. O republicano ainda creditou às tarifas alfandegárias o que chamou de “trilhões de dólares em crescimento e prosperidade” e afirmou que o país voltou a ser respeitado no cenário internacional.

Post de Donald Trump na rede social Truth Social


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Autor Poder360 ·


A BR-020, importante corredor rodoviário que atravessa o estado de Goiás, foi palco de duas tragédias com vítimas fatais na terceira semana de dezembro, reforçando a necessidade de atenção redobrada à segurança viária nas rodovias federais. Em um dos episódios, cinco pessoas morreram em um acidente no município de Alvorada do Norte no dia 21/12, seguido por duas mortes por carbonização em outro sinistro na altura de Vila Boa na tarde de terça-feira (23/12).

Na madrugada de domingo (21/12), um acidente entre um carro de passeio e uma caminhonete no km 174 da BR-020, em Alvorada do Norte, resultou na morte de cinco ocupantes do automóvel, três adultos e duas crianças.

Foto: PRF

Todos ficaram presos às ferragens e não conseguiram sobreviver aos ferimentos. Bombeiros da cidade de Posse foram acionados para socorrer as vítimas, cujas identidades não foram divulgadas.

Dois dias depois, na tarde de 23/12, equipes dos Bombeiros de Formosa atenderam outra ocorrência grave no km 82 da rodovia, próximo à Vila Boa, envolvendo um caminhão de grande porte e um veículo de passeio. O carro ficou totalmente em chamas, e duas pessoas, um homem e uma mulher, morreram no local carbonizadas. O motorista do caminhão não sofreu ferimentos.

Foto: PRF

A ocorrência foi registrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Embora não exista um levantamento oficial consolidado para todas as mortes na BR-020 em 2025, dados parciais relativos às rodovias federais que cruzam Goiás apontam um cenário preocupante ao longo do ano.

Segundo balanço da PRF, durante a Operação Férias 2025, encerrada em julho, foram contabilizadas 21 mortes nas rodovias federais de Goiás ao longo do mês, um aumento de 30% em comparação a 2024, e 210 acidentes com 225 pessoas feridas.

Esses números não discriminam fatalidades por trecho específico, mas mostram a tendência de aumento de acidentes em estradas federais do estado, com destaque para rodovias como BR-153, BR-050, BR-354 e outras que registraram vítimas fatais ao longo da temporada de férias e de fluxo elevado de veículos.

Acidentes em 2025 na BR-020

Além dos dois episódios de dezembro, a BR-020 registrou outros acidentes com vítimas em 2025. Em maio, um homem morreu após uma colisão frontal entre um carro e um caminhão entre Posse e Alvorada do Norte, segundo boletins de imprensa locais. No mês de março, um ônibus colidiu com um caminhão no trecho rural da rodovia, resultando na morte de um passageiro e deixando outros feridos.

Especialistas em trânsito e autoridades de segurança rodoviária ressaltam que fatores como excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas, trechos sinuosos e fluxo intenso de veículos contribuem significativamente para o aumento de acidentes nas rodovias federais brasileiras.

A PRF intensificou ao longo do ano operações de fiscalização e campanhas educativas para reduzir sinistros, mas os números ainda refletem um desafio persistente.

Para moradores das cidades cortadas pela BR-020, as ocorrências recentes renovam as preocupações com a segurança de motoristas e passageiros, levando à urgência de ações integradas entre órgãos federais, estaduais e municipais para ampliar a prevenção, a fiscalização e a conscientização no trânsito.

Autor Rogério Luiz Abreu


Presidente dos EUA disse que ofensiva aérea focou em “terroristas” que tem assassinado “cristãos inocentes”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que realizou nesta 5ª feira (25.dez.2025) ataques aéreos contra integrantes do Estado Islâmico no noroeste da Nigéria. Em publicação na rede social Truth Social, o presidente norte-americano afirmou que o grupo tem assassinado “cristãos inocentes, em níveis não vistos há muitos anos”.

Trump declarou que o Departamento de Guerra dos EUA “executou numerosos ataques perfeitos” ao Estado Islâmico. “Anteriormente avisei esses terroristas que se não parassem o massacre de cristãos, haveria um inferno a pagar e, hoje à noite, houve”, afirmou.

Segundo o secretário de defesa, Pete Hegseth, a operação contou com a “cooperação” do governo da Nigéria. “O Presidente foi claro no mês passado: a morte de cristãos inocentes na Nigéria (e em outros lugares) precisa acabar. O Departamento de Guerra está sempre pronto, então o ISIS descobriu essa noite, no Natal”, afirmou.

O comando das Forças Armadas dos EUA declarou que os ataques foram realizados na região de Sokoto.

Leia a manifestação de Donald Trump:

“Hoje à noite, sob minha direção como Comandante em Chefe, os Estados Unidos lançaram um ataque poderoso e letal contra a Escória Terrorista do ISIS no noroeste da Nigéria, que tem atacado e assassinado brutalmente, principalmente, cristãos inocentes, em níveis não vistos há muitos anos, e até Séculos! O Departamento de Guerra executou numerosos ataques perfeitos, como apenas os Estados Unidos são capazes de fazer. Sob minha liderança, nosso País não permitirá que o Terrorismo Islâmico Radical prospere. Que Deus abençoe nossas Forças Armadas, e FELIZ NATAL a todos, incluindo os Terroristas mortos, dos quais haverá muitos mais se seu massacre de cristãos continuar. DONALD J. TRUMP, PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA”.

 



Autor Poder360 ·


A atuação integrada entre tecnologia e patrulhamento ostensivo permitiu que a Guarda Civil Municipal (GCM) de Aparecida de Goiânia impedisse uma tentativa de furto em uma escola da rede pública na madrugada desta quinta-feira (25/12). A ocorrência foi registrada após o sistema de videomonitoramento da cidade identificar movimentação suspeita na Escola Municipal Adelino Ariane, localizada no bairro Vila Maria, ao mesmo tempo em que o alarme da unidade foi acionado.

Assim que o alerta foi emitido, equipes da GCM se deslocaram para o local e realizaram uma varredura nas dependências do prédio. Ao perceber a chegada das viaturas, o suspeito tentou fugir, mas foi localizado nas imediações da escola. Os objetos que haviam sido retirados do interior da unidade foram recuperados e entregues à direção. O indivíduo foi conduzido à Central de Flagrantes, onde permaneceu à disposição da autoridade policial para os procedimentos legais.

O comandante da Guarda Civil Municipal, inspetor Milton Sobral, destacou que o resultado da operação reflete o fortalecimento do trabalho de inteligência e monitoramento desenvolvido pela corporação: “Esse resultado é fruto da integração entre o videomonitoramento e o patrulhamento ostensivo. A GCM atua de forma permanente para proteger as escolas e o patrimônio público, inclusive durante a madrugada e em datas comemorativas”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que o investimento em tecnologia e vigilância contínua tem contribuído para ampliar a capacidade de resposta da Guarda: “A ação reforça o compromisso da gestão com a segurança da população, atuando com rapidez para proteger os espaços públicos, aliando tecnologia, vigilância contínua e resposta rápida para garantir mais tranquilidade à população e à comunidade escolar”, completou.

Com a operação bem-sucedida, as equipes de segurança pública reforçam que o sistema de videomonitoramento permanece em funcionamento 24 horas por dia, inclusive em feriados e períodos noturnos, permitindo o acompanhamento preventivo de áreas estratégicas em Aparecida de Goiânia.

Autor Rogério Luiz Abreu


Ex-presidente passa por cirurgia para correção de duas hérnias inguinais; redução será por meio de incisões nas virilhas

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem vigília em frente ao Hospital DF Star, em Brasília. O ex-chefe do Executivo passa, na manhã desta 5ª feira (25.dez.2025), por uma cirurgia para correção de duas hérnias inguinais

Os apoiadores cantaram louvores. Uma das mulheres que estava com o grupo estendeu bandeiras do Brasil e de Israel no gramado do prédio e ajoelhou enquanto orava pelo ex-presidente.

Assista (32s):

O grupo afirmou que a vigília é para orar pela saúde de Bolsonaro e pelo futuro do Brasil. Também manifestaram apoio a pré-candidatura do senador e filho 01 do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Assista (1min14s):

A cirurgia, que começou por volta das 9h, deve demorar de 3 a 4 horas. O procedimento é realizado por meio das incisões feitas nas virilhas para a redução de duas hérnias. Há também o reposicionamento das alças intestinais na cavidade abdominal.

Bolsonaro foi transferido na manhã de 4ª feira (24.dez) da Superintendência da PF, em Brasília, para o Hospital DF Star, onde passou por exames pré-operatórios. De acordo com o médico,“foi submetido a uma bateria de exames pré-operatório de rotina”, incluindo uma angiotomografia das coronárias. O médico afirmou que foram detectadas “pequenas placas de gordura que não comprometem a cirurgia”.

O ex-presidente tem duas hérnias, uma do lado direito e outra do lado esquerdo. Uma hérnia inguinal ocorre quando uma alça do intestino ou tecido abdominal se projeta através de um ponto fraco ou abertura que se forma na parede muscular do abdômen, perto da região da virilha. Ou seja, é um pequeno “buraco” que se abre. Essa passagem é operada e reparada em geral com a colocação de uma tela de polipropileno, um material sintético biocompatível que reforça a parede abdominal e fica integrado aos tecidos do corpo.

CIRURGIA DE BOLSONARO

O laudo da PF (Polícia Federal) e protocolos médicos para o caso indicam que o procedimento deve seguir a técnica convencional (aberta), que consiste nos seguintes passos:

  • incisão e reposicionamento: o cirurgião realiza um corte na região da virilha (neste caso, em ambos os lados, por ser bilateral) para localizar a hérnia –que é quando uma parte do intestino ou gordura atravessa um ponto de fraqueza na musculatura. Esse conteúdo é empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal;
  • reforço com tela: o ponto central da cirurgia é a colocação de uma tela de polipropileno (uma rede sintética resistente). Essa tela é fixada sobre a falha muscular para reforçar a parede abdominal, agindo como um “remendo” que impede a saída de tecidos novamente.



Autor Poder360 ·


O deputado Cairo Salim (PSD) apresentou o projeto de lei nº 32039/2025, para que as unidades de saúde e escolas públicas e privadas do Estado informem aos usuários sobre os riscos de vício em internet. As informações serão fixadas em locais visíveis e nos quadros de avisos
das unidades de saúde e educacionais.

O processo prevê, ainda, que as secretarias de Educação e de Saúde capacitem professores e funcionários da saúde, respectivamente, para identificação de sinais de sobrecarga sensorial e estratégias de acolhimento. As entidades realizarão também campanhas educativas para conscientização sobre os efeitos do excesso do uso de internet na saúde e no aprendizado.

A proposta visa a enfrentar um problema crescente de saúde e comportamento social. Conhecida também como nomofobia ou dependência digital, a condição manifesta-se por sintomas psicológicos e físicos, especialmente entre crianças e adolescentes, público cada vez mais exposto ao uso excessivo de dispositivos e ambientes virtuais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso compulsivo da internet pode desencadear ansiedade, irritabilidade, isolamento social, dificuldade de concentração, alterações do sono, além de problemas físicos como fadiga visual, dores de cabeça e posturais. 

Embora a dependência digital ainda não seja reconhecida como um transtorno mental oficial pela Classificação Internacional de Doenças (CID-11) ou pelo Manual de Diagnósticos e Estatísticos de Transtornos Mentais (DSM-5TR), é considerada como fator de prejuízo significativo à saúde e ao bem-estar.

Nesse contexto, a iniciativa destaca o papel estratégico das redes pública e privada de ensino e de saúde como parceiras fundamentais na orientação, na prevenção e na conscientização da população, especialmente no preparo de crianças e adolescentes para um uso mais saudável e responsável do ambiente virtual.

A matéria será encaminhada para a comissão pertinente, para ser analisada pelos parlamentares.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), informou como será o funcionamento da rede estadual de saúde durante os feriados de Natal e Ano Novo. As unidades hospitalares manterão o regime de plantão para atendimentos de urgência e emergência, enquanto serviços ambulatoriais e administrativos terão funcionamento parcial ou suspensão temporária em algumas datas.

Na capital, o Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) seguirá com atendimento normal de urgência e emergência nos dias 24 e 25 de dezembro, além de 31 de dezembro e 1º de janeiro. Já os atendimentos ambulatoriais, exames eletivos e atividades administrativas estarão suspensos nesses dias, com retomada em 26 de dezembro e 2 de janeiro.

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) manterá o ambulatório em funcionamento nas vésperas dos feriados. O banco de sangue e o setor administrativo funcionarão até 12h nos dias 24 e 31, permanecendo fechados nos dias 25 e 1º.

No Hospital Estadual de Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), os atendimentos de urgência e emergência ocorrerão normalmente nos feriados. O setor administrativo funcionará até 12h nos dias 24 e 31, com atendimento normal também nos dias 26, 29 e 30.

O Hospital Estadual da Mulher – Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) suspenderá os serviços de ambulatório, banco de leite (atendimento externo) e CRIE nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º e 2 de janeiro, enquanto os demais setores seguirão em funcionamento regular.

Já no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), o ambulatório médico ficará suspenso nos dias 24, 25, 31 e 1º, retomando nos dias 26 e 2. O ambulatório multiprofissional não funcionará apenas nos feriados de 25 e 1º, com atendimento normal nos demais dias. O pronto-socorro e a assistência aos pacientes internados não sofrerão interrupções.

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) manterá os atendimentos de urgência e emergência normalmente. O setor administrativo funcionará até 12h nos dias 24 e 31, retornando em horário normal nos dias 26 e 2.

No Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), os atendimentos de emergência e internação seguirão normalmente nos dias 25 e 1º. Já o ambulatório e a farmácia ambulatorial funcionarão das 7h às 12h nos dias 24, 26, 31 e 2.

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) manterá a internação em funcionamento integral, com suspensão do atendimento ambulatorial nos dias 25 e 1º. O Ceap-Sol também seguirá com internação ativa, suspendendo apenas os serviços ambulatoriais nos feriados.

Em Aparecida de Goiânia, o Complexo de Referência Estadual em Saúde Mental Prof. Jamil Issy (Cresm) manterá os atendimentos de urgência e emergência em regime de plantão, com atividades ambulatoriais em escala reduzida nos dias 25, 26, 1º e 2.

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) não realizará atendimentos ambulatoriais entre os dias 24 e 26 e 31 de dezembro a 2 de janeiro. Permanecem normais os atendimentos a pacientes internados e regulados, além das cirurgias de urgência e transplantes renais e hepáticos.

Interior do estado

No interior, o Hospital Estadual de Formosa (HEF) suspenderá apenas os serviços administrativos e ambulatoriais nos dias 25 e 1º, mantendo as áreas assistenciais em funcionamento. O Hospital Estadual de Luziânia (HEL) também terá recesso administrativo nesses dias, com serviços de urgência, emergência e maternidade funcionando em plantão.

O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ) manterá os atendimentos de emergência e internação, enquanto o ambulatório e o Centro de Testagem e Aconselhamento estarão suspensos entre 24 e 2. O Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás (Herso) funcionará em caráter emergencial nos feriados, com retorno administrativo nos dias 26 e 2.

No Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), os serviços administrativos e ambulatoriais estarão suspensos nos dias 25 e 1º, com retomada nos dias 26 e 2. Já o Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás (Heal) manterá os atendimentos regulados de urgência e emergência, além da urgência obstétrica, com suspensão de consultas e exames eletivos em datas específicas.

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI) funcionará normalmente, conforme agendamento.

Policlínicas, Hemo e outros serviços

As policlínicas estaduais terão funcionamento diferenciado conforme a unidade. O Hemocentro Estadual Coordenador (Hemogo) e a Rede Hemo funcionarão em horário reduzido, das 8h às 12h, nos dias 24 e 31, permanecendo fechados nos feriados de 25 e 1º.

O Centro Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac JB) não terá atendimento nos dias de ponto facultativo e feriados. Já o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Goiás (Ciatox) seguirá em plantão 24 horas, oferecendo orientações à população e aos profissionais de saúde.

Autor Rogério Luiz Abreu


Intervenções na logística internacional são um caminho para conter o avanço do lixo plástico em países mais vulneráveis

O plástico cresceu mais rápido que qualquer outro material industrial nos últimos 65 anos. Sua durabilidade barata, inicialmente uma inovação, virou um problema ambiental e de saúde pública de proporções globais. Sem estratégia de fim de vida, o mundo faz um experimento sem controle, com plástico acumulando-se em países pobres, rios, e no Oceano todo.

O plástico não se fabrica em um bairro. Muitas vezes, nem dentro de um único país. Ele depende de uma cadeia internacional gigantesca. Os chamados plásticos primários —produtos químicos líquidos ou gasosos utilizados para fazer produtos plásticos— atravessam oceanos para abastecer fábricas pelo mundo.

Desde os anos 1950, quando os primeiros plásticos surgiram, a complexidade e dimensão dessa cadeia só cresceu. Hoje, o plástico é uma commodity global, tão presente que quase tudo à nossa volta contém algum pedaço dele. Olhe a sua volta: é possível visualizar porque a demanda mundial por plásticos mais que triplicou entre 1991 e 2021.

Um crescimento tão grande de moléculas sintetizadas em laboratório – que não existem na natureza – certamente traria desafios. Entre eles, o desafio da contaminação dos nossos próprios corpos e ecossistemas.

Em locais com regulações e/ou capacidades institucionais mais fracas – especialmente em países do Sul Global – esses desafios se transformam em crises visíveis: plásticos no solo, na água, nas ruas, nos peixes, no leite materno.

Avaliações tecnológicas e análises de ciclo de vida mostram que, a todo e qualquer custo, ainda não dispomos de um sistema de gestão de resíduos realmente eficiente quando o assunto é plástico —não na escala em que o temos produzido, consumido e descartado; nem mesmo considerando cenários amplos de reciclagem e incineração.

As veias abertas do plástico

O comércio internacional teve (e tem) papel central na cadeia de valor do plástico em todo o mundo. A própria indústria do plástico reflete essa complexidade e escala: empresas líderes do setor muitas vezes não possuem fábricas próprias —elas dependem de amplas redes de fabricantes terceirizados, geralmente localizados em países com mão de obra mais barata. O resultado é uma cadeia longa, complexa e difícil de rastrear. Por décadas, o comércio internacional e o lobby do petróleo sustentaram a dependência econômica de 140 plásticos-commodities.

Considerando a alta ramificação dessa cadeia, um estudo brasileiro elaborado por nós, autores deste artigo, começou a destacar o papel de alguns portos —territórios restritos e delimitados do comércio internacional— nessa cadeia.

Muitas cadeias de valor globais — não só a do plástico — passam por poucos portos espalhados pelo mundo. Isso significa que uma grande parte do poder e do controle dessas cadeias está concentrada em poucas empresas portuárias nessas passagens fronteiriças.

Mesmo quando essas empresas assumem alguma responsabilidade socioambiental, elas raramente cobrem toda a extensão e a complexidade dos impactos gerados. Afinal, as cadeias entram e saem pelos portos, mas se espalham pelo mundo.

Na maioria dos casos, são multinacionais sem qualquer vínculo comercial com os produtores e consumidores da parte doméstica da cadeia do plástico. O estudo propõe investigar quais portos, ao funcionarem como funis dessa cadeia, são pontos estratégicos para a implementação de políticas públicas para iniciar o gerenciamento dessa crise.

Por isso, pensar na redução gradual —e realmente intencional— da cadeia do plástico como política ambiental é também pensar em políticas de planejamento econômico que incidam sobre fluxos de sua cadeia de valor.

É uma orquestração necessária (o planejamento de políticas ambientais junto às macroeconômicas) e em uma escala necessária (internacional), às políticas que visem buscar com seriedade, nos dados, soluções para as crises climática e do plástico.

O crescimento prejudicial da produção de plástico não aconteceu sozinho. Ele teve —e segue tendo— acordos comerciais favoráveis e incentivos de governos de todo o mundo.

Por ser um produto refinado do petróleo, as cadeias de suprimento do plástico confluem no seu início para a extração de petróleo. Ou seja, o lobby do petróleo, com suas atividades fortemente subsidiadas, também desestimula o desenvolvimento de produtos e modelos de negócio mais circulares.

Redirecionar esses incentivos poderia mudar o jogo

Investimentos em inovação e transferência de tecnologia para materiais alternativos, substitutos, compostáveis e biodegradáveis, em sistemas varejistas baseados em reuso das embalagens, podem guiar economias para a saída dessa crise. Junto a tarifas sobre produtos descartáveis ou não recicláveis, e taxas sobre aterros e incineração, intervir no “meio da cadeia” — o midstream — é um ponto de virada que vem sendo esquecido, e é onde políticas podem agir muito antes que o plástico chegue ao consumidor.

Diante da urgência, mas também diante da complexidade da crise plástica, a questão não dá pra ser participar ou não do comércio global da cadeia do petróleo. Não conseguimos deixar de comprar plástico nas nossas escolhas diárias. A questão na escala coletiva é como participar de uma transição para novas cadeias de substitutos do plástico, que também promovam menor disparidade entre economias.

No estudo desse como, chamamos para a mesa as agências portuárias. Para que, antes de chegarmos à fixação de metas operacionais mais refinadas, possamos trabalhar com algo aplicável e testável hoje nos principais portos da cadeia.

midstream dos portos é estratégico: é territorialmente limitado, informatizado e monitorado. Por que não começar por eles então?

Começando pelos portos do Sul

Para minimamente planejar uma saída da dependência do plástico, no entanto, a visão de duas dimensões são essenciais — tanto para evitar uma abordagem simplista e que desconsidere históricas assimetrias de poder em curso.

Primeiro, a visão estratégica. Alguns portos, muitas vezes, influenciam economias de regiões e países inteiros. E, portanto, também são atores-chaves para políticas ambientais. Com essa visão, as agências portuárias assumem o papel de parceiras estratégicas para intervenções em determinadas cadeias e determinadas regiões.

Hoje falamos muito de soluções no começo da cadeia (upstream) ou no fim (downstream). Mas pouco sobre o meio —o midstream— onde decisões realmente podem ter impacto. A dimensão estratégica coloca a territorialização da política no centro da análise, e se baseia antes nos dados dos volumes e valores movimentados, do que em bandeiras de amplos ou desconexos territórios nacionais.

Segundo, a visão de justiça. Justiça, seja distributiva, ambiental, ou climática, tem uma direção comum: a para o mais pobre, vulnerável, e exposto a risco. A mera tarifação de certos plásticos em portos do Norte simplesmente reduzirá mais o poder de compra e de acesso a serviços no Sul e, portanto, da qualidade de vida dessa população de forma generalizada.

Nesse sentido, políticas ambientais atuando sobre cadeias de valor devem destacar múltiplas formas de intervenção possíveis e direcionadas a economias diversas, tomando a dicotomia Norte e Sul apenas como um pano de fundo histórico a ser considerado, mas não generalizável.

Outros resultados iniciais da pesquisa no Porto de Santos destrincham esses fluxos totais nos códigos de cargas mais representativos e estratégicos, também considerando os processos químicos envolvidos na fabricação dos diferentes tipos de plásticos e conexões com outros setores.

Mais que apresentar uma seleção padronizada para todas as economias dentre os 140 tipos de insumos da cadeia do plástico e os plásticos em si, a evidência científica provoca a discussão política sobre metas de redução gradual a esses plásticos-commodities, cujos dados são facilmente acessíveis no portal ‘World Integrated Trade Solution’, que opera com dados do UNCOMTRADE – United Nations Commodity Trade Statistics Database.

Dados sobre como os plásticos são comercializados internacionalmente sob 140 nomes diferentes (incluindo como resíduo) estão na seção 39, para todos os países. A complexidade dessa análise é um desafio imenso. No entanto, apresentar um pacote inicial de indicadores do comércio internacional no timing das negociações do GPT também é uma estratégia de diplomacia científica. E visibilizar esse midstream da cadeia ajuda a tirar o foco corrente na culpabilização do consumidor final, ou da ineficiência dos sistemas de coleta e separação e reciclagem.

Sem perder de vista essas duas dimensões —a estratégica e a em favor da justiça— a experimentação coordenada dessa tarifação de transição pode (e deve) começar.

O rápido e volumoso aporte de recursos provenientes dela, aplicada em portos selecionados pelo mundo todo, pode abastecer fundos específicos destinados ao financiamento de inovação para: novos sistemas distributivos com menos descarte e mais reuso; desenvolvimento de materiais substitutos no setor de embalagem; ou ainda ao financiamento da recuperação de zonas de sacrifício já cobertas de plástico ou emitindo dioxinas e furanos.

Plásticos nascem do petróleo, um lobby poderoso que bloqueia mudanças. O “ato final” do lobby do petróleo só acontecerá com políticas internacionais fortes. A pesquisa brasileira, iniciada no Porto de Santos, mostra um caminho em caráter experimental: começar pelos portos —poucos, centrais e poderosos. Podem ser eles os pontos de virada de algumas de nossas crises tecnológicas.


Este texto foi republicado de The Conversation sob licença Creative Commons. Leia o texto original aqui.



Autor Poder360 ·


Foi aprovado na última sessão deliberativa do ano, na segunda-feira, 22, o projeto de lei nº 32019/25, de autoria conjunta dos deputados Amilton Filho (MDB), Bruno Peixoto (UB) e Coronel Adailton (SD). A matéria, que agora só depende de sanção da Governadoria para virar lei, disciplina a utilização de som automotivo no Estado. O objetivo da proposta é assegurar a proteção ao sossego público, à saúde humana, ao meio ambiente e ao bem-estar coletivo.

A iniciativa surgiu diante do aumento de reclamações relacionadas a ruídos excessivos, especialmente em áreas residenciais, o que reforça a necessidade de normas claras e eficazes.

O texto incrementa os parâmetros gerais de proteção ambiental e saúde pública de competência do Estado e, ao mesmo tempo, harmoniza o uso responsável do som automotivo sob a autoridade dos municípios, titulares da expedição de autorizações para eventos e controle do uso do solo, respeitando os direitos fundamentais da coletividade.

O projeto prevê a exigência de alvará de autorização para eventos ou licença provisória municipal a fim de evitar eventos improvisados que geram conflitos comunitários, além de garantir maior segurança jurídica aos organizadores. As penalidades são graduadas e proporcionais, visando coibir irregularidades sem inviabilizar atividades lícitas, equilibrando o direito ao lazer com a preservação do interesse público.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás