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12 de março de 2025
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Após um bate-boca na Casa Branca e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou nesta terça-feira (4/3) que está pronto para trabalhar sob a liderança de Donald Trump em busca da paz. Em publicação nas redes sociais, Zelensky classificou o episódio como lamentável e defendeu que a cooperação entre os países deve ser mais construtiva. A discussão ocorreu durante sua visita a Washington, na última sexta-feira (28/2).  

A suspensão da ajuda militar aconteceu após Trump alterar a postura dos EUA em relação à Ucrânia, que vinha sendo de apoio contínuo desde o início da guerra. Apesar disso, Zelensky agradeceu pelo suporte dado até agora e sugeriu primeiros passos para um possível acordo de paz, incluindo a libertação de prisioneiros e uma trégua aérea. A proposta prevê a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis.  

Além das questões militares, Zelensky demonstrou interesse em formalizar um acordo sobre a exploração de terras raras na Ucrânia, um dos temas centrais da última reunião que terminou em conflito. Segundo ele, o país está pronto para assinar o documento em qualquer formato conveniente, considerando-o essencial para a segurança ucraniana. A iniciativa busca fortalecer a economia e garantir respaldo estratégico para Kiev.  

O desentendimento entre Zelensky e Trump evidencia desafios na relação entre os países em meio ao conflito com a Rússia. Enquanto a Ucrânia tenta manter o apoio internacional, os Estados Unidos sinalizam mudanças em sua política externa. A evolução das negociações e eventuais avanços em um acordo de paz dependerão dos próximos passos dos dois líderes.

Canadá, China e México reagem a tarifas de Trump com retaliações comerciais

Canadá, China e México anunciaram novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4/3). O primeiro a reagir foi o Canadá, que aplicou tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos norte-americanos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou a decisão de Trump como “idiota” e alertou para os impactos negativos na economia dos dois países. Trump, por sua vez, ameaçou novas taxas contra o Canadá caso a retaliação continue.  

A China seguiu o mesmo caminho, impondo tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como soja, carne bovina e trigo, além de restrições a exportações e investimentos de 25 empresas americanas. O governo chinês também ampliou medidas contra companhias norte-americanas, investigando supostas violações antidumping e restringindo exportações de tecnologias sensíveis. Um porta-voz de Pequim afirmou que “pressão extrema” não fará a China ceder e classificou as ações de Washington como intimidação.  

O México também condenou as tarifas impostas pelos EUA e prometeu uma resposta, alegando que não há justificativa para a medida, já que o país tem cooperado em questões de segurança e migração. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que a decisão de Trump prejudicará ambas as nações e anunciará detalhes da retaliação no próximo domingo (9/3). Ela destacou que, nos últimos 30 dias, o México reforçou a segurança e combateu o tráfico de fentanil, um dos motivos alegados pelos EUA para impor as novas tarifas.  

As sanções de Trump colocam as três maiores economias parceiras dos EUA em rota de colisão, elevando as tensões comerciais. Trudeau alertou os americanos sobre o impacto das tarifas na inflação e nos empregos, enquanto a China endurece suas restrições comerciais. Com as retaliações em andamento, analistas temem que as medidas levem a uma escalada protecionista global e afetem ainda mais a economia mundial.



Autor Felipe Fulquim


O presidente ucraniano discutiu com Donald Trump sobre cessar-fogo com a Rússia nesta 6ª feira (28.fev) durante reunião na Casa Branca

Líderes europeus se manifestaram nas redes sociais nesta 6ª feira (28.fev.2025) em defesa do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, depois de uma troca de farpas entre ele e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), durante reunião na Casa Branca.  

O presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), afirmou em seu perfil oficial no X (ex-Twitter) que o agressor era a Rússia enquanto a Ucrânia seria a vítima. “Fizemos bem em ajudar a Ucrânia e sancionar a Rússia há três anos —e continuar fazendo isso”, declarou o líder francês.

“Obrigado a todos que ajudaram e continuam a ajudar. E respeito àqueles que têm lutado desde o começo —porque eles estão lutando por sua dignidade, sua independência, seus filhos e a segurança da Europa”, finalizou o presidente.  

 

A presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen também saiu em defesa do ucraniano. No X, ela escreveu: “Sua dignidade honra a coragem do povo ucraniano. Seja forte, seja corajoso, seja destemido. Você nunca estará sozinho, querido presidente Zelensky”. 

Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, e Friedrich Merz, líder do partido vencedor das eleições alemãs, também manifestaram apoio à Ucrânia. Eles destacaram a importância de distinguir agressor e vítima.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, reiterou o apoio de seu país à Ucrânia. Ele declarou no X que a Espanha “estava com” a Ucrânia.

Já o ucraniano primeiro-ministro Denys Shmyhal defendeu Zelensky e afirmou que “paz sem garantias não é possível”.

Por outro lado, a Rússia criticou Zelensky. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova chamou-o de “grande mentiroso”. Enquanto o ex-presidente russo Dmitri Medvedev, descreveu o caso como um “tapa na cara” do líder ucraniano.

Entenda o caso 

A reunião, transmitida ao vivo, nesta 6ª feira (28.fev), terminou em uma discussão entre os líderes de governo. Durante o encontro, o norte-americano pressionou o líder ucraniano a aceitar um cessar-fogo com a Rússia, e subiu o tom ao dizer que Zelensky estaria “desrespeitando” os EUA. 

Trump acusou Zelensky de apostar com a vida de milhões e de desrespeitar os Estados Unidos. Zelensky, por sua vez, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de ser um “assassino”. Trump declarou que Zelensky só seria bem-vindo de volta à Casa Branca quando estivesse “pronto para a paz”. 



Autor Poder360 ·


Presidente norte-americano afirmou que o líder ucraniano é um “comediante modesto” que precisa “agir rápido ou não terá mais um país”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta 4ª feira (19.fev.2025) que o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um “ditador sem eleições” e faz um “trabalho terrível” no cargo. Segundo o republicano, mandatário levou a Ucrânia a uma guerra que não poderia ser vencida e provocou a “morte desnecessária de milhões”.

Trump afirmou que só os EUA podem chegar a um acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para encerrar o conflito. E que o ex-presidente Joe Biden (Democrata) e a Europa não foram capazes de encerrar as hostilidades. As declarações foram dadas em seu perfil na rede social Truth Social.

O republicano declarou ainda que Zelensky se recusa a convocar novas eleições e está em baixa nas pesquisas. Para Trump, o ucraniano precisa “agir rápido ou não terá mais um país”.

Resposta a Zelensky

A publicação de Trump nas redes sociais é uma resposta às críticas de Zelensky feitas na manhã desta 4ª feira (19.fev). A jornalistas em Kiev, o presidente ucraniano disse que Trump repete desinformação ao acusar a Ucrânia de ter iniciado a guerra contra a Rússia.

Zelensky declarou que tem muito respeito por Trump como líder de um país que apoia a Ucrânia, mas que o republicano “infelizmente vive neste espaço de desinformação”.

O ucraniano voltou a dizer que um acordo para o fim da guerra não é possível sem a participação de seu governo. Na 3ª feira (18.fev), autoridades de EUA e Rússia se reuniram em Riad (Arábia Saudita) para negociar a paz na região. A Ucrânia não foi convidada para a reunião. Kiev reclamou da decisão.

Eis a tradução do post de Trump

“Pense nisso, um comediante modestamente bem-sucedido, Volodymyr Zelensky, convenceu os Estados Unidos da América a gastarem US$ 350 bilhões para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nunca deveria começar, mas uma guerra que ele, sem os EUA e ‘TRUMP’, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram US$ 200 bilhões a mais do que a Europa, e o dinheiro da Europa está assegurado, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta. Por que o sonolento Joe Biden não exigiu a equalização, já que esta guerra é muito mais importante para a Europa do que para nós —temos um grande e lindo oceano nos separando? Além disso, Zelenskyy admite que metade do dinheiro que lhe enviamos está “DESAPARECIDO”. Ele se recusa a ter eleições, está muito baixo nas pesquisas ucranianas e a única coisa em que ele era bom era em manipular Biden ‘como um violino’. Um ditador sem eleições, Zelensky precisa agir rápido ou não terá mais um país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que somente ‘TRUMP’ e a Administração Trump podem fazer. Biden nunca tentou, a Europa falhou em trazer a paz, e Zelensky provavelmente quer manter o ‘trem da alegria’ funcionando. Eu amo a Ucrânia, mas Zelensky fez um trabalho terrível, seu país está destruído, e milhões morreram desnecessariamente – E assim continua…”



Autor Poder360 ·