Líder do partido, Lindbergh Farias (RJ), deu a declaração na Câmara; Motta quer reunir deputados na próxima semana para discutir texto
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta 4ª feira (26.mar.2025) que o partido está mapeando os votos favoráveis ao projeto de lei 2.858 de 2022, que anistia os presos do 8 de Janeiro. Lindbergh disse ser “preocupante” um possível avanço da proposta na Casa.
“A próxima semana vai ser uma confusão em cima disso. Eu já estou fazendo um mapa voto a voto. Está muito preocupante. Eu estou vendo Estado por Estado. O cara vota de acordo com o voto dele. Então, o cara que é eleito com o discurso mais Bolsonaro, ele vai nisso”, declarou o deputado a jornalistas na Câmara.
Na 3ª feira (1º.abr), pela manhã, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reunirá com líderes de partidos que apoiam a votação do texto, depois da viagem ao Japão.
Motta disse ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que quer ouvir as siglas para, juntos, decidirem se o projeto será discutido na reunião semanal com todos os líderes, realizada às quintas-feiras, que define a pauta da semana seguinte.
Se isso for confirmado, o líder do PL vai apresentar na 5ª feira (3.abr) o requerimento para o texto ser votado com urgência na Câmara. O dispositivo faz com que a proposta seja analisada diretamente no plenário, sem passar por comissões temáticas.
O deputado estima que já tenha mais de 300 votos favoráveis quando o projeto for para o plenário.
Presidente da Câmara convocou votação para 10h depois que uma espécie de “votação prévia” sinalizou falta de apoio ao texto
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adiou para 5ª feira (19.dez.2024) a votação da 1ª PEC (Proposta de Emenda à Constituição) (45 de 2024) sobre pacote de revisão de gastos enviado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A análise está marcada para 10h.
Lira apensou (juntou) o texto do governo a uma proposta já existente, de 2007, para ter um processo mais célere. O regimento da Casa estabelece que haja uma votação para analisar o texto de 2024 em vez do original. O nome técnico é “destaque de preferência”.
Conseguiu passar com 294 votos a favor do destaque e 172 contra. No entanto, uma PEC precisa de ao menos 308 votos para aprovação em 2 turnos. Sem alcançar esse número na preferência, presumiu-se que o texto principal não teria apoio suficiente esta noite.
Assim, Lira fez uma manobra e jogou para o dia seguinte a apreciação. Ganhou mais tempo para negociar.
O presidente da Câmara já havia dito que esperava a falta de votos para aprovar a proposta. Havia sinalizado que o “problema” era o conteúdo dos textos.
“O problema não é dinheiro, emenda ou portaria. O Congresso tem atribuições e responsabilidades. Os projetos chegaram há poucos dias. Pedimos e colocamos na Câmara sessões de segunda a sexta essas duas semanas, já dando um sinal claro de que iríamos nos dedicar a esses temas e outros temas importantes”, declarou Lira em 10 de dezembro.
Junto com a PEC, espera-se que seja votado o projeto de lei que sobre as regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e do novo limite do salário mínimo.
SUPERSALÁRIOS
O relator da PEC, Moses Rodrigues (União Brasil-CE), mudou a redação ao estabelecer que os rendimentos deveriam ser definidos por lei ordinária, e não por lei complementar –que precisa de maioria absoluta (257). Com isso, abre-se margem para executar o pagamento dos benefícios no limite do teto. As alterações propostas pelo governo, no entanto, permanecem as mesmas.
Entenda abaixo o que o governo quer:
- como é – os funcionários podem utilizar os “penduricalhos” como uma forma de driblar o teto salarial do setor público (R$ 44.008,52 mensal);
- como fica – essas despesas passam a entrar nesse limite.
Haverá uma série de categorias em regime de exceção. Ou seja, alguns benefícios do setor público ainda continuarão fora do teto constitucional. Uma mudança no texto é que essa lista passa ser definida por lei ordinária. Anteriormente, era por lei complementar.
A medida faz parte do pacote fiscal elaborado pelo Ministério da Fazenda. As medidas na totalidade tem a expectativa de economizar R$ 71,9 bilhões em 2 anos.
O limite de R$ 44.008,52 para o setor público é o salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Os magistrados têm a maior remuneração dentre o funcionalismo.
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FUNDO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O relator da PEC também reduziu os repasses do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para o ensino em tempo integral.
Entenda o que mudou:
- como o governo queria – que até 20% dos repasses da União ao fundo fossem direcionados ao ensino integral;
- como ficou na proposta – a destinação fica limitada até 10% em 2025. Os anos seguintes ficam com no mínimo 4% dos recursos destinados à prática.
Atualmente só há critério de distribuição para o dinheiro que vai para o salário dos professores. “A outra parte é livre e acaba sendo aplicada em temas que às vezes não chega no aluno. Essa é uma garantia que dá preferência para uma política que é prioridade”, disse o Ministério da Fazenda ao explicar a medida inicialmente.
A expectativa de mudança no fundo de educação básica apresenta a seguinte lógica para a economia nas contas públicas:
- aumentam os investimentos do Fundeb na educação integral;
- Ministério da Educação gasta menos com iniciativas para fortalecer essa categoria;
- com menos gastos pelo órgão, o dinheiro pode ser redirecionado para outras políticas sociais.
A redução no repasse, entretanto, deve prejudicar essa estratégia. Setores criticaram a ideia do governo. Diziam que a educação perdia dinheiro com o repasse.
O Ministério da Fazenda diz que, pela lógica, o dinheiro “sobrando” poderia ir para o programa Pé de Meia. Ou seja, os gastos seriam realocados. Não necessariamente haveria economia de dinheiro.
“Como não haverá necessidade de aportar recursos do Ministério da Educação para escola em tempo integral, abre-se um espaço fiscal no orçamento do MEC que pode ser futuramente aplicado em outros temas, como o Pé de Meia, mas hoje é uma abertura de espaço no Orçamento federal”, disse a Fazenda.
O Poder360 mostrou que os Estados com mais repasses recebidos pelo Fundeb pioraram os índices de escolarização (parcela de pessoas que frequentam a escola). Dados como esse justificam a mudança no fundo, segundo o governo.
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ABONO SALARIAL
O governo quer mudar progressivamente o critério para receber o benefício. Atualmente, tem direito ao abono salarial quem ganha até 2 salários mínimos. O plano é diminuir essa proporção para 1 salário e meio até 2035.
A progressão é a seguinte:
- 2025 – 2 salários mínimos;
- 2026 – 1,95 salário mínimo;
- 2027 – 1,90 salário mínimo;
- 2028 – 1,85 salário mínimo;
- 2029 – 1,80 salário mínimo;
- 2030 – 1,75 salário mínimo;
- 2031 – 1,70 salário mínimo;
- 2032 – 1,65 salário mínimo;
- 2033 – 1,60 salário mínimo;
- 2034 – 1,55 salário mínimo;
- 2035 – 1,5 salário mínimo.
O pagamento do benefício diminuiria ano a ano. Teoricamente, menos pessoas teriam direito a receber conforme a progressão. A Fazenda projeta uma economia de R$ 18,1 bilhões em 6 anos.
DRU
A DRU (Desvinculação de Receitas da União) é um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 30% de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas.
Os recursos são vem de contribuições sociais, especialmente. A proposta aprovada em 1º turno determina que a DRU será prorrogada até 2032. A economia esperada é de R$ 7,4 bilhões em 2 anos e de R$ 25,6 bilhões de 2025 a 2026.
Um levantamento do Instituto Podium, divulgado nesta segunda-feira (23/09), mostra o ex-prefeito Gilberto Galdino (Republicanos) como líder na corrida pela prefeitura de Gameleira de Goiás. De acordo com os dados da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Galdino aparece com 48,02% das intenções de voto, enquanto a professora Wivviane Duarte (PL) ocupa a segunda posição, com 37,62%.
Na modalidade espontânea, em que os eleitores manifestam suas preferências sem uma lista de candidatos, o cenário também é favorável para Gilberto, que foi citado por 44,55% dos entrevistados. Já Wivviane continuou em segundo lugar, com 35,64% das menções.
Com relação a quem os entrevistados acreditavam que iria ganhar independente do seu voto, Gilberto Galdino foi o escolhido por 49,50% das pessoas, enquanto Wivviane foi a aposta de 35,15% dos eleitores. Sendo que 14,85% não souberam responder e 0,50% decidiram por branco, nulo ou nenhum.
Além disso, o levantamento mediu também a rejeição dos dois nomes mais cotados para a prefeitura da cidade. Entretanto, ambos têm um índice de rejeição de 18,81%, sendo que 1,98% rejeitam todas as opções.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Podium nos dias 17 e 18 de setembro, com 300 entrevistas residenciais em Gameleira de Goiás. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número GO-07760/2024, a pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Velomar Rios segue na liderança em Catalão, com 59,4% das intenções de votos
Lidiane 20 de setembro de 2024
O ex-secretário da Saúde de Catalão e candidato à Prefeitura do município, Velomar Rios (MDB), segue na liderança das intenções de voto ao atual pleito, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Serpes, em parceria com o Blog do Badiinho. Divulgada no último dia 16, a análise aponta o político com vantagem tanto na categoria estimulada, quanto na espontânea.
No primeiro levantamento citado, onde os nomes dos candidatos são apresentados à população, o percentual das intenções de votos de Rios é de 59,4%. O segundo colocado, Elder Galdino (Republicanos), encontra-se abaixo, com 13,2%, seguido por Renato Ribeiro (PL), com 11,7%. Maria Moura, do PT, conta com 3% das intenções de votos. Outros 6,5% afirmaram que anulariam o voto, enquanto 6,2% não decidiram em quem votar .
Já na pesquisa espontânea, Rios possui 49,1% das intenções de votos, enquanto Galdino, 9,7%. Renato Ribeiro aparece com 8% no levantamento e Maria Moura, com 1,2%. Nesse cenário, 25,2% das pessoas responderam não ter decidido e 6,7% anularia o voto.
A preferência a Velomar vem desde o início do período eleitoral, visto que em junho, a pesquisa realizada no município apontou vantagem de 60% para o ex-secretário. No mês seguinte, o percentual das intenções de votos a Rios foi de 57,2%.
Galdino, por sua vez, registrou redução na preferência de votos. Em julho, o candidato possuía 17,3% das intenções de votos. Já Renato, ampliou quatro pontos. No último levantamento, o percentual do candidato era de 7,2% das intenções de votos.
Rejeição
No índice de rejeição, Galdino e Maria seguem empatados, com 32,7% e 34,7%, de forma respectiva. O candidato do PL está em terceiro lugar, com 19%, enquanto apenas 13% da população de Catalão afirmou que não votaria de jeito nenhum em Velomar. Outros 24,4% não rejeita nenhum dos candidatos e 6,5% não soube responder.
Metodologia
Realizada entre os dias 12 e 13 de setembro, com 401 eleitores, a pesquisa possui margem de erro máximo de 4,9 pontos percentuais, intervalo de confiança de 95%, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o nº GO-01550/2024.
Leia mais sobre: Catalão / Eleições 2024 / Catalão / Eleições 2024 / Política



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