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21 de setembro de 2024
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Douglas José de Jesus, de 45 anos e Fábia Cristina Santos, de 43 anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A professora Fábia Cristina Santos, de 43 anos, vivia uma rotina de violência antes de ser morta pelo marido durante uma viagem, concluiu a Polícia Civil (PC). O caminhoneiro Douglas José de Jesus, de 47 anos, se matou após o crime. O filho de Fábia revelou à polícia detalhes da vida do casal.

O caso foi investigado pela Delegacia de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público (MP) na sexta-feira (29). O MPGO informou que o processo foi recebido e é analisado pela 4ª Promotoria de Justiça de Goianira.

Durante a investigação, a Polícia Civil (PC) ouviu o filho do casal, que morava com eles. No depoimento, o jovem contou que o relacionamento de Fábia e Douglas era marcado por uma rotina de violência doméstica, como, agressões físicas, ameaças de morte, violência psicológica e tortura.

Vídeo mostra últimas imagens do carro do casal que sumiu quando viajava

Segundo o filho, Douglas era muito ciumento, monitorava o trajeto da esposa de ida e volta para o trabalho, a perseguia escondido e não gostava que ela tivesse amizades. Além disso, revelou que o caminhoneiro era agressivo e chegou a torturar a esposa com uma faca em um rio.

Sobre os momentos de violência em casa, o jovem se lembrou de cinco vezes em que Douglas “surtou” e quebrou os móveis da residência. Também detalhou que, durante uma discussão, o caminhoneiro molhou Fábia com água gelada e a obrigou a passar a noite do lado de fora da casa.

Ao perguntar a família, uma pessoa disse que Fábia havia informado a ela que o marido teria a levado em um lugar desconhecido e tentado a enforcar com um fio no pescoço. — Foto: Arquivo pessoal / Reprodução

O filho afirmou à polícia que, dias antes do casal viajar, Douglas estava mais agressivo, acusava Fábia de traí-lo e reclamava da amizade dela com uma colega de trabalho. O jovem revelou ainda que o caminhoneiro ameaçou a professora de morte três semanas antes da viagem.

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Cuidadora é presa após idoso mandar carta pedindo socorro por ficar trancado em lote e ter dinheiro roubado – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Após escrever a carta, ele pediu para que um vizinho a entregasse para polícia. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente na última quarta-feira (29), em Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil contou ainda que a vítima vivia em um “barraco”, um cômodo improvisado, e teve que cavar um buraco para fazer as necessidades fisiológicas.

O delegado João Flávio contou ao g1, que o vizinho recebeu a carta do idoso pelo muro do lote e entregou à polícia no dia 17 de abril, mesmo dia em que a vítima foi resgatada.

“Ela fez um barraco de latão aos fundos da casa, que era onde o idoso dormia. Quando chovia, ele molhava. Ele fez um buraco há quatro metros de onde dormia para fazer as necessidades e tomava banho em uma torneira de 50 centímetros de altura, era muito triste a situação”, relatou Flávio.

Segundo o delegado, apesar da mulher dar água e comida para o idoso, ele estava bastante magro e, devido às condições em que ele vivia, poderia adoecer. Além disso, a vítima contou a polícia na carta que a cuidadora pegava todo o dinheiro dele do Benefício de Prestação Continuada.

“Ela pegou o idoso dos filhos dizendo que iria cuidar da saúde dele, mas a principal motivação dela era ter a renda da vítima para ela”, afirmou Flávio.

O delegado disse ainda que, no dia em que o idoso foi resgatado e devolvido à família, a cuidadora não foi presa, mas foi informada que era investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de pessoa idosa. Apesar disso, ela mudou de cidade e, por isso, a PC a prendeu.

Idoso vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

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