Regra vale começa em 2 de setembro; poucas categorias terão isenção, como vistos diplomáticos e algumas renovações
A partir de 2 de setembro de 2025, a maioria dos solicitantes de visto de não imigrante para os Estados Unidos —incluindo quem vai renovar— precisará passar por entrevista presencial com um oficial consular.
A medida foi anunciada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e substitui as regras de isenção de entrevista publicadas em fevereiro de 2025.
Como era antes
Regra de fevereiro de 2025
- eram isentos solicitantes de vistos diplomáticos ou oficiais: A-1, A-2, C-3 (exceto atendentes, empregados ou serventes de autoridades credenciadas), G-1 a G-4, Nato-1 a Nato-6 e Tecro E-1.
- também estavam dispensadas as pessoas que renovassem um visto da mesma categoria com validade integral, desde que:
- o visto anterior tivesse expirado há menos de 12 meses;
- o pedido fosse feito no país de nacionalidade ou residência;
- nunca tivessem tido um visto recusado (salvo se a recusa tivesse sido revertida ou dispensada);
- não apresentassem inelegibilidade aparente ou potencial.
Essa norma de fevereiro já havia sido uma restrição, pois eliminou isenções mais amplas concedidas durante a pandemia —como renovações de vistos com vencimento de até 48 meses ou mudança de categoria sem entrevista.
Como será a partir de 2 de setembro de 2025
Quem precisará fazer entrevista presencial:
- solicitantes da maioria das categorias de visto de não imigrante, inclusive menores de 14 anos e maiores de 79 anos;
- pessoas que vão renovar o visto fora dos critérios de isenção.
Quem estará isento da entrevista
- solicitantes de vistos diplomáticos ou oficiais:
- A-1, A-2, C-3 (exceto atendentes, empregados ou serventes de autoridades credenciadas);
- G-1 a G-4;
- Nato-1 a Nato-6 e Tecro E-1.
- pessoas renovando visto B-1, B-2 ou B1/B2 de validade integral, ou cartão de travessia de fronteira (para mexicanos), desde que:
- o pedido seja feito em até 12 meses após o vencimento do visto anterior;
- tenham 18 anos ou mais na emissão do visto anterior;
- façam o pedido no país de nacionalidade ou residência;
- nunca tenham tido pedido recusado (a menos que a recusa tenha sido revertida ou dispensada);
- não apresentem inelegibilidade aparente ou potencial.
Mesmo nos casos de isenção, o oficial consular pode exigir entrevista presencial a seu critério.
Pelo menos 240 faculdades têm alunos com vistos revogados; causas incluem protestos contra a guerra em Gaza e infrações “menores”
O governo dos Estados Unidos, sob o comando do atual presidente Donald Trump (republicano), revogou os vistos de mais de 1.556 estudantes estrangeiros e recém-formados que estavam matriculados em universidades do país. A medida faz parte de uma política adotada pela gestão para conter a imigração e reprimir atos considerados “antissemitas” nas universidades.
Até a 6ª feira (18.abr.2025), pelo menos 240 instituições de ensino superior relataram que estudantes perderam os vistos do tipo F-1 (para estudantes) e J-1 (para intercâmbio educacional), segundo levantamento feito pelo site de notícias sobre educação nos EUA Inside Higher Ed. O número é bem superior à estimativa da semana anterior, que apontava 600 estudantes com vistos revogados.
As causas para a revogação incluem ativismo em protestos contra a guerra na Faixa de Gaza e infrações consideradas “crimes menores”. A maioria das instituições de ensino desconhece os motivos exatos das revogações e ainda aguarda comunicação formal das autoridades de imigração.
O Departamento de Estado dos EUA, sob a administração Trump, implementou o programa “Catch and Revoke”, que utiliza inteligência artificial para monitorar redes sociais e identificar estrangeiros que supostamente apoiam o Hamas ou outros grupos designados como terroristas. Durante as 3 primeiras semanas de operação, o programa revogou mais de 300 vistos estudantis.
Marco Rubio, secretário de Estado, confirmou a dimensão da ação em visita à Guiana e referiu-se aos estudantes ativistas como “lunáticos”. A medida atinge não apenas pessoas envolvidas em manifestações pró-palestinas, mas também estudantes com infrações menores não criminais, como multas de trânsito.
Sem o visto, os estudantes perdem o direito de residir, estudar ou trabalhar legalmente no país. As universidades afetadas vêm atualizando os dados em seus sites na internet com o número de vistos revogados, que serve de fonte para o IHS. Acesse o banco de dados completo com os nomes das instituições afetadas no Inside Higher Ed aqui.





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