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10 de novembro de 2024
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Esta celebração, que ocorre a 35 km de Pirenópolis, é uma homenagem ao Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, padroeiro da festa.

Fotos: Lucas Machado – @LucasMachadoFotografo

Na última semana, tive a honra de participar e registrar a encantadora Festa do Doce em Lagolândia, um evento que celebra a memória da líder messiânica Benedita Cipriano Gomes, carinhosamente conhecida como “madrinha Dica”. “Dona Dica” ou mesmo “Santa Dica”. Esta celebração, que ocorre a 35 km de Pirenópolis, é uma homenagem ao Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, padroeiro da festa.

Benedita Cipriano Gomes, ou Santa Dica, como é reverenciada pela comunidade local, foi uma mulher de fé inabalável e coragem exemplar. Fundadora do povoado de Lagolândia, Dona Dica enfrentou uma resistência significativa por parte dos padres redentoristas, que a proibiram de participar da Romaria de Trindade. Determinada a manter sua devoção e guiar seu povo, ela decidiu criar sua própria celebração em Lagolândia, garantindo que a fé e as tradições fossem mantidas vivas.

Hoje, Lagolândia é um distrito de Pirenópolis, e a Festa do Doce é um testemunho da resiliência e determinação de Dona Dica. Este ano, a celebração contou com a presença do prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, e do deputado estadual José Machado, que prestigiaram a importância cultural e histórica do evento. A festa, marcada pelo espírito de fraternidade e colaboração, mantém a tradição de que os doces não podem ser comprados; os ingredientes são doados e os doces são preparados coletivamente pela comunidade. Este gesto simboliza a união e a generosidade dos moradores, que trabalham juntos para honrar o legado de sua fundadora.

Apesar do respeito que muitos têm por Dona Dica, sua figura ainda é controversa entre os religiosos locais. Alguns padres respeitam sua contribuição, enquanto outros mantêm uma postura de indiferença. No entanto, a força e a influência de Dona Dica transcendem essas divisões, consolidando-a como um símbolo de resistência e fé para a comunidade de Lagolândia.

A festa também movimenta o turismo regional, atraindo visitantes de cidades vizinhas e de outros estados, que vêm para participar das celebrações e desfrutar da hospitalidade de Lagolândia. A parte religiosa da festa inclui rezas e terços cantados, seguidos por uma refeição tradicional caipira, que é servida a todos os presentes. Após a celebração, os doces são apresentados e oferecidos ao público, um momento de grande alegria e partilha.

Como fotógrafo, foi uma experiência enriquecedora capturar os momentos dessa celebração única. As imagens que produzi retratam não apenas a beleza dos doces, mas também a devoção e o espírito comunitário dos moradores de Lagolândia. Cada clique da minha câmera buscou eternizar a essência dessa festa, onde fé e tradição se encontram em uma harmoniosa celebração.

“Fiquei profundamente tocado pela dedicação e pelo senso de comunidade dos moradores de Lagolândia. É inspirador ver como a tradição é mantida viva com tanto carinho e esforço coletivo”, comenta Lucas Machado. “Fotografar essa festa foi uma oportunidade única de documentar não apenas um evento, mas uma história de fé e união.”

Em minhas conversas com os moradores, pude sentir a profunda ligação deles com essa tradição e a importância de mantê-la viva para as futuras gerações. A Festa do Doce de Lagolândia é mais do que um evento religioso; é um testemunho da resiliência e da identidade cultural de um povo que se orgulha de suas raízes.

“A simplicidade e a riqueza cultural desta festa são impressionantes. Cada detalhe, desde a preparação dos doces até as rezas, é carregado de significado e tradição. É uma verdadeira celebração da nossa herança cultural”, acrescenta Lucas Machado.

Lucas Machado, é um fotógrafo com seis anos de experiência em fotojornalismo e fotografia documental. Seu portfólio abrange uma vasta gama de projetos culturais, com um foco especial nas tradições populares brasileiras, como congadas, folia de reis e eventos religiosos. Recentemente, publicou o livro ‘A fé em tempos de pandemia’, que ficou em primeiro lugar na categoria Fotografia na Amazon Brasil. Sigue dedicado a capturar e compartilhar as histórias e a essência cultural do nosso país.

Fotos: Lucas Machado – @LucasMachadoFotografo



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Cantor sertanejo Marrone, da dupla com Bruno — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O cantor sertanejo Marrone, da dupla com Bruno, perdeu parte da visão periférica por conta de uma doença nos olhos, chamada glaucoma. Em entrevista coletiva, em Goiânia, os oftalmologistas Francisco Eduardo Lima e José Beniz Neto, que cuidam do caso, explicaram que isso não vai impedir que o artista tenha uma vida normal e siga fazendo shows.

“Felizmente, ele ainda nos procurou numa hora adequada, porque a visão central não foi perdida. Houve uma certa perda de campo visual, mas que é compatível com ele levar uma vida normal, fazendo sua profissão, seus shows, sem problema, desde que não haja progressão desta doença”, explicou Francisco Eduardo.

José Beniz reforçou que o glaucoma é uma doença silenciosa que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas alarmantes que façam as pessoas procurar um oftalmologista; assista vídeo com explicação abaixo. No caso de Marrone, uma dor de cabeça, que segundo os médicos não tem relação com a doença, foi o que o levou ao médico

Marrone perdeu parte da visão por causa do glaucoma, diz médico

“O pessoal vai perdendo a visão periférica, aquela visão dos lados, não é a visão central que você está vendo as letras na televisão. A visão periférica aos poucos vai se perdendo, geralmente durante anos e de maneira sorrateira, assintomática, a pessoa não sente nada, não tem coceira no olho, não tem olho vermelho, não tem nada. Esse é o glaucoma mais perigoso, que ele durante anos vai roubando a sua visão e depois não devolve”, explicou Beniz.

“Foi uma angústia aqui. Do nada, eu vi pelo Instagram que ele tava na cirurgia. Eu vim correndo para o hospital. Já vi ele, tá falando com todo mundo, fazendo as graças, tá ótimo já”, explicou.

Segundo a irmã do cantor, Cida Ferreira, a cirurgia foi rápida, cerca de 25 minutos em cada olho. Conforme a assessoria, nenhum show foi cancelado e Bruno vai seguir com a agenda.

“O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Alguns casos a gente consegue controlar com o uso de colírios e outros, mesmo com dose máxima de colírio, não se consegue controlar a pressão intraocular, aí é necessária a realização de cirurgia”, detalhou a especialista.

Em casos mais graves, como o de Marrone, pode ser necessária a realização de uma cirurgia de urgência. Apesar de não ter sido divulgada a técnica utilizada na cirurgia do cantor, a especialista explicou que as novas tecnologias permitem que vários tipos de procedimentos possam ser realizados para o controle do glaucoma.

“Felizmente existem várias técnicas, como alguns stents que a gente coloca no “ângulo” da córnea iridocorneana. É um tipo de stent que faz um efeito similar ao stent que é colocado no coração, melhorando o fluxo do humor aquoso, que é o líquido que circula dentro do olho, controlando a pressão”, explicou a médica.

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