24 de outubro de 2025
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A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) emitiu alerta epidemiológico para todos os municípios após confirmar a presença do vírus da febre amarela em um macaco encontrado morto em Abadia de Goiás. A morte do animal foi notificada em 25 de agosto, com confirmação laboratorial concluída nesta semana. Dois casos adicionais estão sob investigação em Guapó e Aragoiânia.

A SES reforça que “os macacos não transmitem o vírus; são vítimas, assim como os humanos”. A febre amarela é transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os primatas funcionam como “sentinela”, alertando para a circulação viral na região através de sua morte ou adoecimento.

A população deve manter atenção e notificar imediatamente as autoridades sobre qualquer animal morto, sem atacá-los ou eliminá-los. “Desmatar ou eliminar os macacos não impede a circulação do vírus”, alerta a secretaria, destacando que essa prática anula o papel de alerta precoce que os animais proporcionam à saúde pública.

A doença apresenta evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas formas graves. As medidas preventivas prioritárias incluem vacinação humana e controle da proliferação dos mosquitos vetores em áreas de risco. O alerta epidemiológico busca intensificar o monitoramento e as ações preventivas em todo o estado.

Último óbito registrado no estado ocorreu em 2017

A Secretaria de Saúde de Goiás informou que não há casos ou óbitos por febre amarela em humanos em 2025, com o último registro datando de 2017. A prevenção baseia-se principalmente na vacinação, uso de repelentes e proteção corporal.

A vacina integra o calendário básico: dose única aos 9 meses e reforço aos 4 anos para crianças, e dose única para não vacinados entre 5 e 59 anos. Goiás apresenta cobertura vacinal de 71,57%, abaixo da meta de 95% do Ministério da Saúde.

A SES orientou os municípios a intensificar a vigilância, busca ativa de não vacinados e notificação de casos suspeitos. Diante de macacos mortos ou doentes, a população deve evitar contato e notificar via aplicativo SISS-Geo ou secretarias municipais de saúde.

Recomendações para a população

Entre as principais recomendações para a população e municípios estão:

  • busca imediata da vacina para quem ainda não tomou a vacina, busca ativa de não vacinados de casa em casa e em locais de zona rural;
  • evitar contato com áreas de mata ou silvestres, principalmente onde houve morte de macacos e se for necessário se deslocar a esses locais, usar roupas que cubram o corpo (mangas compridas, calças);
  • usar repelente contra mosquitos, principalmente no início da manhã e no fim da tarde, quando os mosquitos transmissores estão mais ativos.
  • ao observar os sinais de alerta, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas e vômitos, a recomendação é procurar atendimento médico.

Saiba mais: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre-amarela

Autor Manoel Messias Rodrigues


O vírus é uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, incluindo quadros de bronquiolite

O Ministério da Saúde passará a oferecer ao SUS (Sistema Único de Saúde) duas tecnologias para prevenir complicações causadas pelo VSR (vírus sincicial respiratório), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, incluindo quadros de bronquiolite.

Uma das tecnologias se trata do anticorpo monoclonal nirsevimabe, indicado para proteger bebês prematuros e crianças de até 2 anos de idade nascidas com comorbidades. A outra, é a vacina recombinante contra os vírus sinciciais respiratórios A e B, aplicada em gestantes para proteger o bebê ao longo dos primeiros meses de vida.

“Ambas foram avaliadas durante a 137ª Reunião Ordinária da Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde], que considerou o impacto positivo dessas medidas na prevenção de hospitalizações e óbitos infantis”, informou a pasta.

De acordo com o comunicado, estudos apresentados à Conitec mostram que a vacina para gestantes pode prevenir aproximadamente 28 mil internações anuais.

“A estratégia combinada irá proteger cerca de 2 milhões de bebês em seus primeiros meses de vida, idade mais vulnerável a complicações”, diz o ministério.

A portaria que vai autorizar as duas tecnologias, segundo o ministério, será publicada nos próximos dias.


Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·