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7 de junho de 2025
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(Foto: Reprodução)

Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, morreu após um carro de luxo atropelar a moto que ele dirigia na GO-020. Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, fugiu sem prestar socorro. Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
O motorista Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia bêbado e em alta velocidade quando atropelou e matou o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, na GO-020, em Goiânia, concluiu a Polícia Civil (PC). A vítima foi arrastada por mais de 200 metros quando ia para o trabalho.
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O g1 pediu um posicionamento da defesa de Antônio na tarde desta quarta-feira (10), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo a delegada Ana Claudia Stoffel, responsável pelo caso, ele foi indiciado por homicídio doloso e embriaguez ao volante.
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Vigilante morre após ser atropelado e arrastado por carro de luxo, diz PM
Liberdade
Antônio foi preso horas após o crime, mas passou por audiência de custódia no dia 11 de junho e foi solto. A decisão levou em consideração o fato dele ter residência fixa, emprego e ser réu primário. Apesar disso, o motorista terá que cumprir algumas restrições e obrigações, como:
Comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado;
Manter o endereço de sua residência sempre atualizado na Justiça;
Permanecer em casa após as 21h no dias úteis;
Ficar em casa o dia inteiro aos sábados, domingos e feriados.
Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia, Goiás
Arquivo pessoal/Weslliane Alves
Atropelamento
O acidente aconteceu por volta das 5h40 do dia 9 de junho, na GO-020, no Alphaville Flamboyant. Segundo a Polícia Militar (PM), a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista. A placa da moto de Clenilton ficou presa ao para-choque do carro.
Antônio fugiu sem prestar socorro. Outra pessoa que passava pela rodovia parou para ajudar o motociclista. Em depoimento à Polícia Civil, essa testemunha relatou que o vigilante ainda estava vivo, embora bastante machucado, quando ela parou para socorrê-lo.
O Corpo de Bombeiros prestou atendimento, mas Clenilton não resistiu e morreu ainda no local. A equipe tentou reanimá-lo, mas não conseguiu. Não há imagens do momento do acidente ou da omissão de socorro.
Embriaguez
Imagens mostram Antônio Netto bebendo antes de acidente em Goiânia, Goiás
Divulgação/TV Serra Dourada
A polícia traçou todos os locais pelos quais o motorista percorreu antes do acidente. Segundo a delegada, Antônio foi a vários pubs e até comeu em uma lanchonete antes do acidente.
Com base no depoimento de testemunhas, comanda dos pedidos e câmeras de segurança, a polícia concluiu que o motorista chegou ao primeiro bar, nas imediações do Shopping Flamboyant, por volta das 19h de 8 de junho.
De lá, Antônio passou por outro bar, ainda na região do shopping, e de lá seguiu para um posto de combustíveis próximo. Um vídeo mostra ele passando pelo local de camiseta preta. Antônio e o amigo só se encontraram por volta das 22h. Eles beberam juntos em um outro pub.
Vídeo mostra suspeito de atropelar e matar vigilante bebendo antes de acidente
Um vídeo mostra o motorista bebendo em um dos locais que passou (assista acima). Ele e o amigo pararam para comer em uma lanchonete e, de lá, pegaram a rodovia, onde seguiram até a casa do motorista. Foi quando aconteceu o acidente.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/10/motorista-de-carro-de-luxo-dirigia-bebado-e-em-alta-velocidade-quando-matou-vigilante-que-ia-para-o-trabalho-conclui-policia.ghtml

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A Secretaria de Administração do estado de Goiás realizou neste domingo de 23 de junho as provas objetivas do grande processo seletivo simplificado que vai preencher 1.031 vagas de Vigilante Penitenciário Temporário para atuar na Diretoria-Geral de Polícia Penal – DGPP/GO. Foram mais de 11 mil inscritos na seleção para as diversas regionais de lotação.

As provas ocorreram nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Rio Verde, Cidade de Goiás, Formosa, Luziânia, Uruaçu e São Luís de Montes Belos. A prova ocorreu das 14h às 16h e teve 30 questões sobre diversos conteúdos, sendo 07 questões de língua portuguesa; 03 de realidade étnica, social, histórica, geográfica, cultural, política e econômica do estado de Goiás e do Brasil; 03 de direitos humanos; 03 de ética no serviço público; 04 de crimes contra a administração pública; e 10 de noções da lei nº 7.210/1984 – lei de execução penal.

O prazo de contratação será de três anos, havendo possibilidade de prorrogação até o prazo total de cinco anos.

O certame tem 206 vagas para mulheres e 835 vagas para homens nas regionais prisionais de:

  • 279 vagas para 1ª/9ª Regional Prisional
  • 71 para 2ª Regional Prisional
  • 130 para 3ª/9ª Regional Prisional
  • 80 para 4ª Regional Prisional
  • 80 para 5ª Regional Prisional
  • 151 para 6ª Regional Prisional
  • 80 para 7ª Regional Prisional
  • 160 vagas para 8ª/9ª Regional Prisional.

O cargo exige nível médio completo, ter idade mínima de 18 e máxima de 75 anos e não registrar antecedentes criminais, entre outros requisitos.

A remuneração será de R$ 1.450,46 (composta de subsídio e gratificação de risco de vida), acrescida de R$ 500,00 de auxílio-alimentação, podendo receber ainda por serviços extraordinários. A jornada é de 40 horas semanais

Gabaritos das provas DGPP/GO

Os candidatos poderão consultar os gabaritos preliminares das provas na manhã desta segunda-feira de 24 de junho, a partir das 10h, por meio do endereço eletrônico http://selecao.go.gov.br.

Serão aprovados nas provas os candidatos que atingirem 50% do total de pontos da prova (que vale 50) e que não zerarem nenhuma área de conhecimento.

Das 8h de 25 de junho até às 18h de 26 de junho haverá prazo para interposição de recursos pelo site da seleção – https://selecao.go.gov.br/

O prazo de validade do processo seletivo simplificado será de dois anos, contado a partir da publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial do Estado de Goiás, prorrogável por igual período.

Próximas datas do concurso:

  • 01/07 – Decisão dos Recursos Contra o Gabarito Preliminar da Prova Objetiva
  • 03/07 – Resultado Preliminar da Prova Objetiva
  • 04/07 a 05/07 – Interposição de Recurso Contra o Resultado Preliminar da Prova Objetiva
  • 09/07 – Decisão dos Recursos contra o Resultado Preliminar da Prova Objetiva
  • 09/07 – Resultado Definitivo da Prova Objetiva
  • 11/07 – Edital de Convocação para Avaliação pela Equipe Multiprofissional
  • 30/07 – Resultado Final do concurso

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Polícia ouve amigo de motorista suspeito de atropelar e matar vigilante

Confira abaixo tudo que se sabe sobre o acidente, a fuga, prisão e a investigação do caso.

  1. Quem era o vigilante?
  2. Quem é o motorista?
  3. O acidente
  4. Fuga
  5. Prisão do motorista
  6. Soltura do motorista
  7. Embriaguez
  8. Investigação
  9. Família cobra justiça

Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir, em Goiás — Foto: Divulgação/PM

Clenilton Lemes Correia tinha 38 anos e era casado com Antônia Araújo, com quem teve dois filhos, de 5 e 17 anos. Ele nasceu no Pará, mas morava em Goiânia há 17 anos. Muito esforçado e dedicado ao trabalho, segundo a família, sempre quis ser vigilante, profissão que ocupava há dois anos.

“Ele já trabalhou em lava-jato, de porteiro e de [motorista de aplicativo]. Muito trabalhador e honesto”, disse Weslliane Alves, cunhada da vítima.

Hamilton Lemes, irmão do vigilante, reforça que Clenilton era um pai exemplar. “Presente, muito reservado e conselheiro”, disse. O irmão ainda destacou que, além dos filhos e esposa, o vigilante se preocupava muito com os pais e mantinha contato com eles.

“Um irmão e um filho muito querido. Sempre se preocupava com a mãe e o pai, ligava para eles”, detalhou.

Outro irmão de Clenilton, Ailton Sousa, lembra a dedicação dele ao trabalho. “Era um homem bom demais, humilde e sincero”, disse.

Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, nasceu e mora em Goiânia. Segundo o site de consulta pública de processos, ele é solteiro, tem residência fixa e é réu primário. Além disso, é dono de uma empresa varejista de bombas hidráulicas na capital, com o pai.

Na noite do acidente ele dirigia uma Mercedes-Benz C180, avaliada em mais de R$ 150 mil. O veículo tinha R$ 8 mil em multas e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasados.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

A moto foi arrastada por mais de 200 metros. Por conta disso, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a polícia a localizar o motorista. A placa da moto de Clenilton ficou presa ao pára-choque do carro de luxo.

Antônio fugiu sem prestar socorro. Outra pessoa que passava pela rodovia parou para ajudar o motociclista. Em depoimento à Polícia Civil, essa testemunha relatou que o vigilante ainda estava vivo, embora bastante machucado, quando ela parou para socorrê-lo.

O Corpo de Bombeiros prestou atendimento, mas Clenilton não resistiu e morreu ainda no local. A equipe tentou reanimá-lo, mas não conseguiu.

Não há imagens do momento do acidente ou da omissão de socorro.

Antônio Scelzi Netto, motorista do carro de luxo suspeito de matar vigilante — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Depois de abandonar o local do acidente sem prestar socorro à Clenilton, o motorista da Mercedes foi para casa, em um condomínio de luxo de Goiânia. As investigações revelam que ele deixou o carro lá e fugiu para um galpão, onde se escondeu.

“Ele (o amigo) não viu o motociclista e acredita que o Antônio também não tenha visto, mas diz que após o ponto de impacto ele pediu muito para o Antônio parar, mas o Antônio não conseguiu. Chorou muito, seguiu e se dirigiu a casa dele”, detalhou a delegada Ana Cláudia Stoffel, em entrevista coletiva.

O amigo de Antônio foi ouvido na condição de testemunha. Na visão da delegada, ele fez tudo que pôde para tentar prestar socorro, mas dependia de Antônio para parar o carro e ajudar o vigilante. “Tudo indica que ele tentou de todas as formas”, enfatizou.

A Polícia Militar encontrou Antônio no galpão, localizado no Jardim Guanabara. Durante a abordagem, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi conduzido para um hospital, onde passou por um exame de corpo de delito. O resultado comprovou que ele havia ingerido bebida alcoólica.

Antônio também admitiu ter fugido do local do acidente, justificando que tinha ficado em choque e sem saber o que fazer.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Apesar disso, o motorista terá que cumprir algumas restrições e obrigações enquanto estiver em liberdade provisória, como:

  • Comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado;
  • Manter o endereço de sua residência sempre atualizado na Justiça;
  • Permanecer em casa após as 21h no dias úteis;
  • Ficar em casa o dia inteiro aos sábados, domingos e feriados.

Em nota à imprensa, a defesa de Antônio disse que ele “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos”. Confira abaixo a nota completa:

“A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo”.

Embora já exista um laudo que comprove que havia álcool no sangue do motorista no momento do acidente, a Polícia Civil têm colhido mais evidências do consumo de bebidas por parte de Antônio. A delegada quer saber o quanto ele foi afetado pela bebida.

Durante entrevista coletiva, Ana Cláudia Stoffel revelou que a polícia já conseguiu traçar todos os locais pelos quais o motorista percorreu antes do acidente. Segundo ela, Antônio foi a vários pubs e até comeu em uma lanchonete antes de provocar o acidente.

Com base no depoimento de testemunhas, comanda dos pedidos e câmeras de segurança, a polícia concluiu que o motorista chegou ao primeiro bar, nas imediações do Shopping Flamboyant, por volta das 19h de 8 de junho.

Vídeo mostra suspeito de atropelar e matar vigilante bebendo antes de acidente

A delegada Ana Cláudia Stoffel diz que uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade, em um semáforo próximo ao Shopping Flamboyant.

“Cruzou com o veículo momentos antes (do acidente) em velocidade alta, aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Essa testemunha, segundo a delegada, também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

Imagens mostram Antônio Netto bebendo antes de acidente em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/TV Serra Dourada

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

“Os policiais estão trabalhando tanto com câmeras, testemunhas, comandas, para que a gente possa informar o estado alcoólico que Antônio estava no momento, porque isso é de extrema importância para a tipificação do delito”, explicou a delegada.

Atualmente, Antônio é investigado por lesão corporal por causa do trânsito, com agravante e com possível reclusão de 5 a 8 anos. Mas nada impede que isso mude e passe a ser tratado como um caso de homicídio, por exemplo.

Pai de vigilante fala sobre o último encontro com o filho

“A pessoa por irresponsabilidade tira a vida de um pai de família, não pode ficar impune”, desabafou a esposa de Clenilton.

O irmão do vigilante também cobrou as autoridades

“Eu quero que ele pague pelo que fez. Não é apenas um acidente, é um crime”, cobrou à TV Anhanguera.

O pai de Clenilton, João Lemes, que mora no Pará e veio para Goiânia para o velório do filho, falou sobre o último encontro com o vigilante há um mês. “Ele estava há 10 anos sem ir ao Pará, parece que estava adivinhando o nós não íamos nos ver mais”, desabafou João.

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Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Segundo a Polícia Militar (PM), o carro que Antônio dirigia no momento do acidente pertence ao pai dele, que não teve o nome divulgado pela polícia. O g1 pediu nota à defesa do suspeito na tarde desta sexta-feira (14), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Conforme obtido pela TV Anhanguera, na manhã desta sexta-feira (14), o carro estava com os IPVA’s de 2022, 2023 e 2024 atrasados. Juntas, as três parcelas do imposto são mais de R$ 8,2 mil. Além disso, o veículo tem um débitos de infrações de mais de R$ 1,7 mil vencidos.

A mercedes estava com o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) impedido por causa dos impostos atrasados e das pendências de multas. Conforme informações do site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com o CRLV impedido o carro não pode circular.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Isso é muito grave, eu sei que isso não é a primeira vez e não vai ser a última. Não pode ficar impune”, afirmou a mulher do vigilante.

O pai de Clenilton, João Lemes, que mora no Pará e veio para Goiânia para o velório do filho, falou sobre o último encontro com o vigilante há um mês. “Ele estava há 10 anos sem ir ao Pará, parece que estava adivinhando o nós não íamos nos ver mais”, desabafou João.

Pai de vigilante fala sobre o último encontro com o filho

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Vídeo mostra suspeito de atropelar e matar vigilante bebendo antes de acidente

Um vídeo obtido com exclusividade pela TV Serra Dourada mostra Antônio Netto, motorista suspeito de atropelar e matar o vigilante Clenilton Lemes Correa, bebendo em um bar horas antes do acidente na GO-020, em Goiânia. As imagens confrontam o depoimento apresentado pelo motorista à Polícia Militar no momento da prisão, que afirmou não ter ingerido bebida alcóolica no dia do acidente.

No início das investigações, a defesa do motorista informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão, impondo apenas medidas cautelares diversas, e que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem). A partir do novo vídeo, em que mostra o suspeito bebendo antes do acidente, o g1 solicitou um novo posicionamento à defesa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

As imagens divulgadas na quinta-feira (13), já foram anexadas ao inquérito policial da Polícia Civil. O acidente que matou o vigilante, aconteceu no último domingo (9). O motorista chegou a ser preso em flagrante na mesma data horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade.

Imagens mostram Antônio Netto bebendo antes de acidente em Goiânia — Foto: Divulgação/TV Serra Dourada

Um amigo do suspeito que o acompanhava no dia e no momento do acidente, afirmou em depoimento à Polícia Civil que, os dois passaram a noite bebendo juntos e que chegou a pedir para que Antônio socorresse à vítima após o acidente. Segundo a delegada do caso, Ana Cláudia Rodrigues, os amigos só notaram a presença da vítima após o impacto, mas não desceram do carro para prestar os primeiros socorros.

“Ele não viu o motociclista e ele acredita que o Antônio também não. Após o ponto de impacto, ele pediu muito para que o Antônio parasse, ele não conseguiu, seguiu e se dirigiu a casa dele. Ele teve acesso e a certeza de que ali existia uma vítima”, disse a delegada.

Uma testemunha ouvida pelos investigadores do caso, afirmou que passava pela rodovia no momento do acidente, acionou o socorro e que Clenilton estava vivo no momento em que o resgate chegou no local. Assim, outra versão apresentada por Antônio em depoimento entra em contradição, pois o suspeito afirmou à polícia que a vítima já estava morta.

“Em depoimento, Antônio afirmou que a vítima já estava morta. Uma pessoa que chegou logo após o fato esclareceu que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida”, afirmou a delegada.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

A delegada também informou que, com base no depoimento de testemunhas e outras evidências, como as comandas dos pedidos e câmeras de segurança, é possível afirmar que o motorista chegou ao primeiro bar por volta das 19h de sábado (8).

De lá, Antônio passou por outro bar e de lá seguiu para o posto de combustíveis próximo. Na sequência, visitou um pub e, por fim, parou para comer em uma lanchonete. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa.

Motorista que matou vigilante atropelado foi a posto de combustíveis antes do acidente

A Polícia Civil divulgou um vídeo na última quarta-feira (12) que mostra o suspeito em um posto de combustíveis antes do crime (veja acima). Ele passa ao fundo da filmagem usando uma camiseta preta. Testemunhas e um laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestam que ele ingeriu bebidas alcoólicas.

Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.

Antônia Araújo da Silva, esposa da vítima, pediu justiça ao marido. “A pessoa por irresponsabilidade tira a vida de um pai de família, não pode ficar impune”, lamentou em entrevista à TV Anhanguera.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

Nota da defesa na íntegra

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

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Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir — Foto: Divulgação/PM

O vigilante Clenilton Lemes Correia, que morreu após ser atingido por um carro de luxo na GO-020, em Goiânia, estava vivo no momento em que o resgate chegou no local, afirmou uma testemunha à Polícia Civil. Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Rodrigues, a testemunha citada foi a responsável por acionar o socorro para Clenilton.

“Em depoimento, Antônio afirmou que a vítima já estava morta. Uma pessoa que chegou logo após o fato esclareceu que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida. Então, é muito importante que, ocorrendo um acidente, a gente seja humano e preste esse atendimento que pode salvar vidas”, orientou a delegada.

O motorista chegou a ser preso em flagrante no último domingo (9), horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade. Em nota, a defesa dele informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão, impondo apenas medidas cautelares diversas, e que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem).

A delegada divulgou as falas da testemunha em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (12). Ainda segundo a delegada, um amigo que acompanhava Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar o vigilante, afirmou que os dois ingeriram bebidas alcóolicas antes do acidente e que perceberam a presença de Clenilton apenas após o impacto.

“Ele não viu o motociclista e ele acredita que o Antônio também não. Após o ponto de impacto, ele pediu muito para que o Antônio parasse, ele não conseguiu, seguiu e se dirigiu a casa dele. Ele teve acesso e a certeza de que ali existia uma vítima”, disse a delegada.

Ana Cláudia afirmou que a polícia segue investigando o trajeto que Antonio teria feito antes do acidente, e que, já encontraram imagens de câmeras de monitoramento que mostram o suspeito bebendo, além de terem acesso a comandas de consumação dos estabelecimentos por onde ele passou. Antônio Netto foi tipificado por lesão corporal culposa no trânsito.

A situação de Antônio perante a Justiça pode ser agravada diante de todas as provas obtidas pela investigação, afirmou a delegada. Dentro da Mercedes, que pertence ao suspeito, foram encontrados vestígios de bebida alcóolica.

Motorista que matou vigilante atropelado foi a posto de combustíveis antes do acidente

A Polícia Civil divulgou um vídeo na última quarta-feira (12) que mostra o suspeito em um posto de combustíveis antes do crime (veja acima). Ele passa ao fundo da filmagem usando uma camiseta preta. Testemunhas e um laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestam que ele ingeriu bebidas alcoólicas.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

A delegada também informou que, com base no depoimento de testemunhas e outras evidências, como as comandas dos pedidos e câmeras de segurança, é possível afirmar que o motorista chegou ao primeiro bar por volta das 19h de sábado (8).

De lá, Antônio passou por outro bar e de lá seguiu para o posto de combustíveis próximo. Na sequência, visitou um pub e, por fim, parou para comer em uma lanchonete. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.

Antônia Araújo da Silva, esposa da vítima, pediu justiça ao marido. “A pessoa por irresponsabilidade tira a vida de um pai de família, não pode ficar impune”, lamentou em entrevista à TV Anhanguera.

Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

Nota da defesa na íntegra

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

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Motorista que matou vigilante atropelado foi a posto de combustíveis antes do acidente

O motorista chegou a ser preso em flagrante no último domingo (9), horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade. Em nota, a defesa dele informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão, impondo apenas medidas cautelares diversas, e que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem).

Em entrevista coletiva, na quarta-feira (12), a delegada Ana Cláudia Stoffel informou que um amigo de Antônio, que estava com ele no momento do acidente, confirmou que o motorista tinha ingerido bebidas alcoólicas. A polícia já teve acesso também a câmeras de segurança dos lugares e as comandas dos pedidos feitos, que reforçam o fato.

“Esse depoimento veio trazer todo o fluxo do dia do fato, onde o Antônio esteve, com quem ele esteve, quais os locais, a certeza de que ele passou a noite ingerindo bebida alcoólica. Isso veio reforçar tanto o laudo médico, como a possibilidade da gente determinar a embriaguez”, afirmou a delegada.

Motorista de carro de luxo suspeito de matar vigilante atropelado (camiseta preta) foi a posto de combustível antes de acidente, em Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Stoffel também explicou que está colhendo provas e aguardando o resultado da perícia para tentar traçar a dinâmica do acidente e, especialmente, o quão afetado pelo álcool o motorista estava. Em depoimento, Antônio confirmou que tinha ido a um pub, mas negou que tivesse bebido ou estivesse bêbado.

O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.

Antônia Araújo da Silva, esposa da vítima, pediu justiça ao marido. “A pessoa por irresponsabilidade tira a vida de um pai de família, não pode ficar impune”, lamentou em entrevista à TV Anhanguera.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A delegada Ana Cláudia Stoffel também informou que, com base no depoimento de testemunhas e outras evidências, como as comandas dos pedidos e câmeras de segurança, é possível afirmar que o motorista chegou ao primeiro bar por volta das 19h de sábado (8).

De lá, Antônio passou por outro bar e de lá seguiu para um posto de combustíveis próximo. Na sequência, visitou um pub e, por fim, parou para comer em uma lanchonete. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa.

O amigo de Antônio disse em depoimento que estava muito bêbado e não viu o vigilante na pista antes da batida. Ele acredita que o motorista também não tenha percebido. Após a batida, o amigo afirma que pediu para que Antônio parasse o carro e voltasse para socorrer o vigilante, mas o rapaz não conseguiu, chorou muito e seguiu para casa.

Segundo a delegada, o amigo do motorista foi ouvido na condição de testemunha. Ao que tudo indica, ele fez tudo que pôde para tentar prestar socorro, mas dependia de Antônio para parar o carro e ajudar o vigilante. “Tudo indica que ele tentou de todas as formas”, enfatizou.

Vigilante foi encontrado vivo

Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir, em Goiás — Foto: Divulgação/PM

A delegada detalhou que o vigilante foi socorrido por outra pessoa que passava pela GO-020. Ele estava vivo e chegou a receber atendimento do Corpo de Bombeiros no local, mas não resistiu e morreu na rodovia. Stoffel reforça a importância de que se preste socorro logo após o acidente, para que as chances de que as vítimas sobrevivam sejam maiores.

“Essa pessoa que chegou logo após o fato esclarece que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida. Então, é muito importante que, ocorrendo um acidente, a gente seja humano e preste esse atendimento que pode salvar vidas”, orienta.

Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

“Os policiais estão trabalhando tanto com câmeras, testemunhas, comandas, para que a gente possa informar o estado alcoólico que Antônio estava no momento, porque isso é de extrema importância para a tipificação do delito”, explicou a delegada.

Atualmente, Antônio é investigado por lesão corporal por causa do trânsito, com agravante e com possível reclusão de 5 a 8 anos. Mas nada impede que isso mude e passe a ser tratado como um caso de homicídio, por exemplo.

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Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Um amigo de Antônio Scelzi Netto, motorista de uma Mercedes-Benz C180 suspeito de atropelar e matar um vigilante, em Goiânia, prestou depoimento à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (12). Segundo a delegada Ana Cláudia Stoffel, ele confirmou que os dois passaram a noite bebendo juntos e que pediu à Antônio que prestasse socorro à vítima.

“Esse depoimento veio trazer todo o fluxo do dia do fato, onde o Antônio esteve, com quem ele esteve, quais os locais, a certeza de que ele passou a noite ingerindo bebida alcoólica. Isso veio reforçar tanto o laudo médico, como a possibilidade da gente determinar a embriaguez”, afirmou a delegada.

O motorista chegou a ser preso em flagrante no último domingo (9), horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade. Durante o depoimento, Antônio disse que não parou para prestar socorro por ter ficado em estado de choque. Em nota, a defesa dele informou que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem).

O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.

Durante a abordagem dos policiais, Antônio se recusou a fazer o teste do bafômetro. No depoimento, disse que tinha ido a um pub, mas não tinha bebido. Porém, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista tinha sim consumido bebidas alcoólicas.

A delegada confirmou que está colhendo mais provas para tentar traçar o quão afetado pelo álcool o motorista estava.

Amigo pediu para motorista parar

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

De acordo com a delegada, Antônio chegou ao primeiro pub por volta das 19h de sábado (8). De lá, passou por outros estabelecimentos, onde diversas testemunhas presentes confirmam que ele ingeriu bebidas alcóolicas. A polícia já teve acesso também a câmeras de segurança dos lugares e as comandas dos pedidos feitos, que reforçam o fato.

Não há vídeos, porém, do momento do acidente ou da omissão de socorro. Segundo a delegada, informações dos radares da rodovia chegaram a ser solicitadas, mas “não existia registro”.

Antônio e o amigo só se encontraram por volta das 22h, onde começaram a beber juntos. “Ele (o amigo) não viu o motociclista e acredita que o Antônio também não tenha visto, mas diz que após o ponto de impacto ele pediu muito para o Antônio parar, mas o Antônio não conseguiu. Chorou muito, seguiu e se dirigiu a casa dele”, detalhou a delegada.

O amigo do motorista foi ouvido na condição de testemunha. Na visão da delegada, ao que tudo indica, ele fez tudo que pôde para tentar prestar socorro, mas dependia de Antônio para parar o carro e ajudar o vigilante. “Tudo indica que ele tentou de todas as formas”, enfatizou.

Vigilante foi encontrado vivo

A delegada detalhou que o vigilante foi socorrido por outra pessoa que passava pela GO-020. Ele estava vivo e chegou a receber atendimento do Corpo de Bombeiros no local, mas não resistiu e morreu ainda na rodovia. Stoffel reforça a importância de que se preste socorro logo após o acidente, para que as chances de que as vítimas sobrevivam sejam maiores.

“Essa pessoa que chegou logo após o fato esclarece que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida. Então, é muito importante que, ocorrendo um acidente, a gente seja humano e preste esse atendimento que pode salvar vidas”, orienta.

Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir, em Goiás — Foto: Divulgação/PM

Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

“Os policiais estão trabalhando tanto com câmeras, testemunhas, comandas, para que a gente possa informar o estado alcoólico que Antônio estava no momento, porque isso é de extrema importância para a tipificação do delito”, explicou a delegada.

Atualmente, Antônio é investigado por lesão corporal por causa do trânsito, com agravante e com possível reclusão de 5 a 8 anos. Mas nada impede que isso mude e passe a ser tratado como um caso de homicídio, por exemplo.

Íntegra defesa Antônio Scelzi Netto

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

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Antônio Scelzi Netto, motorista do carro de luxo suspeito de matar vigilante – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, é o motorista do carro de luxo suspeito de atropelar e matar o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, na GO-020, em Goiânia. A vítima foi atropelada e arrastada por mais de 200 metros quando ia para o trabalho. Antônio chegou a ser preso, mas a Justiça concedeu a ele a liberdade provisória.

O motorista foi preso no último domingo (9), no Jardim Guanabara, horas após o acidente. Em nota, a defesa do motorista informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão do suspeito, impondo apenas medidas cautelares diversas da prisão (leia a íntegra no fim desta reportagem).

Antônio nasceu e mora em Goiânia. Segundo o site de consulta pública de processos, ele é solteiro, tem residência fixa e é ré primário. Além disso, ele é empresário, dono de uma empresa varejista de bombas hidráulicas na capital, com o pai.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Clenilton, de 39 anos, morreu após o motorista bater na traseira da motocicleta dele na GO-020, segundo a Polícia Militar. De acordo com os policiais, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro.

O acidente ocorreu por volta das 5h40. De acordo com os policiais, o vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo carro. A Polícia Científica informou que ele teve politraumatismo com múltiplas lesões contusas.

Após a batida, a placa do carro saiu e ficou no local do acidente, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do carro.

A Polícia Militar afirmou que, após o acidente, o suspeito foi até a casa dele, localizada em um condomínio de luxo, deixou o carro e se escondeu em um galpão.

Durante a abordagem dos policiais, Antonio Netto se recusou a fazer o teste do bafômetro. No depoimento, Antônio disse que tinha saído de um pub, ia para casa e não tinha bebido no momento do acidente. Porém, segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Stoffel, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista estava sobre efeito de álcool.

Antônio Scelzi Netto, motorista do carro de luxo suspeito de matar vigilante – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conforme decisão do desembargador Ivo Favaro, desta terça-feira (11), Antônio responderá pelo crime em liberdade. Porém, ele deverá estar presente sempre que intimado no processo, manter o endereço atualizado na Justiça e, além disso, estar em casa após as 21h e aos sábados, domingos e feriados.

Na decisão, Favaro ainda destacou que o motorista assumiu o risco do crime ao dirigir sob efeito de álcool. “O caso é um homicídio doloso consumado, porque todas as pessoas que ingerem bebida alcoólica e pegam um veículo tem dolo, vontade e desejo […] de cometer tal barbaridade”, escreveu.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

Íntegra da nota da defesa do motorista

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

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Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em nota, a defesa de Antônio informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão do suspeito, impondo apenas medidas cautelares diversas da prisão (leia a íntegra no fim desta reportagem).

Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir, em Goiás — Foto: Divulgação/PM

Veja o que empresário fez antes e depois do crime:

Clenilton foi atropelado por volta das 5h40 de domingo (9), no bairro Alphaville Flamboyant, enquanto ia para o trabalho, disse a Polícia Militar (PM). De acordo com os policiais, o motorista dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

Durante o depoimento, Antônio disse que não parou para prestar socorro por ter ficado em estado de choque ao perceber que a vítima estava morta. Segundo a Polícia Militar (PM), a placa do carro dele caiu no local do atropelamento, o que possibilitou que as equipes identificassem o dono.

Com as informações da placa do carro, os policiais foram até a casa do motorista, localizada em um condomínio de luxo. Ao chegar no local, segundo a PM, as equipes encontraram o pai de Antônio que disse à polícia que o filho deixou o carro na garagem e fugiu de casa.

Justiça mantém preso motorista suspeito de atropelar vigilante na GO-020 em Goiânia

Segundo a Polícia Civil (PC), o motorista foi encontrado em um galpão da empresa do pai dele, localizado no Jardim Guanabara. Antônio foi preso em flagrante no domingo (9) e encaminhado para a Central de Flagrantes. O motorista é investigado por homicídio doloso.

Íntegra da nota da defesa do motorista

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

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