26 de outubro de 2025
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Vídeo mostra suspeito de participação em golpe do falso sequestro furando joias

Um vídeo mostra quando um jovem de 28 anos, preso por suspeita de participação em golpe de falso sequestro, pega R$ 300 mil em joias de idosa que acreditava que filha havia sido sequestrada, em Goiânia. As imagens mostram o momento em que um homem passa pela rua, pega a sacola e vai embora (veja acima). Além das joias, a idosa chegou a transferir R$ 20 mil para conta de criminosos, informou a Polícia Militar (PM).

Tárcio Tocantins Costa, advogado de defesa de um dos suspeitos preso, informou ao g1 que o homem passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu mantê-lo preso. Segundo Tárcio, o suspeito afirma ter sido ameaçado e coagido a praticar o crime.

“Já pedimos a gravação da ligação em que os criminosos ameaçam ele, compelindo a executar o ato criminoso. Logo, estaremos pedindo um habeas corpus do cliente e fazendo a defesa devida para o caso”, afirmou a defesa.

O caso aconteceu na sexta-feira (14). Segundo a PM, o caso foi solucionado após os funcionários do banco da idosa desconfiarem quando ela tentou realizar uma segunda transferência de R$ 20 mil no mesmo dia.

Imagens mostram suspeito de furtar joias de idosa durante golpe, preso, em Goiânia — Foto: Divulgação/PM

Os relatos da PM apontam que os criminosos entraram em contato com a idosa por ligações telefônicas durante a madrugada, dizendo que tinham sequestrado a filha dela. À polícia, a idosa afirmou que durante a ligação, era possível ouvir a voz de uma mulher ao fundo se passando por sua filha, e que pedia para a vítima entregar as joias que tinha para salvá-la.

Como forma de manipulação, os criminosos exigiam que a vítima ficasse online em vídeo chamada com eles para monitorarem o que ela fazia e impedir que a idosa ligasse para a filha, informou a PM.

Por volta de 10h da sexta-feira, a vítima foi até o banco e transferiu R$ 20 mil para os criminosos. Às 11h, os golpistas coagiram a idosa a informar seu endereço, abrir o portão da residência e deixar uma sacola com as joias em frente ao portão. Após ter as joias furtadas, os criminosos exigiram outra transferência de R$ 20 mil.

Ainda segundo a Polícia Militar, na tentativa de fazer a nova transferência, os funcionários do banco estranharam a ação e questionaram a idosa, que informou no ouvido do gerente do banco que estava sendo assaltada. Após a denúncia, o gerente ligou para a filha da vítima, teve a certeza de que tudo se tratava de um golpe e acionou os policiais.

No vídeo registrado pelas câmeras de segurança, é possível ver um carro prata passando pela rua. Após suspeitas dos policiais, a placa do carro foi investigada e chegaram até o endereço do motorista cadastrado no veículo.

Ao chegarem no endereço do condutor, foram informados de que o carro estava alugado para um terceiro, que usava o veículo para transporte de passageiros por aplicativo, mas que possuía rastreador. Após conseguirem a localização do carro, encontraram o veículo e o suspeito de participação no crime, que confessou ter pegado as joias.

O homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança, de 28 anos, foi preso em Trindade. As joias furtadas foram recuperadas e entregues de volta à idosa. Os militares informaram que o suspeito possuía passagens pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

Outros suspeitos de envolvimento no caso não foram localizados.

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Meninos furtam camisa em loja e pai de uma das crianças faz ele devolver

Um pai obrigou o filho a devolver uma camisa de time de futebol que tinha furtado em uma loja de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O homem, que não teve o nome divulgado, levou o menino até a loja para que pudesse se desculpar e devolver a roupa. Um vídeo mostra quando a camisa do clube Manchester City é furtada (veja acima).

O furto aconteceu na terça-feira (11). A devolução ocorreu no dia seguinte, quando o homem notou que filho estava com a camisa.

A criança estava acompanhada de dois adolescentes. O pai do menino acredita que ele tenha agido sob influência dos garotos mais velhos.

“Eu sempre trabalho e corrijo ele”, afirmou o pai em vídeo feito pelo comerciante.

Diante do gesto da criança e do pai, o lojista decidiu presenteá-lo com a camiseta.

Imagens da câmera de segurança instalada na loja mostram o momento do furto. O menino pergunta ao vendedor onde é o banheiro, e ele o acompanha até o fundo da loja.

Enquanto o vendedor é distraído, um amigo do menino tira uma camisa da arara e esconde por dentro de sua bermuda.

Quando o vendedor volta à frente da loja, os dois adolescentes conversam normalmente e ele não percebe o furto.

Imagens mostra momento em que adolescentes furtam loja, em Luziânia (GO) — Foto: Divulgação

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Homem é preso suspeito de agredir mulheres em crianças em Goiânia

Um homem em situação de rua foi preso após surtar, agredir três crianças com pauladas e socos e chutar uma mulher no meio de uma rua em Goiânia, segundo a Polícia militar (PM). Uma das crianças agredidas, quebrou a perna durante a confusão, após a mãe cair sobre ela ao tentar impedir as agressões. Um vídeo mostra o momento em que o suspeito dá uma paulada na cabeça de uma das vítimas (veja acima).

O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

As agressões ocorreram na última quarta-feira (12), no Setor Jardim América. De acordo com os relatos da PM, as primeiras agressões ocorreram contra uma mulher que estava indo comprar pão na rua C-158, acompanhada da filha, uma criança de 3 anos.

Imagens mostram momentos em que vítimas são agredidas por homem em situação de rua em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo o sargento Lucas Telles, o homem agrediu mãe e filha e, ao tentar impedir as agressões, a mulher caiu sobre a criança, quebrando a perna dela. Já na segunda agressão, na rua C-104, imagens de câmeras de segurança mostram quando uma mulher que andava pela rua com uma mochila, leva chutes do homem.

Ainda segundo a PM, 14 minutos após chutar a mulher, o homem preso foi até um supermercado, e, com um cabo de vassoura nas mãos, agrediu uma menina de 6 anos com uma paulada na cabeça. Nas imagens é possível ver o momento em que a criança é agredida e o homem é detido por clientes do local.

Valdeneides Santos, avó da criança, contou à TV Anhanguera que a neta precisou de atendimento médico e teve um derrame entre o couro cabelo e o crânio.

Criança fica com hematomas após ser agredida com paulada na cabeça, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Ele deu uma paulada nela e afastou para dar outra. Ela teve um derrame entre o couro cabeludo e o crânio, não foi nada grave, mas causou um desconforto. Ta inchado, ela teve problemas para dormir, vomitou e chorou”, disse a avó.

Já a quarta e última agressão, ocorreu após a neta de Valdeneides ser agredida com o pedaço de pau. De acordo com a PM, após sair do supermercado, o homem encontrou uma mulher andando na rua com uma bebê de 1 ano e 11 meses no colo e a agrediu com socos.

Maria Vieira, que é doméstica, e Cecília, sua filha, tinham acabado de descer do ônibus quando foram surpreendidas pelo agressor. À TV Anhanguera, a doméstica disse que estava levando a filha para o Cmei no momento em que começaram as agressões.

“Eu estava levando ela para escola, antes da gente chegar fomos surpreendidas pelo morador de rua, que já veio em direção da minha filha para dar socos na cabeça dela. Pegou de raspão nela os socos. Eu, com o reflexo de mãe, puxei ela, levei uns dois socos na cabeça e comecei a gritar por socorro”, disse Maria Vieira.

A doméstica finalizou contando que os vizinhos a ajudaram. Os morados da rua e funcionários do mercado onde a criança recebeu uma paulada, acionaram a polícia afirmando que um homem em surto estava agredindo mulheres e crianças da região.

O homem foi encontrado, preso e levado para a central de flagrantes de Goiânia. O suspeito deve responder por lesão corporal.

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Vídeo mostra suspeito de atropelar e matar vigilante bebendo antes de acidente

Um vídeo obtido com exclusividade pela TV Serra Dourada mostra Antônio Netto, motorista suspeito de atropelar e matar o vigilante Clenilton Lemes Correa, bebendo em um bar horas antes do acidente na GO-020, em Goiânia. As imagens confrontam o depoimento apresentado pelo motorista à Polícia Militar no momento da prisão, que afirmou não ter ingerido bebida alcóolica no dia do acidente.

No início das investigações, a defesa do motorista informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão, impondo apenas medidas cautelares diversas, e que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem). A partir do novo vídeo, em que mostra o suspeito bebendo antes do acidente, o g1 solicitou um novo posicionamento à defesa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

As imagens divulgadas na quinta-feira (13), já foram anexadas ao inquérito policial da Polícia Civil. O acidente que matou o vigilante, aconteceu no último domingo (9). O motorista chegou a ser preso em flagrante na mesma data horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade.

Imagens mostram Antônio Netto bebendo antes de acidente em Goiânia — Foto: Divulgação/TV Serra Dourada

Um amigo do suspeito que o acompanhava no dia e no momento do acidente, afirmou em depoimento à Polícia Civil que, os dois passaram a noite bebendo juntos e que chegou a pedir para que Antônio socorresse à vítima após o acidente. Segundo a delegada do caso, Ana Cláudia Rodrigues, os amigos só notaram a presença da vítima após o impacto, mas não desceram do carro para prestar os primeiros socorros.

“Ele não viu o motociclista e ele acredita que o Antônio também não. Após o ponto de impacto, ele pediu muito para que o Antônio parasse, ele não conseguiu, seguiu e se dirigiu a casa dele. Ele teve acesso e a certeza de que ali existia uma vítima”, disse a delegada.

Uma testemunha ouvida pelos investigadores do caso, afirmou que passava pela rodovia no momento do acidente, acionou o socorro e que Clenilton estava vivo no momento em que o resgate chegou no local. Assim, outra versão apresentada por Antônio em depoimento entra em contradição, pois o suspeito afirmou à polícia que a vítima já estava morta.

“Em depoimento, Antônio afirmou que a vítima já estava morta. Uma pessoa que chegou logo após o fato esclareceu que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida”, afirmou a delegada.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

A delegada também informou que, com base no depoimento de testemunhas e outras evidências, como as comandas dos pedidos e câmeras de segurança, é possível afirmar que o motorista chegou ao primeiro bar por volta das 19h de sábado (8).

De lá, Antônio passou por outro bar e de lá seguiu para o posto de combustíveis próximo. Na sequência, visitou um pub e, por fim, parou para comer em uma lanchonete. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa.

Motorista que matou vigilante atropelado foi a posto de combustíveis antes do acidente

A Polícia Civil divulgou um vídeo na última quarta-feira (12) que mostra o suspeito em um posto de combustíveis antes do crime (veja acima). Ele passa ao fundo da filmagem usando uma camiseta preta. Testemunhas e um laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestam que ele ingeriu bebidas alcoólicas.

Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.

Antônia Araújo da Silva, esposa da vítima, pediu justiça ao marido. “A pessoa por irresponsabilidade tira a vida de um pai de família, não pode ficar impune”, lamentou em entrevista à TV Anhanguera.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

Nota da defesa na íntegra

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

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Vítima de PMs disse em vídeo que pegaria pacote no COD

O g1 não localizou a defesa dos policiais até a última atualização da reportagem.

Não se sabe a data em que o vídeo foi gravado, mas ele mostra dois homens nos bancos da frente de um carro que trafegava pela Avenida Anhanguera, em Goiânia. Havia pelo menos uma terceira pessoa no banco traseiro, que gravou o momento.

Durante a conversa, um dos homens diz: “Segunda-feira o menino marcou para pegar o ‘trem’ lá dentro do batalhão do COD.” O outro homem, então, responde: “Meio-dia eu não estou aqui não, estou trabalhando.” Já a última fala é de outra pessoa: “Então você não vai viajar, não?”.

Gravação do interior de carro em que Junio falou sobre visita ao COD — Foto: Reprodução/Gabriella Braga

A morte de Júnior José aconteceu em 1º de abril, justamente uma segunda-feira, durante um falso confronto com os PMs, a cerca de 1,5 quilômetro do batalhão do COD. Além dele, Marines Pereira Gonçalves também foi morto pela equipe.

Uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar concluiu que os policiais mentiram para justificar o falso confronto e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

A Corregedoria também afirma que os policiais que trabalhavam como motoristas no dia da ocorrência também não são inocentes. Isso porque, mesmo que não apareçam nos vídeos manipulando a cena do crime ou atirando contra as vítimas, sabiam que tudo isso estava acontecendo e deveriam ter comunicado imediatamente os superiores hierárquicos dos comandantes da equipe para tentar outras provas.

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para solicitar um posicionamento sobre o vídeo, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. A respeito da conclusão do inquérito, a corporação disse que “todas as medidas determinadas pelo Poder Judiciário estão sendo cumpridas”, mas não respondeu se os militares envolvidos foram afastados das ruas.

Diante da conclusão da Corregedoria, os policiais militares poderão responder por diferentes crimes e por maneiras diferentes. Veja abaixo por qual crime cada um pode responder:

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco: deve responder diretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos: deve responder diretamente pela morte de Júnior José e por crime de fraude processual;
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira: deve responder diretamente pela morte de Marines e também por crime de fraude processual;
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro: deve responder diretamente pela morte de Marines e também por crime de fraude processual;
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva: deve responder indiretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira: deve responder indiretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;

O inquérito diz que foram analisados os depoimentos dos policiais e de testemunhas à Corregedoria, os vídeos que vieram à tona pela imprensa e, ainda, os primeiros relatos dos policiais sobre a ocorrência no boletim de ocorrência. Com isso, foram encontradas diversas divergências sobre o que de fato aconteceu.

Por exemplo, alguns policiais disseram que a ocorrência começou pela manhã, já outros responderam à tarde. Sobre o motivo pelo qual foram acionados, alguns PMs relataram que se tratava de uma extorsão a um dentista, outros de uma invasão a uma fazenda, além de uma versão que fala sobre a repressão a uma suposta uma quadrilha que estaria cometendo crimes.

Os policiais também discordaram quanto ao local da ocorrência, com alguns dizendo que o fato começou em Trindade e outros dizendo que foi em Petrolina. Há também imprecisão na quantidade de disparos efetuados.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Sobre a abordagem, o tenente Wadson Reis disse em depoimento que “foi em direção ao homem que estava em pé, dizendo: ‘Parado, polícia, mão na cabeça’”. Disse que o homem não obedecia, demonstrava estar bastante nervoso e que parecia querer reagir, porque estava inquieto.

O tenente diz também que o suspeito sacou de uma arma de fogo disparando duas vezes em direção aos policiais e que, por isso, ele revidou disparando duas vezes.

Mas, para a Corregedoria, esses relatos não condizem com os áudios e imagens veiculadas pela imprensa, que divulgam atos e frases ditas pelos investigados. Diz que há pontos relevantes que demonstram que os PMs agiram com a intenção de alterar a cena do crime. Entre as provas disso, é citado o tempo em que os fatos ocorreram e o momento em que o carro foi liberado.

Sobre o paradeiro do celular da vítima Júnior José, os policiais disseram que o aparelho foi colocado no teto do veículo. A equipe do COD foi avisada, mas não repassou a informação aos peritos que foram ao local.

Mas, quando prestaram depoimento à Corregedoria, as esposas das vítimas disseram que os aparelhos não foram devolvidos. Uma delas disse que não sabe do paradeiro do celular do marido.

A partir disso, a Corregedoria disse que as divergências apresentadas pelos policiais nas informações revelam a forma confusa para desconstruir as próprias narrativas e tornar a dinâmica dos atos inconclusiva.

O documento chega a dizer que o fato do celular ter permanecido em cima do teto do carro com o veículo em movimento, sem cair ou sem ser notado por ninguém, “desafia a lógica e a física”.

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Motorista que matou vigilante atropelado foi a posto de combustíveis antes do acidente

O motorista chegou a ser preso em flagrante no último domingo (9), horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade. Em nota, a defesa dele informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão, impondo apenas medidas cautelares diversas, e que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem).

Em entrevista coletiva, na quarta-feira (12), a delegada Ana Cláudia Stoffel informou que um amigo de Antônio, que estava com ele no momento do acidente, confirmou que o motorista tinha ingerido bebidas alcoólicas. A polícia já teve acesso também a câmeras de segurança dos lugares e as comandas dos pedidos feitos, que reforçam o fato.

“Esse depoimento veio trazer todo o fluxo do dia do fato, onde o Antônio esteve, com quem ele esteve, quais os locais, a certeza de que ele passou a noite ingerindo bebida alcoólica. Isso veio reforçar tanto o laudo médico, como a possibilidade da gente determinar a embriaguez”, afirmou a delegada.

Motorista de carro de luxo suspeito de matar vigilante atropelado (camiseta preta) foi a posto de combustível antes de acidente, em Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Stoffel também explicou que está colhendo provas e aguardando o resultado da perícia para tentar traçar a dinâmica do acidente e, especialmente, o quão afetado pelo álcool o motorista estava. Em depoimento, Antônio confirmou que tinha ido a um pub, mas negou que tivesse bebido ou estivesse bêbado.

O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.

Antônia Araújo da Silva, esposa da vítima, pediu justiça ao marido. “A pessoa por irresponsabilidade tira a vida de um pai de família, não pode ficar impune”, lamentou em entrevista à TV Anhanguera.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A delegada Ana Cláudia Stoffel também informou que, com base no depoimento de testemunhas e outras evidências, como as comandas dos pedidos e câmeras de segurança, é possível afirmar que o motorista chegou ao primeiro bar por volta das 19h de sábado (8).

De lá, Antônio passou por outro bar e de lá seguiu para um posto de combustíveis próximo. Na sequência, visitou um pub e, por fim, parou para comer em uma lanchonete. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa.

O amigo de Antônio disse em depoimento que estava muito bêbado e não viu o vigilante na pista antes da batida. Ele acredita que o motorista também não tenha percebido. Após a batida, o amigo afirma que pediu para que Antônio parasse o carro e voltasse para socorrer o vigilante, mas o rapaz não conseguiu, chorou muito e seguiu para casa.

Segundo a delegada, o amigo do motorista foi ouvido na condição de testemunha. Ao que tudo indica, ele fez tudo que pôde para tentar prestar socorro, mas dependia de Antônio para parar o carro e ajudar o vigilante. “Tudo indica que ele tentou de todas as formas”, enfatizou.

Vigilante foi encontrado vivo

Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir, em Goiás — Foto: Divulgação/PM

A delegada detalhou que o vigilante foi socorrido por outra pessoa que passava pela GO-020. Ele estava vivo e chegou a receber atendimento do Corpo de Bombeiros no local, mas não resistiu e morreu na rodovia. Stoffel reforça a importância de que se preste socorro logo após o acidente, para que as chances de que as vítimas sobrevivam sejam maiores.

“Essa pessoa que chegou logo após o fato esclarece que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida. Então, é muito importante que, ocorrendo um acidente, a gente seja humano e preste esse atendimento que pode salvar vidas”, orienta.

Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.

“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.

Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

“Os policiais estão trabalhando tanto com câmeras, testemunhas, comandas, para que a gente possa informar o estado alcoólico que Antônio estava no momento, porque isso é de extrema importância para a tipificação do delito”, explicou a delegada.

Atualmente, Antônio é investigado por lesão corporal por causa do trânsito, com agravante e com possível reclusão de 5 a 8 anos. Mas nada impede que isso mude e passe a ser tratado como um caso de homicídio, por exemplo.

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Motociclista espanca com golpes de capacete idoso que ia buscar a neta em missa; vídeo

Uma briga de trânsito terminou com um idoso de 70 anos agredido por um motociclista, em Ouro Verde de Goiás, na região central do estado. Câmeras de segurança registraram quando o motorista, que ia buscar a neta numa missa, é atingido por mais de dez golpes de capacete (veja o vídeo acima).

O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito, de 22 anos, até a última atualização desta reportagem.

O caso aconteceu na noite de domingo (9). Em relato no boletim de ocorrência, o idoso disse que parou o carro em um cruzamento obrigatório e, no mesmo instante, o jovem, que estava acompanhado de uma mulher na garupa da moto, parou quase em frente ao carro dele. Em seguida, segundo o documento, o motorista desceu do carro e pediu para que o motociclista deixasse-o passar.

Informações presentes no boletim de ocorrência apontam que, sem dizer nada, o motociclista desceu da moto com o capacete nas mãos e começou a golpear o homem, que estava com um pedaço de ferro nas mãos e revidou as agressões contra o rapaz. Apesar dos golpes, conforme o documento, o jovem não ficou ferido.

A briga terminou quando pessoas interviram. O idoso foi encaminhado para uma avaliação médica. O relatório apontou que ele sofreu pancadas no lado direito da cabeça , mas está bem e recuperando-se em casa.

O motociclista foi questionado pelos agentes sobre as motivações da agressão, mas segundo o suspeito, não houve motivo. A Polícia Civil investiga o caso.

*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.

Idoso de 70 anos é agredido com golpes de capacete durante briga. — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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PM quebra braço de torcedor com golpes de cassetete durante jogo de futebol em Goiás

Torcedores filmaram policiais militares agredindo pessoas durante um jogo de futebol em Jandaia, no sul de Goiás – assista ao vídeo acima. Ao g1, a esposa de um pedreiro contou que ele teve o braço quebrado após ser atingido por golpes de cassetete.

Em nota, a PMGO alegou que houve hostilidade entre torcedores, que lançaram fogos de artifício contra adversários e jogaram bombas no gramado. A corporação afirmou que, após o jogo, uma briga colocou em risco a integridade de crianças e idosos, por isso foi necessária intervenção. Segundo a equipe, um policial foi ferido – leia a nota na íntegra.

PM quebra braço de torcedor com golpes de cassetete durante jogo de futebol em Jandaia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal

A situação aconteceu durante a partida de domingo (9). A esposa do pedreiro, que não quis se identificar, disse que houve uma confusão entre torcedores e que os militares intervieram. No entanto, em seguida, um policial se dirigiu ao marido dela e perguntou: “você veio aqui para apanhar?” e começou a agredi-lo.

“Eu estava abraçada com meu marido, tentando tirá-lo da confusão”, contou a mulher, que também foi agredida.

No momento da agressão, a família estava com as duas filhas, uma de 1 ano e outra de 6. “A minha filha nem tem vontade de falar. Ela chora, porque nunca nos viu desse jeito”, disse a mulher.

A mulher contou que o marido vai precisar ficar sem trabalhar por causa do ferimento no braço. Já ela teve o pulso fraturado e um dedo quebrado.

Nota da Polícia Militar na íntegra:

Em resposta à solicitação de nota relativa ao policiamento no Estádio Municipal de Jandaia, no dia 09/06/2024, a PMGO informa que:

Durante a partida de futebol, as equipes policiais notaram hostilidade entre torcedores. Foram feitos esforços para orientar e evitar tumultos, porém alguns torcedores estavam lançando fogos de artifício contra a torcida adversária e também bombas no gramado.

Após o jogo, uma briga entre torcedores colocou em risco a integridade de crianças e idosos. A intervenção policial foi necessária e proporcional, utilizando bastões e gás de pimenta para conter a agressão.

A PMGO escoltou o ônibus da torcida de Cezarina para prevenir novos conflitos.

Um policial foi ferido por um objeto lançado por um dos agressores

A PMGO irá instaurar procedimento para apurar as circunstâncias do fato.

Reiteramos nosso compromisso com a segurança pública e a manutenção da ordem, agindo sempre para proteger a integridade de todos.

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Jovem viraliza na web ao simular chilique após receber da mãe presente que não gostou

“Criamos conteúdos de sátiras e muito humor o dia inteiro. Amamos fazer isso: abordar um tema com uma sátira e chocar o mundo”, disse.

Sarah contou que, a partir do pedido de uma seguidora, teve a ideia de fazer o vídeo com a colega Sabrina Santos, que interpreta a filha, como um “teste social”. Elas filmaram a simulação do chilique e publicaram nas redes sociais, onde o vídeo viralizou e alcançou mais de 10 milhões de visualizações.

No vídeo, mãe e filha caminham pela rodoviária. A jovem, o tempo todo, exigia um iPhone 15 por não ter gostado do aparelho que a mãe lhe deu, um iPhone 13. Ela gritou e brigou com a mãe, e até se jogou no chão. As pessoas próximas observavam a confusão e trocavam olhares nervosos.

Jovem viraliza na web ao simular chilique após receber da mãe presente que não gostou — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Questionada sobre a repercussão do vídeo, Sarah disse estar um pouco assustada porque as pessoas não entenderam a mensagem que ela queria transmitir. Segundo ela, a intenção do vídeo é, justamente, criticar a forma com que os jovens entre 20 e 30 anos lidam com os pais e as frustrações.

“Estamos vivenciando uma geração de adultos entre 20 e 30 anos que vivem às custas dos pais e acham que realmente eles têm essas obrigações”. disse.

Apesar da má interpretação dos internautas, Sarah se diz contente pela quantidade de visualizações, pois, para ela, o vídeo cumpriu o papel de sátira, humor e de chocar o mundo. “Talvez muitos achem um exagero para transmitir algo, mas, massa que conseguimos atingir essas visualizações”, finalizou.

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(Foto: Reprodução)

Vereador Vagner Batista Farias disse que agiu errado ao intimidar o servidor público e pediu desculpas à população. Esquema de desvio de verba é investigado. Vereador suspeito de desvio de verba empurra funcionário que prestou depoimento contra ele
Câmeras de segurança registraram quando o vereador Vagner Batista Farias (PSC) empurra e tranca um servidor da Câmara Municipal de Mozarlândia, no norte goiano, em uma sala para intimidá-lo (assista vídeo acima). A situação aconteceu depois que o funcionário prestou depoimento contra o parlamentar em uma investigação sobre supostos desvios de verba.
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O g1 entrou em contato com o vereador Vagner, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. À TV Anhanguera, ele disse que agiu errado ao arrastar o funcionário e que trancou ele na sala para que explicasse o que aconteceu, já que teria sido contraditório e mentido durante depoimento. Vagner também pediu desculpas à população pelo ocorrido.
As ameaças contra o servidor aconteceram na quarta-feira (5) e deixaram outros funcionários assustados. O vídeo mostra Vagner empurrando o homem e o colocando à força dentro de uma sala. Por dois minutos, a sala permanece fechada. Quando a porta é aberta, o vereador aparece andando tranquilamente. Depois, ele volta à sala e discute novamente com o servidor. Só depois, o vereador deixa o prédio.
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Vereador Vagner Batista Farias empurra e intimida servidor público que depôs contra ele, em Mozarlândia
Reprodução/TV Anhanguera
A Polícia Civil investiga o caso. Segundo a delegada Brunna Karla, o inquérito policial já está quase concluído, testemunhas já foram ouvidas e faltam apenas algumas diligências.
“O vereador está sendo investigado pela prática dos crimes de constrangimento ilegal, calúnia, injúria e ameaça, cujas penas somadas ultrapassam dois anos de prisão”, afirmou.
Desvio de verba
O desentendimento entre o vereador e o motorista aconteceu porque a Câmara Municipal de Mozarlândia abriu Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar um suposto desvio de recursos por parte do também vereador Luiz Fernando Alves da Silva, presidente afastado da Câmara Municipal de Mozarlândia.
Durante o depoimento das testemunhas, o servidor em questão contou que Vagner também tinha se beneficiado do esquema, provocando a ira do vereador.
Os vereadores Vagner Batista Farias e Luiz Fernando Alves Silva, de Mozarlândia
Divulgação/Câmara Municipal de Mozarlândia
O g1 entrou em contato com o vereador Luiz Fernando Alves, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
A CEI foi concluída no mês passado, apontando que Luiz Fernando e Vagner tinham se beneficiado com dinheiro público. Na noite de sexta-feira (7), a Câmara aprovou um requerimento que abre um procedimento de impeachment contra os dois parlamentares. Nos próximos 10 dias, a Câmara vai investigar o caso e julgar os dois.
“Se forem inocentes podem ter certeza que vão ser inocentados, se forem culpados podem ter certeza que vão ser culpados. Esse é o nosso papel de vereador, é o papel de fiscalizador”, garantiu o presidente interino da Câmara, José Lúcio Rocha, em vídeo feito para as redes sociais da Câmara Municipal.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) informou que acompanha os trabalhos da Comissão Especial da Câmara de Mozarlândia e que, em paralelo, faz as próprias investigações sobre o suposto desvio de recursos. O órgão também explicou que os resultados da comissão serão integrados à investigação do MP.
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Vereador Vagner Batista Farias intimida funcionário público, em Mozarlândia
Reprodução/TV Anhanguera
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/08/vereador-investigado-por-desvio-de-verba-empurra-e-intimida-funcionario-que-prestou-depoimento-contra-ele-em-camara-municipal-video.ghtml

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