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21 de setembro de 2024
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Alpaca, jiboia, tamanduá-bandeira: veterinário encanta web ao mostrar atendimentos

A abelha Odete não foi a primeira paciente “diferentona” que o veterinário Thiago Augusto Lourenço atendeu, em Goiânia. Ao g1 ele contou que, cada vez mais, recebe “pets não convencionais” para consultas e exames. Além de também atuar como voluntário para salvar animais silvestres, compartilhando tudo com os seguidores na internet (veja vídeo acima).

“Eu não estou aqui para julgar a pessoa, se ela quer trazer um mosquito ou qualquer outra coisa para uma consulta, tudo bem. Eu estou aqui como veterinário, como uma pessoa que fez especialização em animais silvestres e pets não convencionais”, disse.

Além de cães, gatos e pássaros, o veterinário diz que é comum atender hamsters, porquinhos da índia, cobras, e outros animais que vivem como pets. O caso mais recente é o do Romeu, uma alpaca que chegou bastante ferida.

Mas o veterinário também atende animais silvestres, como tamanduás, onças e outras espécies que devem continuar vivendo na natureza.

Nesses casos, isso só é possível porque Thiago é um médico veterinário com várias especializações, como cirurgia geral, ortopedia, neurologia e outros. E, também, porque o profissional é voluntário e parceiro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

Alpaca Romeu e o cachorro-do-mato resgatado pelo Cetas, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal / Thiago Augusto Lourenço

Neste ano, Thiago já compartilhou com os seguidores vídeos da endoscopia de um peru, que engoliu várias pedras; o caso da jiboia Gil, que precisava de um tratamento para engordar e melhorar o aspecto ressecado da pele; uma porquinho espinho, que teve complicações na gestação e precisou retirar útero e ovários.

Além da execução de cirurgias para recuperar a mobilidade de um cachorro-do-mato e até de um tamanduá-bandeira.

Segundo Thiago, são mais de 12 anos de experiência na área, que refletem na criação de um conteúdo bem produzido, explicado e em tom educativo, encantando cada vez mais pessoas. Prova disso, é que o veterinário já tem quase 20 mil seguidores.

“Estou encabulada com preparo, precisão e o fato de atender várias espécies de animais. Parabéns a toda equipe por esses trabalhos”, elogiou uma internauta.

Encontrada com uma das asas feridas no quintal da casa de uma estudante, em Goiânia, a abelha Odete foi adotada pela família e chegou a ser internada no hospital veterinário de Thiago para se recuperar, mas morreu.

“Quando eu recebi o pedido para marcar a consulta com a abelha, eu levei um susto. Primeiro eu achei que era alguém brincando, depois vi que era verdade e encarei isso como um desafio. A Odete foi uma pequena paciente com um grande desafio”, disse Thiago.

Abelha Odete, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal / Sarah Borges

O veterinário explica como foram os cuidados com ela na internação. “A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou.

Apesar dos esforços de veterinários, a abelha morreu no dia 5 de julho, sexta-feira, após 24 horas de internação. Para Thiago, Odete pode ter morrido por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, por envenenamento ou mesmo por causas naturais.

O tratamento dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.

A gente criou uma conexão com ela. Ela conhecia a nossa voz, porque quando a gente falava, as anteninhas dela ficavam mais em pezinhas, ficava mexendo a cabeça. Dava pra sentir que ela se sentia confortável e segura com a gente”, disse Sarah.

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Abelha criada como pet morre após ser internada com a asa quebrada em clínica veterinária

Já imaginou criar uma abelha como pet? Uma estudante de Goiânia não só imaginou como colocou em prática depois que encontrou o inseto ferido no quintal de casa. Sarah Borges, de 25 anos, chegou a levar a abelha ao veterinário, mas ela acabou morrendo. Um vídeo postado pelo médico veterinário Thiago Augusto Lourenço em que fala do tratamento dado a Odete, como era chamada pela tutora, impressionou a web (veja vídeo acima).

A abelha, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante Sarah Borges no dia 9 junho. A tutora contou que o pai dela viu o inseto com a asa ferida e que, desde então, toda a família cuidou e alimentou Odete.

Até que, na quinta-feira (4), Sarah decidiu procurar ajuda especializada porque Odete começou a ficar muito inquieta, rejeitou alimento e passou a deixar a língua para fora da boca. “Pensei que ela pudesse ter se intoxicado com o próprio mel, porque me informei com criadores que disseram que quando esfria muito, um fungo pode ser ativado no mel e intoxicar as abelhas”, explicou.

O veterinário Thiago Augusto Lourenço contou que o inseto chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.

“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou Thiago Augusto.

Apesar dos esforços de veterinários e da tutora, a abelha morreu na sexta-feira (6) após 24 horas de internação. Thiago Augusto explicou que o inseto pode ter morrido por envenenamento, por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, ou mesmo por causas naturais.

O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.

Abelha da espécie mamangava, conhecida como abelha carpinteira, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal / Sarah Borges

De acordo com o veterinário Thiago, a abelha era da espécie mamangava, também conhecida como abelha carpinteira. Por ser uma espécie de vida solitária, não foi possível devolvê-la a um grupo de abelhas para que ela se recuperasse em comunidade.

Sarah Borges disse ao g1 que espera que a história de Odete sirva para conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar de tudo que é vivo. “Essa é uma espécie indispensável pra nossa vida e que bom que ela teve o propósito de conscientizar as pessoas”, declarou a estudante.

Nas redes sociais, o vídeo sobre em que Thiago Augusto detalha os procedimentos e tratamentos dedicados à abelha Odete tem gerado repercussão.

“Gente, eu estou simplesmente fascinada! Nunca na minha vida pensei na possibilidade de resgatar uma abelha! E que se chegasse a resgatar, teria como levar em veterinário pra buscar tratamento! Parabéns mesmo. Toda vida importa”, escreveu uma seguidora.

Outra internauta questionou se a abelha não tinha ferrão, já que não feriu o veterinário: “Fiquei na dúvida de como ela não ferroou você? Ela não tem ferrão?”. O veterinário explicou que ela tinha ferrão, mas não o usou por estar bem debilitada.

Depois de conhecer a história da Odete, alguns seguidores manifestaram interesse em criar abelhas. “Agora eu quero uma também 😍😢”, escreveu uma internauta.

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