8 de setembro de 2025
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A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), deflagrou nesta terça-feira (2/9) uma operação contra suspeitos de aplicar golpes na venda de placas solares. Com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, a ação buscou cumprir seis mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão em Goiânia e Uberlândia. Também foi determinado o sequestro de bens, direitos e valores no montante de quase R$ 60 mil. Cinco integrantes da organização criminosa foram presos temporariamente.

As investigações começaram após o registro de uma ocorrência por parte de uma vítima. Ela relatou ter realizado transferência de altos valores para uma pessoa após negociar a compra de 100 placas solares que nunca foram entregues em seu estabelecimento comercial. No mesmo dia do registro, diante da situação de flagrante, agentes da Dercc prenderam a pessoa que recebeu os valores transferidos pela vítima.

Ação foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais

O aprofundamento das apurações revelou a existência de uma associação criminosa especializada em estelionato. A organização funcionava com três núcleos distintos. O primeiro, chamado núcleo de engenharia social, era responsável por enganar as vítimas e praticar os golpes. O segundo, núcleo operacional, recrutava pessoas dispostas a ceder suas contas bancárias para receber os valores ilícitos. O terceiro, núcleo financeiro, era integrado por aqueles que cediam suas contas para o recebimento dos valores transferidos pelas vítimas.

Os crimes apurados incluem estelionato eletrônico (artigo 171, parágrafo 2-A do Código Penal), associação criminosa (artigo 288 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98). Segundo a PCGO, a operação representa um avanço no combate a esse esquema delituoso que se utilizava de transações bancárias e promessas fraudulentas de venda de equipamentos de energia solar para aplicar golpes.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Durante visita a concessionária em Brasília, vice-presidente afirmou que venda de carros sustentáveis subiu 108%

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou neste sábado (16.ago.2025) que houve crescimento de 108% na venda de carros sustentáveis em uma unidade da concessionária Prima Via Fit, em Brasília, em relação à média do 1º semestre de 2025. O resultado, segundo ele, está ligado ao programa Carro Sustentável, lançado há cerca de 1 mês.

Segundo Alckmin, a medida amplia o acesso da população ao mercado automotivo. “Esse programa do carro sustentável, ele tem importância social, porque é o carro de entrada, é o carro mais barato, então as pessoas que não tinham acesso ao carro passam a ter”, disse.

A iniciativa reduziu as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam a critérios de reciclabilidade e segurança. Para os modelos compactos, de alta eficiência energética e fabricados no Brasil, o imposto foi zerado.

Considerando o balanço nacional, o programa contribuiu para crescimento de 16,7% nas vendas dos veículos, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

O vice-presidente disse ainda que o programa “tem importância econômica, porque fábrica fabricando mais, concessionária vendendo, comércio, indústria, serviços, além de ter importância ambiental. O carro é sustentável, ele emite menos carbono. Ele tem 80% de reciclabilidade e é flex, ajuda o meio ambiente, polui menos”.



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta sexta-feira (15/8) a Operação Perfil Fantasma em Caldas Novas. A ação, realizada pelo Grupo Especializado de Repressão a Narcóticos (Genarc) com apoio de outras unidades policiais, teve como alvo perfis em redes sociais usados para venda de drogas.

“Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços distintos. Durante as buscas, duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado, por uso de entorpecentes”, informou o delegado André Luiz Barbosa Santos.

Em uma das residências, os policiais encontraram porções de maconha, cocaína e crack, além de balança de precisão, embalagens “ziplock”, celulares e facas grandes. Um caderno com anotações também foi apreendido.

Os imóveis já eram monitorados por serem pontos conhecidos de venda de drogas, fato confirmado pela presença de sistemas de videomonitoramento com equipamentos escondidos.

Em outro local, foram apreendidas sete porções de crack e um DVR (gravador de vídeo digital) com imagens de segurança. No terceiro endereço, encontraram mais drogas, incluindo maconha e cocaína.

Durante a ação, uma mulher tentou se desfazer de cocaína jogando-a pela janela e danificou seu celular para dificultar a investigação. Um dos alvos não foi localizado.

A operação contou com a participação do Geic, Delegacia Municipal, Central de Flagrantes e do 1º Batalhão de Policiamento Turístico da PM.

Os nomes dos presos não foram divulgados.

Duas mulheres são presas em Goiânia com grande quantidade de droga

A Polícia Civil de Goiás desarticulou uma central de drogas em Goiânia na última terça-feira (12/8). A ação, divulgada nesta sexta-feira (15), foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) no setor Itamaracá.

Duas mulheres foram presas em flagrante no apartamento usado como ponto de distribuição. Luana Rodrigues de Paiva e Anna Luiza Barbosa Reis estavam com cocaína, maconha, skunk e drogas sintéticas.

Os policiais apreenderam ainda balança de precisão e material para embalar e etiquetar as drogas. O local funcionava como base de um grupo criminoso que atua na região metropolitana.

O grupo utilizava mulheres jovens para guardar as drogas e veículos locados para fazer entregas. O esquema movimentava valores milionários com o tráfico.

As imagens das presas foram divulgadas conforme a Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021 da PC. A publicação visa identificar possíveis testemunhas e obter novas provas.

A investigação continua para desarticular completamente a organização criminosa.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um servidor administrativo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Flamboyant, em Aparecida de Goiânia, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (14/08) por comercializar atestados médicos falsos. A ação conjunta da Guarda Civil Municipal (GCM) e da 7ª Delegacia de Polícia Civil ocorreu quando o funcionário tentava entregar um documento fraudulento em um supermercado do setor Santa Luzia. Ao perceber a abordagem policial, ele rasgou o atestado, mas foi detido com os fragmentos em sua posse.

As investigações começaram no dia 8 de agosto, após denúncia anônima recebida pelo Centro de Comando Operacional da GCM.

“A denúncia dava conta de que um funcionário administrativo de uma unidade estaria vendendo atestados médicos no local de trabalho. Nossa equipe de inteligência confirmou o vínculo funcional e a atuação do suspeito na recepção da UPA”, explica o inspetor Milton Sobral, comandante da GCM.

As informações foram repassadas à Polícia Civil para aprofundar as apurações.

Durante a operação, além dos pedaços do atestado rasgado, os agentes encontraram um bloco de atestados em branco em um armário da recepção da UPA. Os carimbos utilizados pertenciam a dois médicos que negaram ter emitido ou autorizado o uso de seus dados.

“Foi confirmado esse flagrante, o indivíduo tentou se evadir do local e tentou também desvencilhar, tentando rasgar o atestado que estava ali de posse, mas não teve êxito nessa”, completou Sobral.

O servidor, que não teve a identidade revelada, foi encaminhado à 7ª Delegacia Distrital de Aparecida e poderá responder criminalmente por falsidade ideológica.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), presidida pelo deputado Veter Martins (UB), tem reunião marcada para apreciar a propositura que normatiza a comercialização do cimento. O encontro está previsto para quarta-feira, 13, às 13h30, na Sala Júlio da Retífica

Entre as matérias a serem deliberadas, está a que dispõe sobre o peso das embalagens do saco de cimento em Goiás (nº 1619/23). O projeto de lei determina que as produtoras de cimento forneçam embalagens de 25 kg do produto. Caso desejem, também poderão oferecer embalagens com quantidades menores. 

O autor da proposta, deputado Amauri Ribeiro (UB), argumenta que o objetivo é reduzir os riscos à saúde dos trabalhadores da construção civil, em decorrência do manuseio de carga excessiva, e, de forma secundária, evitar desperdícios para o consumidor, conforme preceitua a Constituição Federal. O processo foi relatado, de forma favorável, por Amilton Filho (MDB). 

Distribuição

Na reunião, serão distribuídos dois projetos de lei à relatoria. O primeiro, nº 19571/24, é de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que protege o consumidor, especialmente o vulnerável, de publicidade, ofertas e contratações abusivas de produtos, serviços e crédito bancário. A segunda matéria, nº 17420/24, do deputado Lucas do Vale (MDB), altera a Lei nº 22.520, de 28 de dezembro de 2023, que proíbe a solicitação abusiva de dados pessoais de consumidores.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Transação depende de aprovação do conselho de governadores da NBA, formado pelos proprietários das 30 equipes da liga

O grupo liderado por William Chisholm concluirá a aquisição do Boston Celtics entre o final da próxima semana e o início da seguinte, segundo informações divulgadas pelo site Sportico nesta 5ª feira (07.ago.2025). A transação avalia a franquia em US$ 6,1 bilhões.

O negócio ainda depende da aprovação do conselho de governadores da NBA (National Basketball Association), formado pelos proprietários das 30 equipes da liga.

A negociação foi estabelecida na 2ª quinzena de março, quando o grupo de Chisholm aceitou comprar a equipe em duas etapas, conforme estrutura solicitada pela família Grousbeck.

Os atuais proprietários anunciaram a intenção de vender a franquia em julho de 2024, poucos dias depois do Celtics conquistarem seu 18º título da NBA, número recorde na liga.

William Chisholm, cofundador e sócio-gerente da empresa de private equity STG (Strategic Technology Group) Partners, lidera o grupo comprador e assumirá o cargo de governador da NBA depois da temporada 2027-2028, substituindo Wyc Grousbeck. A transação será finalizada em Boston, sede da tradicional franquia, com processo de aprovação que pode ser feita de forma remota.

Quando anunciada em março, a avaliação de US$ 6,1 bilhões estabeleceu um novo recorde para vendas de controle no esporte. A marca anterior pertencia à compra do Washington Commanders por Josh Harris em 2023, enquanto na NBA, a aquisição do Phoenix Suns por Mat Ishbia em 2022, por US$ 4 bilhões, era a mais valiosa. Em junho de 2025, Mark Walter fechou acordo para adquirir o Los Angeles Lakers com avaliação de US$ 10 bilhões.

A família Grousbeck comprou os Celtics em 2002 por US$ 360 milhões, valor que representa menos de 6% do montante da atual transação. O planejamento sucessório da família motivou a decisão de venda, segundo os proprietários.

Aditya Mittal será o 2º maior acionista da franquia e potencial governador alternativo. Ele é filho de Lakshmi Mittal, presidente executivo da ArcelorMittal, empresa com receita de US$ 62 bilhões e segunda maior companhia de aço e mineração do mundo, atrás apenas da estatal chinesa Baowu.

A Sixth Street, empresa de private equity que já detém participação no San Antonio Spurs, também terá parte significativa na franquia da NBA. As regras da NBA limitam a participação de uma única empresa de private equity em 20% da equipe.



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás cumpriu nesta quinta-feira (12/6) 14 mandados de busca e apreensão, nove de prisão temporária e dois de prisão preventiva contra uma organização especializada no comércio ilegal de anabolizantes e medicamentos de uso restrito. A operação, batizada de Ciclo Interrompido, teve como alvo principal um profissional de educação física e uma nutricionista que comandavam o esquema em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade.

Esta é a quarta fase da operação, que já havia desarticulado parte da organização em etapas anteriores.

“Descobrimos um esquema mais intenso e ramificado”, afirmaram os investigadores.

A ação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) contou com o apoio da Vigilância Sanitária, que interditou um dos locais onde os produtos eram comercializados.

Durante as buscas, foram apreendidos armas de fogo, munições e materiais usados no esquema. Nas fases anteriores, a polícia já havia encontrado medicamentos de origem desconhecida, insumos para fabricação de remédios, carimbos e receituários médicos falsos.

Os envolvidos são investigados por crimes contra o consumidor, falsificação de documentos e organização criminosa. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

A operação continua em andamento para identificar outros possíveis participantes do esquema.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (30/5). Durante a 9ª fase da Operação Sisamnes, agentes realizaram buscas e apreensões em endereços ligados ao prefeito, incluindo a prefeitura da capital do Tocantins.

A investigação apura a venda de decisões em tribunais estaduais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além do vazamento de informações sigilosas de investigações. Eduardo teve o passaporte apreendido e está proibido de deixar o país.

Todas as medidas foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito sobre o caso.

Em nota, a PF informou que “os alvos das operações teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.

De acordo com as investigações, teriam sido prejudicadas apurações contra juízes e advogados do Tocantins. A PF pediu a prisão de Campos, por obstrução de Justiça, medida que não foi autorizada por Zanin.

Zanin, no entanto, autorizou diligências pedidas pela PF para apurar o suposto tratamento privilegiado ao advogado Thiago Marcos Barbosa, preso em fase anterior da Sisamnes. Ele é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa, que na ocasião negou qualquer envolvimento e disse não ser investigado.

O advogado teria sido um dos beneficiados pelo vazamento de informações do STJ, após ter sido alertado por Campos, segundo interceptações telefônicas feitas com autorização judicial.

Não tenho nenhuma informação privilegiada’

A PF pediu a prisão preventiva de Campos, medida que obteve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas não foi autorizada por Zanin. Nesta sexta-feira, em entrevista transmitida por emissoras locais de Palmas, o prefeito Eduardo Siqueira Campos disse ser “fonte de muita gente” e que teve as informações sobre processos no STJ por meio de advogado regularmente constituído.

“Eu só sei o que dizem por aí. Eu não tenho nenhuma informação privilegiada. Estou aqui para responder em relação a suposto vazamento de informação perante o STJ. Eu não tenho fonte no STJ, não é meu papel”, afirmou o prefeito.

A Operação Sisamnes teve como origem a investigação do assassinato de um advogado no Mato Grosso. Ao analisar o celular da vítima, os policiais encontraram informações indicando a venda de sentenças em diferentes tribunais, abrindo diversas frentes de investigação, incluindo no STJ.

Em ocasião anterior, durante fase que teve como alvo servidores do tribunal, o STJ divulgou nota na qual negou que ministros da Corte tivessem conhecimento de qualquer eventual irregularidade cometida por integrantes de seus gabinetes. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues


Um homem foi preso em flagrante nesta quinta-feira (29/5) por comercializar diplomas e certificados falsos em Goiânia. A prisão ocorreu na Vila Concórdia, região Norte da capital, onde ele foi encontrado na porta de casa com documentos falsificados prontos para entrega.

Segundo a polícia, o suspeito vendia certificados de ensino médio, cursos técnicos e diplomas universitários, incluindo graduações como Medicina, Direito e Educação Física. Os preços variavam.

“Diploma de Medicina por R$ 3.100 e de Direito por R$ 2.800”, confessou o preso.

A prisão foi realizada por equipe de policiais civis da Central Geral de Flagrantes de Goiânia.

A investigação apontou que ele oferecia os documentos em grupos de WhatsApp e direcionava os interessados para outra conversa, onde eram fechados os acordos.

Com o suspeito, foram apreendidos diplomas falsos, históricos escolares e carimbos usados na falsificação. O suspeito usava perfis falsos e contas bancárias “laranjas” para receber os pagamentos.

Ele foi autuado por falsa identidade e falsificação de documentos, de acordo com os artigos 297, 298 e 307 do Código Penal. O preso aguarda audiência de custódia.

O nome do acusado não foi divulgado.

A polícia alerta que comprar diplomas e certificados falsos também é crime. Quem adquire documentos irregulares, como diplomas de graduação, histórico escolar ou certificados de ensino médio falsificados, pode responder por uso de documento falso, previsto no artigo 304 do Código Penal, com pena de até cinco anos de reclusão.

Além disso, o comprador pode ser responsabilizado por outros crimes, como falsidade ideológica, dependendo do caso. A orientação da polícia é que a população evite esse tipo de prática ilegal e, em caso de suspeita ou denúncia, procure as autoridades.

Motorista de aplicativo é detido com drogas

Em outra operação, a Central Geral de Flagrantes de Goiânia prendeu, também nesta quinta-feira (29/5), um homem de 24 anos em flagrante por tráfico de drogas. Durante a ação, foram encontradas 92 porções de cocaína embaladas e prontas para venda, além de três comprimidos de ecstasy e dinheiro oriundo do tráfico.

Segundo o delegado Humberto Teófilo, da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, o suspeito, identificado como entregador de um serviço de delivery de drogas conhecido como “Padrinho”, ganhava R$ 15 em cada porção vendida, que era comercializada a R$ 70. Ele também trabalhava como motorista de aplicativo, segundo a polícia utilizando esta atividade como fachada.

“A polícia tomou conhecimento da situação e, após investigação, realizou a abordagem na Vila Santa Rita em Goiânia, resultando na apreensão das drogas e na prisão do jovem que reside na cidade de Senador Canedo”, informou Teófilo.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos na venda de entorpecentes.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O cantor Leonardo enfrenta processos judiciais movidos por compradores de lotes em empreendimentos imobiliários em Querência (MT). Os imóveis foram divulgados em parceria com a empresa AGX Smart Life, mas estão em situação irregular. Os clientes alegam ter sido vítimas de um golpe, pois os terrenos não possuem registro em cartório nem autorização da prefeitura para venda. Além disso, há uma ação de reintegração de posse movida pelos antigos proprietários da área.

Registros publicados em redes sociais mostram que Leonardo esteve na cidade em 2021 e 2022 para promover os empreendimentos ao lado do empresário Aguinaldo José Anacleto, dono da AGX. A presença do cantor impulsionou as vendas, com sua imagem sendo usada em vídeos, outdoors e propagandas. Os compradores afirmam que confiaram na credibilidade do artista e na chancela dada pelo então prefeito Fernando Gorgen (União Brasil), que também apoiou o projeto.

A principal ação judicial foi movida pela Associação Residenciais Munique, representando cerca de 100 prejudicados, e tem valor estimado em R$ 2,8 milhões. Os terrenos, divididos entre Munique I, II e III, foram vendidos sem a devida regularização, gerando prejuízos milionários. A venda dos lotes teria arrecadado mais de R$ 48 milhões, mas as obras estão paralisadas e os compradores pedem a rescisão dos contratos e indenização.

Além do cantor e da AGX, a ação envolve imobiliárias, corretores e a própria prefeitura, por suposta omissão na fiscalização. Os antigos donos do terreno alegam que apenas parte do pagamento foi feita, com cheques sem fundo emitidos na transação. Um juiz da cidade classificou a situação como um “imbróglio caótico”, com múltiplos processos e falta de documentação adequada.  

Leonardo, por meio de sua assessoria, afirmou que apenas cedeu sua imagem como garoto-propaganda e que não é sócio do empreendimento. Ele disse que seus advogados já estão tomando as medidas cabíveis. Já a AGX alegou que o projeto envolvia um modelo de investimento e que as ações judiciais são resultado de desinformação. A empresa também nega irregularidades na compra do terreno.  

Os compradores, no entanto, cobram explicações e continuam buscando na Justiça a devolução dos valores pagos. Segundo eles, a confiança na marca Leonardo foi determinante para a aquisição dos lotes. O caso segue em investigação, e a Justiça ainda não deu uma decisão definitiva sobre os processos de reintegração e indenização.



Autor Felipe Fulquim