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21 de setembro de 2024
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O incêndio que destruiu mais de 10 mil hectares no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi controlado na terça-feira (10/9), segundo informações do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio). O fogo consumiu vegetação dentro e fora do parque, no município de Alto Paraíso de Goiás, na região Nordeste de Goiás, e ainda há focos ativos no entorno da área de preservação.

“Estamos em monitoramento com o incêndio controlado, mas temos focos ativos no entorno do parque. Estamos monitorando e combatendo. O trabalho continua e a operação continua ativa”, afirma Nayara Stacheski, chefe do parque.

Dentro do parque, a área afetada passa de 8 mil hectares, de acordo com Nayara Stacheski, o equivalente a 80 milhões de metros quadrados ou 11 mil campos de futebol. Nesta quarta-feira (11), os brigadistas vão verificar um foco de incêndio na Região do Macaquinho, que apareceu via satélite, mas fica fora do parque.

“Nós não temos agora foco 100% ativo no parque, mas essa situação pode mudar a qualquer momento, já que todos os dias estão mais quentes, menos úmidos e com rajadas de ventos mais fortes”, alertou Nayara.

Também nesta quarta-feira, pela manhã, equipes do ICMBio e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram uma operação de combate aos incêndios no parque. De acordo com o ICMBio, praticamente todos os focos estão controlados dentro e nas imediações da unidade de conservação. A área queimada dentro do parque é estimada em 8 mil hectares, e a extensão total, incluindo o entorno, alcança cerca de 10 mil hectares.

Os esforços de combate ao incêndio mobilizam 121 profissionais, composto por brigadistas, servidores do Instituto Chico Mendes e do Ibama, além de colaboradores da Aliança da Terra e voluntários. Além disso, foram disponibilizados dois Air Tractors e um helicóptero. A operação conta com uma frota de 50 veículos, incluindo dois ABTF, um UTV, caminhonetes e carros.

Segundo os órgãos ambientais, todos os focos de incêndio estão sendo monitorados de perto e apenas um ainda está em combate na região do Moinho. As equipes continuam empenhadas em controlar e extinguir os focos remanescentes.

Ministro do STF determina medidas de combate às queimadas

Nesta terça-feira (10/9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou que o país vive uma “pandemia de incêndios florestais” e determinou medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Pela decisão, o governo federal deverá convocar mais bombeiros militares para compor o efetivo da Força Nacional que combate os incêndios nas regiões. Os novos integrantes deverão ser oriundos dos estados que não foram atingidos pelos incêndios. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá ampliar o efetivo de fiscalização nas rodovias da região.

O ministro também determinou que mais aviões devem ser utilizados no trabalho dos militares. A contratação e a requisição de aeronaves na iniciativa privada também foi autorizada.

A Polícia Federal e as polícias civis dos estados deverão realizar um mutirão de investigação sobre os incêndios provocados pela ação humana.

O Poder Executivo ainda terá que apresentar, no prazo de 90 dias, um plano nacional de enfrentamento às queimadas para o ano de 2025. O plano deverá ser realizado de forma integrada com os estados.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Chapada dos Veadeiros tem novas cachoeiras

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, localizado na região nordeste de Goiás, ganhou 977 hectares de extensão, integrando novas cachoeiras. Com a ampliação, as cachoeiras Santana e Borda Infinita serão incorporadas ao parque devido à aquisição da escritura da fazenda Mundo Novo, que proporciona acesso a esses atrativos.

O processo de regularização fundiária da fazenda ao parque iniciou em 2017, quando os limites da unidade foram ampliados, e destacou-se pela complexidade do processo. A aquisição foi concluída no dia 28 de junho, após um acordo de indenização com os proprietários no valor de R$ 7 milhões.

Cachoeira Santana — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a Coordenadora de Regularização Fundiária do Instituto Chico Mendes, Eliani Maciel, o processo da fazenda Mundo Novo serve de exemplo para outras situações semelhantes. “Uma vez que a aquisição foi por um acordo amigável, o pagamento foi em moeda corrente e pelo justo valor de mercado”, disse.

A coordenação do parque informou que está prevista a criação de um novo portão de acesso à unidade de conservação no município de Cavalcante. Além disso, um grupo de cerca de 40 pessoas visitou a cachoeira Santana e a Borda Infinita em um primeiro teste de visitação pública no local.

A equipe destacou que a abertura do novo acesso e a visitação às cachoeiras exigirão a construção de uma ponte e melhorias na estrada que leva aos atrativos, além de uma avaliação técnica das condições de segurança ao redor das cachoeiras.

O parque informou que esses atrativos, ainda não abertos ao público, estão localizados a poucos minutos de Cavalcante e devem beneficiar diretamente a população local, pois os visitantes irão demandar opções de hospedagem, alimentação, comércio e serviços.

Cachoeira Borda Infinita — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961 e está localizado no nordeste do Estado de Goiás, abrangendo os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d’Aliança.

Símbolo da preservação do cerrado brasileiro e Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 2001, o parque cobre 240.611 hectares de cerrado de altitude, abrigando espécies e formações vegetais únicas, inúmeras veredas e centenas de nascentes e cursos d’água, além de rochas com mais de um bilhão de anos e ruínas de antigos garimpos da região, que se tornaram pontos turísticos.

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(Foto: Reprodução)

Entre os ocupantes da aeronave estava Lucas Batista, empresário do irmão do DJ Alok. Helicóptero saiu de Brasília e seguia para Alto Paraíso de Goiás. Lucas Batista e Ricardo Emediato estão entre os feridos em queda de helicóptero em Goiás
Reprodução/Redes Sociais
O helicópetero que caiu em uma lagoa de Água Fria de Goiás levava empresários para a a Chapada dos Veadeiros, segundo o Corpo de Bombeiros. Os três ocupantes ficaram feridos. Entre os passageiros da aeronave estava Lucas Batista, empresário do irmão do DJ Alok.
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Segundo a tenente dos bombeiros Alessandra Rego, o helicóptero saiu de Brasília e seguia para Alto Paraíso de Goiás, onde os empresários visitariam alguns terrenos. Os feridos são:
Lucas Batista Pereira, empresário do DJ Bhaskar, irmã do DJ Alok;
Ricardo Emediato, empresário e sócio-fundador do grupo R2;
Ayrton Vargas, piloto do helicóptero.
“O piloto, senhor Ayrton Vargas, foi levado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital de Base. O senhor Lucas Batista e o senhor Ricardo Emediato foram atendidos no Hospital de Água Fria de Goiás, no entanto eles também estão sendo transportados para o Hospital de Base. O senhor Lucas Batista por meio do helicóptero da Polícia Civil e o senhor Ricardo Emediato naa ambulância do Samu”, disse a tenente. Confira o vídeo que mostra o resgate do piloto Ayrton Vagas.
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O DJ Bhaskar informou que “felizmente, todos estão bem e hospitalizados para receberem os cuidados necessários. Gostaríamos de agradecer imensamente pela energia positiva e preocupação demonstrada por todos. Continuaremos atualizando sobre conforme necessário.”
Em nota, o grupo R2 informou que “Rick passa bem e todos estão recebendo atendimento médico. A R2 informa que está acompanhando o fato de perto e roga para o pronto e rápido reestabelecimento de todos os envolvidos no acidente”.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/27/helicoptero-que-caiu-em-lagoa-de-goias-levava-empresarios-para-a-chapada-dos-veadeiros-dizem-bombeiros.ghtml

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Matheus de Paula Lopes desenvolvia pesquisas científicas — Foto: Reprodução/Redes sociais

O turista Matheus de Paula Lopes, que morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, era pesquisador científico. O jovem de 29 anos havia começado um trabalho na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) há cerca de 10 meses.

Matheus era mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Espírito Santo e, atualmente, fazia doutorado em microbiologia agrícola na Universidade Federal de Lavras (UFLA). A pesquisa do estudante era focada na produção de cogumelos comestíveis e toxicologia de cogumelos nativos da Mata Atlântica.

Nas redes sociais, o pesquisador compartilhava resultados de produções: “A recompensa de tanto trabalho árduo”, escreveu em uma postagem. Além de ter celebrado quando entrou no doutorado: “Estou amando minha nova universidade. Não sabia que estava precisando tanto desse contato com a natureza”, publicou.

Pesquisa de Matheus de Paula Lopes era voltada para cogumelos – Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Já na Embrapa, conforme o estudante, seu trabalho era no Laboratório de Bioprocessos, onde estava envolvido em projetos de biorrefinaria de resíduos agrícolas para produção de ração animal e promotores de crescimento vegetal.

Em nota, Universidade Federal de Lavras (UFLA) lamentou a morte do jovem e disse que ele conduzia uma pesquisa na Embrapa Agroenergia, em Brasília, sob a orientação do professores da universidade. “A UFLA lamenta e se solidariza com familiares e amigos”, disse a nota.

Turista morre após cair de canoa e se afogar na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, na Chapada dos Veadeiros, em Alto paraíso de Goiás — Foto: Semad/Reprodução

O turista morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, em Alto Paraíso de Goiás, no noroeste de Goiás. Guias e moradores do assentamento Esusa e turistas, entre eles dois médicos, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a morte dele aconteceu na manhã do último sábado (11) e foi confirmada pelos socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu).

Segundo testemunhas, Matheus estava em um banco de areia na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, uma das principais atrações do Parque Estadual Águas do Paraíso, quando se desequilibrou, foi levado pela correnteza para uma área mais funda e não conseguiu nadar.

Conforme a Semad, ele estava acompanhado de um amigo que tentou resgatá-lo para impedir o afogamento, mas não conseguiu. Matheus ficou submerso por cerca de 5 a 10 minutos, até que, com o auxílio de uma corda, foi retirado da água.

Em nota, a Semad lamentou a morte que se solidariza com parentes e amigos nesse momento de dor e tristeza.

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Turista morre após cair de canoa e se afogar na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, na Chapada dos Veadeiros, em Alto paraíso de Goiás — Foto: Semad/Reprodução

O turista Matheus de Paula Lopes, de 29 anos, morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, em Alto Paraíso de Goiás, no noroeste de Goiás. Guias e moradores do assentamento Esusa e turistas, entre eles dois médicos, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a morte dele aconteceu na manhã do último sábado (11) e foi confirmada pelos socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu).

Segundo testemunhas, Matheus estava em um banco de areia na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, uma das principais atrações do Parque Estadual Águas do Paraíso, quando se desequilibrou, foi levado pela correnteza para uma área mais funda e não conseguiu nadar.

Conforme a Semad, ele estava acompanhado de um amigo que tentou resgatá-lo para impedir o afogamento, mas não conseguiu. Matheus ficou submerso por cerca de 5 a 10 minutos, até que, com o auxílio de uma corda, foi retirado da água.

Em nota, a Semad lamentou a morte que se solidariza com parentes e amigos nesse momento de dor e tristeza.

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Entrada da cidade de Alto Paraíso de Goiás e uma das cachoeiras da Chapadas dos Veadeiros — Foto: Vanessa Chaves/g1 | Reprodução/Pousada São Bento

Turistas começam a pagar a Taxa de Conservação Ambiental (TCA) para visitar a cidade de Alto Paraíso de Goiás. Além da região da Chapada dos Veadeiros, a cidade abriga o Parque Nacional, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, em 2001.

Ao g1, o prefeito Marcus Adilson Rinco, contou que a taxa surgiu após uma lei aprovada em 2021 que foi alterada com uma nova lei, a complementar, em dezembro de 2023. Um decreto com a nova medida foi divulgado e começou a valer na última sexta-feira (29).

“Recebemos muitos turistas e a taxa prevê ações para diminuir os impactos na cidade. Seja no aumento de produção de lixo, em atendimentos no hospital, na alta demanda da energia elétrica e danificação das estradas de acesso aos atrativos. A intenção é manter a preservação e conservação ambiental da região”, conta Marcus.

A taxa ambiental é cobrada no valor de R$ 20 por visitante que terá direito a estadia, em Alto Paraíso de Goiás, de até sete dias. Se a estadia ultrapassar esse período, a taxa será cobrada novamente, e assim por diante.

Chapada dos Veadeiros é um dos principais destinos turísticos de Goiás — Foto: Vitor Santana/G1

Para pagar a taxa, os visitantes devem acessar o site e fazer o pagamento antecipado. Coma a taxa paga, será gerado um QR code, este código deve ser apresentado nas portarias instaladas na entrada da Vila de São Jorge e atrativos.

Conforme o prefeito, além dos atrativos, a taxa também deve ser apresentada em hóteis e pousadas. Após 6 meses, esses locais serão penalizados, caso não cobrem dos visitantes a apresenção do pagamento da taxa.

A prefeitura disse ainda que além de diminuir os impactos ambientais, o propósito da taxa é potencializar o crescimento local sustentável que valoriza a preservação ambiental e o bem-estar dos moradores e turistas.

Taxa de Conservação Ambiental (TCA)

Mirante da janela, em Alto Paraíso de Goiás — Foto: Vanessa Chaves/g1

Conforme a prefeitura, a Taxa de Conservação Ambiental é uma contribuição cobrada pelo município de Alto Paraíso de Goiás para financiar a proteção e conservação do patrimônio natural, histórico e cultural da cidade, a Chapada dos Veadeiros.

A taxa é gerada pela necessidade de controle e fiscalização municipal, especialmente devido ao aumento de pessoas e veículos durante as temporadas, causando danos ambientais.

O objetivo é ser uma fonte adicional de receita municipal, que será destinada ao município para minimizar os danos ambientais para um crescimento organizado e sustentável.

Quem não precisa pagar a taxa?

Os grupos que estão isentos da taxa, desde que cumpram certos requisitos, são:

  1. Idosos e crianças: Pessoas com mais de 60 anos e menores de 12 anos, desde que preencham os dados no site para a emissão da liberação. A apresentação de documentação comprobatória não é dispensada.
  2. Pessoas com deficiência: Pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida
  3. Residentes locais: Da região da Chapada dos Veadeiros, incluindo Alto Paraíso de Goiás, São João D’Aliança, Teresina de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul, Monte Alegre, Nova Roma e Campos Belos. A forma de apresentação de documentação e os meios para a comprovação de residência fixa serão regulamentados pelo executivo.
  4. Pesquisadores e participantes de programas sociais: Pesquisadores e participantes de programas de ensino e projetos sociais sem fins lucrativos relacionados aos interesses da cidade, desde que comprovem o vínculo com uma instituição competente.
  5. Prestadores de serviços: Prestadores de serviços que comprovem vínculo contratual com algum tomador de serviços no município
  6. Fornecedores de bens: Fornecedores que realizam entregas de mercadorias nos comércios do município, desde que se cadastrem junto ao município. A liberação é específica para certos horários, a serem estabelecidos pelo município.

Complexo do Boqueirão na Chapada dos Veadeiros, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Emanuelly Prestes

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