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24 de julho de 2025
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Todos os 8 setores analisados apresentaram resultados negativos, com móveis e eletrodomésticos liderando as retrações

O IVS (Índice do Varejo Stone) registrou uma queda de 4,2% nas vendas do comércio brasileiro em junho de 2025. Na comparação com junho de 2024, a retração foi de 4,6%. O 1º semestre de 2025 fechou com uma diminuição de 0,5% em relação ao 2º semestre do ano anterior. Todos os 8 setores analisados apresentaram resultados negativos no mês.

Por canal de venda:

  • Comércio digital: queda de 4,5% em junho e de 10,6% no comparativo anual;
  • Lojas físicas: recuo de 3,4% no mês e de 4% no ano.

Os setores sensíveis à renda, como supermercados e farmácias, também recuaram:

  • Queda mensal: 3,7%;
  • Retração anual: 3,4%;
  • Recuo semestral: 0,2%.

Entre os segmentos dependentes de crédito, que incluem itens de maior valor como móveis e eletrodomésticos, os resultados foram:

  • Queda mensal: 3,9%;
  • Retração anual: 5%;
  • Diminuição semestral: 0,3%.

As maiores quedas mensais por setor foram registradas em:

  • Móveis e Eletrodomésticos: -6,4%;
  • Material de Construção: -6,3%;
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -4,3%;
  • Supermercados, Alimentos, Bebidas e Fumo: -3,7%;
  • Artigos Farmacêuticos: -2,8%;
  • Tecidos, Vestuário e Calçados: -2,3%;
  • Combustíveis e Lubrificantes: -1,7%;
  • Livros, Jornais, Revistas e Papelaria: -0,3%.

Na comparação anual, apenas Livros, Jornais, Revistas e Papelaria apresentaram crescimento, com alta de 1,5%. Os piores desempenhos foram:

  • Móveis e Eletrodomésticos: -8,7%;
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -6%;
  • Material de Construção: -5,8%.

Na análise regional, apenas 4 Estados registraram crescimento anual:

  • Amapá: +4,5%;
  • Tocantins: +3,8%;
  • Roraima: +3,7%;
  • Pernambuco: +0,4%.

Os maiores recuos foram observados em:

  • Rio Grande do Sul: -14%;
  • Amazonas: -7%;
  • Mato Grosso do Sul: -6,5%;
  • Rio Grande do Norte: -6,1%;
  • Alagoas e Maranhão: -4,8% cada;
  • Distrito Federal: -4,9%;
  • Paraná: -4,7%;
  • Santa Catarina: -4,6%.

Outros Estados com quedas expressivas foram Rio Grande do Norte (-6,1%), Alagoas e Maranhão (ambos com -4,8%), DF (Distrito Federal) (-4,9%), Paraná (-4,7%) e Santa Catarina (-4,6%). Rio de Janeiro (-4,1%), Ceará (-3,6%), Mato Grosso e Piauí (-2,3%), São Paulo (-2,2%), Bahia (-1,9%), Minas Gerais (-1,7%), Espírito Santo (-1,6%), Goiás (-1,4%), Pará (-1,1%), Rondônia (-1%), Acre (-0,8%), Sergipe (-0,5%) e Paraíba (-0,4%) também apresentaram resultados negativos.

Segundo Guilherme Freitas, economista e cientista de dados da Stone, os dados de junho indicam perda de ritmo da economia. Apesar da queda no desemprego e da criação de empregos formais, o consumo das famílias segue pressionado pelo comprometimento da renda com dívidas, o que afeta diretamente o varejo. Ele afirma que a desaceleração da inflação parece estar mais ligada à fraqueza da atividade econômica do que a uma melhora estrutural, e que o cenário de desaceleração vem se consolidando, embora ainda seja necessário acompanhar os próximos meses para confirmar essa tendência.



Autor Poder360 ·


CNC indicou que, apesar do recuo de 1,1% em relação a dezembro, há leve aumento nas intenções de investimento

No início de 2025, o setor varejista brasileiro enfrentou uma redução na confiança, conforme indicado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta 3ª feira (28.jan.2025). O Índice de Icec (Confiança do Empresário do Comércio) apresentou uma diminuição de 1,1% em janeiro, atingindo 109 pontos.

Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, houve um decréscimo de 0,1%, refletindo uma moderação no otimismo dos comerciantes.

A CNC relaciona essa diminuição da confiança aos desafios econômicos enfrentados pelo país, além dos gastos elevados característicos do período, incluindo impostos como IPTU e IPVA e despesas escolares.

A análise da confederação aponta que a prudência dos empresários varejistas impactou os resultados do Icec, com recuos nas condições atuais (-1,7%) e nas expectativas (-1,7%), enquanto as intenções de investimento tiveram um leve aumento de 0,2%.

A pressão sobre os custos é um desafio, mas o avanço nos investimentos mostra o comprometimento dos varejistas em superar as dificuldades atuais,” dissJosé Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senace.

Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, destacou o nível de juros, os impostos elevados, o gasto público descontrolado e o dólar em alta como fatores que aumentam a preocupação dos empresários. Tavares sugeriu que os comerciantes adotem estratégias assertivas, como promoções e maior controle dos estoques, para enfrentar o período desafiador.

É essencial que os varejistas se adaptem para navegar com sucesso por este cenário”, disse Tavares.



Autor Poder360 ·