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21 de setembro de 2024
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Grazielly da Silva Barbosa e a receita dada por clínica em que ela atuava, em Goiânia — Foto: Reprodução/Globo

Grazielly da Silva Barbosa, presa após influenciadora fazer um procedimento com ela e morrer, escreveu nomes de medicamentos de forma errada e fez prescrições incorretas, segundo a médica Eny Aires – veja receita acima. A profissional denunciou Grazielly após descobrir que a clínica usou indevidamente o número de registro e nome dela no carimbo usado na receita dada à influenciadora.

Aline Ferreira pagou R$ 3 mil para realizar o procedimento com Grazielly da Silva Barbosa em Goiânia. A mulher, que é dona de uma clínica, foi presa suspeita de lesão corporal seguida de morte, exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade e crime contra a relação de consumo.

Veja como nomes de remédios estavam escritos e a grafia correta:

  • Amoxilina (incorreto) – Amoxicilina (correto)
  • Xarelton (incorreto) – Xarelto (correto)
  • Nebacetim (incorreto) – Nebacetin (correto)

O advogado Thiago Hauscar afirmou que a defesa de Grazielly Barbosa estuda o processo para decidir os próximos passos em relação aos pedidos de oitivas. Além disso, o advogado expressou solidariedade à família de Aline.

Grazielly Barbosa foi presa pela Policia Civil na quarta-feira (3). Na quinta-feira (4), a Justiça homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva dela. A polícia informou que, ao todo, deveriam ter sido realizadas três sessões de aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA), mas Aline morreu após a primeira sessão.

Eny Aires reforçou que não conhecia a vítima ou a suspeita do crime e que a dona da clínica alterou os dados do nome e número do registro. A médica registrou um boletim de ocorrência na sexta-feira (5) por falsificação de documento particular – veja abaixo carimbo da médica e receita dada por dona da clínica.

Carimbo foi mostrado pela médica Eny Aieres para mostrar os dados corretos. Receita com os dados de Eny Aires foram usados por clínica de Grazielly da Silva Barbosa, presa após a morte da influencer; — Foto: Reprodução/Globo

“Os remédios estavam prescritos de forma errada. Não tem um mínimo de princípio. Primeiro que não se escreve com caneta vermelha. Tudo [estava] horrível, toda a prescrição dela estava errada. Era para matar mesmo, porque não tem nenhum princípio da medicina”, disse a médica.

Além dos nomes de remédios escritos errados e o uso de canetas vermelhas, a médica também disse que as prescrições estão incorretas. “Toragesic não está com a indicação de miligramas. Amoxicilina seria de 500 mg de 8 em 8 horas e não é um bom antibiótico para esse tipo de procedimento. Nenhum bom médico prescreveria essa medicação para isso, eu imagino”, explicou a profissional.

A delegada Debora Melo informou que a dona da clínica se apresentava como biomédica. No entanto, a mulher nunca cursou Biomedicina e não apresentou nenhum diploma de curso superior.

Segundo a polícia, Grazielly informou ter feito cursos livres na área da estética e cursado três semestres de medicina no Paraguai. No entanto, nenhum certificado, diploma ou forma de comprovação foram apresentados.

Em relação à clínica, a Vigilância Sanitária identificou que o local não possuía alvará sanitário nem profissional com habilitação técnica responsável. Além disso, a delegada contou que não foram encontrados prontuários de pacientes atendidos pela clínica no local.

“Lá não tinha prontuário de paciente nenhum. A pessoa pagava, fazia o procedimento e ia embora. Não eram requisitados exames prévios e não tinha contrato de prestação de serviço formalizando a relação entre o prestador e o consumidor”, explicou Débora Melo.

Clínica Ame-se, localizada em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

À Polícia Civil, o marido de Aline contou que a influenciadora morreu em 2 de julho, em um hospital particular de Brasília, onde estava internada desde 29 de junho. O procedimento foi realizado em 23 de junho, quase uma semana antes, na clínica de estética de Grazielly em Goiânia.

O marido da influenciadora afirmou que a cirurgia foi rápida e que eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem. No entanto, no dia seguinte, ela começou a ter febre.

Ele detalhou ter entrado em contato com a clínica, que justificou que a reação “era normal” e que Aline “deveria tomar um remédio para febre”. Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e na quarta-feira (26), começou a sentir dores na barriga.

Segundo o marido, na quinta-feira (27), Aline piorou e desmaiou. Ele a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia. Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul, onde morreu.

Dona de clínica de estética é presa após morte de influencer

Segundo apurado pelo g1 DF, no procedimento ao qual Aline foi submetida, foi aplicado 30ml de PMMA em cada glúteo. PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica com diversas aplicações na área da saúde e em outros setores produtivos.

Atualmente, o PMMA tem sido utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos faciais e corporais, especialmente para aumentar os glúteos. A composição do PMMA pode provocar reações inflamatórias que, por sua vez, podem resultar em deformidades e necrose nos tecidos onde a substância foi aplicada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica o PMMA como de risco máximo e, por isso, recomenda que seja administrado apenas por profissionais médicos capacitados. Além disso, de acordo com a Anvisa, o produto possui uma aplicação muito específica, que é a correção de pequenas deformidades corporais após tratamentos como AIDS ou poliomielite.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Uma ação da Força Tática do 7º BPM, na tarde de sábado (4), resultou na prisão de uma mulher por tráfico de drogas e maus-tratos contra seu filho de 3 anos, portador de paralisia cerebral. O caso ocorreu no Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia.

A equipe recebeu informações sobre a venda de entorpecentes em uma residência na região. Ao se aproximarem do local, os policiais flagraram cinco pessoas usando drogas. Durante a abordagem, foram apreendidas 34 porções de crack e 26 de cocaína. Um dos usuários também confessou ter furtado frascos de medicamentos.

No interior da casa, os policiais se depararam com uma cena chocante: uma criança de 3 anos, inconsciente, estava sobre o sofá. A investigação revelou que se tratava do filho da mulher presa por tráfico. A criança, que necessitava de alimentação por sonda e oxigênio, teve os suportes vitais negligenciados pela mãe, conforme ela mesma confessou.

Não foi a primeira vez que a mãe negligenciou atendimento ao filho. Há, aproximadamente, sete meses, ela foi autuada pelo mesmo problema, mas o Juizado da Infância decidiu pela continuidade da guarda. De acordo com familiares, a mãe conseguiu uma casa da prefeitura, mas passou a utilizá-la para o tráfico de drogas.

Diante da situação, a equipe acionou o Conselho Tutelar e o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), que assumiram a guarda dos irmãos da criança. O menor em questão, com sinais de desnutrição, foi encaminhada à UPA para receber os cuidados médicos necessários.

A mãe da criança e outro usuário de drogas foram detidos e conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher responderá por tráfico de drogas, maus-tratos contra vulnerável e crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Escrito en BRASIL el

Uma suposta clínica de bronzeamento funcionava como fachada para uma casa de prostituição que explorava sexualmente mulheres oriundas da região Norte do Brasil em Pato Branco, no interior do Paraná. Na última quinta-feira (2), a responsável pelo estabelecimento foi presa em flagrante e encaminhada para o sistema penitenciário paranaense.

A delegada Keilla Maria, da Polícia Civil, explicou para os meios de comunicação que a investigação começou meses atrás e que no momento da prisão da responsável as autoridades cumpriam um mandado de busca e apreensão na sede da empresa.

No local, que fica em bairro de classe média alta da cidade, foram apreendidas drogas, máquinas de cartão e celulares. Um cliente também foi encontrado ali e onze mulheres foram resgatadas, a maioria oriunda da região Norte segundo informações da polícia.

“A investigação iniciou-se há vários meses e identificou que havia uma pessoa responsável pela manutenção da casa de prostituição, disfarçada inicialmente de clínica de bronzeamento”, declarou a delegada.

A Polícia Civil apurou que havia uma pessoa responsável pelo local que teria também acesso aos lucros do negócio ilícito. A operação contou com a participação da Delegacia da Mulher de Pato Branco, do Denarco e do Núcleo de Operações com Cães.

Nenhum dos envolvidos teve sua identidade revelada. O que se sabe, é que a mulher presa como responsável pelo esquema pode pegar até 9 anos de prisão caso seja condenada por exploração sexual.

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Vídeo mostra momento em que pastor Davi Passamani é levado à delegacia em Goiânia

O pastor Davi Passamani, preso em Goiânia suspeito de crimes sexuais, agia de forma parecida para abordar as vítimas, conforme mostrou a investigação. Segundo a delegada Amanda Menucci, Passamani aproveitava de mulheres vulneráveis emocionalmente e usava até versículos bíblicos para a abordagem (assista acima o momento em que o religioso chega à delegacia).

“Ele inicia a conversa no teor religioso, cita versículos bíblicos e a abordagem é com base na bíblia, valendo-se da religião e aproveitando o estado de vulnerabilidade”, explica a delegada.

Em nota, o advogado Leandro Silva afirmou que a prisão “não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa”. O advogado informou ainda que desconhece ordem judicial que impeça Passamani de exercer a prática religiosa e tomará providências para a soltura (leia nota completa no fim da reportagem).

A delegada detalhou que até o perfil físico das vítimas era semelhante: garotas jovens e bonitas. Passamani se oferecia para orar por elas pelo Instagram e depois pedia o WhatsApp, conforme mostrou a investigação.

“Ele vai citando coisas bíblicas, fala que teve uma visão, teve um sonho religioso e aí já em seguida entra na conversa sexual e pratica o crime”, completou.

Pastor Davi Passamani sendo preso em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais e PC-GO

A informação foi divulgada pela delegada Amanda Menucci em entrevista coletiva nesta sexta-feira (5). O pastor foi preso no início da noite de quinta-feira (4) por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher. Conforme a polícia, ele estava sendo investigado desde dezembro de 2023 por importunação sexual.

“Após as investigações, a Polícia Civil percebeu que ele representava um risco a ordem pública, colocando em risco novas mulheres pela prática que ele já vinha realizando de crime sexual, e representou pela decretação da prisão preventiva dele”, afirma a delegada.

Passamani foi preso quando chegava em um local para participar de um louvor. O religioso passou a ser investigado após denúncias de crimes sexuais. A última vítima registrou boletim de ocorrência em 20 de dezembro de 2023, relatando que o líder religioso mandou mensagens falando sobre sexo e chegou a descrever fantasias eróticas.

Pastor Davi Passamani — Foto: Reprodução/Instagram

Em 26 de março deste ano, o pastor foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil por assédio. A vítima do processo julgado pediu uma indenização do pastor por danos morais. Segundo a defesa da vítima, o valor será destinado a instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.

Davi é fundador da igreja Casa, em Goiânia, e renunciou ao cargo de presidente e líder religioso em dezembro de 2023, após ser acusado de importunação sexual por outra mulher.

Pastor Davi Passamani é preso em Goiânia suspeito por crimes sexuais

Em março de 2020, uma jovem de 20 anos usou as redes sociais para denunciar Passamani por importunação sexual. A denúncia foi formalizada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, que apurou o relato e encaminhou o inquérito ao Ministério Público.

De acordo com a jovem, o assédio teria ocorrido pouco mais de um ano antes da denúncia, mas ela justificou que teve medo e insegurança em expor a situação. Nas postagens em perfil no X (antigo Twitter), ela garantia ter provas da queixa como áudios, mensagens de texto e até vídeo de uma chamada que o pastor teria feito com ela.

Pastor Davi Passamani é denunciado por importunação sexual em outro caso

O advogado do pastor disse à época que ele foi afastado das funções ministeriais para tratamento médico especializado. Também no final de março, Passamani gravou um vídeo no qual ele negava a prática de crime e avisava sobre o apoio psiquiátrico a que havia procurado.

Um mês depois, a Justiça arquivou o processo por “ausência de justa causa”. O processo corre em segredo de Justiça.

Após ter inquérito por assédio arquivado, pastor Davi Passamani é denunciado por importunação sexual em outro caso — Foto: Reprodução/Instagram

Em 20 de dezembro de 2023, uma outra vítima registrou boletim de ocorrência relatando que o líder religioso enviou mensagens com teor sexual, descreveu fantasias eróticas e ainda fez uma chamada de vídeo mostrando o órgão sexual. O caso é investigado pela Polícia Civil.

A jovem contou à polícia que havia procurado Davi anteriormente para um aconselhamento, após passar por uma crise em seu namoro. Segunda ela, a conversa em questão teria começado quando o pastor perguntou sobre o namoro dela. Ela agradeceu as orações e disse que tinha terminado o relacionamento. A partir desse momento, a conversa teria evoluído para investidas sexuais por parte do líder religioso. A investigação está sob sigilo.

Davi Passamani liderou por mais de 10 anos o grupo gospel Ministério Ipiranga, pela Igreja do Evangelho Quadrangular do Ipiranga, em São Paulo. Em 2010, saiu da banda e três anos depois lançou o primeiro álbum solo, seguindo até 2018 com cinco discos.

Morando em Ipatinga, Minas Gerais, Davi decidiu se mudar com a esposa e as duas filhas para Goiânia, com o objetivo de iniciar um grupo religioso. Em 2017, fundou a Igreja Casa, que atualmente reúne aproximadamente mais de mil pessoas em cada culto, sendo a maioria jovens.

A partir deste templo, foi criada a banda Casa Worship, em 2018, que ganhou notoriedade com a música “A Casa É Sua”. Naquele ano, o disco “Novo Tempo” recebeu a indicação do Grammy Latino ao prêmio Melhor Álbum de Música Cristã.

Nota defesa Pastor Passamani

A AUTORIDADE POLICIAL informou verbalmente a este advogado que o motivo da prisão seria o fato de DAVI PASSAMANI estar presente em louvores e isso representa risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio. Indagada se era somente isso, ela disse que sim. Porém, se negou a entregar a cópia da decisão judicial que fundamentou a prisão, embora tenha certificado sua negativa.

Está prisão, segundo a delegada, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no final do ano de 2023 por suspeita de assédio, porém, embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão dele, a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. A defesa qualifica as informações contidas nesse inquérito de vazias, lacunosas e genéricas.

Ressalte-se que DAVI PASSAMANI nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega tais acusações. Reafirma-se, mais uma vez, que tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa. No momento estratégico adequado, seus conspiradores, todos eles, serão representados e seus nomes divulgados.

A defesa desconhece qualquer ordem judicial que o impeça de qualquer prática religiosa e não descumpriu ele nenhuma ordem judicial. Providências serão tomadas para a retomada de sua liberdade.

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