19 de novembro de 2025
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Aparecida de Goiânia celebra, nesta sexta-feira (14/11), 62 anos de emancipação política e administrativa. A data marca o momento em que o então distrito de Goialândia conquistou autonomia e passou a ser oficialmente reconhecido como município, em 1963, um divisor de águas para o desenvolvimento econômico, social e institucional da cidade.

O município possui duas datas históricas no calendário oficial:

• 11 de maio, aniversário de fundação (1922), quando Aparecida surgiu como povoado;
• 14 de novembro, data da emancipação política, alcançada 41 anos depois.

A autonomia municipal foi aprovada pela Assembleia Legislativa, com articulação dos deputados Iris Rezende Machado e Olinto Meireles. A lei foi sancionada pelo governador Mauro Borges, que, em fevereiro de 1964, nomeou Licídio de Oliveira como o primeiro prefeito da cidade, passo decisivo para estruturar a administração e consolidar a nova identidade municipal.

Ao longo das últimas seis décadas, Aparecida passou por uma transformação profunda. De pequeno distrito, tornou-se a segunda maior cidade de Goiás, hoje com cerca de 600 mil habitantes. O avanço urbano ilustra essa expansão: em 1963, a cidade tinha apenas 23 setores; atualmente, são mais de 300 bairros oficialmente reconhecidos, crescimento que multiplicou por 13 o território organizado da cidade.

O prefeito Leandro Vilela (MDB) destaca que a data reforça o valor histórico e simbólico da emancipação e o compromisso atual com as políticas públicas.

“Aparecida nasceu do esforço de muitas mãos e continua crescendo graças ao trabalho e à determinação de seu povo. Celebrar 62 anos é reconhecer essa história e reafirmar que estamos construindo uma cidade cada vez mais humana, próspera e preparada para o futuro. Temos orgulho do que conquistamos nestes 10 meses de gestão, que têm devolvido alegria ao aparecidense e esperança no que está por vir”, afirmou.

Além da expansão territorial, Aparecida consolidou uma economia dinâmica, com forte geração de empregos, investimentos privados e políticas de inclusão que ampliaram o acesso da população a serviços, infraestrutura e lazer. O município também se destaca pela localização estratégica, capacidade logística e modernização administrativa, fatores que reforçam sua relevância regional e nacional.

Autor Rogério Luiz Abreu


O deputado Clécio Alves (Republicanos) apresentou uma proposta de emenda constitucional (PEC) que altera a Constituição Estadual, com o intuito de permitir que guardas municipais atuem em ações de segurança e policiamento ostensivo urbano. A iniciativa, protocolada sob o nº 4421/25, será encaminhada para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Parlamento goiano.

A PEC propõe alterações nos artigos de número 65, 97, 121 e 124 da Constituição Estadual, para instituir a Polícia Municipal. A proposta surge após decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a constitucionalidade da criação de leis municipais para ampliar a atuação das guardas municipais na segurança pública.

Em justificativa, Clécio destacou que a decisão da Suprema Corte representa um marco importante para o fortalecimento das guardas municipais. “Ao reconhecer a constitucionalidade do exercício de ações de segurança urbana, inclusive o policiamento ostensivo comunitário pelas guardas municipais, o STF ampliou as possibilidades de cooperação entre os municípios e os demais órgãos de segurança pública”, afirmou.

A proposição busca permitir que os municípios constituam polícias municipais, com o objetivo de cooperar na segurança e no policiamento ostensivo urbano. Segundo o deputado, essa medida pode trazer diversos benefícios para a segurança pública, tais como a atuação direta nas cidades; proximidade com a população; complementaridade com as polícias estaduais; o e foco em crimes de menor potencial ofensivo.

A matéria também reforça o princípio federativo, conferindo mais autonomia aos municípios para gerirem as questões de segurança, de acordo com suas particularidades e necessidades. Além disso, prevê que as atividades das polícias municipais serão submetidas ao controle externo do Ministério Público, garantindo transparência, legalidade e respeito aos direitos humanos nas ações policiais.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás