No Banner to display

24 de julho de 2025
  • 09:57 STF ouve Filipe Martins e mais 5 em processo por tentativa de golpe
  • 06:13 Frente parlamentar cobra fim do lixão no município de Santo Antônio do Descoberto e realocação de resíduos sólidos
  • 02:29 Anápolis reinaugura escola de Interlândia e lança Merenda Nota 10
  • 22:45 Associação de apostas rebate Haddad sobre “praga” no setor
  • 19:02 Por iniciativa de Mauro Rubem, Alego sediou audiência para debater a reestruturação da assistência à saúde municipal, o Imas


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), entregou, nesta segunda-feira (12/5), mais de 200 novos itens de mobiliários para modernização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noroeste, localizada no Jardim Curitiba. A unidade recebeu novas cadeiras, mesas, ares-condicionados, longarinas, camas hospitalares, balanças, refrigeradores para medicamentos, armários e mais outros itens.

“Saúde é nossa prioridade e estamos trabalhando para cuidar de quem precisa”, declarou o prefeito, ao destacar que a troca de móveis, além de proporcionar mais conforto para os trabalhadores, demonstra um cuidado maior com a população.

Mabel afirmou ainda que a atual gestão já conseguiu melhorar a escassez recorrente de remédios e insumos na rede municipal de Saúde, além do chamamento de novas pessoas para reforçar o quadro de trabalhadores das unidades de saúde. Ele ainda pontuou o reforço na aquisição de novos leitos de Terapia Intensiva para evitar novas sobrecargas na rede municipal.

“A nossa sala vermelha aqui da UPA funciona também com todos os medicamentos, a condição de estabilizar o paciente, coisa que não se tinha. A gente contava com uma sala vermelha, mas não tinha nada para fazer na sala vermelha. Hoje, você tem uma condição e nós temos procurado que nenhum paciente grave durma na sala vermelha, que seja transferido, internado, vá para algum outro local e não fique aqui”, explicou.

O prefeito Sandro Mabel também anunciou uma atenção especial às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que leva atendimento inicial e preventivo, para evitar que haja sobrecarga nas unidades emergenciais com atendimentos ambulatoriais.

“Nosso grande objetivo agora é ir para a base. O posto de emergência não pode atender coisa ambulatorial. Isso tem que ser atendido nas UBSs (unidades básicas), no atendimento primário. Por isso, estamos reforçando as equipes, reformando os postos de saúde para que a gente possa efetivamente dar esse atendimento perto da casa da pessoa”, disse.

Secretaria vai chamar mais profissionais para zerar déficit

A coordenadora médica da UPA Noroeste, Natália Faria de Paula, conta que a unidade de saúde estava com vários itens faltando e que a entrega dos novos mobiliários proporciona mais dignidade aos pacientes e condições de trabalho aos colaboradores. Segundo disse, faltava até cadeira para os pacientes e cadeira de rodas.

“Então esses móveis vão ajudar tanto no conforto dos pacientes que às vezes estão aguardando ali por algum tempo, como também no conforto dos profissionais, que passam 12 horas sentados no mesmo lugar atendendo o pessoal. A gente ainda ganha agilidade no serviço porque tudo isso contribui para um atendimento adequado” afirma.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, adiantou que haverá o início do Programa de Mais Especialidades no município, que tem apoio do Governo Federal, e que vai ofertar consultas e exames que não são feitos na rede ambulatorial. Além disso, destacou que o chamamento de mais profissionais da saúde continua.

“A gente tem uma programação agora de chamamento de mais médicos, mais profissionais para a área da saúde, para estar zerando esses déficits, principalmente na atenção primária. Porque a gente ainda tem vários postos que não têm médicos, não têm enfermeiros, não têm técnicos. Algumas salas de vacina ainda permanecem fechadas. Então, a gente está fazendo um chamamento para terminar de estruturar essa rede de vacina e de atenção primária”, reforça.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), decretou intervenção na UPA Alair Mafra, na Vila Esperança, e rompeu unilateralmente o contrato com a Organização Social Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), que gerenciava a unidade. A decisão foi tomada após um apagão no atendimento causado pela ausência de médicos, que não foi comunicada à Prefeitura conforme dois vídeos publicados por Márcio em seu Instagram. De acordo com o gestor, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) respaldam a medida.

Segundo informações da Prefeitura de Anápolis, a nova gestora da unidade será o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, que assumiu imediatamente, garantindo a continuidade dos atendimentos sem prejuízo à população. Segundo Corrêa, a mudança busca corrigir falhas graves na administração da UPA, que atende cerca de 12 mil pacientes por mês. O prefeito também afirmou que medidas emergenciais já estão sendo tomadas para melhorar a infraestrutura da unidade.

Corrêa justificou a intervenção devido à falta de mobilização da antiga OS para suprir a ausência dos médicos, que se ausentaram para realizar um concurso público. Ele afirmou que sua equipe foi informada do problema por pacientes e servidores, sem qualquer aviso prévio da INDSH. Diante da situação, a Prefeitura realizou reuniões com o MPGO e a SES para garantir respaldo jurídico à decisão de romper o contrato, que ainda teria vigência de 45 dias.

Além da troca na gestão, a Prefeitura iniciou um processo de reestruturação da unidade, incluindo remanejamento de leitos e reorganização de espaços para garantir melhores condições aos pacientes e acompanhantes. Corrêa afirmou que, nas próximas semanas, todos os pacientes serão transferidos para outras unidades de saúde, se necessário, até mesmo para a rede estadual. Ele também anunciou que a UPA passará por uma reforma completa.

Prefeito explica que INDS é investigado pelo Ministério Público de Goiás

A administração municipal garantiu que cerca de 20 funcionários da área de gestão serão mantidos e que um inventário de medicamentos e insumos está sendo realizado. A OS INDSH, que perdeu a gestão da unidade, já é investigada pelo Ministério Público do Trabalho e pelo MPGO. O prefeito criticou prestadores de serviço que, segundo ele, não demonstram compromisso com Anápolis e defendeu a necessidade de garantir atendimento digno à população.

A reportagem do Portal NG enviou e-mail solicitando uma nota para saber o posicionamento da OS INDSH em relação aos fatos e não obteve retorno até a publicação desta matéria. Entramos em contato também com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Anápolis para saber quais são os valores contratuais mensais que a administração pública tem com as duas organizações sociais envolvidas no caso e também não obtivemos retorno. O espaço para as manifestações segue aberto e assim que obtivemos retorno atualizaremos esse texto ou publicaremos uma nova matéria sobre o caso.



Autor Felipe Fulquim


UPA de Catalão no final da tarde desta segunda-feira (08/04). Foto: Badiinho Moisés

Com 2.300 casos de dengue confirmados em Catalão, três de Chikungunya e um total de seis mortes sob investigação, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem enfrentado uma superlotação significativa, resultando em longos tempos de espera. Muitos cidadãos têm expressado suas queixas sobre essa situação ao Badiinho.

Em resposta às preocupações da comunidade, o Badiinho procurou Dra. Gizelda Vasconcelos, Secretária de Saúde de Catalão. Ela compartilhou os esforços em curso para lidar com a crise na UPA nos últimos dias, explicando que a dengue tem sido uma questão predominante na região, refletindo uma tendência observada em todo o estado de Goiás e no Brasil.

Desde o início de 2024, o número de casos em Catalão tem aumentado progressivamente, levando à implementação de medidas de controle, incluindo a intensificação das equipes de bloqueio e a realização de um Mutirão de Limpeza. Este mutirão, composto por 60 agentes de controle de endemias e 7 colaboradores, tem visitado residências para identificar e eliminar possíveis criadouros de mosquitos, enquanto os entulhos são recolhidos para descarte apropriado.

Embora essas medidas estejam em vigor, há desafios significativos, como casas fechadas durante as visitas e a necessidade de maior coordenação aos finais de semana. A Dra. Gizelda enfatizou a eficácia do bloqueio local nas residências em comparação com o uso de “fumacê”, devido aos seus impactos ambientais e limitações na penetração em ambientes internos.

Em relação à capacidade de atendimento da UPA, desde o início de 2024, tem havido um aumento no número de médicos e equipes de enfermagem para enfrentar a demanda crescente. Além disso, novos equipamentos foram adquiridos para acelerar os exames laboratoriais e melhorar a eficiência do atendimento.

A Secretaria Municipal de Saúde está atualmente discutindo medidas adicionais para melhorar o fluxo na UPA, com um plano emergencial em fase final de organização, programado para ser implementado em breve.

Apesar das dificuldades enfrentadas, é importante destacar que os hospitais particulares do município também estão lidando com desafios semelhantes, embora em uma escala menor.

A UPA tem enfrentado uma média de quase 700 atendimentos por dia, garantindo que todos os pacientes recebam cuidados adequados, orientação e medicamentos quando necessário.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés 



Autor


A deputada Vivian Naves (PP), responsável pelo envio de mais de R$ 11 milhões, via emenda parlamentar, para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) específica para o público feminino, em Anápolis, ressaltou, nesta semana, que espera ver o projeto sendo levado a outras cidades que são polo regional. Para tanto, ela ressalta a importância de parcerias entre o parlamento e chefes do Executivo para viabilização. 

Vivian afirma que o projeto, pioneiro não só no estado, mas no país, tem força para se tornar um importante reforço na chamada política integrada de proteção à mulher e precisa ser difundido. “A gente defende a questão das Casa Abrigo, do amparo psicológico e reencaminhamento profissional, porque toda a rede precisa funcionar. Obviamente que a saúde faz parte disso e este modelo de UPA pode ser fundamental, por exemplo, no combate efetivo da violência doméstica, dentre outros benefícios nesta luta”, comentou. 

A parlamentar acredita que com o provável “case” de sucesso em Anápolis torce para que os colegas de Assembleia Legislativa e à própria bancada federal se una neste propósito. “Nosso recurso individual é pouco, então assim como foi em Anápolis, com o prefeito Roberto, o trabalho precisa ser feito com a união de forças. No Governo do Estado, temos o governador Caiado e a primeira-dama Gracinha como aliados na defesa da mulher e tomara que outros parlamentares, sobretudo os federais, que possuem bons volumes de orçamento nas chamadas emendas de bancada, possam se unir a prefeitos nesta causa. Sem dúvida alguma que criaremos um marco nas políticas públicas do estado com isso”, projeta. 

Em Anápolis, a estrutura irá reunir em um só local toda a rede de assistência à saúde da mulher, com pronto-socorro 24 horas por dia, atendimento ambulatorial, consultas e exames, absorvendo todos os serviços comuns, atualmente, ao Cais Mulher. A previsão dos técnicos na cidade é que a unidade, prevista para ser inaugurada no segundo semestre, consiga realizar cerca de nove mil atendimentos todo mês. 

 

ESTRUTURA

Recentemente, Vivian visitou as obras ao lado de representantes de grupos de mulheres locais. A UPA da Mulher Anapolina “Jamel Cecílio” contará com seis consultórios médicos, 4 leitos de observação, sala de emergência com cinco leitos, farmácia e espaço para exames de laboratório e de imagens (raio-x), bem como para a administração de medicamentos. 

Já no setor de atendimentos eletivos, estão sendo preparados oito consultórios médicos, salas de mamografia, nutrição, psicologia e assistência social, além de farmácia. A área total da nova UPA será de 380 metros quadrados e contará com alas para abrigar rotineiramente representantes do Ministério Público, Polícia Civil e profissionais psicossociais. 

“Nossa intenção é que a mulher que precise de ajuda não tenha que ficar se deslocando de um local a outro para resolver suas demandas neste momento em que mais precisa. Na UPA ela terá todo encaminhamento que precisar”, reforçou a deputada.



Autor