‘Criamos uma conexão’, diz estudante que pagou por internação de abelha em clínica veterinária de Goiânia | Goiás
Lidiane 7 de julho de 2024
“A gente criou uma conexão com ela. Ela conhecia a nossa voz, porque quando a gente falava, as anteninhas dela ficavam mais em pezinhas, ficava mexendo a cabeça. Dava pra sentir que ela se sentia confortável e segura com a gente”, disse Sarah.
Odete, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante, no dia 9 de junho. Durante quase um mês, a família alimentou a abelha com mel, deu carinho e a levou para brincar nas flores da casa.
Em 4 de julho, o pai de Sarah notou que Odete estava com dificuldade para se agarrar nos dedos e nas plantas. Ele, então, concluiu que a abelha estava com a asa ferida e procurou um profissional que pudesse ajudá-la.
Foi a partir daí que a história de Odete comoveu a internet, já que o veterinário Thiago Augusto Lourenço falou sobre o caso nas redes sociais. O médico contou que Odete chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.
“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou o médico.
Abelha criada como pet morre após ser internada com a asa quebrada em clínica veterinária
Apesar dos esforços de veterinários e da tutora, a abelha morreu na sexta-feira (6) após 24 horas de internação. Thiago Augusto explicou que o inseto pode ter morrido por envenenamento, por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, ou mesmo por causas naturais.
O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Ciclismo: “Pedal dos Amigos” realiza mais uma edição com mais de 100 ciclistas inscritos
Lidiane 3 de julho de 2024
Os amantes do ciclismo escolheram como destino para o passeio as cidades de Catalão, Ouvidor e Três Ranchos
Quando surgiram os tímidos raios de sol, do último domingo (30 de junho), dezenas de ciclistas começaram a chegar para a concentração no Ginásio Internacional de Esportes Dimas Gomes Pires de Catalão, de um evento que tem virado tradição e que reúne ciclistas das cidades de Catalão, Ouvidor e Três Ranchos, o “Pedal dos Amigos”
O advogado Dr. Castilho que foi um dos organizadores destacou o objetivo da atividade: “Estamos fortalecendo esse evento com o simples objetivo de reunir amigos e fazer o que mais gostamos que é Pedalar e estar junto com quem também sente esse prazer de estar em contato com a natureza e com aventuras também. Porque sabemos que o ciclismo é o momento de liberarmos adrenalina e receber energia boa!”.
Para está edição foram mais de 100 inscritos, sendo que alfimas dezenas também iniciaram o percurso a partir da Prefeitura de Ouvidor.
Larissa Evelyn das Neves que é secretária de municipal de Fazenda de Três Ranchos e destaca que tem alegria em poder participar desse tipo de atividade: “O ciclismo nos desperta sensações muito boas, nos sentimos livres, leves é muito mais que uma prática esportiva e uma forma de nos conectarmos a tudo que está ao Mossoró redor e também a nós mesmo. Sempre que posso estou aqui com minha parceira (a bike), vivenciando tudo isso!”.
Entre percursos nas zonas urbanas e rurais dos três municípios, pausas pata a hidratação, fotos e também boas risadas pelos participantes.
O secretário de Turismo da cidade de Três Ranchos, Agnaldinho Miguel de Oliveira, não apenas representou a Prefeitura e a Secretaria de seu município que foi uma das responsáveis pela realização e principal apoiadores, mas também participou de todo percurso, uma vez que é ciclistas e integrante do “Club do Lobo”. E ao ver o percurso sendo concluído com sucesso, durante a chegada de todos em sua cidade, ressaltou: “Não é redundância dizer que esporte é saúde e qualidade de vida! E é isso que nossa gestão deseja: que todos tenham sempre saúde e assim, consequentemente, mais qualidade de vida. O prefeito Hugo e o vice-prefeito Haroldinho, como eu são apaixonados e praticantes do ciclismo e dependem a importância de incentivar essa prática e eventos como esse. E estamos felizes porque graças a Deus correu tudo bem e todos chegaram com segurança!”.
Os atletas foram recepcionados em um restaurante de Três Ranchos onde foi servido um farto almoço.
Goiás possui 3 municípios em ranking das 100 melhores cidades para se morar no Brasil; Ceres é uma deles
Lidiane 28 de junho de 2024
O casal Elizabete Santos Reis de Lima 36 anos e Jeremias Batista Costa Filho de 39 anos, tiveram uma reviravolta no relacionamento depois de um exame de DNA equivocado.
Elizabete e Jeremias se conheceram em 2018 e no ano seguinte, resolveram morar juntos, começar uma nova vida, constituir família e viver um amor a dois. No entanto, em 2020, Elizabete deu à luz a um casal de gêmeos e, a partir daí, a vida dela começou a mudar completamente.
“A gente já morava junto. Decidimos engravidar, mais por vontade dele, que me disse que sonhava em ser pai”, disse em entrevista ao site Metrópoles.
Tudo começou a se tornar um pesadelo depois que, do nada, onde o homem decidiu fazer um exame de DNA com o filho masculino dos gêmeos sem avisar à mãe das crianças. O resultado deu negativo e ele apresentou a resposta do teste à Elizabete logo às vésperas do Natal no ano de 2020 em pleno auge da pandemia.
“Fiquei sem saber do que se tratava. Não tinha verdade ali. Falei para ele que se ele não era o pai, eu não era a mãe”, enfatizou Elizabete.
Com a intenção de fazer um novo exame contendo o material genético dela, o companheiro negou de imediato e ela então surtou pois havia pensando que os filhos poderiam ter sido trocados enquanto estava internada no hospital.
“Fui ver as fotos do parto de nossos filhos, para conferir se existia alguma semelhança do bebê que saiu de mim com aquela criança que estava ali do meu lado. Entrei em surto, porque tinha certeza que minha honra não havia sido quebrada, não havia outro pai, outro homem em minha vida”, disse Elizabete.
O novo resultado indicou que o exame feito com o garoto estava errado e então a missionária evangélica Elizabete se sentiu arrasada. Foi aí que o projeto de família que estava começando ficou em ruínas.
Causas
Em decorrência do erro no exame de DNA, o fim do relacionamento do casal veio à tona, a mulher perdeu o emprego como auxiliar financeira de uma empresa de publicidade e sofreu muitos ataques. Ainda, Jeremias começou a difamar a então agora ex-mulher usando o resultado do resultado de DNA antigo. Ele passou a chamá-la de adúltera, golpista e “louca dos gêmeos”.
Elizabete foi despejada a pedido de sua ex-cunhada, dona do apartamento onde ela estava com as crianças e o ex-companheiro.
“Eu cheguei a pensar em me matar. Porque não tinha ninguém me apoiando. Não tinha nenhum ombro para chorar aquela injustiça”, desabafou Elizabete.
A verdade
A mulher resolveu buscar apoio jurídico entrando na Justiça para solicitar novos exames de DNA e descobrir a verdade.
No dia 29 de dezembro de 2022, a paternidade de Jeremias para as duas crianças acabou sendo oficialmente comprovada. O homem questionou o resultado e uma contraprova foi feita, confirmando que o homem é sim o pai dos gêmeos.
O reconhecimento da paternidade foi homologado pela Justiça da Bahia, não cabendo mais recursos.
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Na primeira convocação para a Paralimpíada, Goiás tem atletas apenas em uma modalidade
Lidiane 27 de junho de 2024
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) encerrou a primeira parte da convocação para os Jogos Paralímpicos de Paris na noite de terça-feira (25) e apenas uma modalidade levou goianos para a França. Trata-se do vôlei sentado, que tem duas atletas no feminino e um no masculino.
Entre as mulheres, como mostrou o EG, as convocadas são Ádria Jesus e Nurya Almeida. O homem já convocado foi Raysson Ferreira. Em outros esportes – em que existiam expectativa – não houve convocações de goianos.
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A modalidade para a qual existia maior expectativa era o tênis de mesa, onde o estado tem Thais Fraga, um dos destaques do país, além de Lethicia Lacerda. Elas, porém, ficaram de fora. As brasileiras em Paris serão Bruna Alexandre (SC), Carla Maia (DF), Catia Oliveira (SP), Evellyn dos Santos (SP), Danielle Rauen (SC), Jennyfer Parinos (SP), Marliane Santos (MG) e Sophia Kelmer (RJ).
Goiás também ficou sem representantes no taekwondo, natação, hipismo, goalball, futebol de cegos, esgrima em cadeira de rodas, canoagem e badminton. A CPB ainda não informou a data para as próximas convocações. Os Jogos Paralímpicos de Paris começam no dia 28 de agosto.
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Médica desabafa sobre os seis meses da morte do pai após comer bolo envenenado dado pela ex-cunhada: ‘Presença era uma benção’ | Goiás
Lidiane 18 de junho de 2024
O caso da advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves, envenenados com um bolo de pote, em Goiânia, completou seis meses na segunda-feira, dia 17. A médica Maria Paula Pereira, usou as redes sociais para desabafar as saudades que sente do pai.
“Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos; (…) depois da gente viajar à Tailândia como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta”, lamentou a jovem.
O g1 entrou em contato com os advogados de Amanda para saber se eles desejam se manifestar sobre alguma novidade do processo agora que o caso completou seis meses, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
Na publicação, a filha de Leonardo conta que recebeu mensagens de mais de 200 pessoas que relataram boas ações do pai. “Mais de 200 pessoas me mandaram mensagem falando: ‘Ele que arranjou meu primeiro emprego’, ‘ele arranjou minha casa’, ‘ele me estendeu a mão quando eu tava sem conseguir pagar o pão pra comer’, ‘ele me benzeu e me salvou na fé’”, diz a filha.
Leonardo tinha 58 anos e era ex-servidor da Polícia Civil. Ele era conhecido como Leozão. Além dele, a mãe de 86 anos também morreu vítima do envenenamento. Ela, segundo a polícia, era cadeirante e tinha Alzheimer.
Um exame de insanidade mental constatou que ela tinha plena consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas. O laudo, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, destacou ainda que Amanda “claramente” agiu de forma organizada e planejada para praticar o crime.
“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.
A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. A avaliação foi feita pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.
A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental.
O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.
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Cadela que é uma das pioneiras em operação da PRF se aposenta; ‘Fiona’ causou prejuízo de R$ 60 milhões contra crime organizado | Goiás
Lidiane 9 de junho de 2024
Após 6 anos de serviço, Fiona, cão da Polícia Rodoviária Federal, se aposenta
Após seis anos de serviços prestados ao lado dos agentes da Polícia Rodoviária Federal, chegou ao fim o trabalho de Fiona, cadela da raça Pastor Holândes. A cachorra, que participou de diversas operações e apreensões da PRF em Goiás, chegou a dar um prejuízo de cerca de R$ 60 milhões no crime organizado ao encontrar drogas e armas de fogo.
Em seu último dia de trabalho quando a Polícia Rodoviária Federal, na quinta-feira (6), ela acabou realizando a inspeção de um ônibus que estava saindo de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, para Brasília. A cadela encontrour maconha dentro da mochila de uma criança.
Segundo o órgão, a cachorra causou um prejuízo de aproximadamente R$ 60 milhões para o crime organizado. Fiona foi a pioneira do Grupo de Operações com cães da PRF do estado. Entre as conquistas estão as apreensões de mais de cinco toneladas de maconha, 500 kg de cocaína e 30 armas de fogo. Na unidade operacional de Uruaçu, norte de Goiás, ela liderou a prisão de 15 traficantes e, em Curitiba, apreendeu 2 kg de MDMA, substância também conhecida como ecstasy.
“Operamos em vários estados do Brasil desempenhando essa mesma atividade, a busca de entorpecentes, armas, munições e entre outros”, disse a policial Virgínia Cruvinel.
Fiona foi adotada pelo policial federal Tobias Mesquita da Silva, que afirma estar muito animado em dar todo amor e carinho para a cachorra. Além dela, outro cão policial também foi adotado, o Turco, que trabalhou ao lado de Fiona.
“Vou montar uma escala lá em casa, né?! Com a esposa e os filhos, todo mundo vai ajudar a tratar. Todo mundo lá de casa ama cachorro. O que não vai faltar é amor para ela. Ela vai ser muito amada”, ressalta o agente.
Segundo as pesquisas realizadas pela PRF, no Brasil existem 85 cães policiais. Em 2023, cerca de 1.423 operações foram realizadas com o auxilio desses animais. Somente neste ano, até maio de 2024, foram mais de 599.
Aos oito anos, Fiona participou de cinco cursos para aprimorar suas habilidades na utilização do faro durante as operações de alto risco. Os cães farejadores são treinados para identificar cheiros específicos como o de drogas e, ao concluírem a tarefa, eles ganham uma recompensa com os seus brinquedos favoritos.
*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.
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Bebê que morreu após ser atacada por cachorro ficou cerca de uma hora sozinha em casa, diz polícia | Goiás
Lidiane 7 de junho de 2024
Bebê de 5 meses morre após ser atacada por cachorro em Cidade Ocidental
A pequena Isis da Silva Sobrinho, de cinco meses, que morreu após ser atacada por cachorro vira-lata da família, ficou cerca de uma hora sozinha em casa, disse a Polícia Civil. Segundo a delegada Dilamar de Castro, a bebê foi deixada dormindo no sofá de casa pelos pais, que saíram para fazer compras.
O caso aconteceu na terça-feira (4), em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal (DF). A criança foi resgatada pelo tio, que estava na casa no momento do ataque, e levada ao hospital, mas morreu. O g1 não localizou a defesa dos pais até a última atualização desta reportagem.
Segundo a delegada, os pais da bebê moram em outra casa e estavam na casa da mãe do pai, onde seria realizado um churrasco. “Os avós estavam trabalhando, o tio estava no quintal preparando o local e os pais disseram que saíram para comprar álcool para acender a churrasqueira”, explicou.
O tio da bebê contou à polícia que viu o irmão, pai da criança, sair de casa, mas não viu que a mãe o acompanhou, deduzindo que ela estava na residência. Disse ainda que ouviu o choro da criança e foi verificar o que era, quando encontrou a sobrinha no quintal sendo mordida e arrastada pelo animal.
A avó da criança, que preferiu não se identificar, informou que o cachorro estava com a família há 5 anos. Disse ainda que o cachorro nunca atacou ninguém antes. “Nunca tinha acontecido dele fazer nada disso com ninguém. Brincava com todo mundo, era um cachorro que brincava”, disse a avó.
Segundo a delegada, o cachorro que matou a bebê de cinco meses não tinha se alimentado no dia do ataque. Os policiais relataram que no local não tinha alimento para o cachorro, que estava sem se alimentar, possivelmente, porque os donos da casa estavam trabalhando”, explicou Dilamar.
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Mãe de crianças mortas a facadas e queimadas pelo pai fala da saudade das filhas e pede justiça um ano após crime: ‘É uma luta todos os dias’ | Goiás
Lidiane 27 de maio de 2024
Mãe de crianças mortas a facadas e queimadas pelo pai pede justiça
No mês em que completa um ano da morte de Mirielly Gomes Souza, de 8 anos, e Cecília Gomes Souza, de 4 anos, a mãe das crianças, Dayane Faria, conta sobre a saudade das filhas e pede justiça para o crime. Segundo a Polícia Civil, Ramon de Souza Pereira, pai das crianças, confessou à polícia ter matado as filhas para se vingar da ex-companheira.
“A gente tem o sentimento de impotência por ter passado um ano que você perdeu suas filhas e nunca mais você vai ver elas e que tá tudo parado, que a justiça não é feita”, desabafou.
Neste domingo (26), Dayane, de 29 anos, participou de uma manifestação, reunindo-se com a família e amigos pedindo justiça e penas mais severas para os crimes, em Goiânia. “Se eu me calar, vai ser mais um caso entre outros. E eu não quero ficar no esquecimento”, afirmou.
O g1 entrou em contato com o Ministério Público de Goiás para saber se o suspeito foi denunciado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. O Tribunal de Justiça informou que o caso segue em segredo de Justiça e, por isso, não pode fornecer informações sobre o andamento do processo.
A reportagem também entrou em contato com a defesa de Ramon de Souza Pereira por meio de mensagem e ligação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a Polícia Civil, o homem que confessou ter matado as duas filhas está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, no Núcleo de Custódia, isolado de outros detentos. Dayane contou que Ramon ainda não foi julgado e a data do julgamento pelo júri popular não foi definida. “Pela tamanha crueldade que foi esse crime, ele já deveria ter sido julgado, já deveria ter pegado uma pena máxima. E nada acontece”, disse Dayane.
Dayane afirmou que a luta diária para seguir em frente é difícil e que se dedica ao trabalho como motorista de aplicativo para tentar manter a mente ocupada. “É uma luta todos os dias. Você se levantar, olhar para um lado e para o outro e ver que suas filhas não estão ali, mas você tem que tentar prosseguir,” desabafou.
A mãe das crianças disse que encontra forças na fé e na determinação de buscar justiça por suas filhas. “Eu vou lutar pela justiça até o último dia da minha vida”, afirmou.
A motorista de aplicativo também contou que tem medo de que Ramon saia da cadeia. “Ele teve a capacidade de cometer um crime contra as próprias filhas, que olharam para ele e pediram para que não fizesse isso. O que ele não faria comigo ou com a minha família para me atingir. Tenho medo do que ele possa fazer se for solto”, finalizou.
Na época, à Polícia Civil (PC), Ramon confessou que matou as filhas. Segundo o delegado Marcus Cardoso, durante a prisão, o homem disse que matou as meninas para se vingar da ex-companheira após colocar um rastreador no carro dela e encontrá-la com outro homem, em Goianira, na Região Metropolitana da capital.
Segundo as investigações, após o motorista de aplicativo encontrar a mulher com outro homem, a agrediu, pegou o carro, buscou as filhas nas escolas e as matou no dia 22 de maio de 2023, em Santo Antônio de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com o delegado Marcus Cardoso, Ramon foi preso no dia seguinte, em um lago, após ter tentado se matar.
Na época, o delegado Marcus Cardoso disse que uma testemunha próxima à família relatou que, um mês antes do crime, Ramon teria dito que mataria as filhas caso confirmasse a traição da esposa. “Ela confirmou à polícia que ele disse que estava desconfiando da traição, que iria matar as meninas e depois se matar”, afirmou.
Cardoso ainda detalhou que, no dia 21 de maio de 2023, Ramon conversou com o homem com quem ele desconfiava que a ex-companheira estaria tendo um caso e perguntou se ele andava armado. “O suspeito, realmente, já tinha esse pensamento de executar as crianças e planejou o crime”, contou.
O delegado também afirmou que a polícia descartou a possibilidade de Ramon ter problemas psicológicos. “Ele não faz tratamento médico ou uso contínuo de medicação”, relatou. Ramon não tinha antecedentes criminais ou histórico de violência e, segundo a polícia, era um pai e marido presente.
Após dez dias de investigações, o delegado concluiu o inquérito e no dia 1° de junho, indiciou Ramon por duplo homicídio qualificado por motivo torpe e meio cruel que dificultou a defesa das vítimas, que são menores de 14 anos, além da lesão corporal contra a esposa. Segundo a Polícia Civil, ele pode pegar até 60 anos de prisão.
“Concluímos sem dúvida alguma a autoria e motivação do crime. O exame cadavérico ainda precisa ser finalizado, porém já apontou que as vítimas foram esfaqueadas e, posteriormente, ele colocou fogo no carro. Agora, só falta completar a perícia para saber se as meninas já estavam mortas antes do incêndio”, disse o delegado.
Confira as informações divulgadas pelos delegados Marcus Cardoso e Humberto Teófilo:
- Por volta de 16h, Ramon encontrou a esposa com outro homem em Goianira e a agrediu com socos e chutes. O homem que estava com a mulher fugiu de moto. A chave do carro dela estava na ignição, por isso, Ramon fugiu usando o veículo.
- Primeiro, Ramon buscou a filha de 4 anos em um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei).
- Cerca de 300 metros do Cmei, Ramon pegou a filha mais velha na escola.
- Ramon comprou galão com gasolina e faca.
- Ramon levou as meninas até Santo Antônio de Goiás.
- Por volta de 17h45 ligou para sogro, que gravou toda a ligação. Segundo o delegado, era possível ouvir as meninas no fundo chorando e dizendo que o pai estava colocando álcool no carro.
- Ramon matou as meninas a facadas e colocou fogo no carro.
- Por volta de 20h, o fazendeiro Edmir Batista encontrou o carro ainda em chamas e acionou a polícia.
- Cerca de 70 policiais trabalharam nas buscas, fizeram uma varredura e a polícia conversou com parentes do casal.
- Por volta de 15h30, Ramon foi encontrado pela Guarda Civil Metropolitana em um lago na região do crime e foi encaminhado à delegacia.
- Ramon conversou com o delegado, mas precisou ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). De lá, foi encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo).
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ALUGUEL SOCIAL / Catalão – 500 famílias de Catalão serão contempladas com recursos, cada uma, de R$ 350,00 para pagamento do aluguel por 18 meses
Lidiane 25 de maio de 2024
Os cartões do Programa Pra ter Onde Morar serão entregues aos beneficiados de Catalão nesta segunda-feira(27), às 11h, no Auditório da UFCAT.
O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), entrega, nesta segunda-feira (27/05), em parceria com a Prefeitura de Catalão, 500 cartões do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social. O evento será realizado às 11 horas, no Auditório Paulo de Bastos, na Universidade Federal de Catalão – UFCAT, com a presença do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, e o secretário da Seinfra, Pedro Sales.
Para receber o cartão, o beneficiário deve comparecer com um documento de identificação oficial com foto”, orienta Adriete Elias, secretária de Promoção e Ação Social de Catalão. Em seguida, completa Adriete, é preciso baixar o aplicativo Pra Ter Onde Morar no aparelho celular para que seja feito o pagamento mensal.
Segundo o titular da Seinfra, Pedro Sales, são critérios para receber o benefício estar cadastrado no CadÚnico federal, morar há pelo menos 3 anos no município e não ter casa própria. “É preciso também atender a pelo menos um dos requisitos específicos, entre eles superendividamento, moradia improvisada, idoso, deficiente e família só com pai ou só com mãe”, explica Sales.
O Aluguel Social está em 85 cidades e já beneficiou mais de 50 mil famílias. O recurso mensal de R$ 350,00 é concedido por 18 meses. Somente no caso de família com pessoa com deficiência ou no espectro autista é possível renovar o benefício.
Serviço
Entrega dos cartões do Pra Ter Onde Morar / Aluguel Social – Catalão
Dia: 27/05/2024, segunda-feira
Horário: 11h
Local: Auditório Paulo de Bastos, na Universidade Federal de Catalão – UFCAT
Av. Dr. Lamartine P. de Avelar,1120
‘Dirija como uma mulher’; França lança campanha para reduzir mortes no trânsito
Lidiane 14 de maio de 2024
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma associação francesa de segurança nas estradas anunciou nesta segunda-feira (13) o lançamento de uma campanha na qual incentiva os homens a dirigirem como as mulheres, com o objetivo de reduzir as mortes por acidentes de trânsito.
Segunda a associação Victimes et Citoyens (vítimas e cidadãos), os anúncios com o lema “Dirija como uma mulher” pretendem mudar o estereótipo de que os homens guiam melhor que as mulheres.
“Uma olhada nos dados nos diz que isso não está correto”, afirma o comunicado. Segundo dados oficiais sobre segurança rodoviária, os homens causaram quase nove de cada dez acidentes fatais de trânsito na França.
De acordo com informações do Observatório Nacional Interministerial de Segurança Rodoviária 2022-2023, citados pelo jornal francês Le Figaro, 93% dos condutores alcoolizados envolvidos em acidentes e 88% dos jovens condutores mortos são homens.
Segundo estimativas do ONISR, 3.170 pessoas perderam a vida nas estradas da França em 2023. Neste ano, os dados consolidados até o mês de março indicam que a morte de 254 pessoas, um aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.
A associação, que atende feridos em acidentes e organiza campanhas de conscientização, disse esperar uma mudança na “mentalidade dos homens e, portanto, em seu comportamento”.
“Dirigir como uma mulher significa apenas uma coisa: continuar com vida”, afirma a campanha publicitária, divulgada principalmente em estações de metrô e na internet.
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