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5 de fevereiro de 2025
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O Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. No mesmo período, 5.972 mortes foram confirmadas em decorrência da doença, enquanto outras 908 permanecem em investigação. Até 28 de dezembro, o coeficiente de incidência nacional era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes.

A dengue apresentou maior incidência entre mulheres, que representaram 55% dos casos prováveis. Quando analisados por raça/cor, 42% dos registros ocorreram entre brancos, seguidos por pardos (34,4%), pretos (5,1%), amarelos (0,9%) e indígenas (0,2%). Em 17,3% das notificações, a informação sobre raça/cor não foi registrada. Em relação à faixa etária, os grupos mais afetados foram os de 20 a 29 anos, seguidos pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos.

São Paulo liderou o ranking de casos prováveis em 2024, com 2.182.875 notificações. Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286) ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. No entanto, quando analisado o coeficiente de incidência — número de casos por 100 mil habitantes —, o Distrito Federal (DF) despontou no topo com 9.907,5 casos, seguido por Minas Gerais (8.252,8) e Paraná (5.735,2).

Já o Distrito Federal apresentou um aumento de 584% nos casos prováveis de dengue em 2024, passando de 40.784 em 2023 para 279.102 no ano passado. As mortes também dispararam, saltando de 14 em 2023 para 440 em 2024, com outros cinco óbitos ainda sob investigação.

No estado de Goiás, o painel epidemiológico indica que até o início de dezembro, 313.665 casos foram contabilizados, com 414 óbitos confirmados e 47 óbitos em investigação.

O aumento expressivo de casos e mortes por dengue em 2024 destaca a gravidade do problema de saúde pública enfrentado pelo Brasil, que chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking mundial dos países com mais casos suspeitos da doença.

As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, e buscar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como febre alta, dores musculares e manchas na pele.

Autor Agatha Castro


Levantamento do Instituto Goiás Pesquisas, encomendado pelo portal Mais Goiás, mostra salto vertiginoso apresentado pelo suplente de deputado federal Márcio Corrêa (PL), que agora tem 39,79% das intenções de voto e aparece na liderança da corrida pela prefeitura de Anápolis, em 2024. Na sequência, o deputado estadual Antônio Gomide (PT) tem 30,95% da preferência do eleitorado. 

Os índices se referem à pesquisa estimulada, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados. Na terceira posição, aparece o ex-deputado estadual José de Lima (PMB), com 6,95% das intenções de voto. 

A ex-secretária de Educação e Integração Social do município, Eerizânia Freitas, do União Brasil, nome apoiado pelo atual prefeito Roberto Naves (Republicanos), tem 2,32%, enquanto a advogada Mariane Stival (PDT) tem 2,11%. Já o advogado Hélio Lopes (PSDB) tem 1,89%. Completa a lista o vice-presidente da Câmara Municipal, Lisieux Borges (PSB), com 0,42%.

Vale citar que a pedetista Mariane Stival declinou de seu projeto para apoiar Eerizânia. 

Em julho do ano passado, na primeira rodada da pesquisa, Márcio Corrêa, ainda filiado ao MDB, aparecia na terceira posição com 9,52% da preferência do eleitorado, enquanto Gomide liderava com certa folga ante ao segundo colocado: o petista tinha 35,47% ante a 10,84% do deputado estadual Amilton Filho (MDB), que decidiu recuar para apoiar o suplente de deputado federal.

Em um segundo cenário, considerando apenas Márcio Corrêa (PL), Antônio Gomide (PT) e a pré-candidata de Roberto Naves, Eerizania, a vantagem do bolsonarista salta consideravelmente: 50,11% ante 33,47% do petista e 4,21% de Freitas. 8,42% se dividem entre brancos e nulos e 3,79% não sabem em quem votar. Tais índices fariam Corrêa ser eleito em primeiro turno. 

Metodologia
O Instituto Goiás Pesquisas entrevistou 475 eleitores com 16 anos ou mais de forma aleatória, considerando a população finita, com base na estimativa da média populacional, em 70 bairros da cidade, de 11 a 13 de junho. Do montante, 53,26% foram mulheres e 46,74% homens. 

A margem de erro máxima prevista para o total da amostra é de 4,49 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número: GO-00979/2024.

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#Brasil | O Brasil enfrenta uma crise de saúde pública com o avanço preocupante dos casos de dengue em 2024, conforme dados alarmantes divulgados pelo Ministério da Saúde. Com um total de 1.601 óbitos confirmados pela doença e mais duas mil mortes sob investigação, o país contabiliza um assustador registro de 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento.

Comparado ao ano anterior, o aumento é assombroso: uma disparidade de 35% em relação a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros sucumbiram à doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 é ainda mais gritante, ultrapassando os 1.707%. Em 2023, apenas 114 ocorrências seguiam em análise, enquanto neste ano, esse número cresceu exponencialmente.

Os casos prováveis da doença também dispararam, chegando a 3,535 milhões em 2024, em contraste com 1,649 milhão em 2023, representando um aumento de 114%. O coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes também viu um aumento significativo, saltando de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas, representando 55% das ocorrências prováveis, enquanto os homens respondem por 44%. A faixa etária mais atingida é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres e 299 mil homens dessa faixa etária afetados.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, houve uma leve redução na letalidade da doença em relação ao total de casos. A letalidade de casos graves em 2023 foi de 4,83%, enquanto em 2024 caiu para 4,35%. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Situação nos Estados

Em termos proporcionais, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, calculada por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são:

  • Distrito Federal: 7,9 mil x 100 mil
  • Minas Gerais: 5,3 mil x 100 mil
  • Paraná: 3,0 mil x 100 mil
  • Espírito Santo: 2,9 mil x 100 mil
  • Goiás: 2,5 mil x 100 mil
  • Santa Catarina: 2,0 mil x 100 mil
  • São Paulo: 1,8 mil x 100 mil
  • Rio de Janeiro: 1,3 mil x 100 mil

Na outra extremidade da tabela, com os melhores índices de incidência, encontram-se os estados de:

  • Roraima: 36 casos x 100 mil
  • Ceará: 96 casos x 100 mil
  • Maranhão: 128 casos x 100 mil
  • Sergipe: 137 casos x 100 mil
  • Alagoas: 152 casos x 100 mil

A gravidade da situação exige medidas urgentes por parte das autoridades de saúde, bem como a colaboração de toda a sociedade na prevenção e no combate ao avanço dessa epidemia.

Fonte: Agência Brasil

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