A manifestação é para que o Supremo receba a denúncia contra os 8 acusados de disseminar “fake news” como parte da tentativa de golpe
A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu nesta 6ª feira (21.mar.2025) que o STF (Supremo Tribunal Federal) receba a denúncia contra o grupo acusado de gerenciar operações de “desinformação” na tentativa golpe de Estado depois da derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
De acordo com a denúncia, eles teriam atuado para disseminar informações falsas e ataques virtuais, com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral, criar teorias conspiratórias e fomentar a polarização da sociedade. Eis a íntegra da manifestação (PDF – 914 kB).
Eis abaixo quem integra o grupo:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros;
- Angelo Martins Denicoli;
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;
- Reginaldo Vieira de Abreu;
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha;
- Giancarlo Gomes Rodrigues;
- Marcelo Araújo Bormevet;
- Guilherme Marques Almeida.
Os crimes imputados foram os de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Esta é a 4ª e última manifestação da PGR em relação às defesas prévias dos acusados por golpe. Ao todo, a PGR denunciou 34 pessoas em 18 de fevereiro de 2025, dentre elas, Bolsonaro.
Além de uma tentativa de golpe, as operações da organização, segundo a procuradoria, envolviam a prisão e assassinato do ministro do STF Alexandre de Moraes e as mortes de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).
PRÓXIMOS PASSOS
Agora, o relator, Alexandre de Moraes, deve liberar o julgamento. Depois da liberação, o presidente da 1ª Turma, Cristiano Zanin, marcará as sessões do colegiado para avaliar o recebimento da denúncia.
Zanin está marcando 3 sessões de julgamento. Duas extraordinárias nas manhãs de 3ª e 4ª feira e uma no horário regular de encontro do colegiado, às 14h de 3ª feira.
Três julgamentos já têm data. Serão ouvidas as defesas, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os ministros que também compõem a turma: Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Ao final dos votos e das sessões, os acusados podem se tornar réus em uma ação penal na Corte.
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Com um a mais desde o 1º minuto, Guarani toma a virada no último lance para o Goiás
Lidiane 22 de julho de 2024
O Guarani continua em jejum de vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro. Com um a mais desde o 1º minuto – Rildo foi expulso – o time paulista sofreu a virada para o Goiás, por 3 a 2, com um gol de Paulo Baya, aos 58 minutos do segundo tempo, neste domingo, pela 16ª rodada.
A última e única vitória do Guarani aconteceu contra o Botafogo-SP, por 2 a 0, no dia 11 de maio, pela quarta rodada. A 11ª derrota deixou o time com sete pontos, na última posição, a 11 da Chapecoense, primeiro time fora do Z-4, com 18. Caio Dantas e Matheus Salustiano foram os autores dos gols do time da casa.
Já o Goiás deu fim a uma sequência de duas derrotas seguidas, chegando a 24 pontos, subindo para o sétimo lugar, a dois do Novorizontino, quarto colocado, com 26. Nathan Melo e Edu marcaram os outros gols do time goiano.
O duelo mal começou e o Guarani já tinha um jogador a mais. Com um minuto, Rildo deu entrada forte em Léo Santos, e, após revisão do VAR, foi expulso direto. Com a vantagem, os donos da casa tomaram conta da partida.
A pressão surtiu efeito aos 30 minutos. Airton chutou forte, Tadeu deu rebote e Caio Dantas abriu o placar. O gol fez o Guarani relaxar em campo e já não marcava na linha alta. O castigo veio aos 44. Thiago Galhardo cobrou falta na área e Nathan Melo cabeceou para igualar o marcador para os goianos.
Os times voltaram para o segundo tempo com o freio de mão puxado. A estratégia do Goiás era explícita, de enrolar o jogo e tentar surpreender no contra-ataque. Pressionado, a bola queimava no pé do Guarani, que não conseguia incomodar no ataque, tirando a paciência da torcida.
Aos 28, as vaias mudaram para o grito de gol, quando a bola sobrou para Matheus Salustiano, dentro da área, chutar cruzado e recolocar os donos da casa na frente do placar. Novamente o time se desligou após o gol, Edson e Paulo Baya carimbaram a trave.
Até que aos 48, Edu cobrou o pênalti marcado pelo VAR em toque de bola no braço de Léo Santos, deixando tudo igual. Quando o empate parecia ser o resultado, no último lance, em contra-ataque fulminante, Paulo Baya sacramentou a virada espetacular do Goiás, aos 58, em um chute diagonal.
O Guarani volta a campo na quarta-feira, às 21h30, no confronto direto contra o Amazonas, no estádio Carlos Zamith, em Manaus (AM). Já o Goiás atua na quinta-feira, às 21h30, diante do CRB, no Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).
FICHA TÉCNICA
GUARANI 2 X 3 GOIÁS
GUARANI – Douglas Borges; Pacheco (Reinaldo), Matheus Salustiano, Léo Santos e Jefferson; Gabriel Bispo, Matheus Bueno (Luccas Paraizo) e Luan Dias (Anderson Leite); João Victor, Airton (Yan Henrique) e Caio Dantas (Daniel dos Anjos). Técnico: Pintado.
GOIÁS – Tadeu; Lucas Ribeiro, David Braz (Edu Júnior) e Messias; Diego, Wellington (Luiz Henrique), Nathan Melo (Edson), Régis (Paulo Baya) e Sander; Thiago Galhardo (Wellinton) e Rildo. Técnico: Márcio Zanardi.
GOLS – Caio Dantas, aos 30, e Nathan Melo, aos 44 minutos do primeiro tempo; Matheus Salustiano, aos 28, Edu, aos 48, e Paulo Baya, aos 58 do segundo.
CARTÕES AMARELOS – Luan Dias, Jefferson, Léo Santos e Airton (Guarani); Wellington, David Braz e Thiago Galhardo (Goiás).
CARTÃO VERMELHO – Rildo (Goiás).
ÁRBITRO – Arthur Gomes Rabelo (ES).
RENDA – R$ 44.600,00.
PÚBLICO – 4.763 torcedores.
LOCAL – Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP).
Marido de biomédica que morreu com suspeita de dengue estava na igreja rezando pela esposa quando soube da morte: ‘Em busca do último milagre’ | Goiás
Lidiane 17 de maio de 2024
A biomédica Nathany Gomes morreu em Goiânia com suspeita de dengue depois de ter hemorragias e passar por cirurgias e tratamentos para tentar conter esses sangramentos. Ao g1, o marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que estava na igreja rezando pela esposa no momento em que soube da morte dela.
“No momento do falecimento eu tava na igreja. Fui em busca do último milagre, mas eu não tinha entendido que o milagre na verdade é a Aurora”, disse Marcus.
Nathany morreu na quarta-feira (15). Com 38 semanas de gravidez, ela tinha passado por um parto de emergência na sexta-feira (10), quando deu à luz à pequena Aurora. A menina nasceu saudável.
Ao g1, A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Em nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.
Ao g1, o marido de Nathany contou que ela teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos. Segundo ele, ela descobriu que estava com dengue no dia 7 de maio e que, a partir de então, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.
Ele ainda contou que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.
Segundo o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.
O esposo de Nathany explicou que, segundo os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele detalhou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.
Marcus disse que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.
O marido de Nathany explicou que ela passou por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.
“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou Marcus.
“A primeira cirurgia foi para estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu o marido.
Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Ao g1, Marcus contou que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.
“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, detalhou Marcus.
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