Presidente Claudia Sheinbaum diz que soberania do país é inviolável e que não aceita presença militar dos EUA
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou neste sábado (3.mai.2025) que rejeitou uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para o envio de tropas norte-americanas ao território mexicano com o objetivo de apoiar o combate ao narcotráfico.
Segundo Sheinbaum, a sugestão foi feita por Trump durante uma ligação telefônica recente. A presidente disse ter respondido de forma direta.“Eu disse a ele: ‘Não, presidente Trump, nosso território é inviolável, nossa soberania é inviolável, nossa soberania não está à venda’”, declarou em um evento público, ao comentar uma reportagem do jornal Wall Street Journal, que revelou detalhes de uma conversa entre os 2 presidentes.
De acordo com a presidente mexicana, o conteúdo da reportagem era “verdadeiro”, mas não exatamente conforme descrito. Ela reforçou que não aceitará a presença do Exército dos Estados Unidos no território nacional, mas afirmou estar disposta a colaborar com Washington por meio de um maior compartilhamento de informações.
Sheinbaum também disse ter cobrado ações do governo americano para conter o tráfico ilegal de armas dos EUA para o México, considerado como um dos fatores que alimentam a violência ligada ao narcotráfico. Segundo ela, Trump teria assinado uma ordem executiva na 6ª feira (2.mai) com medidas para tentar impedir o fluxo de armamentos.
Donald Trump tem aumentado o tom contra o México. O presidente norte-americano disse que o país vizinho estaria “dominado inteiramente por cartéis criminosos que assassinam, estupram, torturam e exercem controle total“, e classificou a situação como uma “grave ameaça à segurança nacional dos EUA”.
Além da pauta da segurança, os 2 países enfrentam uma tensão comercial. O México —maior parceiro comercial dos Estados Unidos e 2ª maior economia da América Latina— está entre os mais afetados pelas tarifas de importação anunciadas por Trump.
Iniciativa anunciada por Keir Starmer representa um esforço dos líderes europeus para responder às negociações iniciadas por Donald Trump
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer (Partido Trabalhista), disse no domingo (16.fev.2025) estar disposto a enviar tropas britânicas à Ucrânia em um eventual acordo de paz com a Rússia. A declaração representa um esforço por parte dos líderes europeus para responder às negociações iniciadas entre os presidentes norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), e russo, Vladimir Putin (Rússia Unida).
“Estamos prontos para contribuir com as garantias de segurança à Ucrânia, colocando nossas próprias tropas no terreno, se necessário“, afirmou Starmer em artigo publicado no jornal The Daily Telegraph. É a 1ª vez que o premiê britânico cita explicitamente essa possibilidade.
A proposta surge às vésperas de reunião de emergência em Paris, marcada para esta 2ª feira (17.fev). O encontro foi convocado pelo presidente francês Emmanuel Macron (Renascimento, social-liberal) após Trump anunciar conversas diretas com Putin sem consultar aliados europeus.
No sábado (15.fev), o enviado dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, disse que a Europa não terá um lugar na mesa de negociações de paz na guerra com a Rússia. Apesar disso, acrescentou que os interesses dos países europeus serão considerados.
Participarão da reunião desta 2ª feira (17.fev) o chanceler alemão, Olaf Scholz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk; o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte; representantes de Espanha, Holanda e Dinamarca, além de autoridades da UE (União Europeia).
Starmer defendeu que “o fim desta guerra não pode ser só uma pausa temporária antes de Putin atacar novamente“. Disse que a decisão de considerar o envio de militares britânicos não foi tomada levianamente, mas é essencial para garantir uma paz duradoura.
Representantes americanos e russos devem se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias para iniciar conversas preliminares. A Ucrânia confirmou que não participará desses encontros iniciais.
O premiê britânico diverge da posição de Trump sobre a entrada da Ucrânia na Otan. Enquanto o presidente americano se opõe à adesão, Starmer considera o processo “irreversível“, embora improvável durante o conflito, já que colocaria integrantes da aliança em confronto direto com a Rússia.
A guerra na Ucrânia completa 3 anos em 24 de fevereiro. O conflito começou com a invasão russa em 2022 e já causou centenas de milhares de mortes, além do maior deslocamento forçado de pessoas na Europa desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
A oferta britânica de tropas para uma força de paz marca uma mudança significativa na postura do Reino Unido, que até agora limitou seu apoio a treinamento militar e fornecimento de equipamentos para as forças ucranianas.
Leia as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia:




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