20 de novembro de 2025
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Quem acompanha o “Alego, explica aí!” já percebeu que a função de um deputado vai muito além da criação de leis. Como foi mostrado em  recente publicação, o deputado é o elo entre a população e o Governo. Ele não apenas representa os interesses dos cidadãos, mas também fiscaliza as ações do Poder Executivo e participa ativamente de debates sobre as políticas públicas que impactam diretamente a vida em sociedade.

Nesse cenário, há um momento crucial na atividade parlamentar que merece destaque: o uso da tribuna. Esse espaço é onde o deputado tem a oportunidade de se manifestar e dar voz às suas ideias. É na tribuna que a voz da população ecoa no Parlamento. Por isso, seu uso é de extrema importância. Ali, os deputados expressam suas inquietações, críticas ou elogios, em uma fase reservada nas sessões ordinárias, o chamado Pequeno Expediente.

O Pequeno Expediente é uma etapa prevista nos encontros de parlamentos (como câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional), que oferece aos vereadores, deputados e senadores a chance de se pronunciarem livremente. Na Alego, cada representante, no limite de nove por sessão ordinária, dispõe de até cinco minutos para abordar qualquer assunto que considere relevante, sem estar limitado à pauta do dia. Em essência, funciona como uma “tribuna livre”, onde o parlamentar pode expor opiniões, relatar demandas da comunidade, fazer críticas ou até mesmo prestar contas do seu trabalho.

A relevância desse espaço está na liberdade de expressão que proporciona aos parlamentares, permitindo que temas não incluídos na Ordem do Dia cheguem ao Plenário e, muitas vezes, ao conhecimento do público. Assim, o Pequeno Expediente se torna um canal democrático fundamental, garantindo que questões locais, reivindicações de eleitores ou reflexões políticas mais amplas ganhem visibilidade.

Esse tempo é utilizado no início dos encontros, antes da análise dos projetos de lei e de outras matérias, funcionando como um momento de manifestação direta dos parlamentares à sociedade. Por ter um prazo curto, o Pequeno Expediente assegura que vários legisladores, obedecendo a ordem de inscrição e a proporção partidária, tenham a oportunidade de manifestação sem comprometer o andamento dos trabalhos legislativos.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Na manhã desta terça-feira, 3, o Plenário Iris Rezende da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) está sendo palco de uma sessão solene marcada pelo reconhecimento e reafirmação do compromisso com a segurança no meio rural. A homenagem, proposta pelo 1º vice-presidente da Casa, deputado Issy Quinan (MDB), celebra os seis anos de criação do Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), unidade que transformou o policiamento nas regiões mais remotas do estado e se consolidou como referência nacional.

Diversas autoridades civis e militares fizeram uso da palavra durante a cerimônia. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schereiner, enalteceu a relevância da atuação da PM no campo. “Hoje é um dia de homenagear aqueles que merecem nosso elogio, a nossa Polícia Militar e, notadamente, o Batalhão Rural”, afirmou. Ele lembrou que, antes da criação da unidade, o produtor rural vivia tomado pelo temor com a chegada da noite. “A criação do Batalhão Rural transformou a realidade do campo em Goiás. Hoje o trabalhador rural pode dormir com a janela entreaberta, como nos velhos tempos, com a segurança de que há proteção”, completou.

Em seguida, o comandante-geral da PM-GO, coronel Marcelo Granja, destacou os avanços alcançados a partir da decisão do governador Ronaldo Caiado de estruturar a segurança rural. “Reduzimos em mais de 80% os roubos em propriedades rurais. Isso é fruto de investimento, de treinamento e, principalmente, do trabalho incansável dos nossos policiais que patrulham dia e noite, sob sol e chuva, em todo o estado”, enfatizou. Segundo ele, o uso de tecnologias, como comunicação via satélite e georreferenciamento, contribuiram decisivamente para os resultados alcançados.

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Coronel Adailton (Solidariedade), também prestou homenagem aos policiais da tropa rural. “Essa irmandade entre as forças de segurança, em parceria com o setor produtivo e o Governo Estadual, é o que faz de Goiás o estado com a melhor segurança pública do país”, afirmou. Ele também defendeu a criação do Comando Nacional de Policiamento Rural, a partir da experiência goiana, que considera modelo para o Brasil. “O SUSP – Sistema Único de Segurança Pública, poderá funcionar se tiver um comando firme como o do governador Ronaldo Caiado. Goiás é o exemplo que o Brasil precisa seguir”, concluiu.

O secretário estadual de Segurança Pública, coronel Renato Brum, fez questão de usar a palavra e classificou a criação do Batalhão Rural como um dos maiores legados de sua carreira. “Foram noites em claro, desafios imensos mas, com o apoio do governador e a coragem dos nossos policiais, criamos uma unidade que hoje cobre 100% das propriedades rurais, que são cadastradas e georreferenciadas em Goiás”, destacou. Brum também elogiou a atuação dos comandantes e da tropa atual. “Viva o Batalhão Rural! A unidade com maior capilaridade do Estado, bem equipada, com doutrina, fazendo a diferença na ponta”.

Ao final das falas, o governador Ronaldo Caiado assinou, em Plenário, o decreto que cria, oficialmente, o 2º Batalhão de Polícia Militar Rural, com sede na cidade de Uruaçu, expandindo ainda mais a presença da corporação no interior. A assinatura do decreto foi recebida com aplausos e simbolizou o compromisso contínuo do Governo de Goiás com a segurança no campo.

A sessão solene destaca o protagonismo de Goiás na implementação de políticas públicas eficientes para o meio rural, reconhecendo o trabalho daqueles que dedicam suas vidas à proteção do homem do campo e à defesa do setor que impulsiona a economia goiana.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A sessão ordinária desta terça-feira, 8, realizada de forma presencial no Plenário Iris Rezende, foi marcada por discussões de temas variados no Pequeno Expediente, com relevo para os posicionamentos de representantes da oposição e de governistas sobre a proposta de modificação à Constituição Federal, com novas diretrizes para segurança pública no Brasil.

Bia de Lima (PT) elogiou a entrega da PEC da Segurança Pública feita, hoje, por representantes do Governo Federal ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). A parlamentar se posicionou a respeito tema dizendo que a proposta dá status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), criado em 2018 por lei ordinária.

Ela destacou também que a emenda entregue tornaria possível “compartilhar penitenciárias, inteligência, trabalho, unificar a atuação das polícias”, e criaria tanto um conselho nacional quanto um fundo nacional de segurança pública. Por fim, a petista criticou o governador Ronaldo Caiado (UB), notoriamente contrário à proposta, por não tê-la assinado.  

Mauro Rubem (PT) ecoou as críticas da colega de partido pedindo a Caiado o esclarecimento de homicídios e sobre a não contratação de policiais militares concursados, do certame de 2012, prometida pelo governador. 

Talles Barreto (UB), líder do governo no Poder Legislativo, subiu ao púlpito, em seguida, para se contrapor aos colegas. Caiado, na visão do parlamentar, faz um debate nacional para melhorias na segurança pública. Em contraste, ele fez menção ao estado da Bahia, sob a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT). Para o líder do governo, o estado nordestino “está sem controle” em relação à segurança.

Durante a fala, Amauri Ribeiro (UB) se opôs à medida de monitoramento de policiais com câmeras, frisou que Goiás é referência em segurança pública e defendeu a forma com que o estado lida com o tema. “Nossos policiais têm autoridade e autonomia para trabalhar. Aqui, não defendemos bandidos”, atestou.

Política, saúde e meio ambiente

Cairo Salim (PSD) enalteceu o lançamento da candidatura do governador Ronaldo Caiado (UB) à Presidência da República em evento no último dia 4 em Salvador, na Bahia. “Foi um sucesso. Além de o auditório estar completamente lotado, [do lado] de fora também tinha muita gente, foi muito prestigiado por prefeitos, parlamentares, figuras de renome nacional”, prosseguiu. Ele mencionou presenças como a do senador Sérgio Moro (UB-PR) e do vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, entre outras.

Paulo Cezar (PL) ressaltou celebrar-se, hoje, o Dia Mundial de Combate ao Câncer e conclamou os pares a ajudarem o Hospital Araújo Jorge e a Santa Casa de Misericórdia. “Os deputados precisam sair do discurso e estabelecer planos e metas a serem cumpridas”, disse.

Clécio Alves (Republicanos), coordenador da Frente Parlamentar pela Erradicação dos Lixões, informou que somará a esse tema a proteção de recursos hídricos. Ele afirmou que, anos atrás, os rios eram abastecidos com abundância de águas, mas agora basta não chover um mês para que sequem, a exemplo do que ocorre com o Rio Araguaia.

“Recentemente, testemunhei que já tem lugar com formação de poços – eu poderia atravessar o rio de uma margem à outra – por causa dos pivôs sendo autorizados sem nenhum tipo de critério, isso vai acabando com as nascentes”, disse. Bem utilizado, um pivô de irrigação é uma estrutura que fornece água ou fertilizante para as plantações de forma controlada.

Alves anunciou que viajará com Paulo Cezar Martins e Amauri Ribeiro, ambos do PL, à Itália para conhecer melhor as políticas públicas do país quanto ao tratamento dos recursos hídricos.

O Plenário volta a se reunir na tarde desta quarta-feira, 8, a partir das 15 horas, horário regimental da sessão ordinária.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás