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17 de abril de 2025
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), vetou integralmente (processo n. 5856/25) o projeto de lei nº 6928/24, de autoria do deputado Talles Barreto (UB), que prevê obrigatoriedade no tratamento de chorume (lixiviado) de aterros sanitários urbanos e industriais no estado. O veto, que está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa de Leis, sob relatoria da deputada  Rosângela Rezende (Agir), foi motivado por preocupações sobre os custos para os municípios e a adequação da proposta à legislação vigente.

A Associação Goiana de Municípios (AGM) e a Federação Goiana de Municípios (FGM) manifestaram-se contrárias ao projeto, alegando que a exigência de estações próprias de tratamento de chorume com tecnologia avançada poderia gerar custos elevados, especialmente para os municípios menores. Além disso, as entidades argumentaram que a proposta desconsidera a Lei Complementar nº 182/2023, que institui as Microrregiões de Saneamento Básico (MSBs) no estado.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) recomendou o veto específico a dois pontos do projeto. O artigo 2º, que obrigava a implantação de estações próprias de tratamento nos aterros sanitários, foi considerado inadequado por contrariar normas técnicas que permitem o tratamento do chorume em estações licenciadas, próprias ou de terceiros. Já o artigo 5º, que tratava do encerramento dos lixões municipais, foi considerado inconveniente por já existir um programa específico do governo estadual para essa finalidade.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também recomendou o veto ao artigo 5º, por considerá-lo ilegal e contrário à legislação federal sobre resíduos sólidos. Outras entidades, como o Conselho Estadual do Meio Ambiente e a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), também se manifestaram contrárias ao projeto, apontando inconstitucionalidades e baixa viabilidade técnica da proposta.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Se depender da proposta apresentada pelo deputado Paulo Cezar Martins (PL), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), os pacientes de fibromialgia e dor crônica terão tratamento especializado nas unidades de saúde estaduais.

A ideia do projeto de lei, que tramita com o número 7080/25, é proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que sofrem com essas enfermidades, com foco no alívio e no manejo dessas condições.

A matéria prevê que os ambulatórios de dor deverão ser implantados nas unidades de saúde pública estaduais, com a presença de uma equipe multidisciplinar composta por médicos especializados em dor, enfermeiros com capacitação específica em manejo de dores crônicas e fisioterapeutas especializados no tratamento de dores e outras condições relacionadas.

Ainda de acordo com a propositura, as unidades de saúde pública do estado responsáveis pela implementação dos ambulatórios de dor  deverão garantir a oferta integral dos seguintes serviços: atendimento ambulatorial especializado para pacientes diagnosticados com dor crônica, avaliação e diagnóstico das condições clínicas associadas a dor, prescrição e acompanhamento do tratamento medicamentoso, fisioterápico e psicológico, orientação sobre estratégias de autocontrole da dor para e o atendimento de urgência para pacientes com dor crônica, incluindo casos de dor aguda, que exijam intervenções rápidas e eficazes.

O deputado se fundamenta na Constituição Federal para justificar a proposta, alegando que a saúde é um direito de todo cidadão, sendo dever do Estado a adoção de medidas eficazes para garantir a implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população de Goiás, especialmente no que se refere a condições de saúde de grande impacto, como a dor crônica.

“A criação dos ambulatórios de dor atenderá à necessidade de aprimorar o atendimento na rede pública estadual de saúde, em conformidade com os princípios constitucionais da saúde e com o compromisso do estado em proporcionar cuidados adequados aos pacientes com dor crônica, promovendo a melhoria de sua qualidade de vida”, justificou.

O projeto de lei foi apresentado no final do mês de março no Plenário da Casa e está em via de ser encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Assessoria Adjunta de Atividades Culturais vai promover, na próxima segunda-feira, 31, o lançamento do livro “É (Sobre) Viver”, da doutora em educação Mônica Strege. O evento está previsto para as 19 horas, no auditório 2, da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

A obra traz uma narrativa que questiona os momentos de resistência e a sensação de impotência diante de um diagnóstico de câncer. Mônica Strege apresenta não apenas a história de sua luta contra a doença, mas um manifesto em favor da coragem de viver, mesmo nas situações mais difíceis. Trata-se de um convite a perceber a beleza da vida, mesmo quando tudo parece sombrio, e a continuar sonhando, mesmo diante das adversidades.

Além do lançamento, o evento terá discussão das práticas mais avançadas e inovadoras em cuidados paliativos no tratamento da doença, na busca de promover a integração entre diferentes áreas da saúde. Será um espaço de troca de experiências, permitindo que profissionais de saúde, estudantes e médicos ampliem seus conhecimentos sobre os cuidados paliativos e suas aplicações no contexto hospitalar e clínico.

Participarão do evento o deputado Mauro Rubem (PT), apoiador do projeto; Amanda Travaglia Vitoy, médica especializada em clínica médica e medicina paliativa e vice-presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos de Goiás; Douglas Valiati Bridi, cardiologista pelo Hospital das Clínicas da UFG e professor na Unifimes, com grande experiência em cuidados cardiovasculares; e Lídia Milioli, médica paliativista e presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos de Goiás, responsável pelo Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) – Albert Einstein.

A autora

Mônica Strege nasceu em uma pequena cidade no interior de Santa Catarina e foi criada em Mato Grosso. Atualmente, mora em Goiânia, devido ao diagnóstico e ao tratamento de um câncer. Educadora por vocação, é graduada em biologia e, com uma paixão pela educação básica, concluiu seu mestrado e está finalizando o doutorado em educação. Strege é professora efetiva da rede estadual de Mato Grosso e tem sido uma militante fervorosa pela educação como ferramenta de superação das desigualdades sociais.

Agora, a educadora compartilha sua experiência com o câncer incurável em sua escrita, refletindo sobre as dificuldades de ser paciente, as contradições da vida das mulheres em uma sociedade machista e os desafios do cotidiano de quem lida com a proximidade da morte.

Em seu livro, ela convida os leitores a olhar a vida com mais intensidade, enxergando a beleza nos pequenos momentos e se libertando do medo. Seu primeiro livro, É [Sobre] Vida, já lançado, apresenta uma narrativa íntima sobre sua jornada desde a infância até o diagnóstico de câncer aos 40 anos. A segunda publicação, “É (Sobre) Viver”, foca nas rotinas e desafios enfrentados durante o tratamento de câncer, com tom de leveza, bom humor e esperança. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Por meio do projeto de lei nº 4055/25, o deputado Dr. George Morais (PDT) pretende instituir a obrigatoriedade da realização de exame clínico destinado a identificar a fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) em recém-nascidos, nas redes pública e privada de saúde do Estado de Goiás, com cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS). O processo está sob análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), no aguardo do parecer do relator Charles Bento (MDB). 

A obrigatoriedade do exame clínico para identificação da doença em recém-nascidos, previsto na Lei Federal nº 15.094, de 2025, já assegura que o diagnóstico precoce seja realizado em todo o País. O objetivo de Morais é criar uma legislação complementar, que ofereça suporte adicional para o tratamento e acompanhamento dos pacientes diagnosticados.

Também conhecida como miosite ossificante progressiva, a FOP é uma doença rara, de causa genética, com incidência em uma a cada dois milhões de pessoas. O processo de ossificação geralmente é perceptível na primeira infância (0 a 5 anos), afetando os movimentos do pescoço, dos ombros e dos membros. 

A finalidade da proposta, portanto, é identificar as malformações e, a partir do diagnóstico, garantir aos recém-nascidos com fibrodisplasia o encaminhamento para acompanhamento médico especializado e para tratamentos, reabilitação e suporte psicossocial, quando necessários.

“O diagnóstico precoce é essencial para o manejo adequado da doença, pois possibilita o planejamento de tratamentos e acompanhamento especializado, que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, pontua Morais, na justificativa da matéria.

A proposta ainda possibilita a criação de centros de referência estaduais e a implementação de programas de apoio psicossocial para garantir que os pacientes com FOP recebam o acompanhamento necessário ao longo de toda a sua vida. “A realização de campanhas de conscientização contribuirá para a formação de uma rede de apoio informada, tanto na comunidade médica quanto na população em geral, e visa à melhoria da detecção precoce e o enfrentamento das dificuldades impostas pela doença”, salienta o autor da iniciativa.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O Palácio Maguito Vilela sediou, nesta segunda-feira, 24, workshop com o tema “Diagnóstico e Tratamento de Doenças Raras em Goiânia”, promovido pelo Instituto dos Raros Christiane Toledo (IRCT). O evento ocorreu no Auditório Carlos Vieira.

A iniciativa reuniu profissionais e estudantes da área da saúde e é uma das ações que antecedem o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado anualmente no último dia de fevereiro. A data, instituída pela Organização Europeia de Doenças Raras, foi criada para fomentar o debate sobre diagnóstico, tratamento e suporte às famílias de pessoas com doenças raras. O deputado Ricardo Quirino (Republicanos) foi o anfitrião do workshop na sede do Legislativo. 

Além do parlamentar, o evento contou com a presença da deputada federal Flávia Morais (PDT); da vice-presidente do IRCT, Daniela Alves; da cirurgiã Márcia Vieira; da especialista em neurologia infantil, Juliana de Castro Naves; do geneticista Raffael Zatarin; da biomédica Roberta Frota; da psicóloga Lorena Carrijo; da  psicanalista Ana Lúcia; da fonoaudióloga Vitória Xavier e do fisioterapeuta Brenner Martins.

O deputado Ricardo Quirino ressaltou a relevância do tema e a necessidade de ampliar a conscientização sobre as doenças raras. “Toda pauta humanitária na área da saúde é essencial. Estamos falando de doenças pouco conhecidas não só pela sociedade, mas, em alguns casos, até pela classe médica. É fundamental trazer essa discussão para a Assembleia, pois aqui aprovamos projetos que impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou.

O parlamentar destacou ainda que o debate não se limita a Goiás, mas faz parte de um contexto nacional. “Quando falamos de doenças raras, falamos do Brasil como um todo. É essencial envolver a classe médica e a sociedade nesse diálogo, garantindo mais visibilidade para esses pacientes e suas necessidades”, completou.

A deputada federal Flávia Morais ressaltou a importância de fortalecer iniciativas que garantam atendimento adequado a esses pacientes em nível federal. “A melhoria da triagem neonatal é essencial, pois pode detectar precocemente vários tipos de doenças raras, permitindo um tratamento mais eficaz desde cedo”, declarou.

Flávia também destacou a necessidade de garantir medicamentos de alto custo para crianças com essas condições e de enfrentar o desafio do diagnóstico. “Por serem raras, muitas vezes os médicos demoram a identificar alguns tipos de doenças. Hoje, já sabemos da existência de mais de seis mil tipos de doenças raras, o que torna esse trabalho ainda mais necessário”, evidenciou.

A legisladora reforçou o compromisso em buscar soluções para melhorar o acesso a tratamentos e ampliar a inclusão escolar de crianças com doenças raras e autismo. “Precisamos encontrar respostas e alternativas para garantir mais qualidade de vida a essas famílias”, concluiu.

A vice-presidente do IRCT, Daniela Alves, destacou que a missão da entidade vai além do tratamento médico. “Não olhamos apenas para o diagnóstico, mas para a pessoa por trás dele, aquela alma que precisa de cuidado e acolhimento. Nosso objetivo é transformar positivamente todo o núcleo familiar do paciente raro”, afirmou.

Nos últimos oito meses, o instituto já realizou mais de três mil atendimentos, impactando não apenas os pacientes, mas também suas famílias, incluindo mães, pais e avós. “Com esse trabalho, conseguimos entregar um resultado concreto para essas famílias, oferecendo suporte e melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos”, finalizou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O primeiro mês do ano é marcado pela realização de importantes campanhas de conscientização sobre questões relacionadas à saúde. Uma delas é o Janeiro Branco, que trata dos cuidados com a saúde mental. A outra, o Janeiro Roxo, trata do combate à hanseníase, também conhecida como lepra. Por ser contagiosa, a doença costuma ser alvo de preconceitos e estigma. Mas a enfermidade tem cura e o tratamento pode ser facilmente acessado de forma gratuita nas unidades básicas de saúde da rede pública. 

A campanha tem por objetivo justamente desmistificar os preconceitos e orientar a população sobre a importância de se buscar o tratamento precoce em caso de contágio com a doença. O último domingo de janeiro foi eleito como o Dia Mundial da Hanseníase. Neste ano, a data cai neste domingo, 26.

Uma boa forma de combater a moléstia e alcançar a cura é manter a atenção no aparecimento dos primeiros sintomas. Em geral, eles envolvem a perda da sensibilidade da pele, que pode vir ou não associada à perda ou comprometimento dos movimentos. Caso não tratada a tempo, a doença pode evoluir para a amputação de membros do corpo.

Vale lembrar que a hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, que afeta os nervos. O contato próximo e contínuo com o paciente não tratado é a principal forma de transmissão da infecção. 

Segundo informações da equipe de Saúde e Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, em 2019, foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, com 5% das incidências atingindo a população abaixo de 15 anos. O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em número de ocorrências, sendo também o responsável por 90% dos registros da enfermidade nas Américas.  

Na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o deputado Antônio Gomide (PT) apresentou, na atual Legislatura, um projeto de lei propondo a concessão de pensão especial aos filhos de pessoas atingidas pela doença e submetidas a isolamento compulsório no Estado. A matéria, que tramita sob o processo de nº 173/23, recebeu a validação definitiva do Plenário da Casa, em novembro de 2023, mas foi integralmente vetada pela Governadoria. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovou relatório favorável à manutenção do veto, que aguarda, agora, a devida apreciação plenária. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Foi publicada no Diário Oficial a Lei Estadual nº 22.961, de 30 de agosto de 2024, que trata da Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Escoliose em Crianças e Adolescentes. A medida seguiu rito processual na Assembleia Legislativa com o n° 1640/23, de autoria da deputada Vivian Naves (PP).

O artigo 2º determina que a política estadual ora instituída tem por objetivos estimular a adoção de medidas que visem à detecção precoce da escoliose, possibilitar, em caso de diagnóstico da doença em estágio inicial, o tratamento imediato, de forma a se evitar a intervenção cirúrgica e estimular a realização de campanhas educativas voltadas às famílias, bem como aos profissionais da educação que abordem as causas e formas de tratamento da escoliose.

Entre outros objetivos, está também o de estimular a realização do tratamento integral e multidisciplinar, contribuir para a redução do estigma relacionado à escoliose e estimular a realização de cursos de capacitação que possibilitem a detecção precoce da escoliose.

O artigo 3º ainda aponta que está instituído o Mês Junho Verde de conscientização sobre a escoliose. Durante o período, serão realizadas campanhas de conscientização sobre a escoliose bem como sobre a importância do diagnóstico precoce, causas e formas de tratamento.

O artigo 4º assinala que as despesas porventura decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamento vigente.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás



O tratamento contra o câncer em todas as regiões de Goiás concretiza um projeto do Governo de Goiás de descentralizar o cuidado com a saúde. Foto: Silvano Vital

Os goianos contam com unidades especializadas no tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em cinco cidades de Goiás, além de unidades conveniadas espalhadas no estado. O serviço é ofertado em Uruaçu, Itumbiara, Jataí, Rio Verde e em breve chegará a Goiânia com o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), já com 60% das obras executadas.

A oferta de tratamento contra o câncer em todas as regiões de Goiás concretiza um projeto do Governo de Goiás de descentralizar o cuidado com a saúde, evitando que pacientes tenham que se deslocar longas distâncias para buscar atendimento em Goiânia. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), somente no primeiro trimestre deste ano, foram investidos R$ 241 milhões na área.

Conheça as unidades especializadas

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN)

Com mais de 90 mil atendimentos prestados desde sua inauguração em 2022, a unidade localizada em Uruaçu foi a primeira da rede estadual a ser reconhecida e credenciada pelo Ministério da Saúde (MS) como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). 

Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI)

Inaugurada em novembro de 2022, a unidade atende pacientes de municípios da região Sudeste. O centro de oncologia do HEI realiza atendimentos ambulatoriais e tratamento de alta complexidade oncológica, contando com 15 poltronas para quimioterapia. O principal diferencial é que o tratamento pode ser iniciado em até 48 horas depois de realizada a primeira avaliação pela equipe clínica.

Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora)

Ainda em construção, as obras já estão 60% concluídas, com previsão de inauguração da ala pediátrica no início de 2025. A primeira etapa foi orçada em R$ 192 milhões e será custeada com recursos do Tesouro Estadual. Quando estiver em pleno funcionamento, o hospital terá 148 leitos e 44 mil metros quadrados de área construída. 

Unidades conveniadas

Hospital do Câncer de Rio Verde

Foi criado para atender pacientes da região Sudoeste no tratamento contra a doença. A unidade possui 20 boxes individuais para o tratamento quimioterápico, além de 100 leitos hospitalares, sendo 10 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A transferência do recurso é feita na modalidade ‘fundo o a fundo’, com validade até janeiro de 2025, totalizando o valor de R$ 12.296.098,36. 

Hospital Padre Tiago da Providência de Deus

Desde 2019, a unidade localizada em Jataí realiza atendimentos ambulatoriais (consultas e exames de forte suspeita) e tratamento de alta complexidade oncológica. O principal diferencial do serviço é o atendimento humanizado desde o acolhimento à alta do paciente. A unidade dispõe de 50 leitos de internação e 10 leitos de UTI Adulto, além de 14 poltronas para o serviço de quimioterapia.

Hospital Araújo Jorge (unidade filantrópica)

Desde 2019, a unidade conta com apoio financeiro do estado, por meio do Plano de Fortalecimento. Em 2024 a contrapartida estadual foi renovada. A previsão é de repasses na ordem de R$ 21,6 milhões ao hospital. 

Policlínicas e atendimentos especializados

Goiás conta ainda com seis policlínicas (Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Formosa e Goiás), além do HGG, o HCN, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), Hospital Padre Tiago da Providência de Deus em Jataí (Hpet) e o Hospital Estadual de Itumbiara (HEI), que ofertam o serviço de mastologia ambulatorial, com consultas e os exames de punção – que servem para apoiar no diagnóstico de nódulo, massa ou alteração suspeita de ser câncer. 

Outro avanço promovido pela rede pública estadual é a realização de transplante de medula óssea para pacientes com câncer no sistema linfático. O primeiro procedimento foi realizado no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, que tem capacidade para realizar seis transplantes por mês, além do atendimento ambulatorial de 45 pacientes. O departamento conta com 32 leitos – seis deles exclusivos para transplante de medula óssea. 

No caso do tratamento do câncer de mama, o Projeto Goiás Todo Rosa vai oferecer, em breve, o rastreamento genético nas mulheres com probabilidade de ter o câncer de mama e de ovário primário herdado. O estado é pioneiro a implantar este serviço, através de lei estadual de 2020. Já foram realizadas capacitações para 408 profissionais de saúde. 


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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.

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Laécio Almeida Santana, também conhecido como Santaninha, trabalha na TV Anhanguera há 38 anos – — Foto: Rosiron Rodrigues/GEC

Santaninha trabalhou 38 anos na TV Anhanguera e a família estava em uma campanha para conseguir doadores de sangue. Durante as cirurgias, ele precisou de algumas bolsas de sangue, que precisam ser repostas do Banco de Sangue do Hemolabor.

Segundo familiares, Laécio passou por quatro cirurgias. A primeira para retirada do fungo e, durante a recuperação, a segunda após desenvolver água no pulmão e ter uma infecção na pleura e uma terceira cirurgia para fechar buracos no órgão depois de um enfisema subcutâneo.

Segundo os familiares, na última cirurgia, o cinegrafista teve um sangramento para a pleura, a membrana que reveste os pulmões. Como o sangue não estava coagulando, os médicos precisaram operá-lo novamente para retirar o sangue que estava parado para prevenir infecções.

Laécio Almeida Santana, também conhecido como Santaninha, trabalha na TV Anhanguera há 38 anos — Foto: Arquivo pessoal/Karla Alves

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Marrone na Festa do Peão de Americana — Foto: Júlio César Costa

“Para todos que já operaram de glaucoma: seu problema não está resolvido, fique perto do seu médico, continue o acompanhamento pelo resto da sua vida. A cirurgia pode deixar de funcionar, mas nós temos outras técnicas para utilizar; o importante é controlar a pressão do olho”, explicou o oftalmologista Francisco Eduardo Lima.

A cirurgia nos dois olhos do artista foi realizada na segunda-feira (17), em Goiânia. Marrone perdeu parte da visão, mas já recebeu alta e se recupera do procedimento em casa.

Francisco Eduardo e o também oftalmologista José Beniz Neto fizeram uma coletiva na terça-feira (18) para explicar o caso de Marrone.

Importância do acompanhamento

Os médicos ressaltaram a importância da prevenção da doença e recomendaram que, após os 40 anos, as pessoas façam consultas de checagem com médicos oftalmologistas.

“É uma doença principalmente da idade adulta e avançada. Uma pessoa que não tem doença nos olhos pode ir ao oftalmologista no máximo a cada dois anos. Mas quem tem glaucoma deve fazer exames pelo menos a cada seis meses. Em casos graves, as consultas podem ser ainda mais frequentes”, explicou José Beniz.

Marrone durante apresentação — Foto: Érico Andrade/g1

Os médicos contaram que o cantor mencionou que a mãe e alguns parentes foram diagnosticados com glaucoma e que o fator hereditário pode, sim, contribuir para o desenvolvimento da doença. José Beniz destacou que o glaucoma é uma doença silenciosa, sem sintomas, que se agrava sem que o paciente perceba.

“Ele já usava colírios para o glaucoma, mas no caso dele, apesar de já ter um comprometimento do campo visual, felizmente a visão central não foi perdida. A acuidade visual, ou seja, a clareza de visão, é 100% e boa”, contou o médico.

Conforme José, o artista segue levando uma vida normal e pode continuar fazendo shows sem problemas, desde que a doença não progrida. “Por isso, ele deve manter o acompanhamento oftalmológico para verificar a situação do campo visual, da tomografia óptica, do nervo óptico e da pressão ocular”, explicou o médico.

A assessoria informou que Marrone recebeu alta e foi para casa no mesmo dia. Segundo a irmã do cantor, Cida Ferreira, a cirurgia foi rápida, cerca de 25 minutos em cada olho, e Marrone passa bem.

Segundo o Hospital de Olhos (CBCO), ele foi operado com sucesso e está bem, mas precisará de 15 dias de afastamento e, posteriormente, deverá passar por uma nova avaliação. Conforme a assessoria, nenhum show será cancelado e Bruno, da dupla com Marrone, seguirá com a agenda de apresentações.

“Foi uma angústia aqui. Do nada, eu vi pelo Instagram que ele estava na cirurgia. Eu vim correndo para o hospital. Já vi ele, está falando com todo mundo, fazendo as graças, está ótimo já”, explicou.

Filha de Marrone diz que soube da cirurgia de urgência do cantor por rede social

Ao g1, a médica Fátima Camargo explicou que o glaucoma ocorre quando a pressão elevada dentro do olho danifica o nervo óptico. Apesar de não ter cura, a doença é controlável. Em alguns casos mais leves, segundo a especialista, esse controle pode ser realizado por meio do uso de colírios.

“O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Alguns casos conseguimos controlar com o uso de colírios, e outros, mesmo com a dose máxima de colírio, não se consegue controlar a pressão intraocular. Aí é necessária a realização de cirurgia”, detalhou a especialista.

Em casos mais graves, como o de Marrone, pode ser necessária a realização de uma cirurgia de urgência. Apesar de não ter sido divulgada a técnica utilizada na cirurgia do cantor, a especialista explicou que as novas tecnologias permitem a realização de vários tipos de procedimentos para o controle do glaucoma.

“Felizmente existem várias técnicas, como alguns stents que colocamos no ‘ângulo’ da córnea iridocorneana. É um tipo de stent que faz um efeito similar ao stent colocado no coração, melhorando o fluxo do humor aquoso, que é o líquido que circula dentro do olho, controlando a pressão”, explicou a médica.

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