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7 de junho de 2025
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Ao Poder360, Dão Real afirma que a pauta dos auditores “está travada no MGI”, mas espera uma solução em breve para o fim da greve

O novo presidente do Sindifisco Nacional (Sindicato dos Trabalhadores da Receita Federal do Brasil), Dão Real, afirmou nesta 4ª feira (19.fev.2025) que os funcionários da Receita Federal foram deixados “para trás” em relação às demais categorias.

A fala se deu depois da cerimônia de posse de Real, que assume a presidência do Sindifisco para o triênio de 2025 a 2027. O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, esteve presente na solenidade.

Segundo o presidente, a pauta das negociações com a categoria está “travada” no MGI (Ministério da Gestão e Inovação) e que, se dependesse da Fazenda, “a situação estaria resolvida”. Real ainda afirmou que acredita que uma solução para o fim da greve será apresentada em breve.

Mais cedo, durante o discurso, Real destacou que a categoria está em greve há 85 dias e que não pretende desistir das reivindicações do grupo. “Não vamos recuar na defesa do nosso legítimo e justo direito de negociar para a recomposição das perdas salariais acumuladas ao longo do tempo”, declarou.

Tudo o que conquistamos até hoje foi com muita luta, e não será diferente desta vez”, completou Real.

O novo presidente do sindicato defendeu que Barreirinhas e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esforçam-se “na construção de caminhos para avançarmos nessa negociação”, mas reforçou que a greve dos auditores fiscais continua.

Apesar do movimento grevista, Dão Real mencionou avanços nas tratativas com o governo, citando a regulamentação do bônus de eficiência, resolvida em fevereiro de 2024, depois de 7 anos de impasse.

Nós, auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, queremos trabalhar. Desejamos retomar o pleno funcionamento da Receita Federal o mais rápido possível”, declarou.

A greve da categoria segue sem perspectiva para encerramento, enquanto as negociações com o MGI estão paradas desde fevereiro de 2024.

NOVA DIRETORIA DO SINDIFISCO

O Sindifisco escolheu, em 5 de dezembro de 2024, o novo presidente do sindicato. Dão Real, de 65 anos, ficará no cargo de 2025 a 2027. Ele substitui Isac Falcão, que estava à frente da entidade desde 2022. Os 2 são aliados e fizeram a campanha juntos.

Dão Real Pereira dos Santos é de Vera Cruz (RS). É auditor da Receita Federal desde 1995. É formado em geologia, com especialização em engenharia ambiental. Foi o 1º colocado nos últimos 4 processos de lista tríplice do sindicato para secretário da Receita Federal.

Foi superintendente da Receita Federal na 10ª região de 2008 a 2009. Anteriormente, era diretor de Relações Internacionais e Intersindicais do sindicato.

GREVE DOS AUDITORES FISCAIS

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada em 26 de novembro de 2024, está causando um impacto significativo no comércio exterior e na logística no Brasil. Segundo levantamento de empresas do setor, cerca de 75.000 remessas expressas de importação e exportação estão retidas em terminais alfandegários por causa da “operação-padrão” implementada pelos funcionários.

A FPLM (Frente Parlamentar Livre Mercado) estima que os atrasos causem perdas bilionárias para empresas e consumidores. Em nota, a FPLM cita um ofício do Sindasp (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo) enviado ao Ministério da Fazenda, no qual informa que a operação-padrão resultou em prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao setor privado apenas em junho.

IMPASSE NAS NEGOCIAÇÕES

O Sindifisco Nacional informou que não há previsão para o fim da greve, alegando descumprimento do Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração.

“Infelizmente, o sindicato ainda não recebeu qualquer sinal positivo ou disposição do Ministério da Gestão e Inovação para iniciar as negociações referentes aos pleitos dos auditores fiscais da Receita Federal e dar fim à greve. O Ministério descumpriu o Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa que as negociações relativas à reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração ocorreriam no âmbito das mesas específicas e temporárias que deveriam ser instaladas até o mês de julho de 2024; porém, no caso da categoria, a mesa sequer foi aberta. O vencimento básico do cargo acumula perdas inflacionárias desde 2016”, escreveu o sindicato em nota.

Em resposta, o ministério afirmou que um acordo já foi fechado em fevereiro de 2024, garantindo remuneração total de até R$ 42.700 para o topo da carreira. “Não há previsão de novas negociações com a categoria”, disse a pasta. Leia a íntegra da nota do MGI ao final do texto.

IMPACTO NOS CONSUMIDORES

O acúmulo de mercadorias nos terminais e os atrasos na liberação afetam diretamente o custo final dos produtos e as cadeias produtivas. Cada dia de atraso representa um custo adicional de 2,1% sobre os produtos, segundo o Sindasp, dificultando ainda mais a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional.

Eis a íntegra da nota do Ministério da Gestão e Inovação:

O acordo com as entidades representativas dos auditores fiscais da Receita Federal foi fechado em fevereiro de 2024, em uma mesa específica e temporária de negociação que tratou da regulamentação do bônus, com impacto financeiro para os servidores já em 2024, resultando em remuneração total para o topo da carreira de auditor fiscal (somando vencimentos e bônus) podendo alcançar R$ 42,7 mil.

“O MGI permaneceu dialogando com o Sindireceita e o Sindifisco Nacional, que foram recebidos pelo MGI em mais quatro ocasiões, entre agosto e novembro de 2024, mas, tendo em vista que já houve acordo em 2024, não há previsão de novas negociações com a categoria”.



Autor Poder360 ·


A cidade de Catalão Goiás foi palco de uma encenação da Paixão de Cristo inesquecível em 2024, uma produção inspirada no renomado filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson. O evento, foi aguardado com grande expectativa pelos cristãos, contando com uma equipe dedicada e inspirada, liderada pelo Frei Lucas, e um grupo de voluntários determinados a fazer desta apresentação uma experiência emocionante e transcendente.

Tudo teve início em meados de agosto de 2023, quando Frei Lucas, juntamente com Clayton, Mayra e Brenner, começaram a planejar melhorias para a encenação deste ano. Inspirados pelo filme, eles colocaram no papel as ideias e, após longas reuniões marcadas por orações e busca pela presença de Deus, reformularam todo o script. O objetivo era apresentar novidades que superassem as expectativas do ano anterior.

Com a chegada da quarta-feira de cinzas, os ensaios tiveram início. No começo, cerca de 50 pessoas participavam, mas esse número cresceu para 80 ao longo do tempo, incluindo atores e membros da equipe de organização. Com muita dedicação, oração e adoração ao Santíssimo Sacramento, o grupo enfrentou diversas provações, incluindo desafios climáticos que ameaçaram o sucesso da encenação.

A semana santa foi um período de testes para a equipe. Na quinta-feira santa, uma chuva forte quase obrigou o grupo a transferir a encenação para o interior da igreja. No entanto, as preces foram atendidas e na manhã da sexta-feira, o sol brilhou radiante e a chuva deu uma trégua. Com a estrutura pronta e o clima favorável, a encenação ao ar livre pôde ser realizada conforme planejado.

Com o início da encenação, ficou evidente que o evento deste ano seria especial. O público, que contava com o dobro de pessoas em comparação ao ano anterior, se emocionou com os gestos e falas dos atores. Todos os participantes estavam tão entregues aos seus personagens que isso se tornou o diferencial da encenação. A apresentação, que teve a duração de duas horas, foi tão envolvente que os fiéis mal perceberam o tempo passar.

Lucas Machado, o fotógrafo responsável por registrar esse momento tão importante, compartilhou sua experiência: “Foi algo sobrenatural. Não há palavras para explicar o que aconteceu. Foi uma honra poder registrar essa encenação e testemunhar a presença de Jesus em cada momento. Cada gesto, cada expressão, cada emoção capturada através da lente da minha câmera foi um lembrete do poder da fé e da devoção que estavam presentes naquele momento. Foi uma experiência que tocou profundamente o meu coração e reforçou a minha própria fé.”

Mais do que uma simples encenação, o evento foi uma verdadeira prova de fé, determinação e confiança em Deus. A resposta positiva do público e a graça de um dia ensolarado mostraram que, quando se confia e se entrega nas mãos de Deus, tudo é possível. A presença de Jesus foi sentida durante toda a encenação, tornando-a uma experiência inesquecível para todos os envolvidos.

A encenação da Paixão de Cristo de 2024 deixará uma marca indelével na memória de todos que tiveram a oportunidade de presenciar este momento único de fé, devoção e arte. É um testemunho poderoso do que pode ser alcançado quando se tem fé e se está preparado para enfrentar os contratempos com determinação e confiança.



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