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13 de março de 2025
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Empresa fala em ter processamento anual de 11,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar até o final do ano fiscal de 2030

A Cargill informou nesta 5ª feira (6.fev.2025) a aquisição de mais 50% de participação na SJC Bioenergia. Com isso, assumiu o controle total da companhia.

“Nos últimos anos, investimos mais de R$ 6,8 bilhões em nossas operações e, se concretizada após a necessária aprovação dos órgãos reguladores, ter a SJC como uma empresa 100% controlada pela Cargill é um reforço importante em nossa estratégia de crescimento em energias renováveis”, afirma Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil, em comunicado. Eis a íntegra (PDF – 126 kB).

A transação vem em um momento de ampliação do uso de biocombustíveis no Brasil. Com a compra, a Cargill estima alcançar um processamento anual de 11,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar até o final do ano fiscal de 2030.

O acordo será submetido à análise do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

HISTÓRICO

A SJC Bioenergia tem origem em 2006, sob o nome Usina São João. Destaca-se no processamento de cana-de-açúcar e milho, com produção de açúcar bruto, etanol (hidratado e anidro), óleo de milho, DDGs (grãos secos de destilaria) ricos em proteína, além de energia elétrica.

A companhia opera duas usinas agroindustriais situadas em Quirinópolis e Cachoeira Dourada, em Goiás. Juntas, podem processar 9 milhões de toneladas de cana e 2 milhões de toneladas de milho.

Em 2011, surge a joint venture entre a Cargill e a Usina São João, com objetivo de expandir a atuação da norte-americana no Centro-Oeste do Brasil. Contudo, a empresa enfrentou desafios devido a mudanças nas políticas públicas e variações nos preços do etanol.



Autor Poder360 ·


Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás, de iniciativa do Governo, o processo nº 475/25, que veta integralmente o autógrafo de lei que altera o Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico. Trata-se de medida do deputado Veter Martins (UB), a qual promove mudanças na Lei nº 15.802/2006, que institui a norma, com o objetivo de ampliar de um para dois anos a validade do Certificado de Conformidade (Cercon), emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar. A obstrução total do governador Ronaldo Caiado (UB) já passou por leitura em Plenário e agora será encaminhada para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

De acordo com o ofício enviado pelo chefe do Poder Executivo, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) foi consultada quanto à oportunidade e à conveniência da propositura, quando sugeriu o veto total, com fundamento em manifestação do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar. Para a pasta, a proposta não atende ao interesse público e configura prejuízo ao serviço preventivo de segurança contra incêndio e pânico nas edificações. “Pretendeu-se alterar a validade do Cercon, contudo, sem a devida fundamentação técnica e com desconsideração às especificidades das edificações”.

Sobre a constitucionalidade e a legalidade, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também indicou o veto jurídico ao autógrafo. De acordo com a PGE, a proposta de autoria parlamentar apresenta vício formal de iniciativa, uma vez que é competência do Poder Executivo, na sua organização administrativa, definir os meios para concretizar o direito à segurança e o dever estatal de proteção. “Destacou-se que cabe exclusivamente ao governador a iniciativa de lei para dispor sobre as atribuições e o funcionamento de órgãos públicos e das entidades governamentais”.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás