7 de setembro de 2025
  • 09:50 Banido, futebol russo gasta bilhões com ajuda de oligarcas e estatais
  • 06:06 Cristóvão Tormin aposta na oficialização de festa junina de Aparecida de Goiânia
  • 02:22 Saúde confirma circulação do vírus da febre amarela em Abadia de Goiás
  • 22:38 Trump faz meme com frase de filme sobre uso de napalm no Vietnã
  • 18:54 Catalão recebe as atividades do Programa Deputados Aqui


1ª Turma aceita denúncia contra Glaudiston Cabral, acusado de incitar golpe de Estado e associação criminosa

Quatro dos 5 integrantes da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram para aceitar a denúncia contra Glaudiston da Silva Cabral, acusado de chamar o ministro  Alexandre de Moraes de “satanista” e “sacrificador de crianças” em vídeos nas redes sociais. O julgamento se deu no plenário virtual da Corte, na 6ª feira (22.ago.2025). Eis a íntegra do andamento do processo (PDF – 2 MB).

A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Cabral pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime. Moraes, relator do caso, afirmou em seu voto que o acusado incitou a atuação das Forças Armadas contra os “Poderes Constituídos e, com a mesma conduta, incitou a prática de golpe de Estado”.

Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia seguiram o entendimento do relator. Luiz Fux ainda não se manifestou.

Glaudiston publicou vídeos com acusações contra Moraes em que disse que o ministro realizaria “rituais de magia negra com sacrifício de crianças”.

Em uma das gravações, Cabral disse estar “de saco cheio” de um país em que “210 milhões de brasileiros aceitam que 11 vagabundos [em referência aos ministros do STF] digam como a gente tem que viver”.

A DPU (Defensoria Pública da União) tem argumentado, em casos que teriam relação com o 8 de Janeiro, que as denúncias são genéricas e que o Supremo não teria competência para julgar os casos.

No caso de Glaudiston, a instituição argumenta que os episódios teriam sido depois dos atos antidemocráticos, o que descaracterizaria a vinculação entre os fatos e, consequentemente, a competência do STF para julgar o caso.



Autor Poder360 ·


Empresa liderada pelo norte-americano Ben Harburg adquiriu 100% do Al Kholood, que terminou em 9º lugar na temporada passada

O Grupo Harburg adquiriu 100% do Al Kholood, equipe da SPL (Saudi Pro League). A transação foi concluída nesta 6ª feira (25.jul.2025), tornando a empresa de investimentos esportivos liderada pelo investidor norte-americano Ben Harburg a 1ª proprietária estrangeira na principal divisão do futebol saudita.

A negociação foi conduzida pelo Ministério do Esporte da Arábia Saudita e pelo Centro Nacional Saudita de Privatização.

O Al Kholood terminou na 9ª posição entre as 18 equipes da SPL na temporada passada. Os valores financeiros da aquisição não foram divulgados.

A privatização faz parte da estratégia da Arábia Saudita para desenvolver seu campeonato nacional e aumentar sua competitividade global. O modelo busca permitir que os clubes operem de forma independente, sem depender de recursos estatais.

Além do Al Kholood, outros clubes de divisões inferiores também passaram por processo semelhante. O Al Zulfi foi transferido para a empresa imobiliária Nojoom Alsalam Company, enquanto o Al Ansar passou a ser controlado pela Abasco, que atua no setor de construção.

O Grupo Harburg já tem 6,5% do Cádiz, clube da 2ª divisão espanhola, e agora controla integralmente o Al Kholood.

A liga saudita pretende aumentar sua receita anual para US$ 480 milhões até 2030, segundo a Bloomberg. Os 4 clubes, Al-Hilal, Al-Nassr, Al-Ahli e Al-Ittihad), controlados pelo PIF (Fundo de Investimento Público) da Arábia Saudita investiram coletivamente 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na contratação de jogadores de ligas europeias. A transferência mais notável foi a do português Cristiano Ronaldo para o Al Nassr.

Espera-se que os novos proprietários de outros clubes em processo de privatização (Al Nahda, Al Okhdood e Al Orobah – sejam anunciados nas próximas semanas. O objetivo é que a maioria das equipes da SPL tenha propriedade privada nos próximos anos.

A SPL era inicialmente de propriedade integral do Ministério do Esporte da Arábia Saudita, com apenas alguns clubes recebendo apoio adicional de investidores. Essa estrutura mudou em 2023, quando o PIF adquiriu 75% de participação dos 4 clubes.



Autor Poder360 ·


O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) acolheu recurso do Ministério Público de Goiás (MPGO) e transformou em réus seis guardas civis municipais de Aparecida de Goiânia pelo crime de tortura. Eles já respondiam por invasão de domicílio e crime sexual. Com a decisão da 3ª Câmara Criminal, passaram a responder também pelo crime de tortura.

Os agentes, que integravam a equipe “Alfa” da Romu à época os fatos, são acusados de invadir residências em Senador Canedo, submeter vítimas a violência física e grave ameaça e praticar atos libidinosos.

Segundo o que foi apurado, no dia 24 de setembro de 2020, quatro guardas invadiram clandestinamente a casa de uma família, “sem determinação judicial e fora das condições estabelecidas em lei”. Sob tortura, exigiram que os moradores deixassem o imóvel “sob pena de serem mortas”. Ainda naquele dia, dois dos acusados teriam cometido estupro mediante grave ameaça.

Em 6 de janeiro de 2021, o grupo retornou ao mesmo endereço, repetiu o “modus operandi” e submeteu as vítimas a intenso sofrimento físico e mental. Durante a segunda abordagem, os guardas desferiram diversos socos contra uma das vítimas, que precisou ficar vários dias de repouso sem poder trabalhar devido às dores.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Crimes têm agravante de ter sido praticados durante pandemia

A denúncia ressalta que os fatos ocorreram em meio à calamidade pública da Covid?19. Os agentes se aproveitaram da determinação de isolamento para facilitar os crimes.

O MPGO juntou depoimentos de vítimas e testemunhas, imagens de câmeras de segurança com a viatura municipal e dados de Estação Rádio-Base autorizados judicialmente.

A peça acusatória ampara-se nos artigos 22 da Lei 13.869/19 (abuso de autoridade), 1º, II, c/c §?4º, I, da Lei 9.455/97 (tortura) e 213 do Código Penal (estupro), com agravante do artigo 61, II, “j”, por prática durante calamidade pública.

O MPGO pede ainda a fixação de valor mínimo para reparação dos danos morais das três vítimas. O caso foi conduzido pela 5ª Promotoria de Senador Canedo e pelo Gaesp.

Veja nota da prefeitura de Aparecida de Goiânia

A Secretaria de Segurança Pública informou que, após os primeiros relatos em 2020, abriu Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).

Os guardas foram afastados das atividades operacionais e tiveram o porte de arma suspenso, conforme o estatuto da corporação.

A pasta aguarda a conclusão do processo judicial para decidir novas medidas.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O município de Trindade, na região metropolitana de Goiânia, voltou a ser, simbolicamente, a capital do Estado de Goiás. Durante o desfile de carros de bois no Carreiródromo Municipal Ada Cyra nesta quinta-feira (3/7), o vice-governador Daniel Vilela, representando Ronaldo Caiado, assinou o ato de transferência previsto na Lei Estadual nº?22.813, de autoria do deputado Cristiano Galindo.

O momento foi acompanhado por autoridades, romeiros e lideranças religiosas e contou com a bênção de Dom Danival Milagres. Iniciada na última sexta-feira (27/6), a Romaria do Divino Pai Eterno segue até domingo (6/7).

“Pela segunda vez, além de capital da fé, Trindade passa a ser a capital institucional do Estado de Goiás”, afirmou Vilela.

Ele elogiou a iniciativa de Galindo e do governador, que sancionou a lei: “É uma justa homenagem a essa cidade, que durante alguns dias leva o nome do nosso estado por esse país afora”.

Vilela destacou o apoio do Governo do Estado para a festa, lembrando que há “investimentos e estruturas necessárias para garantir que a festa seja cada vez mais bonita, organizada e mais estruturada.”

O vice-governador comemorou também avanços na segurança pública, com presença reforçada da polícia e redução de mais de 60% nos índices de criminalidade durante o evento.

Reconhecimento mostra a força que nossa cidade tem’

O prefeito Marden Junior enfatizou o orgulho local: “Trindade hoje não é só a capital da fé, é também a capital institucional do Estado, algo que orgulha cada morador.”

Ele celebrou o trabalho de acolhimento dos milhões de romeiros.

“Esse reconhecimento mostra a força que a nossa cidade tem e a importância que a Romaria conquistou no coração de Goiás”, disse.

Marden Junior (foto) ainda mencionou a dedicação da gestão municipal para acolher milhões de romeiros, observando que é “uma alegria e uma responsabilidade”.

“Trabalhamos durante todo o ano, com planejamento e união de esforços, para que esse momento seja seguro, bonito e organizado. Essa transferência simbólica nos enche de gratidão”, completou.

Deputado Cristiano Galindo reforçou o simbolismo do gesto: “Essa não é apenas uma assinatura. É um gesto que valoriza nossa cultura e fortalece nossa cidade.”

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcus da Costa Ferreira, lembrou a importância de manter vivas “as tradições, raízes culturais, e conviver ao mesmo tempo com a evolução constante”.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Ex-tenista compra participação no Toronto Tempo e atuará no design dos uniformes e colaborações da equipe

Serena Williams, ex-tenista norte-americana de 43 anos, adquiriu uma participação na equipe Toronto Tempo, marcando a entrada da 1ª equipe canadense na WNBA (Women’s National Basketball Association). O anúncio foi realizado pela equipe nesta 2ª feira (03.mar.2025). Williams, que deu início à sua trajetória profissional no Canadá em 1995, não se limitará a ser apenas uma investidora. Ela terá um papel ativo no design dos uniformes e na criação de colaborações exclusivas de mercadorias para o Toronto Tempo. Os detalhes financeiros não foram divulgados oficialmente.

“Estou emocionada em anunciar meu papel de proprietária no primeiro time canadense da WNBA, o Toronto Tempo”, disse Serena Williams. “Este momento não é apenas sobre basquete; é sobre mostrar o verdadeiro valor e potencial das atletas femininas –eu sempre disse que os esportes femininos são uma oportunidade incrível de investimento. Estou animada em fazer parceria com Larry e todo o Canadá na criação desta nova franquia e legado da WNBA.”

Entre os proprietários da equipe, está Larry Tanenbaum, presidente da Kilmer Sports Ventures, do Conselho de Governadores da NBA e da Maple Leaf Sports & Entertainment. Tanenbaum celebrou a inclusão de Williams no grupo, reconhecendo-a como um ícone e uma inspiração. “Ela conquistou seu incrível sucesso com trabalho árduo, tenacidade e determinação diante de inúmeros desafios. Ela exemplifica o melhor do que o Toronto Tempo representa –não poderíamos estar mais honrados em ter Serena ao nosso lado”, declarou Tanenbaum.

O Toronto Tempo foi anunciado em maio de 2024 como a 1ª franquia da WNBA fora dos Estados Unidos. A equipe começará a competir na temporada de 2026. Os jogos serão realizados em uma arena com capacidade para 8.700 espectadores no centro da cidade, além de partidas em Montreal e Vancouver. Essa expansão visa a fortalecer a presença do basquete feminino em todo o Canadá.

Patrimônio liquido de Serena Williams

Serena Williams encerrou sua carreira no tênis em 2022, acumulando quase US$ 95 milhões em prêmios e um patrimônio líquido de US$ 340 milhões, segundo a Forbes. Ela mantém acordos de patrocínio com diversas marcas e atua como investidora por meio da empresa de capital de risco Serena Ventures.

No final de 2022, Williams cofundou a Will Perform, startup que desenvolve produtos para alívio da dor, cuidados musculares e para a pele. Em 2023, lançou a empresa multimídia Nine Two Six Productions, voltada para a produção de conteúdos.

Segundo a Forbes, Williams ocupa a 97ª posição na lista de Mulheres Americanas Self-Made em 2024 e integra o ForbesBLK 50. Mora em Júpiter, na Flórida (EUA), é casada e tem duas filhas. Entre as marcas que patrocinam Serena Williams estão Nike, Gucci, Gatorade, Ford Motor e The Walt Disney Company.



Autor Poder360 ·


A Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de espancar e matar a companheira, Marcela Luise, de 31 anos. A mulher foi levada a um hospital por ele muito machucada e passou 10 dias internada, mas não resistiu. O homem alegava que ela caiu ao fazer faxina em casa, porém, exames apontaram que ela sofreu traumatismo craniano, além de múltiplas fraturas pelo corpo.

O MP-GO destacou na denúncia que Igor cometeu o crime de feminicídio contra a companheira, o que foi acatado pelo juiz Leonardo Fleury. O magistrado deu o prazo de 10 dias para que a defesa do fisiculturista apresente seus argumentos.

Ao site G1, os advogados que o representam disseram que não ficaram surpresos com a decisão da Justiça de tonar Igor réu e que acreditam na instrução criminal. Eles ressaltaram que vão provar a inocência dele ao longo do processo.

O fisiculturista está preso desde o último dia 17 de maio. A delegada Bruna Coelho, responsável pelas investigações do caso na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, disse que o fisiculturista espancou Marcela com a intenção de matá-la.

“Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura, chegando o perito médico legista a dizer que são compatíveis até mesmo com acidentes automobilísticos”, afirmou a delegada.

A investigadora destacou, ainda, que o homem tem um histórico de agressões e de ser violento com suas companheiras.

“Após várias testemunhas que nós ouvimos, traçamos o perfil de uma pessoa manipuladora, controladora, que tinha vários relacionamentos extraconjugais, inclusive com o conhecimento e impondo isso a companheira. Entre outras provas que nos levaram a conclusão de que ele é o suposto autor do crime”, ressaltou Bruna.

Relembre o caso

Marcela recebia cuidados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Mônica desde o último dia 10 de maio. O fisiculturista alegou que ela caiu ao fazer faxina em casa, quando começou a convulsionar. Porém, exames mostraram várias lesões e ela faleceu na noite do último dia 20.

O caso foi denunciado à polícia pelos médicos, por conta da gravidade dos ferimentos que a vítima apresentava.

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, contou a delegada.

Assim, o fisiculturista foi preso e teve a detenção mantida em audiência de custódia. Agora, virou réu pelo crime de feminicídio.

Fisiculturista Igor Porto Brandão, de 31 anos, virou réu pela morte de Marcela Luise, também de 31, em Goiás (Reprodução/Redes sociais)

Autor


(Foto: Reprodução)

Ele foi denunciado por descumprir medida protetiva, violência doméstica, homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Conforme MP, mulher registrou diversas ocorrências por causa de violência doméstica. Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja deu um tapa na vítima antes de atirar
O ex-marido da empresária morta dentro de uma loja se tornou réu pelo crime, conforme o Ministério Público de Goiás. Um vídeo registrou o momento em que o suspeito entrou no escritório, deu um tapa na mulher e, em seguida, efetuou os disparos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia (assista acima).
O suspeito se tornou réu após a denúncia do MP-GO ser acolhida pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O acusado vai apresentar a defesa e, posteriormente, será julgado por descumprir a medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma.
Ao g1, o advogado do homem argumentou que o cliente é um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e que por isso tinha arma de fogo. Quanto ao crime de homicídio, o advogado afirmou que as provas não foram devidamente apresentadas.
Conforme o MP, o relacionamento dos dois era “conturbado” por causa de ciúmes e Regiane Pires da Silva, após registrar ocorrências por causa de violência doméstica, pediu medida protetiva contra o homem no final de outubro de 2023.
LEIA TAMBÉM
EX-MARIDO É SUSPEITO: Empresária é morta a tiros dentro de loja em Anápolis
VÍDEO: Câmera registra quando ex-marido invade escritório e mata empresária a tiros
AGRESSÃO: Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja deu um tapa na vítima antes de atirar
DENÚNCIA: Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja é denunciado pelo MP
VOLTOU LOCAL DO CRIME: Ex-marido que matou empresária dentro de loja voltou para ter certeza que ela estava morta e até apontou arma contra o corpo dela
Conforme a denúncia oferecida à Justiça, o crime teria sido motivado por ciúmes e briga por divisão de bens. Os dois tinham duas lojas de venda de peças de automóveis, que ficam uma perto da outra.
Segundo o documento, Regiane Pires da Silva pediu o divórcio no início do ano, mas o ex-marido tentava reatar o casamento. Com o avanço do processo de separação, o homem começou a espalhar notícias de que a mulher estava o traindo para tentar impedir a divisão de bens.
Regiane Pires da Silva e o momento em que ela leva um tapa antes de ser morta a tiros, em Anápolis, Goiás
Reprodução/Redes Sociais e TV Anhanguera
Entenda o caso
O crime aconteceu no dia 28 de março. De acordo com o MP, a vítima pediu que uma funcionária fosse até a outra loja, administrada pelo ex-marido, pedir que ele ajudasse a encontrar a chave de um cofre onde ficavam guardadas as joias dela. Segundo a funcionária, o homem autorizou que ela procurasse a chave e disse que iria até o carro buscar algo. O suspeito, então, pegou a arma do crime e foi até a loja onde Regiane estava, descumprindo a medida protetiva.
Imagens de câmera de segurança mostram momento em que ex-marido de empresária invade loja em Anápolis, Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Ao chegar a loja onde Regiane estava, o homem passou por dois funcionários, e se dirigiu ao escritório dela, onde agrediu a mulher e, posteriormente, efetuou os três disparos. Os funcionários ouviram os gritos de socorro da vítima, mas, quando chegaram ao local, ela já estava morta.
Segundo o MP, ao sair da loja rumo ao carro, o homem ainda fez um outro disparo em via pública e depois fugiu. Na cidade de Senador Canedo, o suspeito entregou o carro e a arma usada no crime a um sobrinho e fugiu em outro veículo. Ao ser interrogado, o sobrinho alegou que só foi até o local após ser induzido ao erro. Ele não foi denunciado.
O suspeito fugiu para Tocantins, onde foi preso. A denúncia do Ministério Público de Goiás foi aceita pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no dia 12 de abril.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/20/empresario-se-torna-reu-por-matar-a-ex-a-tiros-dentro-de-loja-video-mostra-crime.ghtml

Autor


Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja deu um tapa na vítima antes de atirar

O ex-marido da empresária morta dentro de uma loja se tornou réu pelo crime, conforme o Ministério Público de Goiás. Um vídeo registrou o momento em que o suspeito entrou no escritório, deu um tapa na mulher e, em seguida, efetuou os disparos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia (assista acima).

O suspeito se tornou réu após a denúncia do MP-GO ser acolhida pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O acusado vai apresentar a defesa e, posteriormente, será julgado por descumprir a medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma.

Ao g1, o advogado do homem argumentou que o cliente é um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e que por isso tinha arma de fogo. Quanto ao crime de homicídio, o advogado afirmou que as provas não foram devidamente apresentadas.

Conforme o MP, o relacionamento dos dois era “conturbado” por causa de ciúmes e Regiane Pires da Silva, após registrar ocorrências por causa de violência doméstica, pediu medida protetiva contra o homem no final de outubro de 2023.

Conforme a denúncia oferecida à Justiça, o crime teria sido motivado por ciúmes e briga por divisão de bens. Os dois tinham duas lojas de venda de peças de automóveis, que ficam uma perto da outra.

Segundo o documento, Regiane Pires da Silva pediu o divórcio no início do ano, mas o ex-marido tentava reatar o casamento. Com o avanço do processo de separação, o homem começou a espalhar notícias de que a mulher estava o traindo para tentar impedir a divisão de bens.

Regiane Pires da Silva e o momento em que ela leva um tapa antes de ser morta a tiros, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais e TV Anhanguera

O crime aconteceu no dia 28 de março. De acordo com o MP, a vítima pediu que uma funcionária fosse até a outra loja, administrada pelo ex-marido, pedir que ele ajudasse a encontrar a chave de um cofre onde ficavam guardadas as joias dela. Segundo a funcionária, o homem autorizou que ela procurasse a chave e disse que iria até o carro buscar algo. O suspeito, então, pegou a arma do crime e foi até a loja onde Regiane estava, descumprindo a medida protetiva.

Imagens de câmera de segurança mostram momento em que ex-marido de empresária invade loja em Anápolis, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao chegar a loja onde Regiane estava, o homem passou por dois funcionários, e se dirigiu ao escritório dela, onde agrediu a mulher e, posteriormente, efetuou os três disparos. Os funcionários ouviram os gritos de socorro da vítima, mas, quando chegaram ao local, ela já estava morta.

Segundo o MP, ao sair da loja rumo ao carro, o homem ainda fez um outro disparo em via pública e depois fugiu. Na cidade de Senador Canedo, o suspeito entregou o carro e a arma usada no crime a um sobrinho e fugiu em outro veículo. Ao ser interrogado, o sobrinho alegou que só foi até o local após ser induzido ao erro. Ele não foi denunciado.

O suspeito fugiu para Tocantins, onde foi preso. A denúncia do Ministério Público de Goiás foi aceita pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no dia 12 de abril.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor