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21 de setembro de 2024
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Dados divulgados pelo IBGE mostram que volume deve chegar a 1,4 milhão de toneladas este ano em Goiás. Programa da Agrodefesa contribui para o desenvolvimento de lavouras seguras e produtivas

(Goiás se mantém como maior produtor de tomate entre os estados brasileiros: atividade é monitorada de perto pela Agrodefesa/Foto: Embrapa Hortaliças)

A produção de tomate em Goiás deve crescer 36,6% na safra 2024 e chegar a 1,4 milhão de toneladas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11/07) pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão é que Goiás se mantenha em primeiro lugar na produção nacional do fruto, à frente de estados como São Paulo (1 milhão de toneladas) e Minas Gerais (519,4 mil toneladas), que aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Ainda de acordo com o IBGE, a área plantada do fruto também deve registrar crescimento no estado, passando de 13,2 mil hectares, na safra 2023, para 14,8 mil hectares plantados na atual safra – aumento de 12,3%.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que o prazo permitido para transplantio de mudas de tomate rasteiro, destinado à indústria, foi finalizado no dia 30 de junho. Mesmo caso do tomate tutorado, que é o tomate de mesa, nos municípios onde a normativa determina.

“Finalizado esse período, a safra deve se desenvolver com a produção dos frutos, com um crescimento muito significativo de quase 400 mil toneladas em comparação com a safra anterior”, celebra o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. “Isso mostra que Goiás tem cumprido com a legislação e mantido sua produção segura, longe de pragas, o que favorece esse crescimento”, destaca.

Prevenção e controle de pragas

A Agrodefesa é responsável pelo Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas em Tomate, que estabelece medidas fitossanitárias obrigatórias para prevenção e controle da mosca branca e do geminivírus no estado (Instrução Normativa nº 06/2011 da Agrodefesa). Entre as medidas estão o calendário de plantio, o cadastro de propriedades junto à Agrodefesa, a eliminação dos restos culturais de tomate até 10 dias após a colheita de cada talhão, a destruição de plantas voluntárias de tomate imediatamente após o surgimento e a produção de mudas em ambiente controlado.

“Esse calendário de plantio, por exemplo, é uma das medidas estabelecidas segundo o Manejo Integrado de Pragas na cultura do tomateiro, para que, de novembro a janeiro, não tenhamos plantas de tomate no campo, uma vez que é período de grande incidência da mosca-branca e propício à contaminação por geminiviroses nas principais áreas de cultivo do estado”, explica a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.

A Agência também determina o cadastramento eletrônico de propriedades e áreas produtoras de tomate, no Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago), disponível no site www.goias.gov.br/agrodefesa. O cadastro deve ser feito a cada novo plantio, em até no máximo 15 dias após o transplantio.

Com informações: Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Governo de Goiás



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Levantamento aponta também aumento na área colhida de arroz, feijão 2ª safra, girassol e mandioca

Produção goiana de sorgo deve registrar crescimento de 5,8% este ano, segundo a LSPA Foto: Enio Tavares

Goiás deve registrar aumento de produção em pelo menos seis culturas na safra 2024, em comparação com a safra 2023. É o que indica a edição de abril do Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), divulgado na terça-feira (14/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos casos do sorgo e do tomate, por exemplo, a LSPA aponta para o aumento do rendimento médio, resultando em altas na produção de 5,8% e 27,1%, respectivamente.

Secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em substituição, João Asmar Júnior destaca que a atuação do Governo de Goiás é crucial para impulsionar esse crescimento da produção agrícola. “Por meio de políticas e programas de incentivo, o Estado tem fomentado o desenvolvimento sustentável do setor, promovendo a adoção de tecnologias modernas, a assistência técnica e o acesso a crédito para os produtores rurais”, explica.

Outros produtos com variação percentual estimada positiva são o arroz (7,2%), o feijão 2ª safra (4,7%), o girassol (15%) e a mandioca (4,1%), casos em que o aumento do volume está associado especialmente ao crescimento da área plantada.

Quanto à produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas, o levantamento de abril estima que serão colhidas, em 2024, 31,72 milhões de toneladas, em uma área de 7,37 milhões de hectares. O milho, o sorgo e a soja, os três principais produtos, somados, representam 97,8% da estimativa da produção e respondem por 96,6% da área a ser colhida.

A participação do estado na produção de grãos representa 9,7% do total do país, número que coloca Goiás em 4º lugar no ranking nacional, atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.



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