Casa de Leis sediou nesta terça-feira, 24, evento de cerimonialistas, com a presença de profissionais reconhecidos em todo o país
Lidiane 25 de junho de 2025
O primeiro dia do encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas e Mestres de Cerimônias (AGCM) com a temática “A Arte do Ser Cerimonial”, foi finalizado dentro das expectativas. Foram realizadas, ao longo do dia, quatro palestras e quatro mesas-redondas. O encerramento do evento está previsto para amanhã, quarta-feira, 25.
No período matutino, Fabiano Fantin ministrou a palestra com o tema “O ser cerimonial – profissional do futuro, comportamento e ética”; em seguida, foi realizada a mesa-redonda com os debatedores Brazil Nunes, Nara Luiza de Oliveira e Jardel Henrique Coutinho sobre “Cerimônias de posse – desafios e práticas do cerimonial contemporâneo”.
À tarde, após a pausa para almoço, a segunda palestra do dia foi ministrada pelo coronel da Polícia Militar (PM) Luiz Alberto Sardinha Bites sobre o tema “Eventos esportivos”. Na oportunidade, Bites enfatizou a função e importância de um cerimonialista nos eventos de esporte e a diferença que um bom profissional faz nos resultados.
Na sequência, os convidados Nilton Moraes Kalliffas e Thiago Raposo debateram a temática “Mais que um jogo: a arte de produzir experiências esportivas”. Moraes falou sobre a promoção de eventos esportivos, os protocolos cerimonialistas, captação de recursos, as leis de apoio ao esporte e reintegração social de crianças, jovens, adolescentes e melhor idade por meio das atividades físicas.
Em seguida, o professor Fabiano Fantin palestrou sobre a importância do profissional cerimonialista em um momento tão doloroso para as pessoas, que é a morte. Trata-se da temática “Cerimonial fúnebre – ritos e rituais”, matéria bastante esperada pelos participantes.
“O profissional de cerimonial fúnebre entra num contexto maior que simplesmente organizar o rito. Ele entra como apoio, muitas vezes abraça essa família e faz com este momento aconteça de forma mais leve, fluida, entendendo os sentimentos e as formas de sepultamento desejada, conforme as religiões dos familiares”, afirmou Fantin.
A terceira mesa-redonda da tarde debateu sobre “O desafio do trabalho do cerimonialista fúnebre”, numa conversa entre Wanderley Rodrigues, Judson Kennedy da Silva Gomes e Padre Magno Valim Macena.
Rodrigues, Chief Executive Office (CEO) da empresa de serviços funerários Paz Universal e presidente do Sindicato das Empresas Funerárias, Cemitérios e Crematórios (Sefec-GO), destacou que, “muito mais importante do que os ritos e as questões técnicas, vem a parte do controle emocional e a sensibilidade do profissional cerimonialista no acolhimento às pessoas. Ele assume o papel de transição entre a dor, a saudade e o luto”, enfatizou.
Um ponto marcante do encontro foi a palestra “Aspectos jurídicos das atividades do cerimonialista e do mestre de cerimônias”, ministrada pelo procurador Eduardo Henrique Lolli, que trouxe à plateia a tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional pela consolidação da atividade de cerimonialista como uma categoria profissional e a importância da elaboração das minutas de contratos.
Abertura oficial
A abertura oficial do primeiro encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas e Mestres de Cerimônias (AGCM) foi realizada na manhã desta terça-feira, 24, com a temática “A Arte do Ser Cerimonial”. Após as falas dos componentes da mesa diretiva, foi divulgada a programação que inclui oito palestras e sete mesas-redondas entre a data de hoje e amanhã no Auditório Francisco Gedda, no térreo do Palácio Maguito Vilela.
Participaram da mesa diretiva para dar início ao evento: o deputado Mauro Rubem (PT); o presidente da AGCM, Sandro Albuquerque; a vice-prefeita de Goiânia, Cláudia Lira (Avante); o vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Anselmo Pereira (MDB); o presidente da Associação dos Mestres de Cerimônias e Cerimonial, Celebrantes de Casamento e Profissionais de Eventos do Brasil, mestre de cerimônia Nilo Martins; a assessora da Diretoria de Relações Internacionais do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo, Cybelle Barreto; e a presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindisleg), Jacqueline Nasiazene Lima.
Sandro Albuquerque deu boas-vindas aos participantes e lembrou, que apesar da AGCM ser jovem, já tem respeito e reconhecimento em Goiás. “É preciso ter em mente que o propósito é oferecer excelência para o mercado com profissionais pautados na ética, na técnica e na resiliência”, afirmou.
Em reconhecimento à participação de diversos profissionais de todo o Brasil, o deputado Mauro Rubem (PT) falou em seu nome e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (UB). “O trabalho desses profissionais precisa ser valorizado e, para isso, é fundamental fortalecer a associação através do esforço coletivo e lutar pela regulamentação da profissão”.
A solenidade
Ao fazer uso da palavra, o vereador Anselmo Pereira agradeceu pelo primeiro encontro da AGCM estar sendo realizado em Goiânia no ano em que a entidade completa sete anos de existência. Em tom descontraído, lamentou que o evento não estivesse sendo realizado na Câmara Municipal.
“Minha função aqui é reconhecer a importância desse segmento, falo isso todos os dias em todos os lugares por onde vou. É um trabalho fundamental para que se tenha ordem e fluidez nos eventos. A Câmara reconhece e vou entregar uma moção de aplausos aqui ao presidente da AGCM. Agora é preciso que a gente vá até Brasília numa caravana para que essa profissão seja reconhecida de forma legal no sistema nacional e amanhã seja criado o sindicato que tenha força e poder”, conclamou Pereira.
Em seguida, a vice-prefeita de Goiânia, Coronel Cláudia Lira, parabenizou a Casa por ser aberta a realização de uma série de eventos que colaboram para ampliar, cada dia mais, o conhecimento do povo goiano. Ela revelou que, como policial militar, também atuava nessa área, uma vez que profissionais da segurança pública também atuam em eventos.
“Que as palavras que ecoam aqui se concretizem o mais rápido possível, pois vocês marcam a vida de pessoas, através dos eventos e acontecimentos. Que bom que temos profissionais do mais alto gabarito para conduzir os momentos mais importantes na vida do ser humano. Acredito que essa categoria deve trabalhar para ser reconhecida de fato”, postulou a vice-prefeita.
Na sequência, componentes da mesa diretiva fizeram uso da palavra, como o cerimonialista Nilo Martins, a assessora da Diretoria de Relações Internacionais do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo, Cybelle Barreto, e por fim, a presidente do Sindisleg, Jacqueline Nasiazene Lima, que elogiou a trajetória de Sandro Albuquerque, que começou a trabalhar na Casa ainda como pró-jovem e hoje está à frente da AGCM. “Espelhem-se nele, pois o conhecimento é contínuo e a gente não pode estacionar; persistam nos sonhos de criar essa carreira”.
Palestra e mesa-redonda
Com a palestra “O ser cerimonial – profissional do futuro, comportamento e ética”, o professor Fabiano Fantin, que atua como analista de comunicação, produtor de eventos e relações institucionais do Senac Campinas e Senac São Paulo, trouxe a questão humana para o centro da discussão.
Ele ponderou ser esta uma profissão bastante exigente e que merece um olhar mais abrangente já que lida constantemente com um universo muito grande de pessoas com as mais variadas realidades. Fantin entende que o perfil ideal a ser construído por este profissional do futuro é aquele que consegue enxergar a alma do outro, ofertando um tipo de serviço que reflete a personalidade do cliente e valoriza seus momentos especiais.
Finalizando a programação da manhã, três profissionais reconhecidos no estado discutiram, em mesa-redonda, os desafios e práticas do cerimonial contemporâneo nas cerimônias de posse. Deste momento participaram o jornalista e cerimonialista Brazil Nunes, do Tribunal Regional Eleitora (TRE-GO), a farmacêutica e cerimonialista Nara Luiza de Oliveira, e o chefe do cerimonial da Alego, Jardel Henrique Coutinho.
Em um único dia, polícia paulista protagonizou episódios de agressão e morte durante abordagens na zona sul da capital
Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nesta 3ª feira (20.mai.2025) que fará “todo o esforço para evitar cenas de excesso e abuso” da PM. “A gente não vai tolerar a violência policial“, disse o governador paulista, ao ser questionado sobre os casos envolvendo agentes da corporação, que protagonizaram episódios de agressão e morte no domingo (18.mai).
“Essas abordagens serão investigadas, imediatamente esses policiais já são afastados. É o que aconteceu [nos casos recentes]. Eles [os policiais] ficam à disposição da Corregedoria, fora do serviço de rua até o esclarecimento. Havendo constatação de que houve excesso, eles vão ser punidos rigorosamente“, afirmou o político, potencial candidato ao Planalto em 2026.
No domingo (18.mai), 3 PMs agrediram um homem com chutes e golpes de cassetete durante uma abordagem policial na zona sul da capital. A vítima, que não teve a identidade revelada, estaria com uma moto roubada. Imagens gravadas por uma testemunha mostram o homem caído no chão enquanto é agredido na região abdominal.
No mesmo dia, também na zona sul paulistana, um jovem de 19 anos foi morto dentro de casa, após ser perseguido por não parar em uma blitz policial. Segundo a mãe do jovem, ele tinha saído para comprar remédio e não parou por medo de perder a moto, já que estava sem capacete.
Câmeras em uniformes
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, homologou em 8 de maio um acordo que amplia o uso obrigatório de câmeras corporais por PMs em São Paulo. O governador citou o acordo e disse que 15 mil equipamentos deverão estar em uso em breve, como forma de evitar a violência policial, que cresceu durante seu mandato.
Tarcísio foi eleito com um discurso crítico ao uso de câmeras. O governador, porém, mudou de ideia publicamente em dezembro de 2024. Depois de casos de grande repercussão, com agressões explícitas cometidas por PMs —que chegaram a jogar um suspeito de cima de uma ponte —, o político do partido Republicanos admitiu que estava “completamente errado” em suas críticas ao uso do equipamento.
Um dos grandes focos do debate político dos últimos anos, as emendas parlamentares impositivas têm seu funcionamento muitas vezes desconhecido pelos eleitores. A emenda parlamentar, no caso estadual, é um instrumento que os deputados das assembleias legislativas utilizam ao apreciarem o orçamento anual para influírem nele.
Como explica a Controladoria-Geral da União (CGU), as emendas parlamentares podem acrescentar, suprimir ou modificar certos itens (rubricas) do projeto de lei orçamentária enviado pelo Executivo ao Legislativo a cada ano. Isso significa que, por meio dessas emendas, os deputados estaduais participam da alocação de recursos públicos em função de compromissos políticos que assumem junto a municípios e instituições.
Na prática, isso quer dizer que a emenda pode ser usada, por exemplo, para reformar uma ala hospitalar, construir uma ponte ou equipar um laboratório universitário. Os beneficiários também podem ser entidades privadas, desde que sejam entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, como dispõe o Decreto nº 10.634, de 31 de janeiro de 2025, que regulamenta os procedimentos relativos às emendas individuais impositivas em Goiás.
As emendas parlamentares dos deputados estaduais goianos podem ser acompanhadas nesta seção do site Transparência Goiás, com discriminação de valores por município, autor e total empenhado por área, além da evolução das emendas desde 2021 e especificação de cada uma delas (com identificação de órgão, objeto, autor, beneficiário e outras informações).
As emendas estaduais de 2025 constam no Orçamento Geral do Estado (páginas 798 a 881).
Há também as emendas parlamentares dos deputados federais por Goiás, cujos valores totais que cada município recebe aparecem especificados no Portal da Transparência federal.
Reforçando esse acompanhamento, o Executivo goiano instituiu, com o Decreto nº 10.653, de 6 de março de 2025, a Plataforma Central de Acompanhamento da Execução Orçamentária das emendas federais impositivas e não impositivas, para assegurar a transparência, o controle e a rastreabilidade dos recursos destinados pelo orçamento da União ao estado de Goiás. O decreto determina que a plataforma deve estar em pleno funcionamento até o início de junho.
70% do valor seguem para saúde e educação
O valor total das emendas parlamentares impositivas no orçamento de Goiás para 2025 é de R$ 531.638.040, o que corresponde a R$ 12.966.781 por deputado estadual no ano.
O valor total dos 41 deputados estaduais goianos corresponde a 1,2% da receita corrente líquida. O percentual era de 0,5% em 2020, e depois de aumentar gradativamente nos anos seguintes, alcançou o atual 1,2% em 2022.
Outra mudança foi a destinação. No início, as emendas eram direcionadas apenas à saúde. Depois, também foram encaminhadas para a educação e então chegaram ao modelo atual, de 70% obrigatórios para saúde e educação somadas e 30% para destinações diversas.
São justamente esses os percentuais em 2025, quando, dos R$ 531 milhões de emendas previstos, R$ 262 milhões devem ser direcionados a projetos e atividades da saúde, e R$ 109,8 milhões, da educação. A Secretaria de Relações Institucionais receberá R$ 156,8 milhões, e a Universidade Estadual de Goiás, R$ 3 milhões, perfazendo os 30% restantes.
Em 2024, os municípios que lideraram a destinação das emendas foram Goiânia, Anápolis, Trindade, Aparecida de Goiânia, Valparaíso de Goiás e Luziânia, todos acima de R$ 10 milhões. São Simão, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas de Goiás, Novo Gama, Cocalzinho e Posse despontam em seguida, superando R$ 5 milhões em emendas.
Apesar desses destaques, há uma considerável distribuição entre os 246 municípios goianos, com quase metade deles tendo recebido mais de R$ 1 milhão no ano passado, como detalhado no trecho seguinte desta matéria.
Cumpre notar ainda que há grande variação entre os anos. Em 2023, por exemplo, Itauçu, Luziânia, Goiânia, Senador Canedo e Planaltina foram, nessa ordem, os municípios que mais receberam emendas dos deputados estaduais.
Emendas dos deputados estaduais também atendem municípios menores
Outro questionamento em relação às emendas parlamentares é sua efetividade para políticas públicas. Consultor de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, Dayson Pereira Bezerra afirma neste artigo que a ineficiência alocativa das emendas é um mito. A conclusão do seu artigo é a de que “a descentralização de recursos viabilizada por tais instrumentos é capaz de promover ganhos de bem-estar”.
O autor rebate críticas feitas às emendas, como as de que seriam “geralmente identificadas como iniciativas paroquiais e fisiológicas, convertendo-se em objeto de tradicional desconfiança diante da opinião pública. A visão comum é que tais despesas têm motivação puramente política e não são justificáveis sob a ótica econômica”.
Outra crítica é a de que haveria, com as emendas, uma gestão dupla de recursos, uma do Executivo e outra do Legislativo. As emendas seriam, ainda, inferiores aos “programas universais ou políticas definidas por critérios objetivos de elegibilidade”.
Bezerra contra-argumenta que as emendas parlamentares promovem descentralização fiscal. As decisões do governo central (os Executivos) se dariam “em um ambiente caracterizado por incertezas e assimetria da informação”, enquanto as emendas, em contraste, atenderiam diretamente a expectativa dos cidadãos ao contemplarem projetos locais.
Em outras palavras, os parlamentares, ao percorrerem continuamente e vivenciarem suas bases eleitorais, conheceriam melhor as necessidades dos municípios do que programas e políticas pensadas pelos governos estadual e federal.
“Em particular, se a demanda dos eleitores está voltada a projetos locais e estes são entregues via emendas parlamentares ao orçamento, referidas proposições instrumentalizam o regular funcionamento das instituições democráticas, indicando que o sistema de representação é responsivo aos anseios dos cidadãos”, escreve o consultor no artigo.
Ele reforça: “(…) ao destinar recursos para seus respectivos redutos eleitorais, legisladores inclinam-se a projetos cujos atributos refletem, em alguma medida, o interesse público local, uma vez que a maioria de tais iniciativas se originam de pedidos para o financiamento de ações específicas, vindos diretamente da base eleitoral do parlamentar”.
Chefe da Procuradoria de Orçamento, Finanças e Controle Externo da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Rafael Rodrigues Vasconcelos também destaca a descentralização promovida pelas emendas: “As emendas impositivas têm essa capacidade de atender às pequenas demandas que de outra forma não chegariam no grande planejamento orçamentário. Esse planejamento pode passar por alto demandas pontuais e imediatas, por isso as emendas têm um grande impacto no dia a dia da população”.
Com uma capilaridade significativa, as emendas dos deputados estaduais goianos parecem confirmar esse fortalecimento da descentralização. Em 2023, 41,9% dos municípios goianos (103 dos 246) receberam ao menos R$ 1 milhão em emendas do Legislativo goiano, fatia que aumentou para 45,9% em 2024 (113 dos 246 municípios).
Os municípios que receberam ao menos R$ 500 mil em emendas, por sua vez, corresponderam a 85,4% do total (210 dos 246 municípios de Goiás).
Uma comprovação de que as emendas chegam às cidades menores é o fato de que, se houvesse equiparação perfeita entre a população total de cada município e o valor de emendas recebido, apenas 48,4% dos municípios (119 de 246) receberiam mais de R$ 500 mil anuais.
O procurador da Alego defende ainda outra vantagem das emendas, a de fortalecer o parlamento e a autonomia dos parlamentares no exercício dos seus mandatos. Além disso, diz, o critério político da alocação das verbas não é necessariamente problemático: “As emendas impositivas são muitas vezes questionadas por seguirem um critério político, mas se esquece que as decisões orçamentárias não são todas técnicas, há decisões políticas em qualquer parte do orçamento”.
Ações recentes da Assembleia promovem transparência e agilidade das emendas
Promovendo a eficiência, a Alego sediou, em novembro, a primeira edição do curso “Trilha do Orçamento Impositivo”, para capacitar assessores parlamentares a elaborarem emendas impositivas no orçamento público.
Houve também ganho de agilidade e transparência com o lançamento do módulo EmendasGO, integrado ao SISLOG 2.0, desenvolvido para gerenciar todo o ciclo de execução das emendas parlamentares. O EmendasGO, explica Rafael Vasconcelos, ajuda a superar o maior entrave para a execução de emendas, que é a não apresentação de todos os documentos necessários pelos beneficiários. No módulo, explica Rafael, as entidades já podem fazer um pré-cadastro, o que facilita o recebimento da verba destinada pelas emendas.
Outro entrave que surge é político; por exemplo, quando o beneficiário dificulta a execução de determinada emenda parlamentar por discordância política, como um prefeito que tem um grupo político contrário ao do deputado que destinou a emenda.
Os deputados estaduais, pontua Rafael, podem alocar as emendas de duas formas: detalhadas em anexo da Lei Orçamentária Anual, com valor, objeto e beneficiário, ou com emendas a definir, especificadas em momento oportuno. Independentemente do tipo, esclarece o procurador, “tudo ocorre de forma clara, transparente, via EmendasGo, com posterior publicação e divulgação no site da Secretaria da Economia”.
Quanto a isso, destaca também Rafael que “há fiscalização das emendas por todo mundo: o Executivo faz um controle prévio da execução, a Assembleia fiscaliza os critérios técnicos e, por meio dos deputados, o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público e a população”.
São abertos prazos para essas indicações ao longo de todo o ano, em média uma vez por trimestre. Para que a emenda possa ser viabilizada são avaliados, além de prazos e valores, critérios como necessidade real da população, capacidade do destinatário de executar a emenda e relação entre a ação orçamentária e o objeto que a ela se destina.
Quando se configura algum impedimento, explica o procurador da Alego, abre-se a possibilidade de o deputado redefinir emenda. Se continuar havendo impedimentos, a emenda perde a obrigatoriedade de execução e o dinheiro volta para o Tesouro.
Polêmica envolve tipo de emenda utilizada pelo Congresso
As emendas parlamentares criticadas pela pouca transparência e pelos valores são específicas do Congresso Nacional. Não existem esses tipos de emendas no Legislativo goiano.
As emendas polêmicas do Congresso são as emendas de relator do Orçamento, utilizadas até 2022, e as de comissão, cada vez mais utilizadas desde 2023.
As emendas de relator receberam o nome de “orçamento secreto” ao ganharem um molde que foi aplicado no orçamento de 2020. Naquele ano, elas saltaram de centenas de milhões de reais para quase R$ 30 bilhões e somaram 59% do valor de todas as emendas federais.
Em 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a emenda de relator inconstitucional e tornou obrigatória a publicação de dados referentes a serviços, obras e compras realizadas por meio dela, além de exigir a identificação de solicitadores e beneficiários.
Depois da proibição do STF, os congressistas passaram a direcionar mais verba para as emendas de comissão, que totalizaram R$ 15 bilhões em 2024. Essas emendas também recebem críticas por serem pouco rastreáveis – é possível saber a comissão autora de determinada emenda, a ação em que o recurso será aplicado e qual ministério fará isso, mas não os deputados federais ou senadores que influenciaram a alocação da verba.
Dispõe o mencionado Decreto nº 10.653, do estado de Goiás, que uma das diretrizes para a execução das emendas federais deve ser justamente a rastreabilidade, definida do decreto como a “possibilidade de acompanhamento em tempo real da execução física e financeira das ações custeadas com os recursos decorrentes das emendas”.
Os outros princípios relativos às emendas elencados no decreto são os da transparência, moralidade, eficiência, publicidade e responsabilidade fiscal.
Operação cumpre mandados contra suspeitos de dar golpes pelo WhatsApp em todo país | Goiás
Lidiane 24 de julho de 2024
Uma operação do Ministério Público de Goiás em parceria com a Polícia Militar cumpre mandados contra suspeitos de dar golpes pelo WhatsApp em todo o país. Segundo o órgão, são cumpridos seis mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.
De acordo com o MP, um dos aparelhos utilizados pelos criminosos usou 67 chips de DDDs distintos em menos de 40 dias. A investigação ainda mostrou que um dos envolvidos no esquema chegou a movimentar mais de R$ 3 milhões nos últimos anos.
A investigação foi iniciada pelo Gaeco do Ministério Público de São Paulo, núcleo Bauru, com o objetivo de desarticular a organização criminosa cibernética baseada em Goiás. A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MPGO e atuação de 50 agentes públicos, dentre promotores de Justiça, policiais militares e servidores do MPGO.
Ao divulgar o caso, o CyberGaeco, do Ministério Público, alertou para a necessidade de se tomar cuidado com as mídias sociais e com os contatos feitos por números desconhecidos, mesmo que pareçam vir de pessoas conhecidas.
A instituição não informou uma estimativa de quantas pessoas foram vítimas dos golpes, o valor do prejuízo sofrido pelas e os estados em que elas moram.
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Governo de Goiás apresenta em Brasília avanços do programa Goiás Todo Rosa
Lidiane 17 de maio de 2024
Saúde estadual apresentou no Fórum de Acesso ao Painel Genético em Câncer de Mama experiências exitosas da lei que prevê rastreamento genético em mulheres com histórico da doença na família
Neste ano Equatorial já substituiu quase 1,5 mil postes que foram danificados em acidentes
A concessionária identificou que esse tipo de incidente costuma se concentrar próximo aos finais de semana, entre sexta e segunda-feira. As atuações são imediatas das equipes de plantão para iniciar as avaliações dos estragos e providenciar a substituição o mais rápido possível, já que estes acidentes trazem consequências para o fornecimento de energia elétrica.
Os números chamam atenção pelo risco de um acidente fatal. A concessionária reforça a conscientização dos motoristas neste mês marcado pela campanha Maio Amarelo, quando são feitas ações por todo o País para intensificar os cuidados com a segurança e a educação no trânsito.
A distribuidora intensifica o alerta sobre os cuidados necessários, em caso de acidentes, e reforça, ainda, a importância de o cliente entrar em contato com a companhia para garantir que não haja riscos à população. O gerente do Centro de Operação Integrado da Equatorial Goiás, Vinicyus Lima, informa que uma ocorrência com um poste derrubado significa, em média, seis horas de trabalho das equipes de manutenção, que precisam não apenas substituir a estrutura, mas reconstruir todo o trecho da rede elétrica danificada. “Em alguns casos mais graves e complexos, é necessário aguardar liberação da perícia policial para iniciarmos os trabalhos de recomposição, o que pode aumentar o tempo em que os clientes ficam sem energia”, comenta.
A Equatorial Goiás reforça orientações para tornar o trânsito mais seguro e conhecer os procedimentos em casos de acidentes envolvendo postes da distribuidora:
- Em caso de queda de cabos, procure ficar no interior do veículo, sem tocar nas partes metálicas, até o atendimento pelas equipes da empresa;
- Não se deve tocar em cabos que estejam no solo, sobre o carro ou ficar embaixo de estruturas danificadas;
- Caso o poste tenha caído sobre o veículo, o motorista não deve sair do automóvel até a chegada de socorro;
- No caso de pedestres que estiverem passando pelo local, a companhia alerta para não se aproximarem e chamarem pelo socorro imediatamente;
- Mantenha o veículo com a manutenção em dia, verificando as condições dos pneus, dos freios, dos faróis e dos retrovisores;
- Não dirija sob o efeito do álcool, remédios ou qualquer outra substância tóxica;
- Não use celular quando estiver dirigindo. Além de colocar em risco a sua vida, dos pedestres e outros motoristas, a infração para quem é pego usando o celular na direção é considerada gravíssima;
- Fique atento às condições da pista e do clima. Em caso de pista molhada ou de neblina, dirija com cuidado. Diminua a velocidade e mantenha a distância dos demais veículos;
- Respeite sempre a sinalização de trânsito e os limites de velocidade das vias, em qualquer dia, local e horário.
Canais de atendimento
Em caso de ocorrências com postes da rede elétrica, a Equatorial Goiás deve ser comunicada imediatamente para realizar os desligamentos emergenciais, além da troca da estrutura.
Para comunicar casos, solicitar serviços ou informações, os clientes podem acessar os canais de atendimento oficiais da companhia: Agência Virtual no site www.equatorialenergia.com.br; aplicativo Equatorial Goiás, disponível para Android e iOS; atendente virtual Clara, enviando um “Oi” para o WhatsApp (62) 3243-2020; Call Center 0800 062 0196 ou nas agências distribuídas por todo o estado. Informar o local com ponto de referência.
Sobre a Equatorial Goiás
A Equatorial Goiás é uma empresa que pertence à holding Equatorial Energia, 3º maior grupo de distribuição de energia do País, com 7 concessionárias que atendem mais de 14 milhões de clientes. Somente em Goiás são cerca de 3,5 milhões de clientes, localizados em 237 municípios do Estado e abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km².
Treinamento contou com a participação da médica mastologista e professora da Faculdade de Medicina da UFG Rosemar Macedo Sousa Rahal (Foto: SES)
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) ministrou nesta sexta-feira (5/4), em Mineiros, mais uma capacitação de Projeto Goiás Todo Rosa, pioneiro no país em teste genético para a detecção precoce do câncer de mama e de ovário primário.
O evento reuniu cerca de 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros e agentes de saúde do município e de Portelândia que atuam diretamente na assistência a mulheres em unidades da Atenção Primária da Saúde.
Goiás todo Rosa
O Projeto Goiás todo Rosa foi lançado pelo governador Ronaldo Caiado, em outubro do ano passado. A iniciativa, realizada em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), tem o objetivo de propiciar às mulheres, com histórico de câncer de mama ou de ovário na família, a realização do rastreamento genético. Um exame preciso e de alto custo.
Goiás é o primeiro estado do Brasil a desenvolver a iniciativa. Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Amazonas têm legislação que prevê o exame, mas ainda não começaram a fazer o teste.
Ciclo de capacitações
Essa foi a quinta atualização profissional realizada pela SES-GO desde o lançamento do projeto. O treinamento também foi efetivado de forma presencial na Policlínica Estadual de Quirinópolis e nos municípios de Rio Verde e Jataí.
Na modalidade virtual, a capacitação contemplou enfermeiros e agentes de saúde dos demais municípios. A analista técnica da Coordenação de Oncologia, Lucenda de Almeida Felipe, informa que, com o evento em Mineiros, a SES-GO concluiu o ciclo de capacitações para os profissionais da Macrorregião Sudoeste.
Os profissionais foram orientados sobre o procedimento de identificação das mulheres com histórico de câncer de mama na família e sobre o encaminhamento para a rede de saúde. O treinamento contou com a participação da médica mastologista e professora da Faculdade de Medicina da UFG Rosemar Macedo Sousa Rahal e da superintendente de Atenção Primária de Mineiros, Ana Paula da Rocha.
O Goiás Todo Rosa prevê a ampliação da rede de biopsia para lesões de suspeita para câncer de mama, a conexão entre atenção primária, secundária e terciária e acesso ao painel genético.
“Esse projeto visa permitir que a mulher tenha acesso a um processo mais rápido, do diagnóstico ao tratamento, e que consiga saber da possibilidade de ter um câncer, antes mesmo da confirmação da doença, por meio do sequenciamento genético”, assinalou Rosemar Macedo.
Óbitos por dengue em 2024 já superam os casos fatais de todo o ano de 2023
Lidiane 23 de março de 2024
De janeiro a março deste ano, 63 pessoas morreram por causa da doença, contra 59 nos 12 meses do ano passado
O número de mortes confirmadas por dengue em 2024 já ultrapassou o total de óbitos registrado em todo o ano passado. De 1º de janeiro até esta quinta-feira (21/03), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabilizou 63 mortes pela doença. Nos 12 meses do ano passado, foram 54. Os dados foram apresentados durante coletiva de imprensa na manhã de hoje.
De acordo com o Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses, 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.
O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações. Nesta quinta-feira, 123 pacientes estavam internados com sintomas de dengue.
O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES, Luciano de Moura salientou que as unidades estaduais estão preparadas para receber o paciente com dengue, mas reforçou a necessidade de as pessoas com sinais da doença fazerem a ingestão de líquidos e procurarem as unidades básicas de saúde para diagnóstico e tratamento.
Os dados da SES revelam ainda que, entre as 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas. “É fundamental as pessoas ficarem atentas para os sinais que costumam aparecer geralmente no quinto dia e que indicam que a dengue está piorando. Entre esses sintomas estão o aparecimento de manchas pelo corpo, coceira, náusea, tontura e sangramento nas gengivas”, assinalou.
Cobertura vacinal
Apesar do avanço da dengue, a população não está atendendo ao alerta do Governo de Goiás para vacinar crianças e adolescentes contra a doença. Até agora, apenas 41,7% da população de 10 a 14 anos residente nos 134 municípios goianos beneficiados com o imunizante foram imunizadas. “Infelizmente, estamos enfrentando essa situação. A dengue é uma doença que está matando crianças, adolescentes, jovens e adultos, mas as pessoas não estão levando os seus filhos para a vacinação”, alertou.
Desde o início deste ano, a SES usa como estratégia a instalação de Gabinetes de Combate à Dengue nos municípios. Tais estruturas são responsáveis por fazer o monitoramento e o acompanhamento da doença. Entre eles, estão o registro da quantidade de casos, o tratamento, repasse de insumos e medicamentos e atualização da equipe profissional. Atualmente, esses gabinetes estão instalados em 207 municípios goianos.

Com informações: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás




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