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5 de junho de 2025
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Um suspeito foi preso; segundo a polícia de Washington D.C., o homem disse “Palestina livre” depois de ser detido

Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de 4ª feira (21.mai.2025) do lado de fora de um evento no Museu Judaico de Washington D.C. O local fica próximo do Capitólio, prédio que abriga o congresso norte-americano, e das sedes do Departamento de Justiça e do FBI (Federal Bureau of Investigation). 

Um homem foi preso. Pamela A. Smith, chefe do Departamento de Polícia local, disse a jornalistas que ele exclamou “Palestina livre” depois de ser detido. Ela identificou o suspeito como Elias Rodriguez, de 30 anos, natural de Chicago.

Os 2 assessores foram baleados pouco depois das 21h (horário local). Autoridades policiais disseram que o responsável pelo ataque foi um único suspeito que andava de um lado para o outro em frente ao museu antes do ocorrido. 

Ele se aproximou de 4 pessoas que deixavam o evento, atirou contra duas delas e depois entrou no museu, onde foi detido por seguranças.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse que as mortes foram “motivadas pelo antissemitismo”. Em publicação feita na Truth Social, o republicano escreveu que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”. 

O embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, disse em entrevista a jornalistas que as duas pessoas mortas eram um casal prestes a ficar noivo. 

O rapaz comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a sua namorada em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, afirmou, citado pelo jornal The New York Times. 

No X (ex-Twitter), Dan Bongino, diretor adjunto do FBI, afirmou que as investigações preliminares indicam que “se trata de um ato de violência direcionada”. Ele declarou que sua equipe “está totalmente engajada e fornecerá respostas o mais breve possível, sem comprometer pistas adicionais”.

O embaixador de Israel na ONU (Organização das Nações Unidas), Danny Danon, classificou o ocorrido como “um ato depravado de terrorismo antissemita”. Em publicação feita em seu perfil no X, ele escreveu: “Prejudicar a comunidade judaica é cruzar a linha vermelha. Estamos confiantes de que as autoridades norte-americanas tomarão medidas enérgicas contra os responsáveis ​​por este ato criminoso. Israel continuará a agir resolutamente para proteger seus cidadãos e representantes –em todo o mundo”.



Autor Poder360 ·


Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo, em Uruaçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A defesa de Alexandre White Rodrigues Araújo disse que ele matou o irmão a tiros durante uma festa de família, em Uruaçu, porque se sentiu humilhado por ter sido espancado pelo parente. A vítima, o soldado Tiago White, celebrava a aprovação em um curso da Polícia Militar e o aniversário de 34 anos quando foi morto. Durante a discussão, o militar espancou o irmão, que revidou com os disparos. Alexandre continua preso de forma preventiva.

“Alexandre está bastante consternado com o acontecido. No mais, saliento que Alexandre nunca quis tal resultado, que agiu sem raciocínio, movido tão somente pela humilhação”, disse o advogado Martiniano Neto.

A defesa explicou ao g1 que as imagens e depoimentos colhidos pela Polícia Civil foram suficientes para elucidar o caso e que Alexandre “está bastante consternado com o acontecido” e que ele “nunca quis tal resultado”. O inquérito foi concluído e remetido ao Judiciário na segunda-feira (23) e, agora, o processo segue em segredo de Justiça.

A Polícia Civil indiciou Alexandre por homicídio e concordou com a motivação repassada pela defesa dele. Foram ouvidos diversos parentes dos dois durante a investigação. O delegado Sandro Leal Costa concluiu que a discussão inicial entre os irmãos se deu por questões financeiras de uma pizzaria que tinham em conjunto, além de outros assuntos pessoais.

O delegado afirmou, também, que os dois agiram sob efeito de álcool, já que a festa começou ao meio dia e se estendeu até a madrugada. Mas, o que verdadeiramente motivou o crime foi Alexandre ter sido espancado pelo irmão.

Vídeo mostra quando irmão é espancado, pega arma de policial e o mata durante aniversário

Para o delegado, Alexandre não deu chances de defesa ao irmão e, ainda, atirou com uma arma de uso restrito, que era a arma que Tiago usava no trabalho.

“Foi considerada a qualificadora uma vez que, cessadas as agressões físicas, o autor buscou a pistola institucional da vítima no quarto e partiu de encontro à vítima sem qualquer conversa ou discussão no caminho, desferindo dois disparos”, afirmou o delegado.

Apesar disso, o inquérito destaca que os irmãos eram unidos e ligados por bons laços afetivos e que, pelo que se pode constatar, Alexandre agiu “sob o domínio de violenta emoção”.

“A vítima era reconhecida como amigo e protetor dos demais irmãos, sem queixas anteriores de comportamento agressivo no seio familiar. O autor era caracterizado como pessoa calma e pacífica, sem registros criminais anteriores aos fatos, e que nutria pela vítima sentimentos de respeito e admiração por se tratar do irmão mais velho”, afirma o delegado.

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Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo, em Uruaçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O advogado Martiniano Neto, que representa Alexandre, disse ao g1 que as imagens e depoimentos colhidos pelo delegado foram suficientes para elucidar o caso. Disse também que Alexandre “está bastante consternado com o acontecido” e que ele “nunca quis tal resultado”.

O inquérito foi concluído na sexta-feira (19) e remetido ao Judiciário nesta segunda (23). O delegado Sandro Leal Costa considerou que Alexandre não deu chances de defesa à vítima e, ainda, atirou com uma arma de uso restrito, que era a arma usada por Tiago no trabalho. Ele continua preso de forma preventiva.

“Foi considerada a qualificadora uma vez que, cessadas as agressões físicas, o autor buscou a pistola institucional da vítima no quarto e partiu de encontro à vítima sem qualquer conversa ou discussão no caminho, desferindo dois disparos”, afirmou o delegado.

Apesar disso, o inquérito também destaca que os irmãos eram unidos e ligados por bons laços afetivos e que, pelo que se pôde constatar, Alexandre agiu “sob o domínio de violenta emoção”.

“A vítima era reconhecida como amigo e protetor dos demais irmãos, sem queixas anteriores de comportamento agressivo no seio familiar. O autor era caracterizado como pessoa calma e pacífica, sem registros criminais anteriores aos fatos, e que nutria pela vítima sentimentos de respeito e admiração por se tratar do irmão mais velho”, afirma o delegado.

Vídeo mostra quando irmão é espancado, pega arma de policial e o mata durante aniversário

O crime aconteceu no dia 11 de julho deste ano, dois dias antes do aniversário de Tiago. A investigação concluiu que a discussão entre os irmãos se deu por questões financeiras de uma pizzaria que tinham em conjunto, além de outros assuntos pessoais.

O delegado também afirmou que os dois agiram sob efeito de álcool, já que a festa começou ao meio dia e se estendeu até a madrugada. Mas, o que verdadeiramente motivou o crime foi Alexandre ter sido espancado pelo irmão.

Tiago foi baleado na mão e na região do abdômen. O delegado informou, com base no laudo cadavérico, que a causa da morte do soldado foi um choque hemorrágico causado pelos tiros.

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Vídeo mostra quando irmão é espancado, pega arma de policial e o mata durante aniversário

O soldado da policial militar Tiago White, de 33 anos, foi morto a tiros pelo irmão, Alexandre White, após uma discussão em uma festa de família, em Uruaçu, no norte goiano. Câmeras de segurança mostram que crianças e adultos tentaram separar a briga, mas não conseguiram (veja o vídeo acima).

Primeiro, o vídeo mostra Tiago batendo no irmão. Em vários momentos, crianças apareceram no local e tentaram puxar o policial de cima de Alexandre, mas não conseguem. Na sequência, Alexandre entrou dentro da casa e voltou atirando contra o irmão, que caiu na piscina.

Depois que os disparos foram feitos, mais pessoas surgiram tentando tirar a arma da mão de Alexandre, inclusive um menino que aparentava ser menor de idade. A família estava reunida para comemorar o aniversário de Tiago e a aprovação dele em um curso da Polícia Militar.

Alexandre está preso desde que o crime aconteceu, no último dia 11. Ele confessou o crime em depoimento à Polícia Civil e detalhou que usou a arma institucional de Tiago para atirar. Ao g1, a defesa disse que o caso é uma tragédia e não reflete a personalidade de Alexandre. Também afirmou que ele está abalado emocionalmente, pois tinha o irmão como figura paterna.

Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo, em Uruaçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O delegado responsável pelo inquérito, Sandro Leal Costa, explicou que está colhendo o depoimento de testemunhas e familiares, analisando documentos e aguardando a conclusão da perícia. Tudo isso para saber se a confissão de Alexandre é condizente com o que aconteceu.

“Não entendi que houve motivo fútil, uma vez que após a discussão inicial, a vítima agrediu severamente o autor, o que constitui o real motivo”, argumentou.

Conforme apurado pela polícia, durante a briga, Alexandre ficou inconsciente e cambaleante por alguns minutos. Após retomar a consciência, pegou a arma do irmão e atirou nele. Em depoimento, Alexandre afirmou não se lembrar de nada após os disparos.

Tiago foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu. Foi a esposa dele que acionou a polícia e o socorro após a confusão.

A PM lamentou a perda do soldado. “A Polícia Militar do Estado de Goiás se solidariza e deseja que Deus, em Sua infinita bondade e misericórdia, possa confortar e fortalecer a todos os familiares e amigos!”, escreveu a instituição.

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Homem suspeito de matar a cantora Shirlene da Silva Alves, em Senador Canedo — Foto: Reprodução/Polícia Civil e TV Anhanguera

O crime aconteceu no dia 17 de março, no setor Jardim Nova Goiânia. A denúncia oferecida pelo MP-GO no dia 1º de julho ainda não foi recebida pela Justiça de Goiás. O suspeito foi preso no dia 16 de abril deste ano, mas foi solto no dia 14 de junho após audiência de custódia. Segundo a defesa, na ocasião a prisão dele não foi convertida em preventiva.

Ao g1, o advogado de defesa do suspeito, Júlio Mascarenhas, disse que “as provas até o momento produzidas não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime” e nem capazes de “demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu”. Assim, a defesa espera que a denúncia não seja recebida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) (leia a nota completa ao final da reportagem).

O homem foi denunciado pelo MP pelo crime de homicídio com duas qualificadoras:

  • motivo fútil;
  • recurso que dificulta ou torna impossível a defesa da ofendida.

Mulher morta a tiros em bar de Senador Canedo — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, o delegado João Paulo Vieira contou que o suspeito e a esposa estavam no mesmo bar que a vítima e o marido. De acordo com a polícia, após Shirlene discutir com o suspeito por ele usar o banheiro feminino ao invés do masculino, ela pediu para o marido buscar algumas folhas de babosa em casa.

“Ela pediu para eu buscar a babosa para dar para uma amiga. Eu fui e coloquei dentro de uma sacola”, detalhou Valdeci.

Ao voltar para o bar com as folhas de babosa na sacola, segundo o marido da vítima, a esposa do suspeito pensou que era uma faca e gritou alertando. “Ela gritou: ‘meu bem, ele está armado’”, lembrou Valdeci.

Segundo o delegado, apesar de ver que era uma babosa, o suspeito atirou três vezes contra Shirlene: “Ele tirou a babosa da sacola e mostrou para todo mundo: ‘não é arma’. Deu tempo do suspeito ver que não era uma faca e mesmo assim efetuou os disparos”, afirmou João Paulo.

Grupo de Investigação de Homicídios de Senador Canedo — Foto: Reprodução/Redes sociais da Prefeitura de Senador Canedo

Nota da defesa do suspeito na íntegra:

“Primeiramente, no que tange à situação prisional do Acusado, vale consignar que sua prisão era Temporária, a qual não foi convertida em Prisão Preventiva, sendo assim, na data de 14/06/2024 ganhou a liberdade. Ocorre que agora no dia 01/07/2024, o Ministério Público ofereceu a Denúncia, a qual se quer foi recebida até o momento, pelo Magistrado.

Referente ao mérito da ação penal, a defesa se posiciona no sentindo de que as provas até o momento produzidas, não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime, muito menos seriam capazes de demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu, sendo assim, como para o recebimento da Denúncia deve ter haver indícios mínimos de autoria e materialidade, a defesa espera que está não seja se quer recebida.”

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Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, morto a tiros em Alexânia, Goiás — Foto: Reprodução/OAB-GO

Gilberto Gomes de Oliveira foi condenado a 30 anos de prisão por matar a tiros o advogado Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, após achar que ele tinha um caso com sua mulher, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). Durante o júri, a ex-esposa negou traição.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do réu até a última atualização desta reportagem.

A sentença foi proferida na terça-feira (2). Gilberto de Oliveira foi condenado a 30 anos de reclusão; 1 ano de detenção, além de 677 dias-multa. A justiça determinou que a quantia mínima indenizatória seja de R$ 150 mil para a família da vítima.

De acordo com o documento, há elementos que demonstram o caráter agressivo de Gilberto, já que a ex-companheira narrou que ele ficava ciumento e possessivo. Além disso, Gilberto disse que tinha o hábito de andar armado e fazia uso drogas.

De acordo com a polícia, Charlesman era advogado de defesa de Gilberto em uma série de processos na Justiça. O mais recente na época, se referia ao suposto envolvimento do cliente com o tráfico de drogas.

Em depoimento à Polícia Civil, a esposa de Gilberto contou que o marido sempre sentiu ciúmes do advogado com ela. Na noite de 11 de de agosto, durante uma discussão de casal, a mulher teria dito ao companheiro que teve um caso amoroso com Charlesman.

Aos policiais, a esposa de Gilberto disse ele ficou “transtornado” e “passou a noite cheirando cocaína”. Então, na manhã do dia 12 de agosto, mandou uma mensagem para Charlesman, marcando de se encontrar com ele no Setor Clube Nova Flórida.

Charlesman da Costa Silvano era primo do prefeito de Alexânia e trabalhava como advogado criminalista — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a delegada, quando o advogado chegou ao local combinado, Gilberto desceu da moto e entrou na caminhonete dele. Charlesman perguntou o que tinha acontecido e o cliente respondeu que estava sendo traído e, na sequência, efetuou vários disparos contra a vítima.

A princípio, o registro da troca de mensagens entre Gilberto e Charlesman, encontrada no celular do advogado, foi uma das principais evidências da autoria do crime. Fora o relato de uma testemunha, que viu Gilberto efetuando os disparos. Mas, segundo a delegada, Gilberto também confessou o crime em depoimento.

Logo após encontrar as mensagens trocadas por Gilberto com o advogado, os policiais foram em busca dele. Segundo a polícia, ele tentou resistir à prisão, empurrando um dos militares e apontando uma faca. Porém, os policiais atiraram na perna dele e o levaram preso.

Na casa, a polícia também encontrou a moto usada no crime e a jaqueta que o suspeito usava, que batia com a descrição de uma testemunha. Veja vídeo sobre a prisão abaixo.

Polícia prende suspeito de assassinar advogado em Alexânia

Depois de preso, Gilberto contou que a arma do crime estava com um amigo, e indicou o endereço aos policiais. Quando a equipe chegou ao local, foi recebida a tiros por quatro homens, dando início a um confronto. Um dos suspeitos conseguiu pular um muro e fugir, os outros três foram baleados e um morreu.

Segundo a polícia, a suspeita é que todos façam parte da organização criminosa de Gilberto. Com os homens, foram apreendidas três pistolas, bem como porções de maconha e cocaína.

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Vídeo mostra empresário morto a tiros entrando em loja de suspeito, em Goiânia

A defesa do lojista Júlio Antônio Neto, preso na última sexta-feira (26) suspeito de matar a tiros o empresário Leandro Bahia Carvalho após uma discussão, na Vila Canaã, em Goiânia, alega que o lojista agiu para se defender. O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (25). A família contesta a versão da defesa e diz que não houve agressões.

A reportagem procurou o delegado à frente do caso, Carlos Alfama, que informou que não se pronunciará sobre o caso, uma vez que este corre em sigilo.

“O Júlio nos relatou que agiu em legítima defesa, que os disparos que ele fez foram de dentro da loja dele, depois de ter apanhado algumas vezes do Leandro”, afirmou o advogado de defesa Jorge Paulo Carneiro Passos.

A defesa afirmou que imagens de câmera de segurança mostram Leandro indo por três vezes até a loja de Júlio, a qual fica localizada quase em frente à loja de Leandro.

“Na primeira [vez], Júlio sofre algumas agressões, vai para dentro da loja, e novamente Leandro retorna e mais uma vez ele é agredido. Ele sai e volta em um terceiro momento, adentra a loja mais uma vez, e nesse momento, temendo pela própria vida e pela integridade física, ele [Júlio] dispara em direção a Leandro”, afirmou o também advogado de defesa Guilherme Ramos Paula.

Empresário Leandro Bahia Carvalho, de 43 anos, foi morto a tiros após uma discussão na Vila Mauá, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Google Streer View

De acordo com a defesa, em duas das três vezes que compareceu à loja de Júlio, Leandro estava acompanhado de um sobrinho. Na terceira vez, além do sobrinho, estava acompanhado ainda de uma pessoa que não foi identificada. “Os disparos foram feitos de fato para conter a injusta agressão, até porque ele apanhava de duas pessoas, ambos com o porte físico maior do que o dele”, ressaltou Jorge.

Questionada sobre o que teria motivado as citadas agressões, a defesa de Júlio diz que a motivação não está clara. “As pessoas que estavam perto disseram que não compreenderam muito bem, foi ventilado que poderia haver um débito entre os dois, mas não existe qualquer débito”, destacou Jorge.

A família de Leandro contesta a versão da defesa de que o lojista agiu para se defender ao atirar no empresário. À reportagem, a enteada de Leandro, Grazyela Gomes, afirmou que não houve agressões e que o desentendimento entre os dois teria sido causado, ao que tudo indica, por uma dívida.

“Aparentemente a briga foi por dívida. O Leandro tinha vendido algumas peças para ele e ele foi lá para poder cobrar. Os dois começaram a discutir e o primo do Leandro, que estava junto, disse que não teve agressão. Um empurrou o outro e eles se xingaram, mas não passou disso”, afirmou.

De acordo com ela, Leandro teria ido três vezes a loja de Júlio, na tentativa de resolver a questão da dívida.

“O Leandro foi lá a primeira vez tentar resolver e não conseguiu. Foi a segunda vez e não conseguiu novamente. Foi na terceira vez, quando ele foi com o primo dele, que teve os empurrões. Eles discutiram, o Júlio teria empurrado Leandro, o primo entrou na frente, Júlio teria empurrado o primo, que o empurrou de volta. Na sequência, ele [Júlio] já voltou com a arma, atirando”.

Grazyela Gomes contou ainda que chegou a ver uma foto de Leandro logo após o crime e que contou ao menos oito marcas de tiro no corpo dele. Ela também falou sobre o desejo por justiça. “Nossa ideia é que ele continue preso, queremos justiça. Não existe auto-defesa desse jeito.Ele destruiu nossa família”, completou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Científica para verificar sobre o laudo cadavérico e quantos disparos de fato foram efetuados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O empresário Leandro Bahia Carvalho, 43 anos, foi morto a tiros na Vila Canaã, em Goiânia. O crime ocorreu na quinta-feira (25) e o suspeito foi preso na sexta-feira (26), em Itaguari. Leandro era dono de uma loja de autopeças e o suspeito também tinha uma loja do mesmo setor.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito teria dito à Polícia Militar (PM) que os dois entraram em luta corporal por conta de um “desacordo de valores por um serviço prestado”.

Leandro Bahia foi socorrido por populares que presenciaram a situação e levado ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas morreu. Já o suspeito, quando foi encontrado, em uma fazenda na zona rural de Itaguari, estava com a arma usada no crime, que é registrada no nome dele.

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Advogado Hans Brasiel foi encontrado morto a tiros dentro de escritório, em Aruanã — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois dos três acusados de matar um advogado a tiros em um escritório em Aruanã, nordeste do estado, foram condenados a mais de 15 de prisão. Wuandenberg Alves Faria foi condenado a 15 anos e Rafael Alves da Silva a 16 anos. O júri de Adelúcio Lima Melo foi adiado para junho deste ano.

O g1 não localizou o contato da defesa de Adelúcio para pedir um posicionamento até a última atualização desta matéria. O advogado de Rafael destacou que ele confessou a participação no crime e disse que vai recorrer da sentença. A defesa de Wuandenberg não retornou o pedido de nota.

Hans Brasiel da Silva Chaves, de 31 anos, foi morto em fevereiro de 2020. Segundo a investigação, o crime aconteceu por disputa de clientes com o advogado Adelúcio, que pediu ajuda para o aviador Wuandemberg, amigo dele, para planejar o assassinato. Rafael foi o quem atirou na vítima.

Julgamento e condenação

Wuandenberg e Rafael foram julgados na sexta-feira (26). Os dois foram condenados pelo assassinato do advogado. Rafael ainda foi condenado a um ano e quatro meses prisão pela morte de outra vítima. O juiz Flávio Fiorentino definiu ainda que a pena deve ser cumprida em regime fechado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o júri de Adelúcio foi desmembrado e deve ser realizado no dia 18 de junho. A decisão foi tomada por questão de segurança, pois o juiz pediu a escolta para a manutenção das algemas nos réus e Adelúcio não aceitou a situação.

O réu teria ainda destituído o próprio advogado e, por isso, de acordo com o Tribunal, para garantir a continuidade do processo sem demora, Fiorentino suspendeu o exercício da advocacia de Adelúcio e nomeou um novo advogado para representá-lo no próximo júri.

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Homem atira contra cliente de bar em Itumbiara, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O investigado foi preso na manhã deste sábado (27), no Setor Urias Magalhães, em Goiânia. Segundo a polícia, ele estava escondido em um apartamento e, ao perceber a chegada da equipe, saltou do 2° andar do prédio, mas não se machucou e foi preso.

Até a última atualização da reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa de João Guimarães e nem dos outros dois homens foragidos pelo crime: Levi Ribeiro da Cruz Neto e Igor Rodrigues Bonicontro.

Igor Rodrigues Bonicontro (esquerdo) e Levi Ribeiro da Cruz Neto (direito) estão foragidos suspeitos de participarem de briga de bar que causou a morte de um cliente, em Itumbiara — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A identidade dos três está sendo divulgada pela Polícia Civil em função do crime. Fora isso, como Levi e Igor continuam sendo procurados, a polícia também espera conseguir informações sobre o paradeiro deles. Quem tiver informações pode repassar, de forma anônima, pelo telefone (64) 34318616.

O crime aconteceu no dia 14 de janeiro, em um bar de Itumbiara. As investigações apontam que Eduardo Henrique estava sentado em uma mesa muito próxima da de Levi e João. Em determinado momento, eles se desentenderam, iniciando uma troca de ameaças.

Vídeo mostra quando jovens atiram e dão cadeiradas em cliente de bar após briga

Diante disso, Levi saiu do bar e pediu para que outro amigo, Igor, levasse um revólver até ele, o que foi prontamente atendido, conforme mostra um vídeo feito por imagens de segurança do lado de fora do estabelecimento (assista acima).

Com a arma em mãos, Levi volta para o bar e dá um tapa na vítima, que imediatamente reage. Ao mesmo tempo, João entra na briga e dá cadeiradas em Eduardo. Segundo a polícia, Levi, então, atira contra a vítima, enquanto João continua com as cadeiradas.

Eduardo chegou a ser levado com vida ao hospital, mas não sobreviveu. Um dos suspeitos chegou a se apresentar à delegacia, dias depois do crime. Mas como não havia mais a situação de flagrante, ele não podia ser preso.

A Polícia Civil conseguiu mandados de prisão contra os três.

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Eduardo Henrique Valadão Sousa foi morto a tiros dentro de bar em Itumbiara, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

João Guimarães Rodrigues, suspeito de participar de uma briga de bar que acabou com um cliente morto a tiros, é preso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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(Foto: Reprodução)

Ele foi denunciado por descumprir medida protetiva, violência doméstica, homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Conforme MP, mulher registrou diversas ocorrências por causa de violência doméstica. Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja deu um tapa na vítima antes de atirar
O ex-marido da empresária morta dentro de uma loja se tornou réu pelo crime, conforme o Ministério Público de Goiás. Um vídeo registrou o momento em que o suspeito entrou no escritório, deu um tapa na mulher e, em seguida, efetuou os disparos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia (assista acima).
O suspeito se tornou réu após a denúncia do MP-GO ser acolhida pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O acusado vai apresentar a defesa e, posteriormente, será julgado por descumprir a medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma.
Ao g1, o advogado do homem argumentou que o cliente é um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e que por isso tinha arma de fogo. Quanto ao crime de homicídio, o advogado afirmou que as provas não foram devidamente apresentadas.
Conforme o MP, o relacionamento dos dois era “conturbado” por causa de ciúmes e Regiane Pires da Silva, após registrar ocorrências por causa de violência doméstica, pediu medida protetiva contra o homem no final de outubro de 2023.
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Conforme a denúncia oferecida à Justiça, o crime teria sido motivado por ciúmes e briga por divisão de bens. Os dois tinham duas lojas de venda de peças de automóveis, que ficam uma perto da outra.
Segundo o documento, Regiane Pires da Silva pediu o divórcio no início do ano, mas o ex-marido tentava reatar o casamento. Com o avanço do processo de separação, o homem começou a espalhar notícias de que a mulher estava o traindo para tentar impedir a divisão de bens.
Regiane Pires da Silva e o momento em que ela leva um tapa antes de ser morta a tiros, em Anápolis, Goiás
Reprodução/Redes Sociais e TV Anhanguera
Entenda o caso
O crime aconteceu no dia 28 de março. De acordo com o MP, a vítima pediu que uma funcionária fosse até a outra loja, administrada pelo ex-marido, pedir que ele ajudasse a encontrar a chave de um cofre onde ficavam guardadas as joias dela. Segundo a funcionária, o homem autorizou que ela procurasse a chave e disse que iria até o carro buscar algo. O suspeito, então, pegou a arma do crime e foi até a loja onde Regiane estava, descumprindo a medida protetiva.
Imagens de câmera de segurança mostram momento em que ex-marido de empresária invade loja em Anápolis, Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Ao chegar a loja onde Regiane estava, o homem passou por dois funcionários, e se dirigiu ao escritório dela, onde agrediu a mulher e, posteriormente, efetuou os três disparos. Os funcionários ouviram os gritos de socorro da vítima, mas, quando chegaram ao local, ela já estava morta.
Segundo o MP, ao sair da loja rumo ao carro, o homem ainda fez um outro disparo em via pública e depois fugiu. Na cidade de Senador Canedo, o suspeito entregou o carro e a arma usada no crime a um sobrinho e fugiu em outro veículo. Ao ser interrogado, o sobrinho alegou que só foi até o local após ser induzido ao erro. Ele não foi denunciado.
O suspeito fugiu para Tocantins, onde foi preso. A denúncia do Ministério Público de Goiás foi aceita pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no dia 12 de abril.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/20/empresario-se-torna-reu-por-matar-a-ex-a-tiros-dentro-de-loja-video-mostra-crime.ghtml

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