A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) lançou nesta quarta-feira (16/4) a primeira edição do Codego+Daiag, iniciativa voltada para esclarecer dúvidas e agilizar demandas dos empresários do Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag). A diretoria e a equipe técnica da Codego se colocaram à disposição para atender aos empresários, com o objetivo de fortalecer a relação entre a companhia e o setor produtivo, impulsionar o crescimento das empresas e discutir projetos e melhorias para as indústrias e trabalhadores.
Realizado das 9h às 17h na sede da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), o evento teve presença do prefeito de Aparecida, Leandro Vilela, do vice-prefeito João Campos, dos deputados estaduais Veter Martins e Cairo Salim, do ex-prefeito Gustavo Mendanha, secretários, vereadores, empresários, lideranças políticas e representantes de instituições públicas.
“Fazemos todo o mês nos distritos esse evento e identificamos que alguns problemas nós conseguimos resolver com mais agilidade ao nos aproximarmos de quem produz. Então uma vez por mês nós vamos aos distritos dando essa oportunidade para ouvir e entender a dor dos empresários que estão instalados no local. Atuamos também para facilitar a aproximação com o Governo de Goiás e para prestar assessoria técnica”, disse Francisco Júnior, presidente da Codego.
Na avaliação do presidente da Aciag, Maxwell Coelho Cunha e Silva, a iniciativa é produtiva e inclui os empresários na tomada de decisões.
“Essa aproximação é importante, inclusive, para que o setor produtivo possa ser ouvido, que possa dar sugestões de melhorias e participe do planejamento. É uma iniciativa benéfica para o crescimento do polo industrial. Esperamos que esse seja o primeiro evento de muitos”, pontuou.
O prefeito Leandro Vilela (foto) elogiou a iniciativa da Codego.
“Este programa representa exatamente o que acreditamos: a força da cooperação. Quando o governo, os empresários e as instituições trabalham juntos, quem ganha é o cidadão aparecidense. O Codego+Daiag não é apenas um projeto de desenvolvimento, é uma estratégia para garantir emprego, renda e qualidade de vida para nossa população”, afirmou Vilela.
Investidores conhecem diferenciais de novo polo empresarial
Durante o lançamento do Codego+Daiag, Francisco Jr. também apresentou os diferenciais do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), novo polo industrial em construção em Aparecida de Goiânia. O distrito industrial tem mais de 2 milhões de metros quadrados e capacidade para receber até 200 indústrias em uma localização privilegiada, próxima da BR-153 na região metropolitana de Goiânia.
O Governo de Goiás, por meio da Codego, investe R$ 100 milhões na construção do polo industrial. A expectativa é gerar até 30 mil empregos diretos e indiretos.
A Codego informou que as redes de água e esgoto do Dianot já estão concluídas, enquanto os reservatórios elevados, pavimentação, terraplanagem, galerias pluviais e rede elétrica estão em andamento. Segundo Francisco Jr., a primeira etapa deve ser finalizada ainda este ano, permitindo a instalação de indústrias, com conclusão total do projeto prevista para o final de 2026.

“O distrito tem potencial para estimular o crescimento econômico do município e de Goiás, trazendo benefícios e oportunidades para a vida de muita gente. Por isso estamos investindo em uma infraestrutura moderna e preparando um edital para seleção das indústrias, com objetivo de garantir segurança jurídica, equidade de oportunidades e transparência no processo. Nos colocamos à disposição para esclarecer as dúvidas, discutir os critérios de seleção e para promover um atendimento personalizado aos empresários”, destacou o presidente da Codego.
O prefeito Leandro Vilela ressaltou que a construção do polo industrial é uma “grande oportunidade para o desenvolvimento e a industrialização do município.
“Estamos alinhados e bem próximos do trabalho do governo para auxiliar e agilizar as demandas do polo industrial para gerar qualidade de vida para a população e também oportunidades de crescimento para os empresários que procuram o município para investir”, frisou.
O presidente da Aciag lembrou que a entidade foi criada pouco antes da construção do primeiro polo industrial administrado pelo estado no município, o Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag), e que agora, 40 anos depois, a instituição é parceira mais uma vez da implementação de um novo distrito na cidade.
“Há 40 anos a Aciag foi criada e a demanda principal da época era a solicitação de uma área industrial para Aparecida. Aquele empreendimento transformou a história da nossa cidade, trouxe outras iniciativas que, juntas, impulsionaram o nosso crescimento. Acreditamos que esse projeto do Dianot tem o mesmo potencial para alavancar a economia e a industrialização da cidade. Temos grande demanda das indústrias por áreas para expandir seus negócios e essa é uma excelente solução”, disse Maxwell Coelho.
Porta-voz do presidente argentino Javier Milei cita divergências na gestão da saúde e críticas ao confinamento durante a pandemia
A Argentina anunciou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que sairá da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse o porta-voz presidencial, Manuel Ardoni, durante conversa com jornalistas.
A decisão será oficial depois que o presidente argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) assinar o decreto, segundo informações do jornal argentino La Nación.
Na ocasião, Ardoni afirmou que a medida reflete as “profundas diferenças na gestão da saúde”. Complementou que a Argentina não permitirá que um órgão internacional intervenha na saúde do país.
“Não recebemos financiamento da OMS para gestão, então a medida não representa uma perda de fundos nem afeta a qualidade dos serviços. Dá mais flexibilidade para tomar medidas e maior disponibilidade de recursos. Reafirma nosso caminho para a soberania na questão de saúde”, disse Ardoni.
O porta-voz também afirmou que Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS com base em “divergências sobre a gestão da saúde e o confinamento durante a pandemia da covid-19”.
A atitude de Milei se dá dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), assinar um decreto determinando a retirada do país do órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas). Os EUA eram os principais financiadores da OMS.
A medida de Trump usa como justificativa a “má gestão” da pandemia por parte da agência. O decreto também cita uma “falha em adotar reformas urgentemente necessárias” e uma “incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos Estados-membros”.
Atividades de evangelismo de dependentes químicos reuniram 50 membros de diversas Igrejas Batistas do Distrito Federal, de Goiás, do Rio de Janeiro e do Mato Grosso
A Cristolândia DF e o Viver DF realizaram, entre os dias 18 e 21 de abril, em Brasília, a Operação Jesus Transforma. Vinte e cinco missionários da Cristolândia e do Viver DF apresentaram para membros de 21 igrejas o trabalho de evangelismo e ação social que é realizado com alcoólatras e dependentes químicos em Brasília e Goiás. Ao final da operação, nove pessoas aceitaram ser acolhidas para iniciar tratamento.
Na sexta-feira (19), durante o dia, 50 participantes de igrejas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso conheceram o projeto, com visitas às unidades da Cristolândia e do Viver DF. À noite, eles foram às ruas, no bairro de Ceilândia, para o trabalho de evangelismo.
“É um bairro onde a gente sabe que tem bastante gente necessitada nas ruas. Então, levamos sopa, fomos evangelizando, convidando o pessoal para tomar a sopa e oferecendo orações. A gente ia orando por quem aceitava a oração e também apresentava o projeto”, conta a missionária Maria Eduarda Freitas Dornelas. Para as pessoas que demonstraram interesse em sair da situação de rua, foi feito o convite para o acolhimento nas unidades da Cristolândia.
No sábado, o atendimento foi voltado ao Plano Piloto, região da Capital Federal que também tem grande número de pessoas em situação de rua. “Nesse dia, a gente deu banho, corte de cabelo e um kit com roupa, porque muitos só têm a roupa que está no corpo. Também demos comida, oramos com eles, cantamos e entregamos o Evangelho de João, para evangelizar”, conta Maria Eduarda, acrescentando que, entre sopas, sanduíches e sucos, foram entregues 300 unidades de alimentos.
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Novos acolhidos
“Nas ações de sexta e sábado, conseguimos tirar nove pessoas da rua para trazer para o nosso projeto Cristolândia”, destaca a missionária. Segundo ela, a maioria dos novos acolhidos foi de homens, porque a unidade feminina fica em Goiás e é mais distante. “Então, quando elas querem se tratar, a gente já pede para entrar em contato, diretamente, com a nossa unidade lá de Goiás”, diz a missionária.
Além das visitas às unidades dos dois projetos e das ações de rua, foram realizados cultos na Igreja Batista Liberdade, no bairro Águas Claras, na quinta-feira à noite – para receber os participantes das igrejas locais –, e no domingo, com apresentação de crianças.
A Operação Jesus Transforma reuniu membros de diversas Igrejas Batistas e uma participante da Assembleia de Deus. Entre os missionários, três eram ex-acolhidos da unidade masculina, já recuperados, que ajudaram nas atividades da cozinha, entre outras.
Igrejas participantes
A Operação Jesus Transforma em Brasília contou com a participação de 21 igrejas do DF, RJ, GO e MT:
- Segunda Igreja Batista de Rio Verde
- Assembleia de Deus de Teresópolis (RJ)
- Primeira Igreja Batista de Albuquerque em Teresópolis (RJ)
- Igreja Batista Bíblica das Nações
- Congregação Batista de Cachoeira Alta
- Primeira Igreja Batista Jardim Camburi
- Primeira Igreja Batista em Bataguassu
- Igreja Batista Monte Moriah- Santa Maria
- Primeira Igreja Batista em São Sebastião
- Primeira Igreja Batista em Caldas Novas
- Primeira Igreja Batista do Valparaiso
- Ministério Internacional de Deus
- Segunda Igreja Batista Paranaíba
- Primeira Igreja Batista de Uberlândia
- Primeira Igreja Batista de Padre Bernardo
- Igreja Batista Nova Jerusalém
- Igreja Memorial Batista no Vale do Amanhecer
- Igreja Batista Nova Esperança
- Igreja Batista El-Shadai
- Segunda Igreja Batista na Estrutural
- Igreja Memorial Batista.
Cristolândia ajuda na cura e ressocialização de dependentes químicos
Composto de três fases, programa dá assistência social e psicológica, ajuda na retomada de estudos e cursos profissionalizantes, além da reintegração à família
O Programa de Ressocialização Cristolândia é um projeto da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, que trabalha com dependentes químicos decididos a se tratar da dependência. No Distrito Federal e em Goiás, hoje, são acolhidos 81 homens e mulheres.
Os acolhidos têm que ser maiores de 18 e menores de 60 anos, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao Estatuto do Idoso. Precisam ser dependentes químicos, mas que não usem remédios controlados, porque não se trata de clínica psiquiátrica e não há médicos para acompanhamento das pessoas em tratamento.
Para ingressar no projeto, os acolhidos passam 30 dias em uma unidade de triagem. Depois, os interessados considerados aptos e preparados vão para a Fase 1, na unidade masculina ou feminina, onde ficam um ano.
Lá, eles têm acompanhamento de assistência social e psicológico. Também fazem laborterapia – o trabalho de cuidar do sítio onde está a unidade – e realizam estudos bíblicos, com devocional e cultos. “Alguns chegam sem Ensino Fundamental, sem Ensino Médio, e conseguem voltar a estudar”, relata a missionária Maria Eduarda Freitas Dornelas, da Cristolândia DF/GO.
Depois da Fase 1, começa a Fase 2, com a continuação do tratamento, já perto da ressocialização. Nessa fase, eles continuam com o atendimento do psicólogo e da assistente social, além dos estudos bíblicos e da laborterapia, mas já podem ir para casa e visitar a família, voltando depois para a unidade.
Nesse período, os acolhidos podem fazer cursos presenciais, em áreas de interesse pessoal. “A gente tem algumas parcerias que proporcionam cursos para eles continuarem estudando, para que, quando eles voltarem para casa, se não tiverem emprego, não acabem voltando para a situação em que estavam”, explica Maria Eduarda. Perto do final do tratamento, a Cristolândia busca uma igreja para receber os acolhidos, que possa ajudar na fase posterior ao projeto.
Viver
Outro projeto da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira é o Viver, que trabalha com crianças e adolescentes na prevenção ao uso de drogas, além da questão de abusos e da questão de gênero.
O Viver teve origem na Cristolândia, a partir da percepção de que muitas pessoas que haviam passado por uma igreja estavam em situação de rua e usando drogas. “A Junta de Missões Nacionais decidiu criar o Viver para ser essa prevenção, para cuidar das crianças, tanto as crianças que estão na rua, como as crianças que estão na igreja”, diz Maria Eduarda.




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