Dono da rede social comemorou nesta 4ª feira (22.jan) as métricas alcançadas pela plataforma durante o evento
A dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, comemorou nesta 4ª feira (22.jan.2025) a marca de 673 milhões de visualizações na rede social em vídeos da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), realizada na 2ª feira (20.jan).
“Quase 5 bilhões de impressões de texto e agora se aproximando de 700 milhões de visualizações de vídeo!”, disse o bilionário na plataforma.
Os números foram compartilhados pela CEO do X, Linda Yaccarino. Segundo a executiva, as publicações relacionadas à cerimônia chegaram a 4,8 bilhões de impressões (número de vezes que um usuário viu um determinado post) e 673 milhões de visualizações.
Yaccarino afirma ainda que os números representam um crescimento de 15% em comparação à posse do ex-presidente Joe Biden (Democrata) em 2021.
A CEO não detalha quais conteúdos foram analisados e nem como chegou aos valores divulgados.
Há publicações relacionadas ao evento no perfil oficial da Casa Branca e na conta pessoal de Trump.
A transmissão realizada pelo republicano, por exemplo, teve, até as 14h desta 4ª (22.jan), 74 milhões de visualizações.
Trump havia sido banido do X, à época Twitter, depois do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, sob a alegação de “risco de prolongamento da incitação à violência”. Depois de comprar a rede social, Musk reativou a conta do republicano em novembro de 2022.
A Casa Branca compartilhou apenas cortes do evento, que foram republicados pelos perfis oficiais do presidente e do vice presidente.
O vídeo da posse de Trump conta com 5,7 milhões de visualizações.
O de J.D. Vance tem até momento 1,2 milhão de views.
Leia as principais reportagens sobre a posse de Donald Trump:
Leia sobre as medidas assinadas ou declaradas por Trump ao assumir o governo:
Influencer internada em estado grave após complicações no parto teve embolia amniótica, diz família | Goiás
Lidiane 28 de julho de 2024
O parto de Zac, terceiro filho de Juliana, foi realizado na sexta-feira (26) em Iporá, no oeste goiano. De acordo com a irmã da influenciadora, Juliana teve uma descompensação cardiorrespiratória ainda na sala de parto.
Tatiana informou que a irmã sofreu uma embolia amniótica, que é quando o líquido da placenta cai na corrente sanguínea da mãe. A embolia, por sua vez, desencadeou a síndrome da angústia respiratória aguda (Sara), que é uma insuficiência respiratória causada por acúmulo de líquido nos pulmões.
“Ela está evoluindo bastante. A embolia tinha afetado a parte cardíaca e pulmonar, mas agora a parte cardíaca já está estável. Tiraram todas as medicações para o coração”, informou Tatiana.
A irmã da influenciadora declarou ainda que o quadro de saúde continua grave, “mas ela está com a evolução boa”.
De acordo com Tatiana, o parto da irmã foi agendado e feito com mais de 39 semanas de gestação. Juliana não teve nenhuma complicação durante a gravidez e não possui histórico de doença cardíaca ou respiratória.
“Não importa onde ela estivesse. Foi um acontecimento, uma raridade”, explicou Tatiana.
A irmã da influenciadora contou ainda que os partos dos outros dois filhos de Juliana ocorreram bem, sem nenhuma intercorrência.
“Vamos todos pedir a misericórdia de Deus! Eu creio que todos os anjos já estão lutando e agindo pela vida da minha irmã”, escreveu a empresária Mariana Perdomo.
A influenciador digital Juliana Perdomo acumula mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais. Em um de seus perfis, ela se define como “dona de casa que amar servir e cuidar dos meus”.
Juliana posta vídeos e textos com dicas e cuidados com a casa e com as crianças. Irmã de Mariana Perdomo, empresária dona de uma rede de confeitaria em Goiânia, ela também posta posta receitas de explica o passo a passo de pratos doces e salgados.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Cercada por imóveis de luxo, avenida em Goiânia já teve barco atracado | Goiás
Lidiane 21 de julho de 2024
Cercada por prédios de luxo, avenida em Goiânia já teve barco atracado
Restaurantes e imóveis de luxo: esses são alguns dos elementos que vêm à mente quando se fala na Avenida Ricardo Paranhos, em Goiânia. Ponto de convergência da alta gastronomia, a via leva o nome de um ex-deputado goiano, e já foi o endereço de um restaurante construído a partir da estrutura de um barco atracado, na década de 1990.
Por atravessar o Setor Marista, um dos bairros mais nobres da capital, a avenida reúne restaurantes de comida italiana, japonesa e brasileira, lojas de marcas de grife e de veículos importados, além de ser endereço de sede de construtoras e incorporadoras de imóveis de luxo.
Gabriel Santos, gerente comercial de uma incorporadora com sede na avenida, contou que em 2024 será lançado um prédio residencial com vista para a via. “São apartamentos de 4 suítes e penthouses [cobertura luxuosa]. É um produto linkado com o bem-estar e a qualidade de vida que hoje existe na Ricardo Paranhos”, afirmou.
Como o empreendimento ainda não foi lançado, não foi possível estimar o valor de venda das unidades. No entanto, na internet, é possível encontrar apartamentos à venda na região da Ricardo Paranhos em valores que vão de R$ 490 mil a R$ 6,1 milhões. Os imóveis variam de 70 m² a mais de 400 m².
Fausto Noleto foi o empresário responsável pela choperia, whiskeria e sorveteria chamada Cais, aberta em 1991, na Ricardo Paranhos. A grande atração do estabelecimento era um barco atracado num lago artificial criado especialmente para que o veículo pudesse ser utilizado da forma mais original possível.
O empresário contou que a ideia era abrir um restaurante temático, e que a proximidade com uma amiga que morava em Belém (PA) fez com que ele fosse até a cidade em busca de algo que pudesse ser usado no estabelecimento.
De acordo com Fausto, embarcação estava parada em um estaleiro há 50 anos. Antes de ser desativado, o barco transportava gado de Belém à Ilha de Marajó. Noleto contou ainda que o veículo tinha um buraco de 3 metros de diâmetro no casco, mas que foi preciso restaurá-lo para que navegasse do estaleiro até Belém.
“Levou oito meses para fazer a calafetação [conserto do barco]. Depois disso, levou mais 40 dias para o barco chegar em Goiânia. Foi uma verdadeira odisséia”, narrou o empresário.
Do porto de Belém, o barco foi trazido a Goiânia por um caminhão acompanhado de batedores. “Em alguns momentos, foi preciso intertidar a Belém-Brasília”, contou. Na capital de Goiás, o empresário realizou um trabalho de reconstrução da parte de cima do barco, para deixá-lo o mais original possível.
Fausto Noleto contou que o restaurante recebia mais de mil pessoas por dia. O estabelecimento possuía cinco ambientes: um bar externo, uma whiskeria (montada no interior do barco), um bar panorâmico (montado na parte superior da embarcação), uma sorveteria, além de uma quadra de areia para a prática de vôlei de praia.
O proprietário contou ainda que o restaurante servia truta, camarão ao alho e óleo e casquinha de siri, entre outros frutos do mar. “Nosso cardápio era considerado revolucionário na época”, afirmou.
Noleto contou que o restaurante ficou aberto por quase um ano e que depois foi vendido porque sofreu os impactos da hiperinflação dos anos de 1990.
Nascido em 1866, em Catalão, na região sudeste de Goiás, Ricardo Augusto da Silva Paranhos foi um advogado, político e escritor goiano.
De acordo com a Assembleia Legislativa de Goiás, ele cumpriu mandato entre os anos de 1913 e 1916, pelo Partido Republicano de Goiás (PRG).
Dados da Biblioteca Digital de Literatura de Países Lusófonos da Universidade Federal de Santa Catarina indicam que Ricardo Paranhos teve três livros publicados: O crime de Catalão (ensaios, 1893), Os Canibais (poemas, 1898) e o póstumo Obras Completas (poemas, 1972).
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Paciente que denunciou enfermeira após procedimento nos seios teve infecção generalizada, perda das mamas e ficou um mês internada | Goiás
Lidiane 16 de julho de 2024
“Fiz uma harmonização corporal nos seios e assim que saí de lá comecei a sentir dores e elas só foram aumentando. Eram dores muitos fortes, inexplicáveis, tão fortes que cheguei a ficar internada por 30 dias. Tive infecção generalizada e depois disso precisei continuar o tratamento em casa com antibióticos”, conta ela.
Ela contou que fez o procedimento em julho de 2023 com a garantia de que a enfermeira usava ácido hialurônico, mas, na verdade, segundo ela, após o resultado de uma biópsia em outubro do ano passado, feita pelo Hospital das Clínicas de Goiânia, ela descobriu que havia PMMA nos seios dela.
“Nada melhorava minha infecção e para cessá-la, os médicos optaram por fazer a mastectomia para retirada das mamas. O produto PMMA foi para o pulmão, minha saturação ficou muito baixa e eu precisei de oxigênio”, conta Moema.
O g1 pediu um posicionamento da defesa de Marcilane sobre o uso do PMMA, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Sobre a prisão, o advogado afirmou que ela não foi ouvida sobre o “suposto fato novo”. Segundo a delegada do caso, a enfermeira ficou em silêncio no interrogatório.
Conforme Moema, a enfermeira garantiu que o procedimento era simples. Além disso, ela contou que Marcilane Espíndola disse a ela que, no dia posterior ao procedimento, ela poderia até mesmo ir trabalhar normalmente.
Moema contou que está na fila à espera da cirurgia de reconstrução das mamas. “Conhecia a Marcilane há cerca de 5 anos, ela tinha uma casa de bronzeamento e no Instagram ela sempre postava os procedimentos e entrei contato com interesse de fazer. Nunca imaginava que ia passar por isso. Até hoje sinto dores no corpo e meu psicológico está abalado”, contou ela.
A delegada afirmou que as vítimas acreditavam que a enfermeira usava ácido hialurônico para realizar os procedimentos. “O ácido é uma substância reversível e segura”, explicou. Porém, a investigação apontou que Marcilane usou polimetilmetacrilato (PMMA) sem autorização das pacientes.
“Tudo indica que, na verdade, a indiciada usava PMMA. Todas as nove vítimas tiveram essa substância aplicada no corpo e nós juntamos documentos que comprovam o indicativo de PMMA”, afirmou.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diz que o PMMA é um componente plástico com diversas utilizações na área de saúde, mas que é de uso restrito e risco máximo, pois sua composição pode causar reações inflamatórias, eventuais deformidades e necrose dos tecidos onde foi aplicado.
No site da Anvisa, o órgão esclarece que a aplicação do PMMA é recomendada somente para corrigir pequenas deformidades do corpo após tratamentos de AIDS ou de poliomielite. E que, mesmo nesses casos autorizados, precisa ser feita por médicos treinados e com a quantidade mínima permitida.
Marcilane Espíndola começou a ser investigada no final do mês de julho de 2023 após três pacientes ficarem com os rostos deformados depois de realizarem procedimentos em uma clínica de estética. A Polícia Civil (PC) deflagrou a Operação Salus para investigar o caso e os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na clínica de estética da enfermeira.
Após as investigações iniciais, a polícia representou pela concessão de medidas cautelares que resultaram no cumprimento de buscas, bloqueio de bens e valores da enfermeira e a suspensão do exercício de atividades. Segundo a polícia, ao todo, os nove inquéritos policiais em que a enfermeira foi indiciada totalizaram 1.467 páginas, com elementos como termos de declaração, depoimentos de testemunhas, perícias da Polícia Técnico Científica e outros.
Marcilane é enfermeira, mas nas redes sociais afirmava ser pós-graduada em dermatologia estética, dando a entender que possuía qualificação para atuar no ramo. Na internet, ela anunciava procedimentos como: preenchimento labial, no nariz, lipo de papada, bronzeamento e até cursos ensinando as técnicas. Mas, em depoimento à polícia, ela admitiu que não concluiu o curso.
Quando as investigações iniciaram, o Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) informou ao g1 que instaurou um Processo Ético Disciplinar para apuração da conduta da profissional. Com o indiciamento, a reportagem solicitou um novo posicionamento ao conselho por e-mail, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Nota da defesa de Marcilane Espíndola na íntegra:
“A defesa de Marcilane Espíndola ressalta que a prisão outrora deferida e cumprida na data de 11/07, já foi substituída por prisão domiciliar no mesmo dia 11. Em relação a busca e apreensão, nada de ilícito foi encontrado. Infelizmente, mesmo com diversas tentativas, inclusive através de pedidos judiciais (habeas corpus preventivo), a investigada não foi ouvida antes do pedido desmesurado da prisão, acerca do suposto fato novo, impedindo a investigada de contrapor eventual acusação, o que viola, inclusive, o disposto no art. 6º, inciso v, CPP.
A defesa aguarda acesso ao processo em que houve o deferimento da medida extrema, para se posicionar sobre a matéria fática. Registra-se, novamente, que a investigada esteve, está, e sempre estará à disposição para qualquer esclarecimento necessário.”
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Cliente que teve corpo velado em bar tinha pedido cerimônia com pagode e alegria, diz família | Goiás
Lidiane 15 de julho de 2024
VÍDEO: Homem é velado dentro de bar com música em cidade no interior de Goiás
“O Beiçada vinha falando que quando ele morresse, queria ser velado com música, com pagode, com alegria, queria até churrasco, só que churrasco não fizemos, porque a gente ficou com medo das pessoas acharem ruim”, contou uma parente, que preferiu não se identificar.
Na parte externa do bar, amigos e familiares se despediram de Edilson no último sábado (13). A parente contou que Edilson era alegre, querido por todos,e a morte foi repentina e pegou a família de surpresa.
“Realizamos a vontade dele que foi colocar as músicas que ele gosta e velar com alegria. Mesmo que nós ficamos tristes, mas a gente velou ele com alegria que ele pediu, com música do jeito que ele queria”, detalhou a familiar.
Ao g1, a família contou que Edgar Guerra, primo de Edilson, decidiu fazer o velório no bar como forma de homenagem. No entanto, outro fator também influenciou a escolha do local.
“A gente velou ele no bar também porque não tínhamos condição financeira de comprar o caixão e pagar também um lugar para velar. Tanto que o caixão dele, quem deu foi um amigo”, completou a parente.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que a pasta acompanha a situação da adolescente. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Nas redes sociais, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, se manifestou sobre o caso da menina de 13 anos que teve aborto legal negado pela Justiça de Goiás. A ministra afirmou, neste sábado (13), que a pasta acompanha a situação da adolescente, que foi vítima de estupro, e mencionou o direito constitucional da menor em realizar o procedimento.
De acordo com Cida, casos como esse sequer deveriam passar pelo crivo da Justiça. “Exigências desnecessárias como autorizações judiciais transformam a busca pelo aborto legal em um calvário na vida de meninas e mulheres”, disse.
Ela lembrou que a legislação brasileira é clara ao dizer que se a gravidez é decorrente de estupro, põe em risco a vida da gestante ou há anencefalia, a gestante tem o direito de interromper a gravidez. “Como falamos tantas vezes nas últimas semanas, criança não é mãe, estuprador não é pai e a vida de uma criança corre risco se mantida a gravidez. Não podemos admitir nenhum retrocesso nos direitos das meninas e mulheres”, escreveu Cida.
O procedimento para interromper a gravidez da menina, que sofreu abuso sexual, foi negado pela desembargadora e pela juíza responsáveis pelo caso. A intenção era que a menor levasse a gestação até que pudesse ser realizado um parto antecipado, sem risco de morte ao feto, mas, colocando em risco a vida da menor.
Desdobramentos
Com efeito à decisão, na última sexta (12), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu intimar as duas magistradas do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) a prestarem esclarecimentos sobre a negativa ao direito constitucional ao aborto. Em sua decisão, o Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, afirmou que “é inequívoca a urgência e a gravidade do caso”, razão pela qual determinou a intimação da juíza e da desembargadora.
A decisão pela intimação da desembargadora e da juíza foi tomada pelo corregedor-nacional a partir de matéria jornalística divulgada pelo site Intercept Brasil. De acordo com a publicação, o aborto legal foi negado por um hospital de Goiás e em duas decisões judiciais proferidas pela juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva e a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade.
De acordo com Intercept, a vítima já está na 28ª semana de gestação e tenta interromper a gravidez desde a 18ª semana. Segundo o corregedor, o caso, se comprovado, aponta para prática de falta funcional com repercussão disciplinar.
À Agência Brasil, o Tribunal de Justiça de Goiás declarou que não vai se manifestar sobre o caso porque as decisões envolvendo a menor estão em segredo de Justiça. Sobre a intimação das magistradas, o tribunal informou que “todas as providências determinadas pelo CNJ são cumpridas imediatamente”.
Com informações da Agência Brasil
Leia mais sobre: aborto / Ministra das Mulheres / Direito e Justiça
Luana CardosoLuana Cardoso
Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.
Após procedimento com dona de clínica, influencer sentiu dores, desmaiou e teve parada cardíaca, diz marido | Goiás
Lidiane 13 de julho de 2024
Segundo Pablo Batista, os médicos conseguiram reanimar Aline após ela ter uma parada cardíaca. No entanto, ela piorou e teve os pulmões e o coração comprometidos. Além disso, os rins pararam de funcionar. O marido também descreveu que ela ficou com os pés e as mãos pretos. “O médico disse que seria necessário amputar um braço e as duas pernas”, relatou.
A dona da clínica foi presa na quarta-feira (3) e a empresa foi interditada pela Vigilância Sanitária por não ter alvará de funcionamento e nem responsável técnico. O advogado Thiago Hauscar afirmou que a defesa de Grazielly Barbosa estuda o processo para decidir os próximos passos em relação aos pedidos de oitivas. Além disso, o advogado expressou solidariedade à família de Aline.
Conforme o depoimento do marido, os primeiros sinais que Aline apresentou foram dores de barriga e febre, depois ela chegou a desmaiar em casa. Quando estavam no hospital, Grazielly foi até a unidade para verificar os locais das injeções no corpo de Aline e, em seguida, aplicou um remédio na veia da paciente, dizendo que era para evitar trombose.
De acordo com a delegada Débora Melo, responsável pelo caso, Grazielly está sendo investigada por crimes contra as relações de consumo. Ela teria mentido sobre sua qualificação, induzido pacientes a erro ao não prestar informações adequadas sobre os procedimentos realizados e não explicado os riscos envolvidos na aplicação de polimetilmetacrilato, substância plástica conhecida pela sigla PMMA.
Além disso, Grazielly também é investigada por exercício ilegal da medicina e execução de serviço de alta periculosidade. Segundo a delegada, a empresária não confirmou ter usado PMMA na influenciadora, mudando de versão algumas vezes.
Também foi aberta outra investigação sobre a possível lesão corporal seguida de morte da influenciadora Aline Maria. A delegada aguarda a conclusão de um laudo pericial que vai indicar se o preenchimento no bumbum teve ou não relação com a morte da influenciadora.
Em nota, a fabricante do PMMA, MTC Medical, informou que as investigações do caso apontam que produto que foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material. Esse manejo, segundo a fabricante, é totalmente distinto do PMMA legítimo, o qual é vendido exclusivamente a médicos – leia nota na íntegra ao final do texto.
Para a advogada da família de Aline, Julianna Andrade, caso a empresária tenha usado um produto clandestino ou adulterado, ela teria assumido o risco de matar a influenciadora. “Ela não era médica e, ainda assim, praticou um procedimento restrito a médicos. Então, ela assumiu o risco do resultado morte”, defendeu a advogada.
Grazielly se apresentava como biomédica, mas, para a polícia, explicou que cursou somente três semestres de medicina no Paraguai, além de ter feito cursos livres na área.
Segundo a delegada Débora Melo, Grazielly não apresentou nenhum certificado que comprove a conclusão desses cursos até a tarde de quinta-feira (4). E, portanto, ao que tudo indica, não tem competência para atuar na área.
Durante buscas feitas na clínica, os policiais não encontraram contratos de prestação de serviços, prontuários ou qualquer documento que registrasse a entrevista com pacientes. Isso, segundo a polícia, indica que não houve checagem se Aline tinha alguma condição de risco. Essa etapa deveria ser a primeira a ser feita antes da realização de qualquer procedimento.
No dia do procedimento, segundo a delegada, a região do bumbum da influenciadora foi higienizada e, em seguida, Grazielly fez marcações de onde o produto seria aplicado. O marido da influenciadora, que acompanhou a realização do procedimento, diz que foi feita a aplicação de 30ml de PMMA em cada glúteo.
Segundo uma testemunha, deveriam ter sido feitas três sessões de aplicação do produto, mas a influenciadora morreu depois da primeira sessão. Ela pagou R$ 3 mil.
Aline veio de Brasília para Goiânia e passou pelo procedimento no dia 23 de junho. O marido da influenciadora disse à polícia que a cirurgia foi rápida e eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem, apesar de já sentir muitas dores.
Com o passar dos dias, segundo a delegada, as dores não diminuíram e a influencer passou a apresentar fraqueza e febre. À polícia, o marido afirma ter entrado em contato com a clínica, que justificou que a reação “era normal” e que Aline “deveria tomar um remédio para febre”.
Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e na quarta-feira (26), começou a sentir dores na barriga. Na quinta-feira (27), Aline piorou e desmaiou. Ele a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia, pois a unidade não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul. Lá, precisou ser entubada na UTI e teve duas paradas cardíacas. Ela morreu na terça-feira (2). O corpo de Aline foi velado e sepultado na quinta-feira (4), no cemitério Campo da Esperança do Gama.
Nota da fabricante de PMMA:
Os fabricantes das marcas de PMMA no Brasil informam que:
•O PMMA possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o qual é obtido somente após rigorosa análise da agência acerca das boas práticas de fabricação e estudos clínicos de segurança e eficácia. Apenas médicos estão autorizados a ofertar procedimentos de preenchimento com PMMA.
•O modus operandi dos clandestinos para atrair vítimas consiste em anunciar procedimentos com PMMA, porém com um valor muito aquém de qualquer serviço minimamente seguro, o que por si só é capaz de levantar a suspeita de uso de produtos adulterados, falsificados ou totalmente incompatíveis com o uso médico, como é o caso do silicone industrial.
•As investigações do caso da morte da influencer ALINE MARIA FERREIRA apontam que produto que lhe foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material, cuja apresentação é totalmente distinta do PMMA legítimo, o qual é vendido exclusivamente a médicos.
É perceptível que o óbito ocorreu em razão do mercado clandestino de estética e não do produto PMMA, pois (1) a influencer se submeteu aos cuidados de uma pessoa sem qualquer formação na área de saúde; (2) a clínica não possuía alvará sanitário; (3) o valor pago pelo procedimento, conforme depoimento do viúvo estava muito aquém de qualquer procedimento que pudesse ser feito por estetas e (4) o marido da vítima e outra testemunha já confirmaram não ter sido PMMA o produto utilizado, em razão da apresentação do mesmo.
Lamentamos profundamente que mais uma jovem tenha perdido a vida para o mercado clandestino de procedimentos estéticos e alertamos a população que apenas médicos devidamente habilitados e que demonstrem possuir alvará sanitário estão autorizados a comprar PMMA.
Ressaltamos ainda o nosso compromisso com a verdade baseada em ciência e evidências e combatemos fortemente o uso do nome do produto PMMA em fake News que induz a população a erro e pânico, submetendo-se cada vez mais a procedimentos clandestinos colocando a vida e a saúde em risco.
Brasil, 11 de julho de 2024
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Idosa que teve casa invadida por engano pela polícia está ‘em choque’ e toma remédios para dormir , diz família | Goiás
Lidiane 10 de julho de 2024
Policiais invadem casa errada durante operação, denuncia família
A idosa de 88 anos que teve a casa invadida por policiais civis durante uma operação em Itapuranga, no noroeste goiano, passou a tomar remédios para dormir, segundo a família. Em entrevista, a idosa explicou que levou um grande susto após os agentes arrombarem o portão da casa (assista acima).
“Ela estava assistindo um programa do missionário na TV. Ela tem problemas cardíacos, ficou em choque após o ocorrido, tem tomado remédios para dormir”, explicou um familiar da idosa, que não quis se identificar.
A situação ocorreu na sexta-feira (5), por volta das 6h. Conforme a família, o endereço da idosa é diferente do que consta no mandado judicial. O número da rua e do lote são iguais, mas o número da quadra é diferente.
Em entrevista à TV Anhanguera, a idosa contou que os policiais vasculharam os cômodos da casa e chegaram a desligar as câmeras de segurança. “Eu pedi ‘por favor’ para ligarem as câmeras, porque minha a menina [filha] chegaria e eu saberia que é ela, porque eu abro a porta quando vejo quem é”, disse.
“Invadiu, arrebentou o portão e entrou. Quase me matou de susto. [Estava] na minha cama assistindo meu programa e eles fazem uma coisa dessas comigo. Judiou demais comigo”, disse a idosa, chorando.
A família ainda reclamou dos danos materiais deixados no portão, que ainda não foi consertado. Na casa, moram apenas a idosa e a filha de 55 anos, que tinha saído para a academia antes da chegada dos policiais.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás afirmou que era cumprido um dos mandados de busca e apreensão da Operação Commercium Sine Tributo, realizada pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil de Mato Grosso. Conforme a instituição, os responsáveis pela investigação eram policiais civis de Mato Grosso, enquanto os policiais civis goianos prestaram auxílio operacional – leia a nota na íntegra ao final do texto.
A Polícia Civil de Mato Grosso confirmou que a operação é do estado, mas afirmou que a ação e a conduta foram de policiais civis de Goiás, que apoiavam a operação, e que policiais de Mato Grosso não estavam no local. Conforme a instituição, o mandado judicial era destinado a uma casa alvo de uma operação contra um esquema de comercialização e transporte de grãos – leia a nota na íntegra ao final do texto.
Nota da Polícia Civil de Goiás:
A Polícia Civil de Goiás informa, com relação ao cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão ocorridos na sexta-feira (05/07), na cidade de Itapuranga-GO, no bojo da Operação Commercium Sine Tributo, decorrente de investigação realizada pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil do Mato Grosso, que a diligência oriunda de mandado judicial foi realizada por policiais civis do Mato Grosso, responsáveis pela investigação, e que os policiais civis goianos apenas auxiliaram na diligência conferindo apoio operacional.
Goiânia, 8 de julho de 2024.
Nota da Polícia Civil de Mato Grosso:
É importante e primordial esclarecer: não foi ação de policiais civis de Mato Grosso na cidade citada. A operação é da Polícia Civil de Mato Grosso, mas a ação e conduta citadas foram em relação a policiais civis de Goiás, que davam apoio à operação.
A Polícia Civil de Mato Grosso esclarece que a residência alvo de mandado judicial da Operação Commercium Sine Tributo (por meio da Delegacia de Crimes Fazendários, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e 14ª Promotoria de Justiça), deflagrada na última sexta-feira (05.07) nos estados de Mato Grosso e Goiás contra esquema na comercialização e transporte de grãos, foi apontada nas investigações, por meio de checagem em registros oficiais e entrevistas, como um dos locais que um dos investigados poderia ser localizado. A medida foi cumprida no endereço por uma equipe da Polícia Civil de Goiás, que deu apoio à operação.
Em relação à conduta dos agentes que estavam no endereço, o questionamento sobre suposto pedido para que câmeras do local fossem desligadas e eventuais excessos por parte da equipe policial deve ser feito diretamente à Polícia Civil de Goiás, uma vez que quem estava no endereço eram policiais da instituição de Goiás e não de Mato Grosso.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Médica que teve CRM usado por dona de clínica descobriu crime enquanto trabalhava | Goiás
Lidiane 8 de julho de 2024
A médica Eny Aires estava cuidando de um paciente em estado grave na sala vermelha de uma UPA, em Goiânia, quando descobriu que seu nome e registro profissional estavam sendo usados indevidamente por Grazielly Barbosa, empresária presa após a influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos, morrer ao fazer um procedimento estético.
“Eu estava na sala vermelha com paciente grave, na UPA de plantão. Não conheço a impostora e tampouco a vítima. Sinto muito pela vítima. Minha vida é salvar vidas mesmo colocando a minha em jogo”, lamentou Eny.
Grazielly foi presa pela Polícia Civil na quarta-feira (3) e a clínica estética dela, chamada Ame-se, foi interditada pela Vigilância Sanitária por não ter alvará de funcionamento e nem responsável técnico. A vítima fez um procedimento para aumentar o bumbum com a investigada e morreu quase uma semana depois; entenda morte abaixo.
Grazielly se apresentava como biomédica, mas, para a polícia, explicou que cursou somente três semestres de medicina no Paraguai, além de ter feito cursos livres na área. Segundo a delegada Débora Melo, ela não apresentou nenhum certificado que comprove a conclusão desses cursos. E, portanto, ao que tudo indica, não tem competência para atuar na área.
O advogado Thiago Hauscar afirmou que a defesa de Grazielly Barbosa estuda o processo para decidir os próximos passos em relação aos pedidos de oitivas. Além disso, o advogado expressou solidariedade à família de Aline.
Em entrevista ao g1, a médica verdadeira relatou que não costuma acompanhar as notícias e, por isso, não sabia a fundo sobre o caso. Ela afirma que o marido chegou a comentar com ela sobre a situação, lamentando mais um caso de morte por procedimentos estéticos, mas jamais imaginou que pudesse estar envolvida na situação.
Veja como nomes de remédios estavam escritos e a grafia correta:
- Amoxilina (incorreto) – Amoxicilina (correto)
- Xarelton (incorreto) – Xarelto (correto)
- Nebacetim (incorreto) – Nebacetin (correto)
“Os remédios estavam prescritos de forma errada. Primeiro que não se escreve com caneta vermelha. Tudo [estava] horrível, toda a prescrição dela estava errada. Era para matar mesmo, porque não tem nenhum princípio da medicina”, disse a médica.
“Toragesic não está com a indicação de miligramas. Amoxicilina seria de 500 mg de 8 em 8 horas e não é um bom antibiótico para esse tipo de procedimento. Nenhum bom médico prescreveria essa medicação para isso, eu imagino”, explicou Eny.
Suspeita investigada por quatro crimes
De acordo com a delegada Débora Melo, Grazielly está sendo investigada por crimes contra as relações de consumo, ao ter mentido sobre sua qualificação, induzir pacientes a erro por não prestar informações adequadas a respeito dos procedimentos que eram realizados e, também, por não explicar quais eram os riscos envolvendo a aplicação de polimetilmetacrilato, substância plástica conhecida pela sigla PMMA.
Fora isso, Grazielly também é investigada por exercício ilegal da medicina e execução de serviço de alta periculosidade. Segundo a delegada, a empresária não confirmou ter usado PMMA na influenciadora, tendo mudado de versão algumas vezes.
“Em alguns momentos ela (Grazielly) falava que era PMMA, em outros momentos ela falava que era bioestimulador. É por isso que os objetos que nós apreendemos serão periciados para comprovar de fato qual foi a substância utilizada. Mas, de acordo com o relato das testemunhas, era, sim, o polimetilmetacrilato”, afirmou a delegada.
Paralelo a isso, foi aberto outra investigação sobre a possível lesão corporal seguida de morte da influenciadora Aline Maria. A delegada aguarda a conclusão de um laudo pericial que vai indicar se o preenchimento no bumbum teve ou não relação com a morte da influenciadora.
R$ 3 mil para aumentar bumbum
A Polícia Civil investiga se a chamada “bioplastia de bumbum” foi feita ou não com a aplicação de polimetilmetacrilato, substância plástica conhecida pela sigla PMMA, considerada de risco máximo.
Marcelo Sampaio, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explicou ao g1 que bioplastia de bumbum é o nome comercial para preenchimento glúteo com material não absorvível. Na área estética é conhecido como “cirurgia plástica sem bisturi”, por estimular a produção de colágeno apenas com a injeção do preenchedor. Assim, o bumbum fica bem contornado, volumoso e empinado.
Durante buscas feitas na clínica, os policiais não encontraram contratos de prestação de serviços, prontuários ou qualquer documento que registrasse a entrevista com pacientes. Isso, segundo a polícia, indica que não houve checagem se Aline tinha alguma condição de risco. Essa etapa deveria ser a primeira a ser feita antes da realização de qualquer procedimento.
No dia do procedimento, segundo a delegada, a região do bumbum da influenciadora foi higienizada e, em seguida, Grazielly fez marcações de onde o produto seria aplicado. O marido da influenciadora, que acompanhou a realização do procedimento, diz que foi feita a aplicação de 30ml de PMMA em cada glúteo.
“Limpa o local, faz as marcações onde vai ser aplicado e faz as aplicações do produto. Parece que é muito simples, o problema são os efeitos adversos”, afirmou a delegada.
Segundo uma testemunha, deveriam ter sido feitas três sessões de aplicação do produto, mas a influenciadora morreu depois da primeira sessão. Ela pagou R$ 3 mil.
Aline veio de Brasília para Goiânia e passou pelo procedimento no dia 23 de junho. O marido da influenciadora disse à polícia que a cirurgia foi rápida e eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem, apesar de já sentir muitas dores.
Com o passar dos dias, segundo a delegada, as dores não diminuíram e a influencer passou a apresentar fraqueza e febre. À polícia, o marido afirma ter entrado em contato com a clínica, que justificou que a reação “era normal” e que Aline “deveria tomar um remédio para febre”.
Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e na quarta-feira (26), começou a sentir dores na barriga. Na quinta-feira (27), Aline piorou e desmaiou. O marido a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia, pois a unidade não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul. Lá, precisou ser entubada na UTI e teve duas paradas cardíacas. Ela morreu na terça-feira (2). .
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Chrystian e Ralf: dupla teve quase 40 anos de carreira em meio a duas separações e não se via há quatro anos | Goiás
Lidiane 22 de junho de 2024
A história da dupla dos irmãos Chrystian e Ralf teve uma trajetória de quase quatro décadas. Chrystian, que iniciou sua carreira na TV Anhanguera, se uniu ao irmão mais novo para cantar sertanejo e, juntos, emplacaram muitos sucessos ao longo dos anos. A dupla se separou duas vezes durante a carreira: a primeira vez no início dos anos 2000 e de forma definitiva em 2021.
Ao g1, um dos filhos de Chrystian, Flávio Andrade, afirmou que, apesar da separação, os irmãos sempre se amaram muito.
“Meu tio e meu pai se amavam muito. Meu pai contava piadas ao vivo. Eu disse para minha avó: ‘Como [o Ralf] pode rir daquele jeito do meu pai? Aposto que já conhece as piadas’. Minha avó dizia que, toda vez que ele contava uma piada, podia contar umas 10 vezes, o meu tio ria como se estivesse ouvindo pela primeira vez”, lembrou.
Chrystian, nascido em Goiânia com o nome José Pereira da Silva Neto, iniciou sua carreira artística em programas de televisão. Ao g1, o jornalista Arthur Rezende contou que, por volta da década de 60, o cantor começou a se apresentar com o nome Zezinho em programas da TV Anhanguera como “O Mundo é das Crianças'”, “Coronel Hipopota” e “Juventude Comanda”. Posteriormente, a família do cantor se mudou para São Paulo.
A adolescência de Chrystian marcou o início das gravações de músicas em inglês, algumas das quais até se tornaram temas de novelas. Mais tarde, Chrystian, em parceria com seu irmão mais novo, Ralf, formou a dupla que conquistou o coração do público.
Flávio Andrade contou que Ralf tinha muita admiração pelo irmão e que sempre o elogiava.
“Ele babava no meu pai cantando, então, numa das vezes que tive contato, cheguei ao estúdio e lá estava meu pai mixando o disco deles, com meu tio ao lado. Ele só ficava olhando para meu pai com admiração, você sabe, como quando alguém admira o que o outro está fazendo”, disse.
Chrystian tinha sete filhos, dos quais dois era com a influencer Key Vieira, de 54 anos, com quem era casado. Os dois completaram 29 anos de casados no dia 6 de abril.
Filhos de Chrystian e Key são: João Pedro Vieira, de 22 anos, e Lia Vieira, de 12 anos. Nas redes sociais, assim como o pai, a menina compartilha o amor pela música.
No último aniversário de Chrystian, João homenageou o pai agradecendo o cantor pelos conselhos, apoio e carinho.
“Nada que eu pudesse escrever aqui realmente representaria o tamanho do meu amor por você”, escreveu João ao pai em uma publicação em novembro de 2023.
Aos 67 anos, morre Chrystian, cantor que fez dupla com Ralf
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