5 de outubro de 2025
  • 14:07 Gustavo Sebba aposta em fiscalização e sanções a responsáveis por maus-tratos de animais participantes de festas culturais
  • 10:23 Jovem de 27 morre em acidente na GO-431 em Pirenópolis
  • 06:39 Tesouro dos EUA avalia lançar moeda de US$ 1 com rosto de Trump
  • 02:55 População de Mineiros é beneficiada no Programa Deputados Aqui
  • 23:11 Caiado autoriza início da pavimentação entre Bela Vista e Silvânia


Órgão do governo divulgou na 6ª feira (3.out.2025) projeto de moeda comemorativa que pode homenagear presidente no aniversário de 250 anos do país

O Tesouro dos Estados Unidos avalia emitir uma moeda de US$ 1 com a imagem do presidente Donald Trump (Republicano) para homenageá-lo no aniversário de 250 anos da Independência norte-americana em 2026.

Apesar de o design final do projeto ainda não estar definido oficialmente, o órgão divulgou na 6ª feira (3.out.2025) o esboço de uma moeda comemorativa que leva imagens do republicano dos 2 lados.

A frente da moeda mostra o rosto de Trump de perfil com as inscrições “Liberty” (Liberdade), “In God We Trust” (Nós Confiamos em Deus) e “1776-2026″, em alusão ao 250º aniversário da Independência do país.

O outro lado do design contém as inscrições “Lute, Lute, Lute” e “United States of America” (Estados Unidos da América) e a imagem de Trump com o punho direito erguido e cerrado depois de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em Butler, na Pensilvânia, durante um comício da campanha presidencial de 2024.

A frase “Lute, Lute, Lute” também é uma referência ao episódio de Butler. Foi dita por Trump após o ataque.

TESOURO CONFIRMA PROJETO

O tesoureiro dos EUA, Brandon Beach disse em seu perfil no X na 6ª feira que o projeto “não é fake news”. Segundo o executivo, mais informações sobre a iniciativa serão divulgadas quando o shutdown no governo norte-americano terminar.

“Sem fake news aqui. Estes primeiros rascunhos em homenagem aos 250º aniversário da América e ao presidente Trump são reais. Ansiosos para compartilhar mais em breve, assim que a paralisação do governo dos Estados Unidos terminar”, escreveu Beach.

Mais cedo, o próprio Tesouro dos EUA publicou um comunicado oficial: “Embora o desenho final da moeda de US$ 1 ainda não tenha sido selecionado para comemorar os 250 anos dos Estados Unidos, este primeiro rascunho reflete bem o espírito duradouro do nosso país e da democracia, mesmo diante de imensos obstáculos”.

LEI DOS EUA PROÍBE

Apesar da divulgação do Tesouro, ainda não está claro se o projeto será realmente executado. A lei federal norte-americana proíbe representações de presidentes vivos em moedas.

De acordo com a legislação que rege os designs de moedas no país, “Nenhuma moeda emitida sob esta subseção pode conter a imagem de um ex-presidente ou presidente atual vivo”, ou de qualquer ex-presidente falecido dentro de 2 anos após sua morte.

No caso de moedas comemorativas, a Lei de Redesenho de Moedas Colecionáveis ​​em Circulação de 2020 diz que “nenhum retrato de cabeça, ombros ou busto de qualquer pessoa, viva ou morta, pode ser incluído”.



Autor Poder360 ·


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu neste domingo (4), em Los Angeles, com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent. O encontro ocorreu em um momento delicado, marcado por uma guerra tarifária intensificada pelo governo do presidente Donald Trump, que impôs sobretaxas sobre produtos brasileiros como aço e alumínio.

A reunião entre as autoridades marca o primeiro encontro presencial desde a posse de Trump em janeiro deste ano. Haddad está em visita à Califórnia com o objetivo de atrair investimentos em centros de dados e inteligência artificial para o Brasil, além de reforçar o posicionamento do país como referência em energias renováveis.

Inicialmente, o encontro não estava previsto na agenda oficial do ministro, que seguirá para o México na noite de terça-feira (6). No entanto, o próprio Haddad já havia sinalizado, na quarta-feira (30), que havia interesse norte-americano em abrir um canal de diálogo com o Brasil, mesmo que, até então, a expectativa fosse de uma reunião virtual após sua volta.

Tarifa sobre produtos brasileiros está na pauta

Em declarações anteriores, Haddad manifestou preocupação com a sobretaxa de 10% imposta pelo governo dos EUA aos produtos brasileiros, além das tarifas de 25% sobre aço e alumínio, em vigor desde março. Apesar disso, ele destacou que a condução formal das negociações comerciais é responsabilidade do vice-presidente Geraldo Alckmin, que também lidera o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

“Temos muitos outros assuntos para tratar com o secretário do Tesouro dentro da pauta da Fazenda, ainda que a parte tarifária esteja sob responsabilidade do Mdic”, reforçou Haddad.

Missão internacional foca em IA e tecnologia limpa

A agenda do ministro em Los Angeles inclui a apresentação do novo plano do governo federal para atrair investimentos em infraestrutura digital e inovação. Um dos pontos principais da proposta é a desoneração de investimentos em bens de capital voltados para tecnologia da informação, medida que ainda será encaminhada ao Congresso.

Na noite de domingo, Haddad participou de um jantar com investidores internacionais promovido pelo Instituto Milken, uma das instituições mais influentes do setor econômico nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (5), o ministro será um dos palestrantes em dois painéis da conferência anual do instituto.

Entre os compromissos estratégicos da missão, Haddad se reunirá com Ruth Porat, diretora-financeira do Google, e com o CEO da Nvidia, Jensen Huang. Na terça-feira (6), o ministro terá encontros com representantes da Amazon e participará de um café da manhã com investidores organizado pela Amcham Brasil.

Etapa final será no México

A viagem internacional de Haddad se encerra na quarta-feira (7), no México. Em território mexicano, o foco será o fortalecimento das relações econômicas bilaterais. O ministro participará de reuniões com empresários brasileiros e mexicanos e terá um encontro com o secretário do Tesouro e Crédito Público do México, Edgar Zamorra.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência os desdobramentos da política econômica internacional e seus impactos diretos para Goiás e para o Brasil.

Autor # Jornal Folha de Goiás


Investidores tiraram R$ 36,9 bilhões de títulos ligados ao programa em 2024, com destaque dos prefixados e do IPCA+

Investidores recompraram (resgataram antes do vencimento) R$ 36,9 bilhões em títulos do programa Tesouro Direto em 2024. Houve um aumento de 21,8% na retirada de dinheiro do programa na comparação com o ano anterior. Essa é a maior variação anual desde 2019, quando a alta foi de 43,3%.

Os números são do Ministério da Fazenda e estão disponíveis no Portal de Dados Abertos do governo federal. Os valores foram corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O montante nominal de resgates antecipados foi o maior registrado na série dos dados. Ultrapassou os valores de 2020, quando somaram R$ 31,3 bilhões.

Leia o histórico no infográfico abaixo:

Nos últimos anos, uma queda na quantidade de resgates foi observada em 2021. É um reflexo dos juros baixos na pandemia.

O Tesouro Direto é uma iniciativa do Tesouro Nacional em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas com rendimento baseado em indicadores, como a inflação e a Selic (taxa básica de juros).

Os resgates se dão quando os clientes querem pegar o dinheiro que investiram antes que o papel vença. Na prática, retiram o dinheiro do fundo. 

Os recursos obtidos com o Tesouro Direto são utilizados para contribuir com o pagamento da dívida pública federal.

Dentre as modalidades dos títulos com maior volume de retiradas, os prefixados têm a maior alta (39,1%) nas recompras em relação ao ano anterior. 

Os outros com maior variação nas retiradas foram o IPCA+ (22,1%) e Tesouro Selic (alta de 20,3%), como mostra o quadro abaixo:

Rafael Dadoorian, sócio-fundador da Convexa Investimentos, diz que o movimento de alta nos resgates dos títulos pré-fixados se explica por um movimento de recomposição de renda. Os usuários do programa podem ter trocado os rendimentos do programa por um CDB (Certificado de depósito bancário) de bancos, por exemplo.

“Enquanto um Tesouro prefixado pode pagar 12% ou 13% ao ano. Um CDB com prazos similares costuma pagar 14% ou 15%. A depender do emissor, até mais”, declarou o especialista ao Poder360.

O mesmo movimento foi observado com a taxa ligada à Selic. O indicador estava em processo de queda gradual até agosto. Só voltou a subir em setembro.

“Uma vez que a rentabilidade do Tesouro acompanha a Selic e, tendo ativos bancários pagando níveis de taxas mais atrativas, fica interessante diminuir a posição em Selic”, disse Rafael.

O rendimento de muitas categorias do Tesouro Direto está em baixa no acumulado em 12 meses. É o caso da maioria dos títulos ligados ao IPCA. Naturalmente, ficam menos atrativos e os recursos são retirados.

Leia a variação dos principais títulos (aqui para abrir em outra aba):

Outra hipótese é que as taxas elevadas levaram a um rendimento interessante para os investidores ao longo do tempo. Assim, teria valido a pena retirar o dinheiro mesmo antes do vencimento.

Entenda a modalidade de cada um:

  • Prefixado – com taxa de retorno fixa, definida no momento da compra. Podem variar negativamente na hora da recompra, porque há a perda na venda;
  • IPCA+ – título híbrido que combina uma taxa fixa com a variação da inflação medida pelo IPCA;
  • Selic – atrelado à taxa básica de juros do Brasil, que varia de acordo com as decisões do Banco Central.

INVESTIMENTOS EM 2024

O economista Jason Vieira, da MoneyYou, avalia que 2024 foi um ano mais atrativo para os ativos de baixo risco, como foi o caso do Tesouro Direto. Isso se dá não necessariamente porque rendiam melhor, mas porque as categorias voláteis estavam ainda mais arriscadas ao longo do ano.

“Foi um ano para se pensar em um investimento de baixo risco, sim. Porque a taxa de juros muito elevada faz isso, também o excesso de volatilidade”, afirmou.

Professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e economista-chefe do Lide Pernambuco, Ecio Costa concorda com essa análise. A maior razão para a desconfiança dos investimentos de rendimento volátil se dá por causa do temor em relação à política fiscal do Brasil.

Um dos exemplos da desconfiança fiscal é exemplificado pela B3. O capital estrangeiro teve a maior fuga da Bolsa de Valores de São Paulo em 5 anos. 

O fechamento do Ibovespa na 6ª feira (3.jan.2024) apresentou o pior resultado desde novembro de 2023, aos 118.532 pontos.

“Isso aconteceu em 2024, deve se repetir em 2025 e se não tivermos sérias mudanças na política fiscal, vai continuar assim por um bom tempo. Então é um momento muito difícil para a renda variável, para a Bolsa de Valores principalmente”.



Autor Poder360 ·