No Banner to display

20 de agosto de 2025
  • 15:45 Sebrae apresenta propostas para empresas em Goiânia
  • 12:01 UE precisa fortalecer laços comerciais fora dos EUA, diz BC europeu
  • 08:17 Parlamento autoriza mobilização mensal contra violência de gênero
  • 04:33 Caiado cobra candidatura própria da federação União Progressista à presidência
  • 00:49 “Não há hipótese de aliança com o PT”, diz ACM Neto


Aparecida de Goiânia passa a sediar oficialmente a planta-piloto da mineradora Aclara Resources, inaugurada nesta sexta-feira (25/4) com presença de autoridades como o prefeito Leandro Vilela e o vice-governador Daniel Vilela, além do CEO Ramón Barúa e do vice-presidente José Palma. A unidade marca o início do Projeto Carina, que será implementado em Nova Roma (Nordeste goiano) para extração sustentável de terras raras – minerais estratégicos para indústrias de alta tecnologia e transição energética.

Instalada no All Park Polo Empresarial, em Aparecida, a planta-piloto recebeu investimento de mais de R$ 30 milhões e vai processar 500 toneladas de argilas iônicas extraídas em Nova Roma, utilizando o processo patenteado Colheita Mineral Circular. A tecnologia garante a extração de concentrado de terras raras com pureza superior a 95%, sem uso de produtos químicos agressivos, apenas com aplicação de água, reforçando o compromisso ambiental da empresa.

Durante a solenidade, o prefeito Leandro Vilela destacou a importância da instalação da empresa no município e o protagonismo do município na transformaao tecnológica e econômica para Goiás.

“Aqui, a empresa encontra estrutura, apoio institucional e um ambiente favorável para se desenvolver. Enquanto a planta definitiva não inicia em Nova Roma, Aparecida acolhe o projeto, gera empregos, movimenta a economia e contribui para o crescimento de toda a cadeia produtiva do nosso Estado”, afirmou.

A planta-piloto funcionará por um período de quatro a seis meses, com foco em testes e aprimoramento do processo de extração antes da implantação da unidade definitiva em Nova Roma, prevista para entrar em operação no segundo semestre. A estrutura tem dois mil metros quadrados e gera, inicialmente, 60 empregos diretos.

Goiás se posiciona como centro da mineração moderna no país’

O vice-governador Daniel Vilela ressaltou o protagonismo de Goiás no setor mineral, ao receber uma mineração que traz uma tecnologia ainda não utilizada no Brasil, com um minério que hoje desperta interesse internacional.

“Com o Projeto Carina, Goiás se posiciona como centro da mineração moderna no país, com impacto global na indústria de mobilidade elétrica e na transição energética”, pontuou.

O CEO da Aclara, Ramón Barúa, destacou que 2025 será um ano histórico para a empresa e para Goiás. Segundo disse, a operação da planta-piloto em Aparecida representa um marco não apenas para a Aclara, mas para a mineração global.

“Estamos colocando em prática uma tecnologia inédita, sustentável e que respeita o meio ambiente. Nosso compromisso é com o desenvolvimento responsável e com o futuro das novas gerações”, afirmou.

Já o vice-presidente executivo, José Palma, destacou que a nova planta é fruto do esforço coletivo de diversos profissionais envolvidos em todas as etapas do projeto. “Esta realização reflete o compromisso da Aclara com inovação tecnológica, práticas sustentáveis e criação de oportunidades no país”, afirmou.

Com investimento total previsto de R$ 2,8 bilhões, o Projeto Carina deve gerar mais de 5,7 mil empregos diretos e indiretos. As terras raras são utilizadas na fabricação de motores elétricos, turbinas eólicas, baterias e diversos componentes eletrônicos essenciais à nova economia verde.

O prefeito de Nova Roma, Eleuses Rodrigues Gonzaga, também participou da cerimônia e celebrou a chegada da empresa ao estado.

“Esse sonho está se tornando realidade. Vamos gerar muitos empregos para nossa população e transformar a realidade da nossa cidade. É um projeto histórico para Nova Roma e para Goiás”, afirmou.

Presenças – Estavam presentes também o vice-prefeito João Campos; o embaixador do Peru no Brasil, Rómulo Fernando Acurio Traverso; o deputado estadual Lineu Olímpio; Murilo Gomes Nagato, diretor-geral da Aclara Resources no Brasil; os secretários Andrey Azeredo e Marcos Abrão, além do presidente da Câmara, Gilsao Meu Povo.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Os corpos de uma família que estava desaparecida em Alvorada do Norte, nordeste de Goiás, foram encontrados na propriedade rural em que moravam no município. A Polícia Civil investiga o caso e busca o tio de uma das vítimas, principal suspeito de ter cometido o crime, que supostamente está relacionado a uma disputa por terras.

Flávio dos Santos Neri, sua esposa grávida, Jéssica Cristina de Assis, e a filha do casal, Naira Gabrielly, não davam notícias a parentes desde dezembro de 2024. As buscas pelos três foram iniciadas na última segunda-feira (10/3), e os corpos foram localizados na terça-feira (11/3), em estado avançado de decomposição. O delegado responsável pelo caso, Thiago Ferreira Farias, afirmou que a brutalidade do crime chamou a atenção da equipe de investigação.

“O palpite que a gente tem é de que esse crime tenha ocorrido há cerca de dois meses ou um mês e meio. O que chama a atenção é a questão da brutalidade do crime”, disse o delegado.

Durante as buscas, realizadas no entorno da sede da fazenda onde moravam, foram utilizados cães farejadores. Os agentes encontraram uma ossada de cachorro enterrada e, ao escavar o local, localizaram as vítimas enterradas com seus documentos de identificação. Segundo a Polícia Civil, os corpos foram encaminhados para a Polícia Técnico-Científica para exames periciais, com resultados previstos para serem concluídos em cerca de 15 dias.

Após a realização das investigações, os agentes chegaram a um suspeito principal: o tio de uma das vítimas, com quem tinha uma disputa por terras. Ele está foragido e, conforme explicado pelo delegado, a polícia enfrenta dificuldades para localizá-lo.

“As fotos dele nos registros são muito antigas e a gente está em busca dessas informações”, explicou Thiago Ferreira Farias. O nome do suspeito não foi divulgado.

Segundo a irmã de Jéssica, Jeissiane Marília de Assis, a chácara onde a família vivia pertencia ao avô de Flávio, que sempre ajudava a cuidar do imóvel. A polícia segue em busca do suspeito e continua coletando provas para esclarecer os detalhes do crime.

Idoso desaparece após visita a fazenda arrendada em Campinaçu, norte de Goiás

Um fazendeiro de 72 anos desapareceu após ir até uma fazenda que arrendava em Campinaçu, no norte de Goiás, para criação de gado. A Polícia Civil investiga o caso e, segundo o delegado Vitor Lima, há divergências nos depoimentos das testemunhas sobre o motivo da visita do idoso ao local.

Odílio Del da Silva foi visto pela última vez no dia 8 de fevereiro. De acordo com a polícia, a fazenda onde ele esteve pertence a um proprietário que mora em Goiânia e é administrada por um caseiro, responsável pelo cuidado do gado.

“Quem era responsável por cuidar dessa fazenda, inclusive do gado do senhor Odílio, seria o caseiro, o funcionário dessa fazenda”, afirmou.

Algumas testemunhas relataram que o fazendeiro teria ido ao local para contar o rebanho porque suspeitava do sumiço de parte do gado e foi verificar a situação. Outras afirmam que ele teria vendido os animais e estaria na fazenda para entregá-los aos compradores.

A Polícia Civil segue com as investigações e pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Odílio Del da Silva seja repassada pelo telefone 197.

Mulher é presa no lugar da irmã, que mentiu nome quando foi autuada

A dona de casa Thalita Lima dos Santos, de 37 anos, foi presa por cinco dias em Aparecida de Goiânia após um erro no cumprimento de um mandado de prisão. Segundo as autoridades, a confusão judicial aconteceu porque sua irmã se apresentou às autoridades com o nome de Thalita quando foi detida por furto.

“Eu sou honesta, mulher do lar, vivo só do lar. Eu quero justiça. O que eu passei ali foram momentos de terror”, desabafou Thalita.

A prisão ocorreu no dia 6 de março. De acordo com o boletim de ocorrência, o nome dela aparecia como suspeita no furto de um celular ocorrido em setembro do ano passado. Na época, a verdadeira suspeita foi presa em flagrante, mas utilizou a identidade da irmã. Durante a audiência de custódia, a juíza responsável liberou a acusada, alegando que o auto de prisão em flagrante estava “confuso” e “mal redigido” pela Polícia Militar.

A Polícia Militar afirmou que, ao atender a ocorrência, identificou os envolvidos e os encaminhou à Central de Flagrantes, onde a autoridade policial fez as atualizações no registro. A corporação reforçou seu compromisso com a transparência e afirmou estar à disposição para esclarecimentos.

A Polícia Civil foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até a última atualização desta reportagem.

Autor Agatha Castro


A vítima, Wilson José Resende, de 54 anos, foi morta a facadas pelo irmão e pelo sobrinho — Foto: Redes Sociais/Polícia Civil

O sobrinho tinha sido preso em flagrante no dia do ocorrido e o irmão estava foragido. No momento, os dois foram interrogados e recolhidos na unidade prisional regional de Anápolis, à disposição do Poder Judiciário.

Segundo a polícia, os dois disseram que agiram em legítima defesa. Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta matéria.

O delegado Vander Coelho, titular do Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis (GIH), disse que “os dois irmãos já tinham contenda antiga em virtudes de desentendimentos e também pela partilha de uma propriedade rural que encontrava-se em processo de inventário, além de outros desentendimentos que foram relatados por familiares”. Ele disse que a discussão evoluiu para luta corporal.

Segundo o delegado, o irmão teria informado à polícia que Wilson quem estava armado com uma faca e que teria “avançado contra o sobrinho, desferido um golpe contra ele e posteriormente conseguiram desarmar e revidar as agressões”. O irmão ainda teria dito que não golpeou a vítima, que “teria apenas segurado” para o sobrinho esfaquear.

Vander Coelho continua dizendo que essas versões seriam incompatíveis, devido às lesões múltiplas e graves que a vítima sofreu.

Ocorre que as lesões foram graves, nós estivemos no local, a vítima foi atingida com múltiplos golpes de faca e seria incompatível com a versão dos autores. Todas as versões estão sendo confrontadas e os laudos periciais estão sendo avaliados”, disse o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito policial “está em fase final de apuração e será remetido no início da próxima semana à Vara Criminal responsável”.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor