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6 de junho de 2025
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Ministro da Previdência foi alertado em junho de 2023 sobre irregularidades, mas levou quase 1 ano para tomar uma providência

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), negou que tenha sido omisso no caso do aumento dos descontos não autorizados feitos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Em entrevista à Folha de S. Paulo, o chefe do órgão declarou que sua atitude foi demitir o diretor da instituição, à época André Fidelis, e colocar Vanderlei Barbosa no lugar.

Lupi diz que, embora soubesse das irregularidades já em 2023, os erros e falhas que existiam foram herdadas do governo passado. “Desde aquele momento, a diretoria responsável pela área [diretoria de Benefícios do INSS] começou a apurar o caso. O tempo foi passando, e o diretor [André Fidelis] não apresentava nenhum relatório. Até julho de 2024, nada tinha andado, e eu demiti ele. Coloquei o Vanderlei [Barbosa], e em 3 meses ele apresentou, mostrando erros e falhas que existiam, mas vinham de uma herança”, disse.

Atas das reuniões do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) mostra que Lupi foi alertado sobre o aumento de descontos não autorizados em aposentadorias em junho de 2023, mas levou 10 meses para tomar alguma providência.

Segundo os documentos disponíveis no site do conselho, a 1ª vez que o tema surgiu em reunião foi em 12 de junho de 2023, mas o item só foi incluído na pauta da reunião de 24 de abril de 2024.

O ministro diz não ter preocupação nenhuma em relação às atas. “Não fui omisso em nada”, declarou. “É tudo complexo, tudo difícil. A prova de que eu não fui omisso é que eu demiti o diretor”.

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para que o ex-presidente do INSS, Alexandre Stefanutto, fosse demitido, mas Lupi defendeu que ele permanecesse no cargo e tivesse amplo direito de defesa. Lula teria dito que o sinal seria negativo para a investigação, e, então, o ministro concordou com o desligamento de Stefanutto.

“A única coisa pela qual me criticam é que, no dia da operação, eu disse que o pobre do Stefanutto deveria ter amplo direito de defesa, não deveria ser demitido. Esse é um preceito constitucional de qualquer sociedade civilizada. Esse é o meu crime? Estou sendo conivente por causa disso?”, declarou.

Quanto à relação com o chefe do Executivo, Lupi diz estar de “consciência tranquila” e que tem falado com o petista normalmente. “Eu tenho falado normalmente com o presidente, ele sempre de bom humor. Minha função é dele. Quem decide se eu fico é ele, não sou eu. Eu tenho a consciência tranquila”, disse.

INVESTIGAÇÃO

A PF (Polícia Federal) deflagrou na 4ª feira (23.abr) a operação Sem Desconto para apurar as fraudes no INSS. O prejuízo estimado é de R$ 6,3 bilhões no período de 2019 a 2024. 

Durante a ação, foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, 6 mandados de prisão temporária e ordens de sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão. A operação foi realizada em 13 Estados, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Ceará e também no Distrito Federal.

O governo informou que 6 pessoas foram afastadas de suas funções por determinação da Justiça Federal. Entre os alvos está o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. A CGU (Controladoria-Geral da União) também participa das investigações.

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA

Segundo a PF, o esquema envolvia entidades de classe que realizavam descontos diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas, sem autorização. Os valores eram cobrados como mensalidades associativas, mas não havia prestação efetiva de serviços.

Auditoria da CGU apontou que 70% das 29 entidades analisadas não entregaram a documentação exigida pelo INSS. Em entrevistas da CGU com 1.300 beneficiários, a maioria declarou não ter autorizado nenhum desconto. Entre as entidades envolvidas estão Ambex, Contag, Caap e outras 9 com Acordos de Cooperação Técnica firmados de 1994 a 2023.

A investigação identificou falhas na verificação da autorização dos beneficiários e indícios de falsificação de documentos. As entidades assinavam acordos com o INSS que permitiam os descontos, mas muitos eram aplicados sem consentimento dos segurados.

QUANDO COMEÇARAM AS INVESTIGAÇÕES

A CGU iniciou as apurações em 2023, ao perceber o aumento expressivo no número de entidades conveniadas e nos valores descontados de beneficiários.

Foram realizadas auditorias em 29 entidades com acordos de cooperação e conduzidas entrevistas com 1.300 aposentados que tinham descontos em folha de pagamento.

Os crimes investigados incluem:

  • corrupção ativa e passiva;
  • organização criminosa;
  • lavagem de dinheiro;
  • falsificação de documentos;
  • violação de sigilo funcional.

A PF informou ter apreendido carros de luxo, dinheiro em espécie, joias e obras de arte. Os valores exatos ainda estão sendo contabilizados.

QUEM FOI AFASTADO

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou nesta 4ª feira (23.abr) os nomes de 5 funcionários afastados, além do presidente do INSS. São eles:

  • Alessandro Stefanutto – presidente do INSS;
  • Virgílio Ribeiro de Oliveira Filho – procurador-geral do INSS;
  • Vanderlei Barbosa dos Santos – diretor de Benefícios e Relacionamento;
  • Giovani Batista Fassarella Spiecker – coordenador de Suporte ao Atendimento;
  • Jucimar Fonseca da Silva – coordenador de Pagamentos e Benefícios.

Além deles, foi afastado um policial federal, cuja identidade não foi divulgada

QUEM É ALESSANDRO STEFANUTTO?

Alessandro Antonio Stefanutto assumiu a presidência do INSS em julho de 2023, nomeado pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. É procurador federal de carreira e atua na autarquia há 25 anos. Já ocupou o cargo de procurador-geral do órgão de 2011 a 2017.

Graduado em direito pela Universidade Mackenzie, tem pós-graduação em gestão de projetos e mestrado em gestão e sistemas de seguridade social pela Universidade de Alcalá, na Espanha. É filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).

Durante sua gestão, a fila do INSS chegou a quase 2 milhões em fevereiro de 2025, o maior número desde 2020.

QUAL A ORIENTAÇÃO PARA OS BENEFICIÁRIOS?

A orientação do governo aos beneficiários é que, caso identifiquem descontos indevidos de mensalidade associativa no extrato de pagamento (contracheque), façam o pedido de exclusão por meio do aplicativo ou site “Meu INSS”.

A exclusão é automática e pode ser realizada sem necessidade de comparecimento presencial.



Autor Poder360 ·


Batizada de “olo”, ela só é identificável a partir de estímulos de laser em células da retina

Em um estudo publicado na 6ª feira (18.abr.2025) pela revista Science Advances, pesquisadores norte-americanos dizem que possivelmente descobriram uma nova cor.

Batizada de “olo”, ela não pode ser vista a olho nu. Para identificá-la, são necessários estímulos de células específicas da retina com pulsos de laser. Só então se chega ao azul-verde extremamente saturado, segundo os cientistas. Eis a íntegra (PDF – 5 MB).

A técnica, apelidada de “visão Oz”, baseia-se no mapeamento preciso da retina para localizar e estimular as células cones M, que são responsáveis pela percepção de cores.

A novidade é a utilização de um laser ajustado para ativar somente essas células, criando a experiência da “olo” sem a influência da luz natural, que normalmente ativa uma combinação de células cones. 

O nome “olo” vem da representação binária 010, em referência à ativação exclusiva das células M. No entanto, cientistas ainda não definiram se a “olo” pode ser definida como uma nova cor ou se é apenas uma variação mais saturada do verde.

“Confirmamos uma expansão parcial do espaço de cores em direção a esse ideal teórico”, afirmam o pesquisadores. 

A descoberta tem implicações práticas, especialmente no estudo de doenças visuais como a retinite pigmentosa e na compreensão da cegueira de cores.



Autor Poder360 ·


Deputado do Psol afirma estar sendo perseguido pelo ex-presidente Arthur Lira por conta de disputas políticas envolvendo emendas

Depois de o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ter aprovado a cassação do mandato de Glauber Braga (Psol-RJ) nesta 4ª feira (9.abr.2025), o congressista disse que irá “até o limite” para reverter a decisão do colegiado. Ele afirma estar sendo perseguido por conta de disputas políticas iniciadas contra o ex-presidente da Casa Baixa Arhur Lira (PP-AL) em episódio envolvendo o uso de emendas parlamentares. 

“Vamos utilizar todos os instrumentos que estiverem à nossa disposição, todos os recursos que sejam cabíveis para fazer essa disputa política até o limite. E quando eu digo até o limite, é até o limite mesmo. Eu não proporia o que eu propus aqui no dia de hoje se não tivesse com a disposição de levar essa decisão às últimas consequências”, afirmou Glauber Braga a jornalistas. 

Glauber Braga e seu partido foram responsáveis por iniciar a ação judicial que fez o STF (Supremo Tribunal Federal) travar a destinação de emendas, em 2024. Na oportunidade, o congressista carioca disse que Lira “sequestra” o Orçamento com a execução de emendas de congressistas.

O deputado do Psol não explicou quais medidas ele e sua legenda irão utilizar para reverter uma eventual cassação. Ele anunciou, porém, que fará uma greve de fome até que o caso seja decidido em definitivo.

“Tomei, sim, a decisão de utilizar a tática mais radical do ponto de vista político que um militante pode fazê-lo. Eu hoje tomo a decisão de que vou permanecer aqui nesta sala, permanecer no Congresso Nacional, até a finalização do processo. No dia de hoje, eu já iniciei, porque eu estou o dia inteiro em jejum e eu, a partir de agora, não vou, até o fechamento desse processo, me alimentar”, declarou Glauber.

ENTENDA

O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta 4ª feira (9.abr.2025) o pedido de cassação de Glauber Braga por 13 votos a 5 nesta 4ª feira (9.abr). Isso, no entanto, não resulta na perda imediata do mandato. O processo, agora, segue para o plenário da Casa, onde são necessários ao menos 257 votos favoráveis para a cassação ser confirmada.

Glauber Braga responde a um processo por agredir, em abril de 2024, o youtuber Gabriel Costenaro, integrante do MBL (Movimento Brasil Livre). 

O congressista disse, à época, que havia sido provocado e, por isso, se sentiu intimidado pelo ativista do MBL. Gabriel, por sua vez, afirmou que foi abordado pelo deputado enquanto almoçava e, então, expulso aos pontapés da Casa Baixa.

Depois do caso, o Novo enviou à Mesa da Câmara o pedido de cassação do mandato do deputado carioca. Arthur Lira acatou a solicitação e encaminhou ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Assista (29s):


Este texto foi produzido pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob a supervisão do editor Augusto Leite.



Autor Poder360 ·


Se depender da proposta apresentada pelo deputado Paulo Cezar Martins (PL), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), os pacientes de fibromialgia e dor crônica terão tratamento especializado nas unidades de saúde estaduais.

A ideia do projeto de lei, que tramita com o número 7080/25, é proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que sofrem com essas enfermidades, com foco no alívio e no manejo dessas condições.

A matéria prevê que os ambulatórios de dor deverão ser implantados nas unidades de saúde pública estaduais, com a presença de uma equipe multidisciplinar composta por médicos especializados em dor, enfermeiros com capacitação específica em manejo de dores crônicas e fisioterapeutas especializados no tratamento de dores e outras condições relacionadas.

Ainda de acordo com a propositura, as unidades de saúde pública do estado responsáveis pela implementação dos ambulatórios de dor  deverão garantir a oferta integral dos seguintes serviços: atendimento ambulatorial especializado para pacientes diagnosticados com dor crônica, avaliação e diagnóstico das condições clínicas associadas a dor, prescrição e acompanhamento do tratamento medicamentoso, fisioterápico e psicológico, orientação sobre estratégias de autocontrole da dor para e o atendimento de urgência para pacientes com dor crônica, incluindo casos de dor aguda, que exijam intervenções rápidas e eficazes.

O deputado se fundamenta na Constituição Federal para justificar a proposta, alegando que a saúde é um direito de todo cidadão, sendo dever do Estado a adoção de medidas eficazes para garantir a implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população de Goiás, especialmente no que se refere a condições de saúde de grande impacto, como a dor crônica.

“A criação dos ambulatórios de dor atenderá à necessidade de aprimorar o atendimento na rede pública estadual de saúde, em conformidade com os princípios constitucionais da saúde e com o compromisso do estado em proporcionar cuidados adequados aos pacientes com dor crônica, promovendo a melhoria de sua qualidade de vida”, justificou.

O projeto de lei foi apresentado no final do mês de março no Plenário da Casa e está em via de ser encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Presidente do Banco Central disse que autoridade monetária é independente para se comunicar com a sociedade

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, negou nesta 5ª feira (27.mar.2025) ter orientações do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação do Governo), Sidônio Palmeira, para se comunicar com a sociedade. Ele afirmou que a autoridade monetária tem autonomia do Poder Executivo para pensar em estratégias na área.

Segundo Galípolo, Sidônio é um dos ministros com “mais zelos” pelo tema da autonomia do Banco Central. “Não consegui nem convidar ele para tomar um café aqui”, disse.

O presidente do BC falou sobre um vídeo divulgado em março explicando as mudanças no Pix que entrarão em vigor em abril. Chaves que não sejam vinculadas a pessoas ou empresas reais serão canceladas. As medidas vão impactar 8 milhões de pessoas.

“Naquele final de semana após o tema do Pix, ele me manda uma sugestão, sim, mas de trilhas sonoras que ele tem de música”, disse Galípolo “Sobre o tema da comunicação do Banco Central, como ele disse […], não fez nenhum tipo de sugestão. Ele é um cara bastante zeloso da autonomia do Banco Central, e a comunicação do BC é autônoma e independente”, afirmou.

Assista (1min42s):

O presidente afirmou que o BC tem estudando em formas de conversar com o público mais amplo, com outras formas de linguagem.

Galípolo apresentou nesta 5ª feira (27.mar) o Relatório de Política Monetária. A autoridade monetária diminuiu de 2,1% para 1,9% a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2025. Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC disse que a desaceleração da economia é “elemento necessário” para levar a inflação para a meta de 3%.

O intervalo da meta é de 1,5% a 4,5%. A taxa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 5,06% em fevereiro. Segundo o BC, deverá subir para 5,6% em março e ficar próxima de 5,5% nos próximos meses.

Na última reunião do Copom, os diretores do BC subiram a taxa básica, a Selic, para 14,25% ao ano. Sinalizaram que o juro base vai subir no próximo encontro, de maio, mas em “menor magnitude”.



Autor Poder360 ·


Os corpos de uma família que estava desaparecida em Alvorada do Norte, nordeste de Goiás, foram encontrados na propriedade rural em que moravam no município. A Polícia Civil investiga o caso e busca o tio de uma das vítimas, principal suspeito de ter cometido o crime, que supostamente está relacionado a uma disputa por terras.

Flávio dos Santos Neri, sua esposa grávida, Jéssica Cristina de Assis, e a filha do casal, Naira Gabrielly, não davam notícias a parentes desde dezembro de 2024. As buscas pelos três foram iniciadas na última segunda-feira (10/3), e os corpos foram localizados na terça-feira (11/3), em estado avançado de decomposição. O delegado responsável pelo caso, Thiago Ferreira Farias, afirmou que a brutalidade do crime chamou a atenção da equipe de investigação.

“O palpite que a gente tem é de que esse crime tenha ocorrido há cerca de dois meses ou um mês e meio. O que chama a atenção é a questão da brutalidade do crime”, disse o delegado.

Durante as buscas, realizadas no entorno da sede da fazenda onde moravam, foram utilizados cães farejadores. Os agentes encontraram uma ossada de cachorro enterrada e, ao escavar o local, localizaram as vítimas enterradas com seus documentos de identificação. Segundo a Polícia Civil, os corpos foram encaminhados para a Polícia Técnico-Científica para exames periciais, com resultados previstos para serem concluídos em cerca de 15 dias.

Após a realização das investigações, os agentes chegaram a um suspeito principal: o tio de uma das vítimas, com quem tinha uma disputa por terras. Ele está foragido e, conforme explicado pelo delegado, a polícia enfrenta dificuldades para localizá-lo.

“As fotos dele nos registros são muito antigas e a gente está em busca dessas informações”, explicou Thiago Ferreira Farias. O nome do suspeito não foi divulgado.

Segundo a irmã de Jéssica, Jeissiane Marília de Assis, a chácara onde a família vivia pertencia ao avô de Flávio, que sempre ajudava a cuidar do imóvel. A polícia segue em busca do suspeito e continua coletando provas para esclarecer os detalhes do crime.

Idoso desaparece após visita a fazenda arrendada em Campinaçu, norte de Goiás

Um fazendeiro de 72 anos desapareceu após ir até uma fazenda que arrendava em Campinaçu, no norte de Goiás, para criação de gado. A Polícia Civil investiga o caso e, segundo o delegado Vitor Lima, há divergências nos depoimentos das testemunhas sobre o motivo da visita do idoso ao local.

Odílio Del da Silva foi visto pela última vez no dia 8 de fevereiro. De acordo com a polícia, a fazenda onde ele esteve pertence a um proprietário que mora em Goiânia e é administrada por um caseiro, responsável pelo cuidado do gado.

“Quem era responsável por cuidar dessa fazenda, inclusive do gado do senhor Odílio, seria o caseiro, o funcionário dessa fazenda”, afirmou.

Algumas testemunhas relataram que o fazendeiro teria ido ao local para contar o rebanho porque suspeitava do sumiço de parte do gado e foi verificar a situação. Outras afirmam que ele teria vendido os animais e estaria na fazenda para entregá-los aos compradores.

A Polícia Civil segue com as investigações e pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Odílio Del da Silva seja repassada pelo telefone 197.

Mulher é presa no lugar da irmã, que mentiu nome quando foi autuada

A dona de casa Thalita Lima dos Santos, de 37 anos, foi presa por cinco dias em Aparecida de Goiânia após um erro no cumprimento de um mandado de prisão. Segundo as autoridades, a confusão judicial aconteceu porque sua irmã se apresentou às autoridades com o nome de Thalita quando foi detida por furto.

“Eu sou honesta, mulher do lar, vivo só do lar. Eu quero justiça. O que eu passei ali foram momentos de terror”, desabafou Thalita.

A prisão ocorreu no dia 6 de março. De acordo com o boletim de ocorrência, o nome dela aparecia como suspeita no furto de um celular ocorrido em setembro do ano passado. Na época, a verdadeira suspeita foi presa em flagrante, mas utilizou a identidade da irmã. Durante a audiência de custódia, a juíza responsável liberou a acusada, alegando que o auto de prisão em flagrante estava “confuso” e “mal redigido” pela Polícia Militar.

A Polícia Militar afirmou que, ao atender a ocorrência, identificou os envolvidos e os encaminhou à Central de Flagrantes, onde a autoridade policial fez as atualizações no registro. A corporação reforçou seu compromisso com a transparência e afirmou estar à disposição para esclarecimentos.

A Polícia Civil foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até a última atualização desta reportagem.

Autor Agatha Castro


Empresário afirmou que os cortes são feitos pelas agências federais; Trump disse ser necessário ser “muito preciso” nas exonerações

O empresário Elon Musk está conversando com políticos republicanos para negar a responsabilidade na demissão em massa de funcionários federais em um esforço para reduzir o tamanho do governo norte-americano. O dono do X e da Tesla disse em conversas privadas nesta semana que essas decisões são tomadas pelas agências federais.

Os cortes têm sido palco de críticas públicas e de disputa judicial nos EUA. Mas são apoiados pelos republicanos com algumas ressalvas sobre eventuais impactos. As informações foram publicadas na 5ª feira (6.mar.2025) pela Associated Press.

Depois de um encontro com o empresário, o deputado Richard Hudson (Republicano) afirmou que “Ele [Elon Musk] não tem autoridade para contratar e demitir”.

Donald Trump (Republicano) colocou Musk para liderar o recém-criado Doge (Departamento de Eficiência Governamental, sigla em inglês). O empresário tem a missão de diminuir o governo norte-americano e buscar desenterrar desperdícios, fraudes e abusos. 

O presidente Trump comentou sobre a situação na 5ª feira (6.mar), indicando que instruiu os secretários de departamento a trabalharem com Musk, mas para serem “muito precisos” sobre quais trabalhadores permanecerão ou serão demitidos. 

“Não quero ver um grande corte onde muitas pessoas boas são cortadas”, disse Trump a jornalistas no Salão Oval.

O presidente dos EUA pediu para os chefes de gabinete e as agências assumissem a liderança dos cortes. Contudo, afirmou que se não for o suficiente, Musk poderá pressionar as mudanças no futuro.

“Se eles podem cortar, é melhor. E se eles não cortarem, então Elon fará o corte”, afirmou Trump.



Autor Poder360 ·


Publicação se deu horas antes da defesa negar em resposta ao STF que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente teria sido pressionado pelo ministro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um áudio no seu perfil do Instagram em que seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, diz que teria sido pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes na sua colaboração premiada. A publicação foi feita horas antes de a defesa do colaborador enviar resposta ao STF em que afirma que essa coação não existiu.

“Ele queria que eu falasse coisa que não aconteceu. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eles não aceitavam e discutiam. Discutiam que minha verdade não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo. Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade. Eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”, diz Cid em gravação. 

Assista:

O áudio foi primeiramente divulgado em março de 2024. Teria sido feito durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento depois de 11 de março de 2024, quando o tenente-coronel deu um depoimento à Polícia Federal. Com o vazamento do áudio, ele foi chamado a prestar esclarecimentos em 22 de março daquele ano.

Na gravação, Cid ressalta o medo de pegar “30 ou 40 anos” de prisão por ser investigado pela falsificação de cartões vacinais, a venda ilegal de presentes oficiais (o caso das joias) e o plano de golpe de Estado.

Na época, seus advogados afirmaram que “seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios” e que em nenhum momento Cid “coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade” da PF, da PGR ou do STF. Ao Poder360, investigadores da PF defenderam que a delação não seria cancelada porque seguiu “todos os ritos legais”. Para eles, os áudios atribuídos ao militar seriam uma tentativa de o ex-ajudante de ordens se justificar a aliados.

Nesta 5ª, ao dar resposta sobre a denúncia da PGR contra Cid no inquérito que apura um golpe de Estado em 2022, a defesa do colaborador afirmou que “jamais admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid”.

“Jamais a defesa constituída admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid; jamais admitiria ou se submeteria a qualquer ato de coação ou na negociação de um acordo que comprometesse o seu mais amplo direito de defesa, um contraditório legalista, elementos do devido processo legal garantido pela Carta Maior”, declarou. Eis a íntegra (PDF – 485 KB).

Eis a transcrição dos áudios com a voz de Mauro Cid:

“Eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.

“Não vai adiantar. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eu vi isso ontem. Eles não aceitavam e discutiam, que a minha versão não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo.

“Eles já estão com a narrativa pronta, eles não queriam que eu dissesse a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu? É isso que eles queriam. E toda vez eles falavam: ‘Olha, a sua colaboração está muito boa’. Tipo assim, ele até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por 9 negócios de vacina, 9 tentativas de falsificação de vacina, vai ser indiciado por associação criminosa e mais um termo lá. Só essa brincadeira são 30 anos para você’.

“Eu vou dizer pelo que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar. E eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem.

“Eles são a lei agora. A lei já acabou há muito tempo, a lei é eles. Eles são a lei. O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta quando quiser, como ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação.

“Se eu não colaborar, vou pegar 30, 40 anos [de prisão]. Porque eu estou em vacina, eu estou em joia”.

Ouça (1min24s):

“Não, vai todo mundo. Vai entrar todo mundo em tudo. Se você vai somar as penas lá, vai dar mais de 100 anos para todo mundo.

“A cama está toda armada. E vou dizer: os ‘bagrinhos’ estão pegando 17 anos. Teoricamente, os mais altos vão pegar quantos?

“Quando falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados. Desconcertados. Quer que eu fale? Não vou botar no papel senão eu vou me foder. Mas o presidente encontrou secretamente com o Alexandre de Moraes no prédio do Ciro Nogueira.

“O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta. Acho que essa que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só está esperando passar o tempo, o momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, a PGR acata, aceita e ele prende todo mundo.

“Então assim, vou dizer também. Quem mais se fodeu fui eu. Quem mais perdeu coisa fui eu. Pesa todo mundo aí. Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era 4 estrelas, já tinha atingido o topo, o presidente teve Pix de milhões, ficou milionário. Tá todo mundo aí. Os políticos.. Político é até bom essas porra, que depois ele consegue se eleger fácil. O único que teve pai, filha, esposa envolvido [sic], o único que perdeu a carreira, o único que perdeu a vida financeira toda, fodido, fui eu”.

Ouça (2min4s):

Leia a íntegra da nota da defesa de Mauro Cid:

“A defesa de Mauro César Barbosa Cid, em razão da matéria veiculada pela revista Veja, nesta data, vem a público afirmar que:

“Mauro César Barbosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios.

“Referidos áudios divulgados pela revista Veja, ao que parecem clandestinos, não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda, mas que, de forma alguma, comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial, na presença de seus defensores constituídos e devidamente homologada pelo Supremo Tribunal Federal nos estritos termos da legalidade”.



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) recebeu a proposição nº  27605/24, de autoria do deputado Amilton Filho (MDB), que institui o Calendário Oficial de Corridas de Rua do Estado de Goiás. A iniciativa, além de registrar formalmente tal circuito, busca o estímulo à participação nas principais corridas de rua realizadas no território goiano.

De acordo com a norma proposta, o calendário se estrutura conforme as programações e seus períodos de duração. O programa de eventos deverá incluir informações completas sobre seus organizadores, bem como as redes sociais oficiais de cada corrida, para facilitar o acesso aos dados de cada competição.

Na motivação da medida, Amilton Filho ressalta o papel essencial da prática esportiva na promoção da saúde física e mental da população, e destaca a corrida de rua pela sua acessibilidade e popularidade crescente. A proposição, afirma o parlamentar, é benéfica à sociedade, “não apenas ao estimular hábitos saudáveis, mas também ao fortalecer a economia, o turismo e o convívio social”.

Por fim, o projeto de lei prevê que, com a nova programação, será possível planejar eventos de maneira mais eficiente, otimizar o uso de recursos e garantir maior visibilidade para as corridas. O normativo estatui, ainda, que o Governo Estadual deverá promover ampla divulgação do calendário, incluindo-o nos portais oficiais e demais meios de comunicação institucional.

A matéria segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que fará a avaliação de seus aspectos formais por meio de relator designado entre seus integrantes. Se obter a chancela do colegiado constitucional, o projeto de lei será apreciado pela comissão temática e pelo Plenário da Casa de Leis.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Ex-presidente declarou que taxa de desemprego de 6,1% no trimestre é encerrado em novembro “uma mentira”

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse neste sábado (4.jan.2025) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “ataca” o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) porque tem “aversão à verdade”. Em 27 de dezembro, o ex-chefe do Executivo declarou que a taxa de desemprego divulgada pelo órgão era “uma mentira”.

“Bolsonaro ataca o IBGE e seu presidente, Marcio Pochmann, porque tem aversão à verdade”, declarou Gleisi em seu perfil no X (ex-Twitter). A taxa de desemprego do Brasil foi de 6,1% no trimestre encerrado em novembro. É o menor nível de desocupação do país na série histórica, iniciada em 2012.

A presidente do PT afirmou que a metodologia usada pelo IBGE é a mesma utilizada em todos os governos desde 2012, inclusive no período em que Bolsonaro e o então ministro da Economia Paulo Guedes levaram o desemprego a 14% –agravado pela pandemia de covid. Em 2021, a taxa de desemprego ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio.

Gleisi ainda lembrou do discurso do ex-presidente na abertura da 76ª edição da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em 2021. “O negacionista mentiu sobre os dados da covid e teve o desplante de falsificar, em plena Assembleia da ONU, os dados sobre desmatamento, além de atacar o INPE e as instituições científicas de maneira geral”.

A mídia internacional repercutiu a fala de Bolsonaro e afirmou que o então presidente “minimizou pandemia”. Ele falou sobre medidas de preservação ao meio ambiente e combate à pandemia tomadas por seu governo. Além da fala, veículos internacionais noticiaram a ida do presidente ao evento mesmo sem ter se vacinado contra a covid.



Autor Poder360 ·