O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas para o estado nesta quarta-feira (15/01). Um dos deles é de “perigo potencial”, na cor amarela, e o outro é de “perigo”, em laranja. O órgão informou que as chuvas podem variar de 30 a 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros por dia, acompanhadas de ventos com velocidades entre 60 e 100 km/h.
O alerta laranja, mais severo, abrange regiões do Centro-Oeste e Nordeste do país, além de atingir áreas de outros estados do Norte e Sudeste. Em Goiás, as áreas afetadas são as regiões Centro, Leste, Sul, Norte e Noroeste. O Inmet destaca que há riscos de queda de árvores, alagamentos e descargas elétricas, devido às condições climáticas adversas.
De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), os municípios com maior nível de precipitação nesta quarta-feira incluem Aruanã, Ceres, Cristalina, Cocalzinho de Goiás, Firminópolis, Goianésia, Ipameri, Iporá, Minaçu, Montes Claros de Goiás, Palminópolis, Palmeiras de Goiás, Porangatu e São João da Paraúna.
Nessas condições, a população é orientada a tomar cuidados, como evitar se abrigar debaixo de árvores, que podem cair devido aos ventos fortes. Também é recomendado não estacionar veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda, pois há risco de queda e descargas elétricas. Durante chuvas intensas, é importante evitar o uso de aparelhos elétricos e desligar o quadro geral de energia.
O Cimehgo também alerta para o risco potencial de chuvas fortes nesta quinta-feira (16/1). A combinação de calor e umidade no estado deve favorecer a formação de áreas de instabilidade, trazendo chuvas irregulares que podem ocorrer em formato de tempestades, com rajadas de vento e descargas atmosféricas. A previsão é de chuvas de 20 a 50 milímetros por hora, podendo alcançar até 70 milímetros por dia, e rajadas de vento de até 80 quilômetros por hora.
É importante lembrar que, em caso de emergência, a população pode buscar mais informações ou solicitar apoio por meio da Defesa Civil (199) ou do Corpo de Bombeiros (193).
Tempestades Solares: Especialista explica fenômeno que impactou o final de semana
Lidiane 14 de maio de 2024
Gabriel Peixoto, bacharel em Geografia pela UFG e Instrutor de Drones do Senar-GO, explicou que as tempestades solares, também conhecidas como tempestades geomagnéticas, são fenômenos naturais que ocorrem em ciclos de aproximadamente 11 anos
No último final de semana, uma série de tempestades solares surpreendeu os observadores e deixou muitos se perguntando sobre os possíveis impactos desses eventos naturais. Para entender melhor o que ocorreu e suas implicações, conversamos com o renomado geógrafo e instrutor de drones, Gabriel Peixoto, que trouxe esclarecimentos valiosos sobre o assunto.
Gabriel Peixoto, bacharel em Geografia pela UFG e Instrutor de Drones do Senar-GO, explicou que as tempestades solares, também conhecidas como tempestades geomagnéticas, são fenômenos naturais que ocorrem em ciclos de aproximadamente 11 anos. “Essas tempestades são a liberação de energia magnética pelo sol, que, ao atingir a superfície terrestre, é convertida em energia térmica e percorre o espaço até alcançar a Terra, impactando sua esfera magnética e causando flutuações na ionosfera”, esclarece Peixoto.
Embora as tempestades solares sejam eventos comuns e, na maioria das vezes, não causem grandes danos, em picos de intensidade podem gerar efeitos perceptíveis, como os registrados no último final de semana. “Nesses momentos, satélites podem ser afetados, com alterações em sua orientação e até mesmo desativação de componentes eletrônicos. Além disso, a transmissão de rádio pode ser bloqueada ou interferida, atrapalhando comunicações atmosféricas ou refletidas na ionosfera. A rede elétrica também não está imune, podendo sofrer perturbações que ativam sistemas de proteção e desarmam redes por engano”, destaca o especialista.
Peixoto ressalta que fenômenos naturais como as auroras boreais e austrais são belos exemplos visíveis dessas tempestades, mas também há implicações práticas a considerar. “Para operações como voos de drones, é essencial medir a segurança através do índice KP. Condições normais recomendam um índice de até 3,0, porém, no último sábado, observamos números superiores a 8,0 no estado de Goiás. Nessas circunstâncias, desaconselha-se fortemente o uso de drones, pois seus sistemas de navegação e comunicação podem ser prejudicados, especialmente em atividades que envolvem voos mais longos, mapeamento e aplicação. A perda na qualidade do trabalho não é o único risco; a segurança operacional do equipamento também fica comprometida”, explica.
A preocupação não se limita apenas aos drones. Aparelhos de navegação como GNSS de topografia e GPS agrícola também podem sofrer com a perda de qualidade do trabalho, alerta o especialista.
Diante desses eventos, fica evidente a importância de compreendermos e estarmos preparados para lidar com as variações do clima espacial. A colaboração entre especialistas e a disseminação de informações são essenciais para mitigar os impactos dessas tempestades solares e garantir a segurança e eficácia das operações afetadas.
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