O senador liderou o grupo que cantou louvores evangélicos e orou pela saúde de Jair Bolsonaro, preso em 22 de novembro
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comandou a vigília em prol da saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no sábado (22.nov.2025). O encontro de aliados começou por volta das 19h20 em um estacionamento perto do condomínio Solar de Brasília, na capital federal, onde Jair cumpria pena domiciliar até ser preso e levado à Superintendência da Polícia Federal.
Flávio esteve acompanhado de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), mas não contou com a presença de sua madrasta, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), e tampouco de seus irmãos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador de Balneário Camboriú Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), que moram nos Estados Unidos e em Santa Catarina, respectivamente.
Estiveram presentes o senador Rogério Marinho (PL-RN), o juiz aposentado Sebastião Coelho e os deputados Helio Lopes (PL-RJ), Bia Kicis (PL-DF) e Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara, que chegou nos minutos finais.
Flávio, que convocou a vigília na 6ª feira (21.nov.2025), foi recebido com abraços de apoiadores, que entoaram “volta Bolsonaro” como forma de apoio ao ex-presidente. Ao centro da roda, o senador liderou o grupo, que cantou louvores evangélicos e orou pela saúde de Jair Bolsonaro. Lopes, Kicis e Marinho ficaram ao lado do senador durante as orações.
Carlos Bolsonaro, porém, não participou ativamente. O vereador preferiu se distanciar do centro da roda de orações e limitou sua participação a tirar fotos e conversar com apoiadores.
Grande parte dos presentes vestiam camisas verde e amarela com mensagens a favor de Jair Bolsonaro. Os apoiadores também levaram um boneco de papelão em tamanho real do ex-presidente.
A vigília foi encerrada por volta das 20h25, pouco depois da confusão na qual um homem foi agredido enquanto fazia pregação.
VIGÍLIA MOTIVOU PRISÃO
Jair Bolsonaro teve sua prisão decretada no sábado (22.nov) depois de a PF (Polícia Federal) divulgar elementos que, segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, indicam risco de fuga e ameaça à ordem pública.
A vigília foi citada pelo ministro como elemento adicional para fundamentar a necessidade de prisão preventiva.
“O conteúdo da convocação para a referida ‘vigília’ indica a possível tentativa da utilização de apoiadores do réu Jair Messias Bolsonaro, em aglomeração a ser realizada no local de cumprimento de sua prisão domiciliar, com a finalidade de obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar pela Polícia Federal e pela Polícia Polícia Penal do Distrito Federal”, escreveu Moraes.
Decisão mantém valores recebidos por beneficiários até abril de 2024 e dispensa devolução de recursos aos cofres públicos
A maioria do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por 6 votos a 2, invalidar a tese da “revisão da vida toda” das aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A decisão foi tomada no plenário virtual. Com isso, os beneficiários que receberam valores determinados por ordens judiciais até abril de 2024 não precisarão devolver o dinheiro aos cofres públicos.
O relator, ministro Alexandre de Moraes, ajustou seu voto ao posicionamento mais recente do Supremo. Foi acompanhado por Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Nunes Marques e pelo ministro aposentado Roberto Barroso.
O ministro André Mendonça divergiu, assim como a ministra aposentada Rosa Weber, que já havia votado antes de deixar o cargo.
A decisão estabelece que ficam proibidas cobranças de valores recebidos por beneficiários em virtude de decisões judiciais, sejam provisórias ou definitivas, proferidas até 5 de abril de 2024, data da publicação da ata de julgamento.
O julgamento no plenário virtual do STF terminará em 25 de novembro de 2025, quando será consolidada a decisão sobre o tema.
Mudança de entendimento
Em 2022, o STF havia considerado constitucional o mecanismo da “revisão da vida toda”. Dois anos depois, o Supremo mudou o entendimento por considerar que a constitucionalidade da regra impossibilita que o beneficiário opte pelo regime mais favorável.
A alteração de posicionamento do STF aconteceu depois que beneficiários do INSS ingressaram com ações judiciais. Muitos obtiveram decisões favoráveis em 1ª Instância, baseadas no entendimento anterior da Corte. Com a nova decisão, os segurados ficam restritos às regras do fator previdenciário, sem direito de escolha.
Em março de 2024, o Supremo derrubou o próprio entendimento que autorizava a “revisão da vida toda” em uma reviravolta sobre o assunto. Na ocasião, foi revertida a maioria alcançada em 2022, quando a composição plenária era diferente da atual.
Com isso, o STF deu vitória à União, e retirou o direito dos aposentados de optarem pelo cálculo que proporcionasse o maior benefício: com ou sem as contribuições anteriores a 1994, quando foi implementado o Plano Real. Essas parcelas haviam sido excluídas do cálculo com a reforma da Previdência de 1999.
Apesar de redução, Brasil ainda tem 40% de taxa por retaliação dos EUA
Lidiane 15 de novembro de 2025
Em agosto de 2025, Trump aumentou a 50% a tarifa a produtos brasileiros, como resposta aos julgamentos enfrentados por Jair Bolsonaro no STF
O decreto assinado pelo presidente americano Donald Trump nesta 6ª feira (14.nov.2025) derruba apenas as tarifas recíprocas de 10% impostas ao Brasil em abril de 2025. Não muda, porém, a taxa extra de 40%, que passou a vigorar em agosto deste ano. A redução vale para diversos países e passa a valer de forma retroativa desde às 2h01 (horário de Brasília) da 5ª feira (13.nov). Eis a íntegra (PDF – 91 kB).
Em agosto, Trump aumentou a 50% a tarifa a produtos brasileiros, como resposta aos julgamentos enfrentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal).
O texto assinado por Trump em 9 de julho cita “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra Bolsonaro. O republicano justificou o aumento pelo tratamento que o governo brasileiro deu ao ex-presidente, a quem disse respeitar “profundamente”. Com a medida desta 6ª feira, as tarifas caem a 40%.
A suspensão das tarifas deve favorecer países exportadores de commodities, como o Brasil –maior produtor mundial de café e 2º maior de carne bovina, atrás apenas dos EUA, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). O detalhamento dos produtos está em anexo. Leia a íntegra (PDF – 2MB).
Entre os produtos que terão as tarifas reduzidas estão:
- carnes bovinas e derivados – tanto frescas quanto congeladas, incluindo carcaças, metades, cortes e carne preparada em salmoura, seca ou defumada;
- frutas, vegetais e tubérculos – tomates, bananas, abacaxis, abacates, goiabas, mandioca, entre outros;
- café – podendo ser torrado, descafeinado ou não;
- chá – verde, preto e mate;
- cacau – podendo ser torrado, descafeinado,
- produtos diversos e processados – óleo de coco, cevada, farinha, polpa de banana, suco de laranja, entre outros;
- fertilizantes – fertilizantes animais ou vegetais, nitro
Mesmo com a diminuição de 10%, muitos dos produtos brasileiros agora removidos das tarifas adicionais continuarão sendo vendidos mais caros, pois tiveram algumas das maiores altas de preço recentes, impulsionadas tanto pelo tarifaço quanto pela baixa oferta interna dos EUA.
No texto, Trump disse que tomou a decisão após “considerar as informações e recomendações apresentadas por essas autoridades, o andamento das negociações com diversos parceiros comerciais, a demanda interna atual por determinados produtos e a capacidade doméstica de produzi-los, entre outros fatores”.
Agência afirma que processo de expansão do Comando Vermelho teve início em 2013 e se consolidou em 2024
O coordenador-geral de análise de conjuntura da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Pedro de Souza Mesquita, afirmou que o CV (Comando Vermelho) está envolvido em todos os confrontos entre facções criminosas no país. A declaração foi feita na 4ª feira (5.nov.2025) durante a Comissão de Controle das atividades de Inteligência, no Senado Federal.
“A gente tem confronto de grupos organizados no Brasil e todos eles envolvem o Comando Vermelho. Não há confronto de organizações criminosas hoje que não envolva o CV”, disse Mesquita.
A Abin afirma que o processo de expansão do Comando Vermelho teve início em 2013 e se consolidou em 2024, tornando-se um dos principais desafios à segurança nacional. O diretor de inteligência interna da agência, Esaú Feitosa, disse que a ameaça vai além do campo policial.
“O crime organizado deixou há muito tempo de ser um problema somente policial. A compreensão de como essa ameaça intervém na estabilidade do Estado perpassa quaisquer tipos de abordagens policiais”, afirmou.
Expansão do TCP
De acordo com os relatórios apresentados, o CV ofereceu a facções locais redes de logística para compra de drogas e armas, expandindo sua influência em estados que resistiam à presença do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Mesquita disse, no entanto, que o PCC tem deslocado parte de sua atuação para o exterior, o que abriu espaço para a ascensão do TCP (Terceiro Comando Puro) —outra facção de origem carioca.
“O TCP vem replicando muito o método do próprio CV e ocupando os lugares em que o PCC era predominante e hoje já não é mais, porque o PCC hoje olha para fora”, declarou o coordenador.
O Terceiro Comando Puro atua em 10 Estados:
- Acre;
- Amapá;
- Bahia;
- Ceará;
- Espírito Santo;
- Goiás;
- Mato Grosso do Sul;
- Minas Gerais;
- Rio de Janeiro;
- Rio Grande do Sul.
Comando Vermelho
O Comando Vermelho, facção criminosa com mais de 40 anos de atuação, surgiu na década de 1970 dentro do presídio de Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Na época, presos comuns e políticos dividiam as mesmas celas, e o grupo, inicialmente chamado Falange Vermelha, afirmava combater a tortura nas cadeias antes de adotar o nome atual.
Nos anos 1980, os recursos obtidos em assaltos a banco passaram a ser direcionados ao tráfico de drogas. Com a Colômbia consolidando-se como grande produtora de cocaína, o Rio de Janeiro tornou-se um ponto estratégico nas novas rotas do narcotráfico.
Esse contexto permitiu que o Comando Vermelho se fortalecesse e ampliasse seu controle sobre territórios, muitas vezes com a conivência de agentes públicos.
A agricultura familiar do Estado de São Paulo vive um momento histórico. Em 2025, o PPAIS (Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social) alcançou o recorde de R$ 50,5 milhões em compras públicas, um resultado que supera a soma de todos os investimentos feitos entre 2020 e 2023.
Com a marca, milhares de famílias encontram no programa a segurança de ter para quem vender. Assim, o PPAIS proporciona renda garantida a produtores rurais.
Coordenado pela Fundação Itesp e vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o PPAIS tem como objetivo garantir mercado para os agricultores familiares e cooperativas. Além disso, o programa também fortalece o abastecimento de instituições públicas estaduais com alimentos de qualidade e origem paulista.
Os produtos adquiridos, como leite, hortifrutis e, mais recentemente, o café, são destinados a escolas, universidades e unidades prisionais, aproximando o campo das políticas públicas e gerando impacto direto na renda das famílias produtoras.
De 2020 a 2022, os valores somaram pouco mais de R$ 30 milhões. Em 2023, chegaram a R$ 17,2 milhões; no ano seguinte, a R$ 20,4 milhões.
O salto para R$ 50,5 milhões em 2025 se deve a diversos fatores. Entre eles, o fortalecimento das políticas de compras públicas, a ampliação do número de chamadas e o apoio técnico oferecido aos produtores por meio da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada) e da Fundação Itesp. Os órgãos acompanham todo o processo do planejamento da produção até a entrega dos alimentos. Atualmente, cerca de 40 cooperativas participam do programa.
O Governo de São Paulo tem levado saneamento rural, com fossas sépticas, ampliando o acesso ao crédito com R$ 500 milhões do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio) até 2025, avançado na regularização fundiária, com mais de 4.500 títulos entregues e valorizando a produção com selos de inspeção específicos para nossa cadeia artesanal.
O avanço também está ligado a duas ações estratégicas da atual gestão: o fortalecimento da cadeia produtiva do leite e a inclusão do café entre os produtos adquiridos pelo programa. Além de ampliar a compra de leite por parte das unidades prisionais e outras instituições estaduais, o governo passou a adquirir café torrado e moído diretamente de cooperativas da agricultura familiar, produto que ganhou relevância após a imposição de tarifas americanas sobre o café brasileiro.
A Coopercuesta, uma das cooperativas beneficiadas, reforça que a medida representa um divisor de águas para a cafeicultura da região. “Produzimos de 5.000 a 6.000 sacas de café por ano, mas apenas 20% chegavam ao mercado Fair Trade internacional. Agora, com o PPAIS, nossa expectativa é que até 80% da produção seja processada, torrada, moída e comercializada no mercado interno, trazendo estabilidade, renda e desenvolvimento para nossa região”, afirma Luís Carlos Josepetti Bassetto, presidente da cooperativa.
Segundo o analista de desenvolvimento agrário e gestor do programa, Clóvis Etto, o crescimento expressivo é resultado de um trabalho conjunto entre o Itesp e a Secretaria de Agricultura. “Enquanto o hortifruti já se consolidou em todo o Estado, a prioridade agora é impulsionar e fortalecer as cadeias produtivas do leite e do café, o que contribuiu diretamente para esse marco histórico”, afirma.
Com o recorde de 2025, o PPAIS reafirma seu papel como política de Estado, mostrando que o fortalecimento das cadeias produtivas e a valorização dos agricultores familiares caminham juntos para um campo mais justo, produtivo e sustentável.
Levantamento mostra que atual governador é desaprovado por 29,7% dos eleitores; margem de erro é de 2,6 pontos percentuais
Levantamento divulgado pela Paraná Pesquisas nesta 6ª feira (31.out.2025) mostra que 66,8% dos eleitores do Pará disseram aprovar a administração do atual governador, Helder Barbalho (MDB), enquanto 29,7% declararam desaprovar. Outros 3,1% afirmaram que não sabem ou não opinaram.
Na pergunta sobre a avaliação da gestão de Barbalho, a maior parte dos eleitores (30,3%) afirmou avaliar a administração como “boa”. Outros 22,3% disseram considerar “ótima”. Os que avaliaram a gestão como “péssima” ou “ruim” são, respectivamente, 15,4% e 5,8%. Já 24,7% declararam que a gestão é “regular”. Por fim, 1,5% não sabem ou não opinaram. Leia a íntegra da pesquisa (PDF – 502 kB).
A Paraná Pesquisas entrevistou 1.505 eleitores no Pará, em 61 municípios, de 25 a 29 de outubro de 2025. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.
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Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram contra o senador por vídeo em que atribuiu ao ministro a prática de corrupção
A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) tem maioria para manter o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) como réu por calúnia contra o ministro da Corte Gilmar Mendes.
Os ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes já haviam votado na 6ª feira (3.out.2025) para rejeitar um recurso do congressista contra a decisão do colegiado que o tornou réu. Flávio Dino acompanhou os 2 neste sábado (4.out.2025).
Ainda faltam votar os ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin, que têm até 10 de outubro para registrarem seus posicionamentos.
A ação que corre no plenário virtual sob relatoria de Cármen Lúcia analisa uma denúncia oferecida pela PGR (Procuradoria Geral da República) e aceita por unanimidade pela 1ª Turma em junho de 2024.
O órgão afirma que Moro cometeu crime de calúnia ao atribuir a Gilmar Mendes a prática de corrupção passiva. O episódio citado na denúncia se deu em uma festa junina, em 2022, quando o juiz da Lava Jato foi gravado dizendo que um habbeas corpus poderia ser “comprado” do magistrado.
A declaração foi filmada por terceiros e acabou viralizando nas redes sociais.
Assista (18s):
Segundo a PGR, Moro teria agido para “macular a imagem e a honra objetiva” de Gilmar, com o objetivo de descredibilizar sua atuação na Corte.
No recurso que a 1ª Turma já tem maioria para rejeitar, a defesa do senador diz que ele não teve intenção de ofender o ministro e que a declaração foi uma “piada infeliz” tirada de contexto. Afirma ainda que a gravação foi editada de forma “maldosa”.
Com o recurso rejeitado, a ação penal contra Moro segue. Caso seja condenado a mais de 4 anos, o senador pode perder seu mandato.
Goiás terá um fim de semana com previsão de aumento do calor e tempo instável em diversas regiões. A frente fria que influenciou o estado durante a última semana perde intensidade e se desloca. A possibilidade de ocorrência de chuvas ainda se mantém, porém com volumes menores.
O alerta é do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), que projeta um cenário de atenção para os próximos dias, especialmente em relação à baixa umidade do ar. De acordo com o último boletim, o estado volta à “programação normal de setembro”, com temperaturas voltando às alturas.
O gerente do Cimehgo, André Amorim, explica a mudança no padrão do tempo.
“A frente fria está indo embora e a tendência do tempo é ficar com predomínio de sol e baixa possibilidade ou probabilidade de chuva. Então, muda o cenário da semana onde nós estivemos, o avanço da frente e ela provocou essas chuvas, mas agora, como ela está se deslocando, a tendência do tempo é ficar mais estável”, diz Amorim.
Para este sábado (27/9), o boletim indica predomínio de sol pela manhã, com temperaturas amenas, e calor intenso à tarde. As temperaturas máximas para todas as regiões estarão acima dos 34°C. A região norte se destaca, com previsão de máxima de 38°C.
As temperaturas mínimas em Goiás devem variar entre 19°C e 22°C. Já as máximas podem atingir até 38°C no Norte e Oeste goiano. Em Porangatu, a variação será entre 22°C e 38°C. Em Jataí, as temperaturas devem variar de 19°C a 35°C.
Em Goiânia, a previsão aponta para sol com pancadas de chuva. A temperatura máxima pode atingir os 33°C, e a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 95%.
A umidade relativa do ar fica em nível de atenção em todas as regiões, na faixa dos 30%. O Cimehgo alerta para a necessidade de cuidados da população, como hidratação e evitar exposição prolongada ao sol.
Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um aviso de perigo potencial para vendaval no leste e norte goiano. Segundo o instituto, os ventos podem variar entre 40 km/h e 60 km/h.
Municípios com risco de vendaval
- Abadiânia
- Água Fria de Goiás
- Águas Lindas de Goiás
- Alexânia
- Alto Paraíso de Goiás
- Alvorada do Norte
- Anápolis
- Barro Alto
- Buritinópolis
- Cabeceiras
- Campinaçu
- Campinorte
- Campos Belos
- Cavalcante
- Cidade Ocidental
- Cocalzinho de Goiás
- Colinas do Sul
- Corumbá de Goiás
- Cristalina
- Damianópolis
- Divinópolis de Goiás
- Estrela do Nort
- Flores de Goiás
- Formosa
- Formoso
- Gameleira de Goiás
- Goianésia
- Guarani de Goiás
- Hidrolina
- Iaciara
- Leopoldo de Bulhões
- Luziânia
- Mambaí
- Mara Rosa
- Mimoso de Goiás
- Minaçu
- Monte Alegre de Goiás
- Montividiu do NorteGO
- Mutunópolis
- Niquelândia
- Nova Iguaçu de Goiás
- Nova Roma
- Novo Gama
- Orizona
- Padre Bernardo
- Pirenópolis
- Planaltina
- Porangatu
- Posse
- Santa Rita do Novo Destino
- Santa Tereza de Goiás
- Santo Antônio do Descoberto
- São Domingos
- São João d’Aliança
- São Luiz do Norte
- Silvânia
- Simolândia
- Sítio d’Abadia
- Teresina de Goiás
- Trombas
- Uruaçu
- Valparaíso de Goiás
- Vianópolis
- Vila Boa
- Vila Propício
Policiais penais e sindicato que representa a categoria têm mérito reconhecido em solenidade no Palácio Maguito Vilela
Lidiane 21 de setembro de 2025
Profissionais responsáveis pela segurança do sistema prisional, os policiais penais goianos tiveram a atuação reconhecida pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), em solenidade proposta pelo presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB). Na cerimônia, representantes da categoria receberam o Certificado do Mérito Legislativo. A diretoria do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep) também foi homenageada, com os integrantes agraciados com a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira.
Ao apresentar o requerimento para a realização da sessão solene, Bruno Peixoto alegou que a homenagem se justifica “pela função essencial e de grande relevância social da categoria, garantindo a ordem, a disciplina e a ressocialização no sistema prisional”.
O parlamentar também pontuou que a deferência ao sindicato se deve à atuação que representa não apenas a defesa dos interesses da categoria, mas também o fortalecimento das instituições de segurança. “A diretoria do sindicato, ao assumir essa responsabilidade, contribui para assegurar melhores condições de trabalho, valorização profissional e a promoção de políticas que reforçam a dignidade e a eficiência da categoria”.
Em função de compromissos surgidos de última hora na agenda do presidente, a sessão foi presidida pelo deputado Coronel Adailton (Solidariedade). Ao lado dele, na mesa diretiva, estiveram o diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires Nicolau do Nascimento; o presidente do Sinsep, Maxsuell Miranda Das Neves; o diretor-geral adjunto da Diretoria de Polícia Penal, Firmino José Alves; o vereador licenciado por Goiânia, Tião Peixoto (PSDB); o presidente da Associação dos Policiais Penais do Estado de Goiás (Asppego), Adalto Nunes; o vice-presidente do Sinsep, Wellington Pereira Matias; o diretor financeiro do Sinsep, Brunno Pereira de Morais; e o chefe de Seção de Polícia Penal da Alego, Wellington Cardoso Da Silva.
Coronel Adailton iniciou sua fala lembrando que visitou, há pouco tempo, a Penitenciária Odenir Guimarães e pôde perceber uma mudança de atitude na atuação da gestão do sistema. “Eu comecei a acreditar que o apenado possa ser chamado de reeducando, com chance de ser recuperado, porque a Polícia Penal está fazendo um trabalho excepcional no sistema”.
O deputado ainda lembrou que a atividade desempenhada pela categoria já foi exercida pelos policiais militares e, ele próprio, antes de fazer o curso para oficial, atuou no sistema e, por isso, pode afirmar que, na época, a recuperação do detento era praticamente impossível.
Ele citou como exemplo positivo da atual gestão o trabalho de humanização feito no sistema, com destaque para as visitas dos filhos dos reeducandos que, hoje, são realizadas de forma mais digna, em que as crianças não veem os pais em situação vexatória. Além disso, ele lembrou que os apenados hoje trabalham em várias instituições, a exemplo de alguns colégios militares, o que também contribui para a ressocialização. “Como operador da segurança pública, eu hoje posso dizer que é possível, que nós temos a possibilidade e a realidade na recuperação das pessoas que passam pelo sistema. E isso se dá exatamente, nós temos que reconhecer, pelo trabalho dos senhores e senhoras”
Coronel Adailton ainda cumprimentou os aprovados no concurso de 2024 para a Polícia Penal e afirmou que o Legislativo goiano, por meio do seu gabinete e da Comissão de Segurança Pública, está à disposição para apoiar a causa da nomeação.
O presidente do Sinsep, Maxsuell Miranda das Neves, disse que a categoria merece todas as homenagens possíveis, porque são profissionais que fazem a diferença na vida da população goiana ao contribuir para a segurança e a tranquilidade da sociedade. “Essa redução na criminalidade em Goiás passa pela Polícia Penal, porque nós fechamos os escritórios do crime. Hoje não tem segurança 100% em lugar nenhum do mundo, mas nós temos 99% de segurança dentro do sistema prisional. Hoje, dentro das celas, não tem tomada, não tem lâmpadas, não tem televisão, não tem ventiladores. E não tem como entrar celular lá dentro. E se entrar, não tem como utilizar mais do que três dias porque não tem como carregar”.
O líder classista também listou as reivindicações da classe, que serão objeto de luta no próximo ano, como o fim da limitação de vagas por classe, a integralidade, a paridade e o aumento do teto salarial dos policiais penais. Ele também defendeu melhores salários, não apenas para os que estão na atividade-fim, mas também, para que os que ocupam os cargos de gestão. “O ano que vem será de muitas conquistas e eu tenho certeza que a colheita vai ser grande. Podem confiar que essa diretoria que vocês elegeram e que está tomando posse novamente vai lutar muito por vocês, com a certeza que colheremos bons frutos”.
Em seu discurso, o vereador licenciado Tião Peixoto ressaltou a alegria de estar participando da homenagem a uma categoria pela qual ele nutre profundo respeito. Ele lembrou a ausência de rebeliões no sistema prisional goiano nos últimos anos e creditou o feito à excelente formação dos policiais penais. “Vocês sabem comandar os mais violentos presos de toda a penitenciária, vocês sabem lidar”.
Peixoto também se comprometeu a homenagear a categoria na Câmara Municipal de Goiânia, com a apresentação de um projeto propondo a instituição do Dia Municipal do Policial Penal e a realização de uma sessão especial. “Ainda esse ano, eu quero fazer uma homenagem e entregar medalhas e certificados para vocês na Câmara Municipal, porque vocês merecem”.
Na sequência o deputado Coronel Adailton entregou a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira aos policiais penais:
* Antônio José Cardoso Júnior
* Brunno Pereira de Morais
* Bruno Henrique da Silva Lopes
* Leandro da Silva Bernardes
* Leoni di Ramos Caiado Neto
* Pedro Henrique Romão da Silva
* Ricardo Ferreira da Silva
* Rodrigo Alves de Moraes
* Wagner Gonçalves de Oliveira
* Wellington Pereira Matias
Ao discursar em nome dos homenageados, Wellington Pereira Matias ressaltou que a condecoração recebida não pode ser tratada como um reconhecimento individual, mas sim como um louvor a toda categoria, que travou uma luta árdua para a transformação dos carcereiros, uma classe esquecida, em uma instituição policial.
Matias pediu ainda ao deputado Coronel Adailton que abrace a causa da igualdade dos policiais penais com as outras forças de segurança e, além disso, a apresente para os outros parlamentares. “Nós não temos a integralidade, a paridade e a aposentadoria especial. E isso é muito importante. Quem trabalha numa luta incessante, contra a criminalidade, enfrenta o estresse em todas as suas formas, além do abalo emocional e psicológico. Não é justo estar em um regime geral”.
Em seguida, os outros policiais penais foram homenageados com o Certificado do Mérito Legislativo.
A cena política de Goiânia tem sido marcada por uma disputa, cada vez mais evidente, entre o prefeito Sandro Mabel (UB) e a Câmara Municipal. Desde que assumiu em janeiro, o gestor optou por um estilo midiático, apostando em redes sociais para dialogar diretamente com a população. Ao mesmo tempo, adotou uma linha dura contra práticas históricas do Legislativo: indicações políticas sem critérios técnicos e pressão por espaços dentro da administração.
Essa postura, embora elogiável, gerou desgaste com vereadores acostumados a exercer influência na composição do quadro administrativo do Executivo. Mabel justifica sua resistência alegando necessidade de ajustar as finanças da prefeitura, por ter herdado dívidas vultosas de gestões anteriores. O discurso é de austeridade, cortes e auditorias.
O problema é que a política não se sustenta apenas na narrativa do enfrentamento. Sem articulação eficaz, o prefeito já coleciona embates na Câmara, desde a aprovação da polêmica taxa do lixo até a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, assinada pelo próprio líder do governo, vereador Igor Franco (MDB). O episódio resultou na exoneração de aliados próximos e, mais recentemente, do irmão de Igor, fato que ampliou o racha entre Executivo e Legislativo.
A tensão se estende para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Luan Alves (MDB), filho do deputado Clécio Alves, crítico declarado da gestão Mabel. A análise sobre a derrubada da taxa do lixo é um novo capítulo de um embate que tende a se intensificar.
Nos bastidores, a leitura é clara: sem um líder político capaz de mediar interesses e amenizar conflitos, a governabilidade de Mabel fica ameaçada. Em Goiânia, a tradição mostra que muitas CPIs e CEIs acabam servindo como instrumento de pressão por espaço na administração. O risco é que, enquanto Executivo e Legislativo travam uma queda de braço, serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura continuem à mercê de uma paralisia institucional.
No fim, o maior prejudicado não é o prefeito nem os vereadores. É a população, que paga a conta da falta de sintonia entre os poderes e vê a cidade emperrada diante de disputas que parecem não ter vencedor.






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