A prefeitura de Goiânia recebeu, nesta quarta-feira (19/11), o selo “Gestão Sustentável – categoria Cristal”, concedido pela Caixa Econômica Federal a municípios que adotam políticas públicas voltadas à eficiência administrativa, responsabilidade socioambiental e melhoria da qualidade de vida. A entrega do certificado ocorreu no Paço Municipal, com a presença do prefeito Sandro Mabel.
A certificação avalia 22 indicadores distribuídos entre os eixos ambiental, social, governança e clima. Entre eles, Goiânia se destacou pelas políticas de modernização da iluminação pública, transparência administrativa e ampliação da rede de proteção social.
O principal diferencial apontado pela Caixa foi o Programa Brilha Goiânia, que substituiu mais de 120 mil luminárias convencionais por LED, alcançando aproximadamente 900 mil moradores e proporcionando uma redução de 65% no consumo de energia elétrica:
“Estamos tornando a cidade mais eficiente e segura, com responsabilidade ambiental e compromisso com o cidadão”, afirmou Mabel.
O prefeito ressaltou que o selo representa um estímulo ao trabalho contínuo da gestão. Ele destacou ações como reorganização financeira, ampliação de vagas na educação e melhorias no trânsito, além da evolução no índice de atualização do CadÚnico, que passou a atingir 85% das famílias cadastradas. “É um reconhecimento e também um incentivo para seguirmos avançando”, disse.
A certificação foi celebrada por representantes da Caixa e por vereadores presentes. O superintendente de Rede da instituição, Marciano de Freitas, lembrou que apenas oito municípios goianos possuem o selo: “É resultado do esforço de todos os servidores que cuidam das contas públicas, do meio ambiente e do clima”, afirmou. Os vereadores Anselmo Pereira e Markim Goyá também elogiaram o desempenho da prefeitura.
O secretário de Articulação Institucional e Captação, Júnior Toledo, ressaltou que, em anos anteriores, Goiânia não atendia aos critérios da certificação:
“Agora, sob comando do prefeito Sandro Mabel, estamos no caminho certo”, avaliou. A secretária de Políticas para Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizania de Freitas, destacou a transparência da gestão e o foco em políticas de atendimento à população.
O certificado, com validade de dois anos, oferece vantagens aos municípios, como acesso a produtos e serviços diferenciados da Caixa e reconhecimento público de políticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
Virmondes Cruvinel propõe medidas de sustentabilidade para instalações esportivas
Lidiane 30 de agosto de 2025
O deputado Virmondes Cruvinel (UB) projeta, por meio do processo nº 19542/25, instituir, em Goiás, a Política Estadual de Infraestrutura Esportiva Sustentável. O objetivo é estabelecer princípios, diretrizes e critérios para a implementação, reforma, ampliação e manutenção de equipamentos e instalações esportivas no Estado, a partir de critérios de sustentabilidade ambiental, social e econômica.
Entre os objetivos da política estão a promoção da construção, reforma e ampliação de instalações esportivas com baixo impacto ambiental e alta eficiência energética e hídrica; incentivo à adoção de tecnologias sustentáveis em projetos de instalações esportivas no Estado; e redução dos impactos ambientais nas diferentes etapas de implementação e operação das instalações esportivas.
Em sua justificativa, o autor da proposta frisa que o Estado de Goiás possui uma tradição esportiva relevante, com diversos atletas de destaque nacional e internacional em variadas modalidades, além de clubes importantes no cenário esportivo brasileiro. No entanto, a infraestrutura esportiva no estado, escreve Virmondes, ainda apresenta desafios considerados significativos, especialmente no que tange à sua distribuição territorial, qualidade e sustentabilidade.
“O cenário atual demonstra a concentração de equipamentos na capital e região metropolitana, deixando diversas regiões com acesso limitado a instalações adequadas para a prática esportiva. Além disso, muitas das estruturas existentes foram construídas sem a incorporação de critérios de sustentabilidade, resultando em edificações com alto consumo energético, uso ineficiente de água e materiais, e impactos ambientais significativos”, explica o parlamentar.
O autor da iniciativa ressalta que a infraestrutura esportiva sustentável representa um investimento no futuro do Estado de Goiás, “contribuindo não apenas para a formação de atletas e a promoção da saúde da população, mas também para a construção de uma sociedade mais consciente e responsável em relação ao meio ambiente”.
A matéria está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), sob a relatoria do deputado José Machado (PSDB).
Virmondes Cruvinel pleiteia normas para a proteção alimentar, animal e sustentabilidade
Lidiane 18 de julho de 2025
O deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil) é autor de três projetos de lei que estão sob análise da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). As matérias têm como foco a segurança alimentar, sustentabilidade ambiental e a proteção animal. A primeira etapa do rito processual determina a deliberação destas pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego.
A primeira delas institui o Programa Estadual de Incentivo à Gastronomia Solidária (n° 17000/25). A proposta visa a combater a fome e a insegurança alimentar por meio da doação e do reaproveitamento de alimentos que, embora não comercializados, estejam próprios para o consumo.
A propositura estabelece a criação de uma rede coordenada entre estabelecimentos do setor alimentício, como restaurantes, padarias, supermercados, lanchonetes, hotéis e buffets, e entidades sociais sem fins lucrativos, responsáveis por receber, armazenar e distribuir esses alimentos de forma gratuita a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Também prevê a criação de um sistema digital de gerenciamento das doações que inclui o cadastramento de participantes, o monitoramento das operações e o incentivo a práticas educativas voltadas ao uso integral dos alimentos.
Segundo Cruvinel, a medida é urgente diante da realidade alarmante da insegurança alimentar. Dados do Cadastro Único apontam que mais de 1,2 milhão de pessoas vive em situação de pobreza ou extrema-pobreza no estado, o que representa cerca de 17% da população goiana.
A Região Metropolitana de Goiânia, por exemplo, concentra, segundo o documento, mais de 400 mil pessoas nessa condição. Ao mesmo tempo, o desperdício de alimentos continua elevado: só no Brasil, cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos são descartadas todos os anos, conforme informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sendo que o serviço alimentício responde por aproximadamente 15% desse total.
Paisagismo agroflorestal
Outro projeto de lei protocolado por Cruvinel na Casa trata da criação da Política Estadual de Incentivo ao Paisagismo Agroflorestal com espécies nativas do Cerrado (n° 17001/25). A proposta promove o uso sustentável do solo urbano e periurbano por meio da implantação de sistemas agroflorestais — que combinam árvores, plantas alimentícias e medicinais — em quintais, praças, canteiros, parques públicos, margens de rodovias e zonas de amortecimento de áreas de conservação ambiental.
A ideia é restaurar áreas degradadas, aumentar a cobertura vegetal, valorizar a biodiversidade nativa e estimular a produção de alimentos e plantas medicinais dentro dos centros urbanos.
A política prioriza o uso de espécies nativas do Cerrado e da Mata Atlântica presentes em Goiás, como pequi, baru, araticum, mangaba, cajuzinho-do-cerrado, entre outras de importância econômica, ecológica e cultural. Ainda prevê ações de educação ambiental, fomento à pesquisa e incentivo à participação comunitária.
De acordo com a justificativa apresentada pelo deputado, o Cerrado enfrenta uma pressão crescente da atividade agropecuária, com um desmatamento acumulado de mais de 38 milhões de hectares entre 1985 e 2023. Atualmente, menos de 9% do bioma está protegido por unidades de conservação, o que reforça a necessidade de políticas complementares de preservação ambiental.
Goiânia, por exemplo, se destaca internacionalmente pela extensa área verde per capita — cerca de 94 m² por habitante. O número mostra que é possível unir planejamento urbano, conservação ambiental e bem-estar da população. A implementação do paisagismo agroflorestal, além de contribuir para o sequestro de carbono e a mitigação de ilhas de calor, também fortalece, segundo o parlamentar, a agricultura urbana e a segurança alimentar.
Bem-estar animal
O terceiro projeto de lei, protocolado com n° 17002/25, é voltado para o bem-estar animal e cria o Sistema Estadual de Informações sobre Proteção Animal (Seipa). A medida visa a centralizar, organizar e tornar acessíveis os dados relacionados à causa animal no estado.
O sistema reunirá informações sobre a população de animais domésticos e comunitários, registros de maus-tratos, resgates, adoções, doações, ações de fiscalização, penalidades aplicadas, além de programas de castração e controle populacional.
O mecanismo também fará o mapeamento de organizações de proteção animal e de centros de zoonoses, com dados sobre sua localização, capacidade de atendimento e estrutura. A justificativa do projeto destaca a lacuna existente na coleta e tratamento dessas informações no estado, o que dificulta a elaboração de políticas públicas baseadas em evidências e o monitoramento eficaz das ações voltadas ao controle populacional e à proteção dos animais.
Com uma população estimada de mais de 2,5 milhões de animais domésticos em Goiás, a ausência de um sistema integrado gera dificuldades na gestão de problemas, como o abandono e os maus-tratos, além de comprometer a capacidade de resposta do poder público. Estimativas apontam que até 900 mil animais estejam em situação de abandono no território goiano.
Inspirado em políticas bem-sucedidas de estados como São Paulo e Santa Catarina, o Seipa será operado por um comitê gestor formado por representantes do governo estadual, conselhos profissionais, ONGs e prefeituras. Caberá a esse comitê definir diretrizes técnicas, indicadores de desempenho e metodologias padronizadas para a coleta de dados.
Nesta quinta-feira, 5, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi criada por ocasião da abertura da Conferência de Estocolmo, em 1972. Considerada a primeira grande reunião de chefes de Estado organizada pelas Nações Unidas (ONU), para tratar das questões relacionadas à degradação dos recursos naturais, a conferência segue sendo uma referência para as discussões hoje em pauta na agenda ambiental. Essa agenda ganha destaque especial ao longo desta semana, com discussões e ações que se estendem também pelo restante do mês.
Na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o assunto é pauta de trabalho da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CMARH), que está sob o comando atual do deputado Antônio Gomide (PT), e de outros cinco colegiados temáticos. Tratam-se das Frentes Parlamentares em Defesa do Bioma Cerrado e da Chapada dos Veadeiros, ambas também coordenadas por Gomide; da Frente Parlamentar em Defesa da Transição Climática Justa e Promoção dos Créditos de Carbono como Solução Sustentável, liderada pela deputada Rosângela Rezende (Agir); da Frente Parlamentar de Energias Renováveis, coordenada pelo deputado Lincoln Tejota (UB); e da Frente Parlamentar pelo Fim dos Lixões, presidida pelo deputado Clécio Alves (Republicanos).
Liderança ambiental
Liderança atual da pauta ambiental na Casa, o deputado Antônio Gomide destaca o papel do Legislativo goiano para a promoção de um meio ambiente mais equilibrado e para o alcance de uma melhor qualidade de vida e sustentabilidade no estado. “Hoje, a nossa luta é para contribuir com a melhoria da fiscalização e da legislação. Nós, em Goiás, temos uma legislação muito flexível e muito aberta.”
Gomide segue apontando retrocessos nas políticas ambientais, tanto a nível nacional quanto estadual. “Ano passado, o Governo do Estado encaminhou quatro leis extremamente prejudiciais, afrouxando a legislação em relação ao desmatamento. Mas isso já está sendo questionado, com uma ação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça. Agora, no Congresso, estamos vendo passar a aprovação de projetos nessa mesma linha, que, cada vez mais, facilitam o desmatamento, por meio da flexibilização das leis”, lamenta.
A matéria a que o petista se refere é o projeto de lei 2.159/2021, de autoria de seu correligionário paulista, deputado federal Luciano Zica. A proposta está em discussão no Congresso desde 2004 e, no último dia 21 de maio, com aprovação no Senado foi devolvida à apreciação da Câmara Federal. A propositura é alvo de críticas de ambientalistas, que a apelidaram de “PL da Devastação”.
Por essa razão, Gomide defende a atuação do Parlamento goiano na promoção de debates qualificados na área, por meio da articulação de parcerias com entidades ambientalistas e instituições com notório saber no ramo. “Precisamos mostrar à sociedade o desmatamento que está acontecendo em todo o estado e mobilizar as consciências em prol da luta por um meio ambiente cada vez mais adequado, com cidades melhores, com mais parques ambientais, com maior preservação das nascentes, com a diminuição dos lixões, com a implantação da coleta seletiva em nossos municípios, com educação ambiental. Tudo isso é fundamental para que a gente possa ter qualidade de vida em nosso estado.”
Em seus dois mandatos, o atual presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa conseguiu aprovar 15 leis em favor da sustentabilidade ambiental no estado. São matérias diversas, dentre as quais vale destacar: a política de incentivo à formação de bancos comunitários de sementes e mudas; a campanha “Junho Verde”, de incentivo à Educação Ambiental e ao Desenvolvimento Sustentável; a limitação para o uso de agrotóxicos e o incentivo à política estadual de agroecologia e produção orgânica; o incentivo ao turismo de baixo impacto; além de legislações para valorização da reciclagem, sendo um benefício dos trabalhadores da área.
Já em relação ao combate ao desmatamento, especificamente, o parlamentar colocou em tramitação, recentemente, um projeto para proibir o uso da técnica conhecida como “correntão” em todo o território estadual. A prática, comum no Cerrado, consiste na utilização de tratores que arrastam correntes pesadas, técnica usada para promover a remoção rápida da vegetação tanto nativa quanto não nativa.
Agenda ambiental
Na pauta atual do colegiado presidido por Gomide, estão em apreciação 41 projetos de lei de autoria parlamentar. Tratam-se de matérias que exploram diversos aspectos da agenda ambiental e que estão voltadas à regulamentação do mercado de créditos de carbono (Bia de Lima/PT, Lineu Olimpio/MDB); à conservação da sociobiodiversidade do Cerrado (Wilde Cambão/PSD, Delegado Eduardo Prado/PL, Antônio Gomide, Bia de Lima/PT, Henrique César/Podemos); à promoção da qualidade do ar (Antônio Gomide); e ao combate à crise climática (Rosângela Rezender, Bia de Lima, Dr George Morais/PDT).
A lista inclui, ainda, temas como: o incentivo a empresas sustentáveis (Paulo Cezar Martins/PL, Lincoln Tejota/UB, Gustavo Sebba/PSDB, André do Premium/Avante) e à política de bioeconomia (André do Premium); a proteção de animais domésticos (Veter Martins/UB, Bia de Lima, Karlos Cabral/PSB, Amilton Filho/MDB, Gustavo Sebba/PSDB, Delegado Eduardo Prado); a proteção de recursos hídricos (Lineu Olimpio, Virmondes Cruvinel/UB, José Machado/PSDB); o apoio à realização de eventos esportivos sustentáveis (Virmondes Cruvinel); a gestão de resíduos sólidos (Rosângela Rezende, Bia de Lima, Anderson Teodoro/Avante, Paulo Cezar Martins/PL, Charles Bento/MDB) e a promoção da economia circular (Bia de Lima).
Dentre os demais assuntos estão: o incentivo a construções sustentáveis (Virmondes Cruvinel) e à políticas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas (Antônio Gomide, Bia de Lima); o incentivo ao uso de veículos elétricos (Lineo Olimpio, Lucas do Vale/MDB, Charles Bento/MDB) e políticas para mobilidade sustentável (Virmondes Cruvinel; a promoção do turismo sustentável (Antônio Gomide); e o incentivo a agricultura sustentável (Bia de Lima).
Série especial
Para tratar com mais detalhes os temas em destaque na extensa pauta da agenda ambiental em Goiás e suas conexões com os trabalhos do Parlamento goiano, a Agência de Notícias da Assembleia Legislativa preparou uma série especial de reportagens para serem divulgadas ao longo deste mês de junho.
Nesta matéria de abertura, é traçado um panorama geral das discussões inseridas no radar.
Nas semanas seguintes, será aprofundado o debate nos três temas que ganharam maior visibilidade recentemente na Casa e que tratam das discussões acerca do fim dos lixões, mediante a devida implementação da política de saneamento ambiental e gestão de resíduos sólidos; assim como as reflexões e ações que envolvem a política de gestão de recursos hídricos e combate à crise climática.
Na próxima semana, será publicado um especial sobre o turismo e sustentabilidade, tendo como gancho uma breve cobertura da 26ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que será realizada na cidade de Goiás entre os dias 10 e 15. O município integra a Região do Ouro e Cristais, segundo o mapa temático elaborado pela Goiás Turismo (agência responsável pela gestão da área na esfera estadual).
Comissão de Agricultura aprova medidas que contemplam o agricultor e de sustentabilidade
Lidiane 21 de maio de 2025
Sob a presidência do deputado Amauri Ribeiro (UB), a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa se reuniu, nesta quarta-feira, 21, para deliberar sobre importantes voltadas ao setor agropecuário de Goiás.
Entre os destaques, foi aprovado o processo nº 20258/24, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB), que institui a Política Estadual de Valorização dos Açougueiros e Profissionais do Setor de Carnes. O texto recebeu parecer favorável do relator, deputado Lucas do Vale (MDB).
Outro projeto de lei de Virmondes Cruvinel, o de nº 1568/23, também foi acatado. A proposta cria a Política Estadual de Agricultura Regenerativa, com o objetivo de promover a recuperação e sustentabilidade dos ecossistemas agrícolas, reduzir a emissão de gases de efeito estufa, aumentar a biodiversidade, melhorar a qualidade do solo, contribuir com a saúde humana e elevar a qualidade de vida dos agricultores goianos. O parecer favorável foi emitido pelo relator deputado Issy Quinan (MDB).
Também recebeu aprovação o projeto de lei nº 4064/25, de autoria do deputado Dr. George Morais (PDT), que propõe a criação do Selo Produto Goiano. A iniciativa visa a atestar a origem e incentivar o consumo de produtos hortifrutigranjeiros cultivados no estado. A proposta ainda busca fomentar a economia local, fortalecer a agricultura familiar e promover práticas sustentáveis de produção.
A proposição de nº 1633/23 institui a Política Estadual de Fomento à Cadeia Produtiva da Uva no Estado de Goiás, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, a competitividade e a expansão da produção de uvas e produtos derivados, bem como fortalecer a economia rural e o agronegócio vitivinicola no estado. O texto aprovado é de autoria da deputada Bia de Lima (PT).
Governo lança programa para modernização e sustentabilidade da produção agrícola no Brasil
Lidiane 27 de fevereiro de 2025
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a criação do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), com o objetivo de impulsionar a mecanização rural e promover práticas mais sustentáveis no setor agropecuário. O programa busca aumentar a produtividade, reduzir desigualdades regionais e fomentar o desenvolvimento agrícola por meio da aquisição e doação de máquinas e equipamentos para estados, municípios e organizações do setor.
A medida beneficiará áreas com menor índice de mecanização agrícola e localidades afetadas por emergências climáticas, fortalecendo a competitividade do agronegócio brasileiro e garantindo maior inclusão produtiva para pequenos e médios produtores.
Mecanização e sustentabilidade no centro da política agrícola
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância do Promaq para modernizar a produção agropecuária no Brasil.
“A produção de alimentos é uma vocação nacional e uma das principais forças da nossa economia. Com o Promaq, buscamos não apenas aumentar a produtividade, mas também reduzir desigualdades regionais, promovendo a mecanização agrícola e incentivando práticas mais sustentáveis no campo”, afirmou Fávaro.
O programa prioriza regiões com menor acesso a máquinas agrícolas e estados e municípios em situação de emergência ou calamidade pública, oferecendo suporte técnico para garantir que os equipamentos sejam utilizados de maneira eficaz e sustentável.
Critérios para participação no Promaq
Para ser contemplado pelo programa, os beneficiários deverão apresentar um diagnóstico técnico que comprove a necessidade de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. Esse documento levará em consideração:
- Perfil agrícola da região
- Extensão da área rural
- Condição das estradas vicinais
- Níveis de mecanização e competitividade no setor agropecuário
A destinação dos equipamentos será formalizada por meio de um termo de compromisso e de doação, garantindo que os bens sejam utilizados exclusivamente para os objetivos do Promaq e em conformidade com normas ambientais.
Modernização da produção agrícola brasileira
O Promaq representa um avanço significativo para a modernização da produção agrícola brasileira, alinhando inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional. O programa reforça o compromisso do governo em tornar o agronegócio nacional mais competitivo no cenário global, garantindo mais eficiência e sustentabilidade para o setor.
Além de ampliar o acesso à mecanização, a iniciativa poderá fortalecer a segurança alimentar e gerar novas oportunidades para produtores rurais, consolidando o Brasil como referência mundial na produção sustentável de alimentos.
Agroindústrias brasileiras recebem R$ 546,6 bilhões em investimentos até 2029 para inovação e sustentabilidade
Lidiane 5 de dezembro de 2024
Por Gil Campos: Goiânia, 4 de dezembro de 2024 – O governo federal anunciou, nesta terça-feira (3), um pacote de investimentos de R$ 546,6 bilhões para impulsionar o setor agroindustrial brasileiro até 2029. Os recursos fazem parte da Missão 1 da Nova Indústria Brasil (NIB), uma política industrial voltada para a modernização e sustentabilidade da economia nacional.
Do total anunciado, R$ 296,3 bilhões serão aportados pelo setor privado, enquanto R$ 250,2 bilhões virão de linhas de crédito público. O programa visa fortalecer áreas estratégicas como agricultura de precisão, produção de fertilizantes e biofertilizantes, além de ampliar a capacidade tecnológica e produtiva do setor agroindustrial.
Ações e metas do programa
A Missão 1 da NIB prevê o fortalecimento das cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, com objetivos claros de elevar a competitividade do setor. Entre as metas destacam-se:
- Crescimento do PIB Renda Agroindústria: Aumentar o crescimento para 3% ao ano até 2026 e 6% ao ano até 2033;
- Mecanização da agricultura familiar: Expandir o índice para 28% em 2026 e 35% em 2033 (atualmente é de 25%);
- Tecnificação da agricultura familiar: Ampliar o uso de tecnologias agrícolas avançadas para 43% em 2026 e 66% em 2033 (hoje, o índice é de 35%).
Essas iniciativas visam não apenas o crescimento econômico, mas também a sustentabilidade ambiental e a inclusão tecnológica no campo.
Apoio à inovação e produção local
Entre os destaques anunciados, está o incentivo à produção nacional de drones para agricultura de precisão e o fortalecimento das cadeias de fertilizantes e biofertilizantes, reduzindo a dependência de insumos importados. O setor de máquinas agrícolas também será priorizado, com estímulos à fabricação de peças e componentes no Brasil.
O Banco do Brasil foi incorporado como novo agente do Plano Mais Produção (P+P), com R$ 101 bilhões destinados à política industrial, somando-se aos recursos de outras instituições como BNDES, Caixa, Finep e Banco do Nordeste.
Parcerias estratégicas
O evento também marcou a assinatura de importantes acordos entre o governo e empresas do setor privado:
- Petrobras e Ministério da Agricultura e Pecuária: Parceria para ampliar e modernizar fábricas de fertilizantes no Brasil;
- Banco do Nordeste e Inpasa: Financiamento de R$ 600 milhões para uma nova fábrica de etanol de milho e sorgo no Maranhão;
- Finep e Ouro Fino Saúde Animal: Desenvolvimento da primeira vacina de dose única contra a doença de Glässer em suínos;
- Finep e Lar Cooperativa Agroindustrial: Criação de soluções tecnológicas para alimentos e suprimentos para aves.
Esses acordos visam ampliar a produção nacional, capacitar profissionais e investir em tecnologias avançadas, promovendo o desenvolvimento sustentável e competitivo da agroindústria brasileira.
Investimentos no setor privado e além
Além da agroindústria, outros setores estratégicos também receberam destaque nos investimentos privados anunciados no âmbito da NIB, que totalizam R$ 1,831 trilhão. As áreas incluem:
- Infraestrutura urbana: R$ 1,06 trilhão;
- Tecnologia da Informação: R$ 100,7 bilhões;
- Setor automotivo: R$ 130 bilhões;
- Papel e celulose: R$ 105 bilhões;
- Saúde: R$ 39,5 bilhões.
Análise Crítica
Os investimentos anunciados demonstram a prioridade do governo em transformar a agroindústria brasileira em um setor ainda mais robusto e sustentável. Contudo, desafios como a disseminação das novas tecnologias e a inclusão de pequenos produtores na modernização agrícola ainda exigem esforços consistentes.
A adoção de práticas inovadoras, como agricultura de precisão e maior produção de fertilizantes nacionais, é fundamental para reduzir custos, aumentar a produtividade e fortalecer a competitividade brasileira no mercado global. A presença ativa do setor privado será um diferencial para garantir que as metas sejam atingidas.





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